16/04/2020
A Delegação da União Europeia (EU) apela às autoridades moçambicanas para que investiguem com “rapidez e profundidade” o desaparecimento do jornalista Ibraimo Mbaruco.
O apelo é manifestado num comunicado, emitido hoje, em Maputo, no qual “a União lamenta o desaparecimento do jornalista”, da Rádio Comunitária de Palma, norte de Cabo Delgado.
Mbaruco é dado como desaparecido desde o final do dia do corrente.
No ano passado, dois jornalistas da mesma província foram detidos pelas autoridades, quando reportavam sobre a situação dos sobreviventes de ataques de um grupo extremista. Amade Abubacar e Germano Adriano foram libertados após muita pressão nacional e internacional.
Degradação da segurança
Os ataques iniciaram em 2017 e até agora causaram cerca de mil mortes. Nos últimos ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico, há indicações de procura de imposição da sharia.
Na procura de lugares seguros, a população foge para outras zonas e para a cidade de Pemba, capital da província, o que contribui, entre outros, para a dependência de ajuda alimentar.
No seu comunicado, a EU diz que está preocupada com “a visível degradação da situação de segurança na província de Cabo Delgado ocorrida nas últimas semanas, particularmente com um aumento significativo de ataques, incluindo a ocupação temporária de sedes de distrito em Mocímboa da Praia, Muidumbe e Quissanga”.
Prometendo ajudar Moçambique a encontrar uma solução para a crise em Cabo Delgado, a EU diz que “a resposta a ser dada pelas autoridades só poderá proporcionar resultados efetivos e satisfatórios se garantir o pleno respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais das populações”.
E, sublinha a EU, “o exercício das liberdades de expressão, de imprensa e do direito à informação afiguram-se neste contexto fundamentais para permitir uma melhor compreensão e combate ao fenómeno do extremismo violento que assola a província”.
VOA – 16.04.2020
O apelo é manifestado num comunicado, emitido hoje, em Maputo, no qual “a União lamenta o desaparecimento do jornalista”, da Rádio Comunitária de Palma, norte de Cabo Delgado.
Mbaruco é dado como desaparecido desde o final do dia do corrente.
No ano passado, dois jornalistas da mesma província foram detidos pelas autoridades, quando reportavam sobre a situação dos sobreviventes de ataques de um grupo extremista. Amade Abubacar e Germano Adriano foram libertados após muita pressão nacional e internacional.
Degradação da segurança
Os ataques iniciaram em 2017 e até agora causaram cerca de mil mortes. Nos últimos ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico, há indicações de procura de imposição da sharia.
Na procura de lugares seguros, a população foge para outras zonas e para a cidade de Pemba, capital da província, o que contribui, entre outros, para a dependência de ajuda alimentar.
No seu comunicado, a EU diz que está preocupada com “a visível degradação da situação de segurança na província de Cabo Delgado ocorrida nas últimas semanas, particularmente com um aumento significativo de ataques, incluindo a ocupação temporária de sedes de distrito em Mocímboa da Praia, Muidumbe e Quissanga”.
Prometendo ajudar Moçambique a encontrar uma solução para a crise em Cabo Delgado, a EU diz que “a resposta a ser dada pelas autoridades só poderá proporcionar resultados efetivos e satisfatórios se garantir o pleno respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais das populações”.
E, sublinha a EU, “o exercício das liberdades de expressão, de imprensa e do direito à informação afiguram-se neste contexto fundamentais para permitir uma melhor compreensão e combate ao fenómeno do extremismo violento que assola a província”.
VOA – 16.04.2020
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