"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE (17)

 

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Zeca_caliate3DIRIGENTES DA TEIA FRELIMISTA, NA CORDA BAMBA
Era uma vez, Filipe Jacinto Nyusi, o candidato escolhido pela teia Frelimista para suceder ao Presidente A.E.Guebuza, levado ao cólo e embalado pelos idealistas que dominam o Partido de liquidação de Moçambique. No abraço quente de braços prepotentes...a Victória era certa!!!... Seguem-se as eleições gerais que se realizaram em Outubro de 2014. No final, no entanto, Filipe Jacinto Nyusi o confiado candidato á Presidência, viu-se confrontado com uma realidade bem diferente e esmagadora. --- A DERROTA ---  A Frelimo e o seu candidato Nyusi, que cantavam uma victória antecipada, tiveram então de escamotear os factos, para enganar os Moçambicanos e a comunidade Internacional!!?? Passaram-se oito meses de Governação, hoje Nyusi, veste-se de tanga e  ajoelha-se perante a IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (I.U.R.D.E), não para confessar os crimes que os seus antecessores cometeram, mas para pedir a bênção de Deus a fim de continuar no trono da Presidência que não lhe pertence.
Esse lugar de Governação da Nação Moçambicana não lhe pertence Sr. Presidente Nyusi!!!, pertence sim à RENAMO e ao seu Presidente Afonso Dhlakama, eleitos democraticamente pelo povo Moçambicano. Como de costume, a teia Frelimista que se considera invencível e donos de Moçambique, embora reconhecendo a derrota através do seu ex-Presidente Armando Emílio Guebuza, viu-se obrigada a arrancar a victória ao adversário para não deixar em maus lençóis o seu afilhado Filipe Nyusi e para  assim puderem  continuar a perpetuar a teia do mal com plenos  poderes.
Num dos meus artigos anteriormente publicados,`` Zeca Caliate, voz da verdade``,  disse que desconhecia  Filipe Nyusi,  atual Presidente da Teia Frelimista.  Que eu me lembre, em 1969 Samora Moisés Machel, proclamou-se Presidente da Frente de Libertação, ou seja Frente de Liquidação de Moçambique no então Campo de treinos Militar de Nachingwea na Tanganyika. Dois dias depois, fez-se acompanhar por Marcelino dos Santos Vice-Presidente dessa mesma organização,  Joaquim Alberto Chissano chefe da Segurança, Alberto Chipande adjunto chefe do departamento da defesa (DD), Mariano Araújo Matsinhe Representante da Frelimo na Zâmbia e Raimundo Pachinuapa primeiro secretário da Província de Cabo Delgado. Os seis Mafiosos, deslocaram-se ao Campo de estudantes de Tunduru, onde Samora Machel e sua teia, tinham criado uma organização de alunos a qual denominaram de,  ``VANGUARDA-REVOLUCIONÁRIA`` da Frelimo. Foi aqui que o camarada LINDOLONDOLO e os alunos compuseram a canção `` FRELIMO AINA-MWICHO``, que quer dizer em Português,  Frelimo não têm fim. Foi nessa reunião que se destacou um dos responsáveis desse grupo, que se chamava  Filipe Jacinto Nyusi, de família bem chegada à do comandante Alberto Chipande.
Por isso, não fiquei surpreendido, quando tomei conhecimento da sua nomeação para liderar essa teia Frelimista que se encontra encurralada e na corda bamba e em vias de extinção.
Perante os factos e na esperança de um Moçambique melhor e Democrático aqui deixo uma MENSAGEM para as Forças de Defesa de Moçambique (FDM). ``Quem quiser dar ouvidos a este meu humilde apelo, que dirijo muito especialmente aos meus ex-camaradas da FRELIMO, que neste momento se encontram empenhados em combater ao lado da teia que destrói o País, obrigando-vos também a lutar contra os vossos próprios irmãos da RENAMO.  Lembrem-se que a RENAMO tem vindo a lutar em prol de uma causa justa na defesa do nosso povo, para que em Moçambique haja definitivamente uma democracia para todos. Não é isso que rege actualmente o nosso País. A acção da RENAMO perde sentido, quando em vez de se confrontar contra uma força invasora ( EXTERIOR ) que quer conquistar a nossa  Pátria,  escravizar o seu povo e usurpar os seus bens, vê-se obrigada a enfrentar uma outra força formada por irmãos Moçambicanos educada apenas a defender os interesses da cúpula de um partido em Governância que não tem intenção nenhuma em Democratizar Moçambique, para bem do seu povo e da economia Nacional.
            Líderes da FDM!!, reparem nas vossas secções, pelotões, companhias e batalhôes e  vejam se encontram em todas elas, um único filho, primo ou familiar de Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Emílio Guebuza ou do atual Presidente  Filipe Nyusi!!?? Eles têm os filhos em lugares de directores das propriedades dos seus pais, andam e estudam em boas Universidades a prepararem-se para amanhã continuarem a escravizar o nosso povo.  Polícias da Intervenção Rápida, mantenham-se neutros, não devem andar aos tiros contra os vossos próprios irmãos, mas sim manter a ordem pública, proteger o cidadão, sem derramamento de sangue.
SOLDADO, caso sintas que a tua vida está em risco, leva a tua melhor arma e procura localizar a base mais próxima dos combatentes da RENAMO, junta-te a eles para combaterem contra o mal. Caso te falte essa coragem, vai até à fronteira de um País mais próximo que achares seguro, despe o teu uniforme, embrulha a tua arma e guarda-a num local bem seguro. Depois veste uma roupa à paisana e atravessa a fronteira, dirige-te a uma esquadra da Polícia e diz `` eu fugi à guerra, não pretendo combater contra meus irmãos da RENAMO``.  
AO PRESIDENTE AFONSO DHLAKAMA, EXCELÊNCIA
Nós, Moçambicanos que estamos a residir no estrangeiro, por força das circunstâncias, rogamos-lhe que não vacile e mantenha a decisão firme dos seus intuitos de criar um novo Moçambique livre e Democrático sem olhar para trás.
P.S. Não ficarei surpreendido se a reacção de alguns pequenos Partidos da `` Oposição `` subornados pelo partido do poder FRELIMO, bem como certos comentadores se tornarem unânimes no apoio a Filipe Nyusi contra a RENAMO e o seu Presidente Dhlakama.   
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 28 de Agosto de 2015 
(Recebido por email)
Vejam http://www.macua1.org/blog/caliate.htm
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam!
PS: Aqui está a minha caixa de correspondência, basta escrever para ZECA CALIATE, VOZ DA VERDADE, APARTADO Nº 11 LOJA CTT/PC PÓVOA DE SANTA IRIA - 2626-909 PÓVOA DE SANTA IRIA - PORTUGAL

STV-Dhlakama em Namacurra em 27.08.2015(vídeo)

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Moçambique tem 2 maiores recursos de classe mundial melhor qualidade de vanádio e Graphite

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Minerio_balamaA prioridade para a Syrah Resources da Austrália (ASX: SYR) é seu projeto de grafite-vanádio Balama, em Moçambique. Balama é uma grande concessão mineira localizada em Cabo Delgado, uma província no extremo norte do país, e é acessível a partir de uma estrada que segue directamente a partir do porto de Pemba.
Reconhecimento de campo e um programa de perfuração de mais de 100 buracos tem "delineada uma extensa área, afloramento de grafite de alta qualidade e vanádio" no Balama, Syrah afirma em seu site. Grande parte do grafite em Balama é floco grosseiro, que vende bem no mercado internacional.
Syrah recebeu uma licença de exploração mineira de 25 anos para Balama no final do ano passado, e construção da infra-estrutura necessária para o meu em Balama começará na primavera de 2015. No mês passado, houve muita especulação de que a Glencore (LSE: GLEN) pode assumir Syrah, mas como ainda não houve confirmação de qualquer das partes, e muitos analistas acreditam que é improvável que isso aconteça.
Triton Minerals (ASX: TON), outra empresa australiana de exploração mineral, tem três projetos de grafite em Cabo Delgado: Balama do Norte, do Sul e Balama Ancuabe. Seu foco principal é o projecto Balama do Norte, que fica bem ao lado do depósito de Balama leste de Syrah.
Depois de receber a aprovação ambiental oficial do governo provincial no ano passado, Triton foi capaz de começar as atividades de perfuração em todos os três de seus projetos. Este Verão, tem vindo a apostar na perspectiva Nicanda Hill em Balama Norte - Diretor Brad Boyle disse Grafite Investir News (GIN) no mês passado, "[n] umbers estão olhando muito considerável, e nós já provou-se uma zona de mineralização que é de cerca de um quilômetro de largura e pode ser de até 6 quilômetros de extensão - tem notas superiores a 25 por cento.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O povo fez a "revolução do pão", mas há cinco anos que é roubado pelos panificadores com a cumplicidade do Governo

 
 
 
Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 25 Agosto 2015
 
Há cinco anos, a capital de Moçambique acordou com o povo nas ruas protestando contra o aumento do preço do pão. O Governo vergou e cancelou o agravamento, porém os panificadores, que desde então recebem um subsídio para cobrir as perdas, reduziram o peso do pão. O Executivo até definiu, num Regulamento de 2013, que o pão vendido ao público deveria pesar 45 gramas, ou 68 gramas, ou 100 gramas, ou 130 gramas, ou 210 gramas, ou 240 gramas, ou 450 gramas, ou 500 gramas ou ainda 1000 gramas. A verdade é que as padarias, em Maputo e Nampula, não cumprem o Regulamento de Produtos Pré-medidos e ainda roubam no peso que indicam ao público.
“Os critérios para o exame e determinação quantitativa do conteúdo efectivo do pão são os seguintes: a) Pesos nominais que devem ter os seguintes valores: 45g, 68g, 100g, 130g, 210g, 240g, 450g, 500g e 1000g; e b) A tolerância para o peso do pão, nos valores definidos no número anterior, é de 6% para menos, +- 6% sem considerar a parte positiva”, lê-se no Artigo 18 da Secção II do Regulamento de Produtos Pré-medidos do Diploma Ministerial nº 141/2013 de 23 de Setembro e que entrou em vigor 60 dias após a sua publicação.
Ademais, o Artigo 19 indica que os requisitos para a comercialização do pão são: “1. O pão deve ser comercializado em unidades de peso nominal definido. 2. O estabelecimento de comercialização do pão deve afixar uma tabela com a indicação dos valores de peso nominal com os respectivos preços grafados com caracteres de altura superior a cinco centímetros e de fácil visualização para o consumidor. 3. No estabelecimento de comercialização do pão, deve existir uma balança verificada por entidades competentes para permitir ao consumidor conferir o peso.”
O Roubo
Na posse deste Regulamento, em vigor há cerca de dois anos, o @Verdade fez uma ronda por algumas das principais padarias da cidade e província de Maputo, assim como na cidade de Nampula, e verificou que em todas os consumidores estão a ser roubados.
Na cidade da Matola comprámos um pão da Padaria Império que deveria pesar 250 gramas e custou cinco meticais, com o peso de 131 gramas.
Adquirimos um outro pão similar na Padaria Hanhana, ao preço de seis meticais, e tinha como peso 154 gramas. No mesmo local comprámos um pão a quatro meticais, deveria ter 125 gramas, 106 gramas indicou a balança electrónica que usámos.
Na Machava, numa padaria localizada na rua do Comércio comprámos um pão que deveria ter 250 gramas, a cinco meticais, com 160 gramas.
Ainda no município da Matola, no Infulene adquirimos na Padaria Pão de Lenha um pão supostamente de 400 gramas, ao custo de 6,5 meticais, com 235 gramas.
No município de Maputo @Verdade comprou, na Padaria Alto Maé, um pão que deveria ter 400 gramas, mas a balança indicou ter 251 gramas e custou oito meticais. Nessa mesma padaria um pão que teria 125 gramas, ao preço de 2,5 meticais, tinha o peso de 73 gramas.
Na Padaria Lafões comprámos um pão que deveria ter 250 gramas e outro que deveria ter 75 gramas, ao custo de 4,5 meticais e 2,5 meticais respectivamente, com o peso, o maior, de 124 gramas, e o menor de 37 gramas.
O @Verdade pesou também dois pães da Padaria Paniáfrica: o pão que comprámos a sete meticais e que deveria pesar 210 gramas tinha o peso de 115 gramas enquanto o pãozinho que custou três meticais 38 gramas, em vez dos 70 gramas indicados.
Na Padaria Aliança comprámos um pão que supostamente teria 200 gramas, ao preço de 4,5 meticais, e 156 gramas indicou a balança.
No município de Nampula adquirimos dois pães na Padaria Cipal, o maior, que deveria ter 250 gramas e foi vendido a 5 meticais, apresentava o peso de 191 gramas enquanto o menor, que deveria ter 75 gramas, e custou 2,5 meticais, registou 67 gramas segundo a balança d´@Verdade.
Ainda na chamada capital do norte comprámos pão na Padaria Marya: que supostamente teria 250 gramas tinha 210 gramas de peso, e custou cinco meticais, enquanto o que deveria ter 75 gramas, e custou 2,5 meticais, apresentava 70 gramas, segundo indicou a balança.
“Para o consumidor 250 gramas deve ser daquilo que está à venda”
Questionado sobre o não cumprimento deste Regulamento por parte dos associados, o presidente da Associação dos Panificadores de Moçambique (AMOPAO), Victor Manuel, afirmou o seguinte: “(...) nós sempre tivemos uma posição contrária em relação a este regulamento” e acrescentou que os pesos nominais são “uma invenção” do Governo e que os panificadores, aliás como ele próprio, “não tem essas medidas”.
Victor Manuel insistiu que os consumidores devem “entender que o pão perde peso quando entra no forno” e não é possível verificar o peso do pão que é vendido como se faz com um quilo de açúcar ou de arroz, “porque este é um produto que sofre transformação e quando ele chega à parte final não tem o mesmo peso que no seu início”.
O presidente da Associação dos Panificadores de Moçambique apoia a tese da perda do peso com um estudo, realizado em 2010 por Técnicos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), que confirmou a perda de peso, na ordem de 20% a 30%, entre a massa de pão que entra no forno e o pão que sai para venda ao público.
Contudo, e num simples cálculo aritmético, é possível verificar que os pães pesados pelo @Verdade perderam mais do que os 30% indicados. “São incumprimentos dos próprios trabalhadores, não são as gerências das padarias que fazem isso” defendeu Victor Manuel.
Entretanto o @Verdade ouviu o Director Nacional de Metrologia, Geraldo Albasini, que explicou que os moçambicanos quando vão à padaria não vão comprar massa de pão mas sim o pão, e “(...) para o consumidor 250 gramas deve ser daquilo que está a venda, a carcaça”.
“O INNOQ deve, dentro das suas competências, proceder à fiscalização da aplicação dessa legislação. Isso não é coisa que é feita todos os dias, é feito um plano de intervenção. Dentro em breve vai arrancar um programa de fiscalização desses produtos pré-medidos, o pão também está incluso” tentou explicar Albasini relativamente à não aplicação deste Regulamento em vigor desde 2013 da autoria do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ).
É certo que o Governo não aumentou o preço do pão, nem da energia eléctrica e da água potável, como pretendia a 1 de Setembro de 2010 vergando-se à revolta popular na capital moçambicana. Mas a verdade é que nos últimos cinco anos, apesar de o Executivo subsidiar a farinha de trigo para os panificadores, temos sido enganados no peso do pão que compramos todos os dias. Em vez dos pesos que as padarias praticam deveriam vender-nos pão com um destes pesos: 45 gramas, ou 68 gramas, ou 100 gramas, ou 130 gramas, ou 210 gramas, ou 240 gramas, ou 450 gramas, ou 500 gramas ou ainda 1000 gramas.
Em memória dos 18 moçambicanos que morreram naqueles dias 1 e 2 de Setembro de 2010, devido às balas disparadas pelas autoridades policiais, não devíamos permitir que o roubo, perpetrado pelos panificadores com a anuência do Governo, continue.
“Se me apresentar essa informação dos locais (padarias) onde detectou essas irregularidades nós depois vamos tomar acções subsequentes”, prometeu o Director Nacional de Metrologia que apela aos consumidores que também encontrem estas irregularidades para denunciá-las ao Instituto Nacional de Normalização e Qualidade através da linha verde 800300600.

Renamo diz que não recebeu convite para encontro com o presidente de Moçambique

24/08/2015 18:14

A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, comunicou, no início da noite de segunda-feira (24), ainda não ter recebido o anunciado convite do presidente moçambicano Filipe Nyusi para um novo encontro com o seu líder, Afonso Dhlakama.
 
 
RM/Arq
Dhlakama e Nyusi durante encontro em fevereiro, em Maputo
Maputo - A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, comunicou, no início da noite de segunda-feira (24), ainda não ter recebido o anunciado convite do presidente moçambicano Filipe Nyusi para um novo encontro com o seu líder, Afonso Dhlakama.
Durante um culto na Igreja Universal do Reino de Deus, em Maputo, no último fim de semana, Filipe Nyusi disse que formalizaria esta segunda-feira um convite a Afonso Dhlakama para discutir a situação política do país.
O porta-voz da Renamo, António Muchanga, citado pela rádio VoA, disse que o seu partido acompanhou de forma natural o anúncio feito pelo presidente da República, mas criticou ter sido feito num culto religioso.
Na última sexta-feira, Afonso Dhlakama anunciou a suspensão do diálogo político que há mais de dois anos e meio vem decorrendo no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, a capital do país, entre a delegação do seu partido e do governo.
Dhlakama fez o anúncio durante um comício popular em Quelimane, tendo justificado a decisão com o argumento de que "o governo não quer  que a Renamo faça parte da vida governativa do país".
Na mesma ocasião, Dhlakama anunciou que o seu partido já está com tudo preparado para iniciar a sua governação nas seis províncias onde reclama vitória nas últimas eleições gerais.
O anúncio feito por Afonso Dhlakama ocorreu na véspera do presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, dizer, durante evento religioso na capital moçambicana, que iria convidar, nesta segunda-feira, o líder da Renamo para conversações.

Helicóptero estrangeiro apreendido em Mapinhane

UM helicóptero da origem Sul-africana foi apreendido sábado passado pela Polícia da República de Moçambique (PRM) distrito de Vilankulo, província de Inhambane, depois de efectuar duas aterragens no posto administrativo de Mapinhane, próximo da missão católica a 100 metros da Estrada Nacional Numero Um (EN1).
.De acordo com o chefe das operações do Comando distrital da PRM em Vilankulo, Julião Ruben, o aparelho com matricula Zs-CWV de tipo R44 na circunstancia operado por dois cidadãos Sul-Africanos, neste momento sob custódia policial, nomeadamente, Jacobus Strydon e Van Wyk, partiu no sábado de Maputo com destino à cidade de Pemba, tendo efectuado duas aterragens não autorizadas em Mapinhane, situação que criou pânico e medo nas populações que chegaram refugiar-se no mato.
Ruben explicou que o helicóptero, embora tendo a permissão dos serviços de aeronáutica civil para sobrevoar no espaço aéreo nacional sob o número de IACM/DTA&2989-2015, pairam duvidas sobre as actividades e a missão dos ocupantes do mesmo pois, segundo dados apurados na investigação preliminares, o aparelho emitiu sinais de falta de combustível o que, alegadamente, precipitou uma aterragem de emergência no mato.
“O helicóptero tem capacidade de voar três horas e vinte minutos. Entretanto, este, depois de levantar o voo na capital do país, aterrou com três horas de tempo e dez minutos, daí que há muitas coisas na zona de penumbra por desvendar, pois é preciso saber onde gastou o combustível, de onde passou antes de chegar a Mapinhane ao ponto de ficar sem combustível porque quando aterrou já tinha três horas de tempo e dez minutos”, disse o chefe das operações.
A aeronave, segundo aquele oficial da polícia, partiu da região de Kimg Shaka na África do Sul no passado dia 21 de Agosto corrente para Maputo, voava a uma altitude de 1500 pés e a uma velocidade de 105 quilómetros por hora. Antes de aterrar na cidade de Maputo terá igualmente efectuado uma aterragem de emergência na região de Matutuine província de Maputo, alegadamente pelas mesmas razões, falta de combustível.
“Queremos apurar as principais razões que obrigaram a estas aterragens de emergência, porque tal como se sabe, os pilotos conhecem a capacidade do helicóptero e o tempo de voo sem abastecer, agora queremos saber o que aconteceu para ficar sem combustível. Será que a aeronave aterrou em outros locais antes de Mapinhane ou não”, questiona Ruben.
Dados não confirmados pela polícia indicam que no sábado passado um helicóptero terá sobrevoado na região de Ribye em Funhalouro, zona onde se encontram escondidos homens afirmados da RENAMO, levando assim suspeitas de que pode ser o mesmo agora apreendido que poderia ter estado em missões de espionagem.
A polícia não confirma nem desmente esta possibilidade, explica no entanto que há toda necessidade de se descobrir as principais razões das aterragens não autorizadas no país, alegadamente, por falta de combustível.
Sabe-se, por outro lado, que há três semanas a polícia deteve quatro estrangeiros no distrito de Zavala com uma avioneta telecomandada. Os pilotos justificaram que estavam a realizar voos para fazer imagens aéreas para algumas pesquisas geofísicas.
 Na oportunidade, o chefe das relações públicas no Comando Provincial da PRM, Jumȃ Ali Dauto, estranhou esta justificação, pois segundo disse, tudo devia ter sido autorizado por quem de direito o que não aconteceu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Líder da Renamo suspende diálogo político

 
Quelimane
O líder da Renamo anunciou, última sexta-feira, em Quelimane, a suspensão do diálogo político que há mais de dois anos e meio vem decorrendo no Centro de Conferências Joaquim Chissano, entre a delegação do seu partido e do governo.
Afonso Dhlakama fez o anúncio durante um comício popular que teve lugar em Quelimane, tendo justificado a decisão com o facto de “o governo não querer  que a Renamo faça parte da vida governativa do país”.
Na mesma ocasião, Dhlakama anunciou que o seu partido já está com tudo preparado para iniciar a sua governação nas seis províncias onde reclama vitória nas últimas eleições gerais.

!=== ABAIXO A DITADURA FRELIMISTA - - - ABAIXO AOS INIMIGOS DO POVO ===!


Este artigo tirei dum comentário feito sobre o anuncio oficial do convite do chefe do Estado ao Líder da Renamo. pode parecer exagerado ou ofensivo, mas abre espaço para uma reflexão sensata e discussão sobre aquilo que de verdade interessa aos Moçambicanos e não um punhado de pessoas que se dizem representar o povo.... leia!

 ESPERO QUE A RENAMO E DHLAKAMA NAO CAIEM NA CILADA DO NHUSSY
1-
A Igreja "UNIVERSAL" nao representa o Povo Mocambicano, mesmo que ame a Paz o que é bom. Portanto Nhussy tinha que escutar mais as vozes da maioria e dos seus oponentes políticos, em vez de mostrar que só a Igreja o pode APELAR À RAZAO E CONSCIÊNCIA
2-
ELE já jogou várias vezes ao Dhlakama e a RENAMO. BOLAS, deixem ele PÔR O SEU PLANO NA MESA E DIZER O QUER, O QUE ACEITA etc, depois o responder
3-
ESPERO QUE A RENAMO E OS ANTIGOS COMBATENTES NAO RECUEM NA SUA DECISAO!!! OU O MOCAMBIQUE É DE TODOS E NAO DE UM PUNHADO DE CRIMINOSOS & MAFIOSOS QUE APELIDAM DE GOVERNO, OU DIVIDIMOS O PAÍS OU FORCEMOS A DEMOCRACIA ATÉ ÀS PRÓXIMAS ELEICOES
4-
ABAIXO AOS QUE VENDEM OS NOSSOS RECURSOS AOS NOSSOS COLONIZADORES ! ! !

RECURSOS VENDIDOS SEM CONSULTA AO POVO
Mocambicanos devem deixar de se HUMILHAREM por esse BANDO DE CRIMINOSOS, que nao fazem nada, senao só se enriquecerem e as suas familias. Eles Mapearam todo o país em quadrados e se distribuem entre eles, com o SUJO TRUQUE DE PATNERZICAO EMPRESARIAL, porque eles exactamente sabem, que a maior detentor dos recursos nao tem dinheiro para participar nos CONCURSOS COM OS SEUS COMPARSAS ESTRANGEIROS.
Se a ideia fosse PATRIÓTICA e em benifício da maioria, eles poriam uma LISTA AO PÚBLICO DOS TAIS EMPRESARIAIS NACIONAIS E ESTRANGEIROS, COM OS LUCROS DE TAXAS ESTIPULADAS DAS QUAIS PERTENCEM AO MOCAMBIQUE E AO POVO MOCAMBICANO, porquê é que nao o fazem?
A)
Raimundo Pachinuapa e Filho detem 25 % das Minas de Rubin de Montepuez e 75 % aos Británicos:
==> QUANTOS PORCENTOS PERTENCEM AO MOCAMBIQUE???
==> QUANTO É QUE GANHA MOCAMBIQUE E A COMUNIDADE LOCAL???
B)
QUEBUZA, EMILIA GUEBUZA, PACHECOS, CHIPANDES, CHISSANOS & Co
==> QUANTOS ELES DEVOLVEM AO PAÍS NAS SUAS PARTICIPACOES EM EMPRESAS QUE EXTRAIEM DOS RECURSOS MOCAMBICANOS COM OS SEUS PARTNERS ESTRANGEIROS???
C)
PORQUÊ É O MINISTÉRIO DAS FINANCAS NAO POE AO PÙBLICO TUDO ISSO, PARA O POVO VER QUEM E ONDE VAI O SUPOSTO DINHEIRO ORIUNDO DESSES RECURSOS??
==> QUEM CONTROLA E INSPENCIONA???
D)
PORQUÊ É NO GAS DE PANDA 95 % PERTENCE AOS ESTRANGEIROS E 5 % AO POVO???
==> QUEM NEGOCIOU ISSO, GUEBUZA??? E PORQUÊ NAO O CHAMAM À DECLARACOES??

MOCAMBICANOS
deixemos de nos enganar e termos vergonha de ver a REALIDADE, que é:
==> EM MOCAMBIQUE NAO HÁ DEMOCRACIA, MAS SIM DITADURA ! ! !
==> GOSTEM ALGUNS OU NAO, AS AUTARQUIAS É O ÚNICO PRIMEIRO PASSO CERTO
==> UM GRUPO DE ANTI - PATRIÓTICOS, CRIMINOSOS, DESONESTOS apoderouse de Mocambique e transformou-o num MAPUTO onde esse BANDO se instalou como sendo o PAÍS, provocando assimetrias de desenvolvimento e FOMENTANDO REGIONALISMO. QUEM NAO ME ACREDITE MAS AINDA TEM O MIOLO A FUNCIONAR, AÍ VAI UM EXEMPLO entre milhoes deles:
E)
BILHETES DE IDENTIDADE:
Falemos só daquele papel mais atrasado do mundo, todo aquele cidadao que vive fora do Maputo que requeria esse PAPELINHO RECTÂNGULAR chamado bilhete, tinha que esperar até maximal 6 meses, porque tudo tinha que ser processado e enviado de volta de Maputo. Agora me digam porquê? ==> Porque é que esse Papelinho nao tinha que ser produzido nos Distritos ou nas Províncias? Qual é a Tecnologia que existia naquele papel, para nao ser feito nas outras Províncias?
PASSAPORTES, a mesma coisa
90 % DOS DOCUMENTOS E REQUERIMENTOS ESSENCIAIS, todos devem ser autorizados e assinados em Maputo, E ISSO ATÉ HOJE, ==> PORQUÊ???
RESPOSTA:
Porque Mocambicanos sempre admitiram que sao INFERIORES e portanto, podem ser HUMILHADOS E "GOVERNADOS POR IDIOTAS", e ainda eles conseguiram que a "CLASSE ACADÉMICA" lhe ajudasse na IMPLEMENTACAO dessa Humilhacao e fazem-no com prazer, INFELIZMENTE!!! A maior parte das suas "ANÁLISES POLÍTICAS" só sao um SHOW para pôr os Mocambicanos mais IGNORANTES, E A NOVA GERACAO menos CRIATIVE E PENSANTE.
Abracos aos Compatriotas e aqueles que adoram Mocambique,

Mozambican

FORÇAS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA SOFREM GRANDES BAIXAS EM MONDJO (MOATIZE)

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Grande parte dos mais de 100 mortos estão esta manhã a serem enterrados de forma desumana em valas comuns no cemitério de Chitatsa
O banho de sangue voltou a estar na ordem do dia na terra do Nyau Tete. Depois do grande fracasso das operações anteriores, algumas grandes unidades das FDS ficaram encurraladas no na zona de Monjo/ Ndande e estavam sem assistência logística há varias semanas visto que as forças da Renamo decidiram interditar a via para impedir as acções violentas das FDS contra a população local que culminava com a queima de palhotas e celeiros bem como a apreensão de diversos bens valiosos e violação de mulheres.
Para socorrer as tropas bloqueadas as FDS organizaram ontem dia 22/8/2015 uma grande operação de resgate mobilizando 200 homens fortemente armados que se faziam transportar em 6 camionetas escoltadas por 2 blindados.
A imponente coluna avança para o interior mas sofre uma emboscada a 60 km de Mondjo por volta das 10.00 mas apesar de algumas baixas sofridas o grupo resistiu ao rápido ataque e depois de alguns minutos de confusão seguiu em frente mas caiu numa outra desta vez pesada emboscada por volta das 11.30 e a coluna sofreu grandes perdas. Depois do ataque os militares decidiram abortar a operação devido ao elevado número de baixas mas enquanto recuavam sofreram mais dois ataques e no último as 16.30 a coluna foi desbaratada e as poucas unidades remanescentes fugiram em debandada abandonando o equipamento mas os homens do BTR conseguiram escapar do massacre por terem conduzido mesmo com os pneus furados mas 2 camionetas ficaram no terreno. Mais de 100 militares morreram e alguns ficaram feridos. Todas as armas, entre morteiros, bazucas e metralhadoras foram abandonadas e recolhidas pelas perdizes. As equipas de socorro só conseguiram ir ao local por volta das 21 horas de ontem depois de "negociações superiores" mas dezenas de corpos ainda jazem nas matas e os cadáveres recuperados estão sendo enterrados no cemitério de Chitatsa (que fica mesmo ao lado do quartel das FIR em Moatize) em dezenas de valas comuns com 5 cadáveres cada depois de serem metidos numa espécie de sacos de milho e etiquetados com números . Os familiares dos mortos certamente não estão informados da sorte dos seus entes queridos. O normal seria depositar os corpos em morgues para posterior entrega a família. Mais um crime hediondo da Frelimo contra os seus próprios servidores...
Unay Cambuma
In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts
NOTA: Não admira pois que Nyusi se tenha hoje “ajoelhado”…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

 

NYUSI/DHLAKAMA em Tsangano com diferença de menos de um mês(video)

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  DhlakamaTsangano1_15.08.2015
       

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Demagogia e retórica de regresso e a grande velocidade
“Aliciar e patentear” já antes foi feito, com os resultados conhecidos.

Por Noé Nhantumbo

Depois de praticamente encerrada a EMOCHIM, aparece agora um novo capítulo da novela do aliciamento político com fins mediáticos. A adesão de dois integrantes da EMOCHIM provenientes da Renamo vale o que vale em “marketing” político.

Dá alento a quem anda à procura de sucesso que lhe foge na frente política. Em si não significa que a Renamo tenha perdido a iniciativa no que se refere aos pontos em discussão no CCJC. Foi uma manobra elaborada no mais puro secretismo que tem o seu mérito mas convém que ninguém confunda isso com vitória do executivo de FJN.

Tempos houve em que era comum a apresentação periódica de elementos da Renamo integrando-se nas fileiras da Frelimo. Ciclos de exercícios idênticos aconteceram um pouco por todo o país, mas nem isso coibiu a Renamo de existir ou de produzir os resultados eleitorais conhecidos por todos.


Informação e contra-informação têm a sua importância na luta política, mas é preciso compreender os seus limites, para se obterem os respectivos benefícios.

Enquanto se prolonga a crise, cristaliza-se imperceptivelmente uma divisão do país que os políticos dizem que não pretendem. FJN viaja um pouco por todo o país e AMMD passeia a sua classe naqueles territórios em que reivindica a vitória do seu partido nas eleições de Outubro de 2014. Cada um com os seus meios e a sua estrutura protocolar, mostram ao mundo que o país vive uma divisão que, se não é oficial, é prática quanto à sua mediatização da percepção popular.

Para quem observa a forma como AMMD é recebido e aplaudido nos seus encontros com as populações não restam dúvidas que as suas reclamações também são dos milhares que o acompanham nas suas visitas. FJN faz as suas visitas presidenciais, mas, se não fosse a força dos serviços de protocolo estatal e partidário, veríamos o chefe do Estado passando por vergonhas.

Politica e humanamente falando, isso é perceptível e nem as gravações audiovisuais deixam esconder.

Em política, quando os seus executores ou mentores se esquecem dos termos práticos a que esta deve obedecer, corre-se o risco de resvalar-se para a ilusão e para uma efémera vitória ou pseudovitória. O ministro da Informação de Saddam Hussein também fingia que não via.

Moçambique precisa de uma válvula de escape concreta que coloque os seus cidadãos de harmonia com aquilo que são os anseios das pessoas. Os malabarismos de especialistas de “marketing” e os seus associados não conferem consistência nem sustentabilidade aos projectos abraçados.

Sente-se que existe uma agenda mais ou menos secreta de assegurar que nada se altere no quadro político-económico nacional.

Somente um dos pontos da agenda do CCJC está concluído e realizado.

Agora que chegou a vez de mexer naquilo que constitui a “agenda substantiva nacional”, as partes ora divergem, ora convergem, mas não concretizam os entendimentos.

Há uma verdade vistosa no que refere às Forças Armadas e policiais que os interlocutores teimam em não abordar. A situação anormal concreta do ponto de vista de República, que é a existência de dois exércitos. Existem fórmulas diferentes para se avançar e resolver este diferendo que desestabiliza e tem potencial de desestabilizar.

Será que as partes ainda não abandonaram a chamada “solução final”? Será que alguém está à espera que o outro escorregue ou tropece para se decidir pelo “tiro final”?

Outra faceta é que existimos numa República disfuncional, na medida em que os dispositivos postos em prática para controlo e fiscalização da acção governamental estão encobertos por um manto de disciplina partidária que impede qualquer passo que o Parlamento queira dar. Adivinha-se que mais comissões de inquérito parlamentar serão solicitadas, que nenhuma será aprovada. Isso é como dizer que temos um Parlamento para aprovação do que o executivo quer, mas não o que os governados preferiam ver resolvido ou solucionado.

Sente-se que o Centro de Conferências “Joaquim Chissano” se transformou num “circo” para entreter os moçambicanos todas as segundas-feiras. Tornear assuntos e inventar razões para não implementar mesmo aquilo em que se tenha decidido não dá provas de vontade de resolver a crise pós-eleitoral em que o país mergulhou.

Não haja dúvidas de que os “dossiers” em discussão são complexos e requerem um tratamento inteligente, que os políticos na mesa não estão mostrando.

Como serão abordadas as questões económicas que são, juntamente com a constituição de um Exército nacional único, as questões nucleares? O que cada uma das partes tem na “manga do casaco”?

Depois dos atropelos grotescos à legislação aprovada e vigente, o país vive uma situação em que milhões de hectares de terra arável, florestal ou com potencial mineiro está tomada por um grupo restrito de pessoas. Estas mesmas pessoas têm fortes ligações com a elite político-governamental dominante.

Será que haverá vontade de assumir que a Lei de Terras tem de ser revisitada, ou que limitações terão que ser estabelecidas quanto à titularidade da terra?

Estes e muitos problemas apoquentam o país, e sem o seu tratamento estratégico continuará a dança das voltas sem uma saída seja encontrada.

Se a bipolarização existente não produz resultados, seria realista vermos as partes no CCJC acolhendo a participação de outros interlocutores, por interesse da nação.

A presença dos mediadores nacionais já se apresenta insuficiente, porque, ao longo do tempo, tem-se visto que eles são mais uma “capa” de isenção do que realmente isentos e imparciais. Não se pode dar palestras a uma das partes e depois assumir a posição de mediador como se nada tivesse acontecido

Seria interessante verificar o que uma pressão internacional musculada poderia significar para a retomada da seriedade no CCJC. Os interlocutores não podem pensar que possuem carta-branca para adiar soluções que o povo considera urgentes.

Quando da parte dos políticos não surgem soluções nem ideias que conduzam a soluções, entra-se num ciclo vicioso de crises como as que se vivem nos dias de hoje. (Noé Nhantumbo)

Fonte: CANALMOZ – 04.08.2015