05/04/2020
O futuro vai ser o hidrogénio
Em Moçambique, o Islão que sempre foi rezado foi um islão moderado, aquilo que se está a passar em Cabo Delgado, nada tem a ver com Moçambique e ainda menos com religião.
Quando Vasco da Gama, chegou à Ilha de Moçambique, toda a costa já estava islamizada e foi um piloto Árabe que o levou até à India.
Durante quase 500 anos os cristãos Portugueses poucas ou nenhumas guerras tiveram contra os Muçulmanos em Moçambique.
Os Alshabab ou Estado Islâmico que estão a atacar em Cabo Delgado, para além de quererem controlar o negócio da Heroína, antes controlado por Indianos, que tinham protecção da Frelimo e financiavam a Frelimo.
Trata-se de uma conspiração dos países do Golfo, Arábia Saudita, Qatar e outros países para controlarem o petróleo e o gás natural.
Aos países do Golfo não interessa existir estabilidade em países potenciais produtores de petróleo e competidores por isso cria-se estes grupos tipo Estado Islâmico para criar instabilidade e afastar investidores, destruindo a indústria petrolífera.
É o que se passa na Nigéria com o Boko Haram, na Síria e Iraque com o Estado Islâmico, no lago Tchad, na Thetchénia e outros locais onde o Estado Islâmico se tem instalado com a capa da religião, são competidores na produção de petróleo e gás, por isso há que desestabilizar e destruir o negócio para reduzir a concorrência.
Estes grupos são financiados pelos países do Golfo por puro interesse comercial.
Para países como a Arábia Saudita ou Qatar, a pobreza em África, o sofrimento das populações nada interessa, só interessa o petróleo e manter o fluxo de dólar para alimentar a opulência dos seus reis e príncipes nababos.
Os Russos detestam a Arábia Saudita, foram eles que financiaram os grupos Islâmicos para desestabilizar a Thetchenia e destruírem a industria petrolífera da Rússia, não o conseguiram, os Russos continuam a ser um dos maiores produtores de petróleo do Mundo.
Essa a razão porque os Russos enviaram o Grupo Wagner para ajudar Moçambique, mas aperceberam-se que em Maputo há gente de muito poder que apoia os insurgentes, com a velocidade que chegaram assim foram embora.
A Arábia Saudita, "parceiro" dos Estados Unidos, não conseguiu destruir o Shale gás, está agora a tentar destruir os Russos com o baixo preço do petróleo não vai conseguir, o mundo vai aproveitar ainda melhor o dinheiro que não gasta no petróleo para investir nas renováveis.
As renováveis estão aí, os carros elétricos são uma tecnologia viável, cada vez o consumo de petróleo vai ser reduzido, a estratégia da Arábia Saudita agora é clara ou vendem o máximo de petróleo nos próximos 10 anos ou não vendem mais.
O futuro vai ser o hidrogénio.
Moçambique deveria deixar-se de tretas e permitir o investimento nas renováveis na energia eólica, hídrica e solar, tendo energia elétrica, renovável a baixo preço vai estimular o investimento em outras industrias que necessitam de energia barata e aí poderiam entrar no negócio do hidrogénio daqui a uns 10 anos.
Os Alshabab não vão mais dar descanso a Cabo Delgado, só quando destruírem todo o potencial de produção de gás natural se irão embora.
Os últimos ataques a Moçimboa da Praia e Quissanga, foram mercenários que os coordenaram, foram profissionais que atacaram, receberam as massas e sumiram.
De dentro do Exército Moçambicano e da Policia tinham toda a informação, onde estavam as armas e os locais para atacar.
Moçambique que nunca fez nada contra a Arábia Saudita ou o Qatar, só tem que agradecer a esses países por estarem a ser atacados e a financiarem a matança de mais de 1 000 cidadãos Moçambicanos.
(Recebido por email)
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