"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Semanário Savana nº 1203 de 27.01.2017


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Zandamela quer nova Lei Orgânica que dê mais independência e poder ao Banco de Moçambique

Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 31 Janeiro 2017
Hugo Josemar/Banco de MoçambiqueRogério Zandamela tomou as rédeas do banco central durante uma das piores crises económicas e financeiras que o nosso jovem País tem memória. Todavia o economista que deixou o Fundo Monetário Internacional(FMI) para dirigir o Banco de Moçambique(BM), mais do que impor restrições, crê que o momento “não é só para resolver a crise mas também para pensar como nós podemos trabalhar em períodos de normalidade”. “(...)Este é um tempo de preparação para que tenhamos uma Lei Orgânica que gostaríamos de ter”, que dê maior independência financeira a instituição e Poder para se isolar das actividades fiscais do Governo do dia. Ademais disse que Moçambique “está em défice de reformas para poder avançar e ser competitivo” e advoga “maior liberalização das operações cambiais”.
Não está claro se Zandamela foi uma escolha do Presidente Filipe Nyusi, a quem o economista não se cansa de agradecer pela nomeação, ou uma imposição do FMI para vir colocar ordem no sistema bancário moçambicano.
O que é certo é que o Governador do BM, depois de impor as mais duras medidas de política monetária que de que há memória e intervencionar dois bancos comercias com fortes ligações ao partido que governa Moçambique desde 1975, prepara uma revolução no banco central. “Eu pessoalmente acredito que em períodos de crise não são só para resolver a crise é também para pensar como nós podemos trabalhar em períodos de normalidade”, começou por dizer Rogério Zandamela na passada sexta-feira(27), o último dia do seu primeiro conselho consultivo, que decorreu na cidade da Matola.
“Vai haver normalidade, não tenho dúvidas, vamos atravessar esta crise difícil e não é no momento em que as coisas estão normais que vamos reflectir de como trabalhar nesse contexto. Este é o momento de se preparar, receber comentários e contribuições para que gradualmente nos preparemos para que esse período de normalidade, esse período de maior de maior transparência, os recursos que vão chegar, que o Banco de Moçambique e outras instituições tenham os instrumentos já preparados para actuar nesse ambiente que é o futuro”, acrescentou Zandamela referindo-se a Lei Orgânica do Banco de Moçambique que julga ser necessário mudar para garantir que a instituição tenha um mandato claro e não dependa das politiquices de quem tenha sido eleito para governar a chamada “Pérola do Índico”.
O Governador do BM pretende ainda, com uma nova Lei Orgânica, autonomia financeira reforçada que não deixe a instituição à mercê dos défices de tesouraria do do Executivo do dia, e argumenta que o FMI recomenda autonomia da política monetária e a estabilidade de preços requer que a política fiscal seja sustentável sem depender do financiamento do banco central e por isso “este é um tempo de preparação para que tenhamos uma Lei Orgânica que gostaríamos de ter”.
Moçambique “está em défice de reformas para poder avançar e ser competitivo”
Porém, Rogério Zandamela esclareceu, durante o 41º conselho consultivo, que embora “não tenhamos a Lei Orgânica que gostaríamos de ter não estamos ali com os braços cruzados e não fazendo o que deveríamos fazer em função das práticas modernas, há esses esforços que estão a ser feitos sem a Lei Orgânica, prática de trabalhar que no futuro deverão ser cristalizados numa Lei Orgânica moderna e apropriada”.
Hugo Josemar/Banco de MoçambiqueApós reconhecer que o BM, “tradicionalmente fomos uma instituição virada a nós próprios e hoje a sociedade está ali, há uma necessidade de nos comunicarmos mais e melhor, sobretudo dadas todas as intervenções e os impactos dessas intervenções, tanto de política monetária ou prudencial que tem tido na sociedade”, o Governador falou claro e "grosso", Moçambique está pelo menos 20 anos atrasado em reformas que o tornem competitivo. “O País está em défice de reformas para poder avançar e ser competitivo e não podemos negligenciar essa componente”.
“Nem tudo é de competência do banco central, há muito que nós podemos fazer, que é aquilo que nos compete dentro da Lei Orgânica dentro das competências que o legislador deu ao Banco de Moçambique, mas há muitíssimo mais que está fora da competência do Banco de Moçambique incluindo reformas quer para competitividade na exportação, subsídios para agricultura, para as empresas públicas, não está no âmbito das competências do Banco de Moçambique. Claramente nós temos consciência que com todo o trabalho que estamos a fazer, se esse trabalho não é complementado por políticas e práticas apropriadas em outras áreas , incluindo reformas e política fiscal, o impacto das nossas decisões sobre o bem estar da sociedade será limitado e a rapidez com que podemos alcançar o que queremos será mais lenta”, afirmou Zandamela no encerramento do 41º conselho consultivo, para uma plateia que além de quadros seniores do banco central incluiu gestores dos sistema bancário, reputados economistas e outros influentes membros da nossa sociedade.
Banco de Moçambique pretende liberalizar operações cambiais
O homem forte do banco central declarou também que “pessoalmente sou de uma filosofia de uma maior liberalização do câmbio, eu acredito que a melhor âncora não são restrições são políticas. Políticas adequadas em todos os elementos, mas a realidade é que não temos isso, é o sonho que queremos ter”.
“Já temos um trabalho em curso dentro do Banco de Moçambique na medida do possível, gradualmente começar a liberalizar certos elementos da área cambial, que nem todos estão dentro da competência do Banco de Moçambique altera-los porque estão na Lei. Mas pelo menos aqueles que estão dentro da competência do Banco de Moçambique nós gradualmente iremos em direcção de uma maior liberalização das operações cambiais em troca de um maior reforço das nossas políticas, porque para mim, e para nós todos aqui, é o que nós acreditamos, o que dá força e é âncora são políticas e não restrições”, revelou Rogério Zandamela.
O Governador deixou ainda claro que “não há uma ideologia aqui no Banco, que eu saiba, de que queremos a todo o custo manter as restrições cambiais, foram impostas em tempo de crise séria, talvez foi o mecanismo mais fácil e urgente porém teriam que ser imediatamente acompanhados de reformas profundas, de políticas profundas, e é isso que temos estado a fazer, pelo menos da parte do Banco, penso que chegou o momento de começar a liberalizar essas operações, temos de ser pragmáticos para que as coisas também não saiam do controle”.

Presidente Nyusi nomeia conterrâneo, general e empresário para dirigir a “secreta”


Escrito por Redação  em 31 Janeiro 2017
ArquivoO Presidente Filipe Nyusi nomeou esta segunda-feira(30) Lagos Henriques Lidimo, o empresário seu conterrâneo e general na reserva com experiência de combater a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), para o cargo de director-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado(SISE), substituindo Gregório Leão José um dos mentores dos empréstimos secretos e ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM.
Militar de carreira Lagos Henriques Lidimo é de etnia makonde, natural do distrito de Mueda, na província de Cabo Delgado, tal como o Chefe Estado. Foi combatente da luta armada de libertação de Moçambique, onde se destacou como comandante da então Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), posteriormente chefiou os serviços de informação militar durante a guerra civil dos 16 anos, que opôs o Governo e a então Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), hoje transformada no maior partido político de oposição.
Depois do acordo de paz o General Lagos Lidimo tornou-se, em 1994, no primeiro Chefe do Estado-Maior General das então criadas Forças Armadas de Defesa de Moçambique(FADM), cargo que ocupou até 2008 quando se retirou da vida militar activa.
Entretanto o cidadão Lagos Lidimo havia também tornado-se num empresário. Iniciou-se na Carpintaria e Serração Nampula, um sociedade criada em 1998 com Ismael Carimo Sadardine. Em 2002 alargou os seus interesses no ramo das madeiras ao associar-se com o actual ministro da Defesa, Atanásio Salvador Mtumuke, e com os cidadãos José Luís Rodrigues Missionário, Carlos César Alves da Silva e José Fernando Alves da Silva na empresa Madeiras de Machaze.
Mais recentemente o general Lidimo passou a ter interesse pela florescente industria de energia e hidrocarbonetos, primeiro criou a Canal de Gás, associando-se em 2013 com Clara Angêlica Muchabje, Vanessa Mogne Nunes de Sousa e Cláudio Manuel Loureiro de Nogueira. No mesmo ano tornou-se sócio da Quionga Energia, SA, ao lado de outros importantes Generais makondes e influentes membros do partido Frelimo como Alberto Joaquim Chipande, Raimundo Domingos Pachinuapa e Atanásio Salvador Mtumuke. São ainda sócios Tomé Eduardo, Nelson Saúte, Abdul Carimo Issá.
Em 2015 o novo director-geral do SISE constituiu uma empresa aparentemente familiar, a Ché'Nkwanda - Gestão, Investimentos e Participações, Limitada – onde tem como sócios Naika Lagos Henriques, Muilene Lagos Lidimu e Nimbuka Lagos Henriques Lidimu.
Importa ainda destacar que a filha do General, Nimbuka, é sócia de Cláudia Filipe Jacinto Nhussi, filha do Presidente de Moçambique, na Ulanda.
ArquivoGregório Leão José que dirigiu a “secreta” moçambicana durante os onze anos será recordado pelo público como um dos mentores dos empréstimos de mais de 2 biliões de dólares norte-americanos secretamente contraídos pelas empresas estatais Proindicus, EMATUM e MAM.
Ademais é público o envolvimento do ex-director do SISE na compra de armamento para as forças especiais da Polícia da República de Moçambique.
Ainda para os Serviço de Informação e Segurança do Estado o Chefe de Estado nomeou Sérgio Nathú Cabá, professor de História da Universidade Eduardo Mondlane, para o cargo de director-geral adjunto.

EY: Será por ser conterrâneo ou de ser dos camaradas que ele nomeou? Porque tanta enfaticação de conterrâneo?????

BREAKING NEWS!!! MOTIM PREPARADO PELAS FDS

Nitafa Nitafa Nomo com Unay Cambuma e 3 outras pessoas.


"Desta vez basta começar um único tiro vou
escrever para o departamento dos efectivos. Se
não deferirem abandono a merda"
Dizia um oficial superior, que por questões de
sua segurança deliberadamente omitimos seus
nomes.
Outro soldado disse: " estou arrependido não
seguir carreira no instituto industrial do meu
irmão so para atender as mentiras da frelimo.
Desta vez eu e meus chefes vamos encurralar
este governo ditador e mafioso"
Sao tantos os motivos que levam estes
concidadãos a rebelarem se contra seus
mandantes e governantes. Entre vários motivos
constam que os soldados são acarinhados
quando ha um interesse em beneficio da frelimo
( falta de consideração), falta de logística, falta
de definição do futuro, falta de remunerações
convincentes, falta de motivação, etc.
Muitos destes quer fir quer fadems não são
efectivamente conhecidos. Ou seja frelimo não
sabe quantos militares tem no terreno das zonas
de conflito militar e nem sabe sobre quantas
armas ainda possui.
O numero na base de dados dos ministérios da
defesa e interior é apenas fictício. Ha muita
desorganização.
Agora os pecados da frelimo chegaram no topo
do saco. Seus cães decidiram revoltarem se
através de um motim militar sem precedentes
Nossa fonte não avançou a data da confusão.
Parece que esta nos segredos dos deuses
comandantes e soldados ja arrependidos. Mas,
tudo esta coordenado.
NOTA: depois que questionamos sobre o porque
das exigências de muitos valores monetários aos
transeuntes nas principais rodovias, os FDSs
responderam nos que é por causa da fome
severa que assola aqueles elementos, pois não
ha absolutamente nada nas posições e quarteis.
Se frelimo conseguir trazer alguma comida esta
tem sido simplesmente insuficiente, porque a
dieta é mesmo deficitária composta por xima
com ervilha ou feijão com muito molho e arroz.
Mesmo assim ela servida para uma refeição
diária.
"Nos consumimos muita droga do tipo Soruma
aqui para evitar pensar em casa, então
precisamos muita comida mesmo. E ja que não
ha "food" então pedimos taco aos automobistas*
Desabafou um soldado pertencente a
especialidade da FIR.
Através do Be Focus.


Comentários

MILITARES EM SITUAÇÕES DE PENÚRIAS NA ZONA CENTRO.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


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Muzungu Ndini com Afonso Chicuare Chicuare e 4 outras pessoas

Informações oriundas das zonas de conflito armado, agora em regime de trégua de 60 dias, salientam que os elementos das FDS, destacados para se manterem naquelas bases e posições da região centro, nos últimos tempos, estão a passar por uma situação de extrema penúria devido a falta de logística. O governo da frelimo não está a cumprir com o abastecimento de alimentos para aqueles Homens. Não há comida nas bases e posições das FADM pelo menos na região centro do país. A nossa fonte avança que devido ao problema de comida e outros artigos de grande importância na vida humana, há grande registo de elementos que estão a desertar outros sujeitam-se à humilhações pelas comunidades pedindo encarecidamente por um prato de alimento e os mais ousados optam por sair às ruas para desinstabilizar a ordem pública extorquindo automobilistas e residentes. É uma espécie de "salve-se quem poder", acrescentou. Triste!


Muzungu Ndini, terras alheias.




A Verdade sobre o Canal do Chiveve

segunda-feira, janeiro 30, 2017


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Economia promete sair do marasmo

Ninguém se demitirá nem será exonerado


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Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Mesmo que esteja demonstrado que são uma nulidade, do ponto de vista de competência e desempenho.
Os “pronunciamentos” de alguns ministros de Moçambique são a prova de que alguma coisa anda muito errada, no que se refere à cultura governativa. Dizem e desdizem, mas, em termos de factos e coerência, são uma mediocridade.
Reinventar parque de máquinas ao estilo da defunta “Mecanagro”, entregue agora a “camaradas”, não acrescenta valor nem promove mais produção agrícola, como se tem visto.
Substituir pão por mandioca e batata-doce, como disse um antigo comentarista tornado vice-ministro, não é exequível nem prático.
O selo “Made in Mozambique” trouxe produtos como “Frozy” e pouco mais.
A qualidade e competitividade agro-industrial está de rastos, e isso acontece porque reina tudo menos competência dos autores responsáveis.
Não há como não estranhar um Governo que não consegue fazer, mas mantém-se em funções.
Advoga-se não desestabilização, mas uma acção governativa real, efectiva e visível.
Não teremos Moçambique desenvolvendo- se enquanto o Conselho de Ministros for um clube de amigos que se autoprotegem.
O que faz um Governo para justificar tanta opulência, se, no fim do dia, não se verificam resultados?
O PR tanzaniano pode ser apelidado de populista, mas as suas acções ao nível da contenção de despesas e austeridade conquistaram apoio popular.
Contabilizar gastos e decidir onde cortar para financiar despesas com impacto social e económico é urgente.
Acabar com o estado de guerra pelos recursos é a medida mais racional que se pode tomar. A defesa da soberania alegada pelos promotores da dívida ilegal, que só beneficiou os bolsos de “lobistas” nacionais e internacionais, deve ser encarada tal como, um cancro a erradicar.
Enquanto se governar pelas aparências e não houver seriedade por parte dos partidos políticos em debater com sentido patriótico os “dossiers” nacionais, continuaremos à deriva.
Bobagens discursivas como a de certos ministros e seus vices devem merecer interrogação parlamentar, porque ofendem o bom senso e os interesses dos governados. Quando um governante se coloca acima dos governados, dá nisto. Milhões de pobres alimentando egos inflamados de ministros medíocres.
Esperar por PGR estrangeiras para que acusem e julguem casos de corrupção envolvendo moçambicanos significa cumplicidade activa. Combater a corrupção que dilapida ferozmente recursos públicos é algo inadiável que não pode esperar por arranjos partidários.
Havendo interesse por parte do Governo, este tem elementos mais do que suficientes para tomar decisões.
É preciso entender que governar exige e requer coragem. Receber financiamentos aparentemente fáceis da China ou da Índia já se revelou um desastre ecológico e financeiro. O que parecia uma porta para o desenvolvimento, produziu alguns elefantes brancos e obras de qualidade tão sofrível que até já mataram, como no caso da piscina do Zimpeto. Se há infiltração na Aldeia Olímpica, foi porque houve falcatruas na construção e na fiscalização. E, quando ninguém paga por isso, a tendência é que o mesmo se repita.
Não queremos ministros-mandioca e outros falsários que, das câmaras de televisão, se guindaram a posições de relevo no Governo e nas empresas públicas.
Também urge assumir que a CTA é um empecilho ao desenvolvimento na sua actual matriz. Uma grande célula do partido não pode ser confederação dos empresários do país.
Desmantelar as redes clientelistas que actuam ao nível do Governo e das empresas públicas vai trazer recursos até aqui desviados para engordar corruptos conhecidos.
Mas é preciso gostar e amar Moçambique para lutar por ele. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 30.01.2017

Presidente moçambicano nomeia novo diretor dos Serviços de Informação e Segurança do Estado


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Lagos_lidimoO Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, nomeou hoje Lagos Henriques Lidimo para o cargo de diretor-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), substituindo Gregório Leão José, anunciou a Presidência da República num comunicado enviado à Lusa.
O novo diretor do SISE já foi Chefe do Estado-Maior General e, até à data da sua nomeação, era general na reserva.
Lagos Henriques Lidimo foi um importante comandante da guerrilha da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) contra o exército colonial português, tendo, posteriormente, chefiado os serviços de informação militar durante a guerra civil moçambicana de 16 anos que opôs o partido no poder desde a independência do país e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior força política de oposição.
Para o cargo de diretor-geral adjunto, o Presidente moçambicano nomeou Sérgio Nathú Cabá.
Gregório Leão José ocupou o cargo de chefe da secreta moçambicana durante 11 anos, tendo sido antes embaixador de Moçambique em Portugal.
EYAC // VM
Lusa – 30.01.2017

Governo de Filipe Nyusi também violou Lei Orçamental

Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 30 Janeiro 2017
Se é certo que a crise da Dívida Pública que o nosso País está a viver foi precipitada pelos empréstimos secretos e ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM a mesma tem sido acumulada ao longo da última década pelos Governos do partido Frelimo também violando à lei, por exemplo em 2015 o Executivo de Filipe Nyusi contraiu um empréstimos concessional, contrariando a Lei Orçamental.
“O Estado moçambicano continua a contrair empréstimos não concessionais, contrariando o estabelecido no nº 2 do artigo 9 da Lei nº 2/2015, de 7 de Maio, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2015”, constata o Tribunal Administrativo(TA) no seu Relatório sobre a Conta Geral do Estado(CGE) de 2015.
O crédito em apreço, no valor de 200 milhões de dólares norte-americanos, foi contraído junto do Banco Interamericano de Desenvolvimento para financiar a Linha de Transmissão de energia eléctrica entre Chimuara e Nacala.
De acordo com o Tribunal que fiscaliza as Contas do Estado este tipo de Dívida não é novidade, pois em 2014 e 2013 o Governo, na altura de Armando Guebuza, já havia contraído outros empréstimos não concessionais, no limiar dos limites previstos e recomendados pelo Fundo Monetário Internacional.
É que a Lei orçamental autoriza o Governo a contrair empréstimos externos, “desde que a conjugação da taxa de juro, período de diferimento e amortização e/ou outras condições, resultem em financiamento concessional”, aclaram os Juízes do TA no seu Relatório que estamos a citar.
Já no Relatório à CGE de 2014 o Tribunal Administrativo havia detectado que o então Executivo havia contraído seis créditos não concessionais, em montante superior a 500 milhões de dólares norte-americanos e na altura alertou que, “Tendo em conta que a análise de sustentabilidade coloca o Estado Moçambicano dentro dos limites, mas circunscrito a um cenário base, é preciso ter em conta que os empréstimos não concessionais apresentam taxas de juros de mercado (não subsidiadas) ou delas próximas, maturidades mais curtas e períodos de graça inferiores para o seu reembolso”.

Ainda em 2015 o Governo de Nyusi celebrou 13 acordos de empréstimos no valor total de 814,4 milhões de dólares norte-americanos porém sobre um deles, contraído a Associação Internacional de Desenvolvimento para o financiamento do Décimo Primeiro Programa de Apoio à Redução da Pobreza, não foi fornecida informação sobre a taxa de juro e os períodos de maturidade e de graça.
Importa recordar que os empréstimos das empresas Proindicus, EMATUM e MAM também violaram as leis orçamentais de 2013 e de 2014.


domingo, 29 de janeiro de 2017

BRACO ARMADO EXTRAORDINARIO DA FRELIMO EXIGE ESTATUTO

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

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    Breaking news
    Num passado recente aquando do informe do governinho da frelimo na dita casa do povo, o tal primeiro ministro disse o seguinte a respeito dos esquadrões de mortes: " o governo considera infundadas as alegacões da Renamo ( na pessoa da Ivone Soares) de existência de outras forcas (esquadrões de mortes) sustentadas pelo governo Moçambicano"
    Acontece que hoje os factos falam por si. Ou seja, que o povo e a Renamo estavam certas ao apelar o governo para um controlo de seus anti constitucionais esquadrões de mortes, e que o primeiro ministro estava desmentindo(mentindo) uma realidade.
    E a PRM conhece muito bem dos esquadrões de mortes porque são todos colegas. Eis a razão que nunca esclareceram um único caso de matança barbara de seus.
    Ate porque cometendo a autoinvestigação
    o, seria uma loucura demais, uma honestidade rara em Africa.
    Entretanto, depois que o general Afonso Dhlakama ameaçou anular a trégua militar devido a continuidade da frelimo em incursões via da forca, Filipe Nyusi solicitou uma reunião com seus chefes, junto ao Comite central, afim de pedir que também ordenem para o standby para os seus esquadrões, considerando a tomada de atenção de Dhlakama.
    Porque os esquadores de mortes são uma forca paralela a policia, estes fuzileiros ja estão controlados merece o nervosismo do lider da renamo.
    Mas atenção!
    De acordo com nossos dados e tal como as milícias, os esquadrões simplesmente baixaram armas. Mas, os olhos continuam fixos nos membros e simpatizantes da Renamo previamente identificados como próximos alvos.
    Por isso nada de desleixo ou distração por enquanto.
    O ministério do interior apenas aproveitou dar folga de poucos dias e por escalas operacionais, a alguns desses que ate a este momento ja estao em seus bairros de origens nas cidades de Maputo e Matola, pois a maioria destes operacionais dos esquadroes de mortes foram selecionados em Maputo, treinados em Matlane e lancados apartir da brigada montada em Maputo.
    Nas províncias estão la apenas coordenadores, colaboradores e guias, compostos por agentes do sise, PIC, comandantes provinciais, distritais, administradores, secretários da frelimo, régulos, chefes de quarteirões e OJMs.
    Hoje em dia parte desses fuzileiros aproveitaram se de folgas para exigir formalmente seu estatuto. Coisa absurda!
    E sabendo o governo que a AR não ira debater coisa macabra assim, alias nem mesmo quando esta forca foi criada não foi nem consultada ou submetido algo parecido ao poder legislativo.
    Ja publicamos a dias um artigo sobre a tamanha incerteza e sacrifício e "matrecadas" que e sujeito todo que achar meter se ou estar ao serviço da frelimo. Então os esquadrões de mortes não estão imunes. E no caso desses matadores profissionais precisamos muita cautela porque serão sempre um perigo para a sociedade Moçambicana.
    Be Focus

Frelimo com “raiva” das autarquias sob gestão da oposição – Aposta é resgata-las.

sábado, 28 de janeiro de 2017


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Zambezia:

Por: Jacinto Castiano –

Quelimane (Txopela) – As eleições autárquicas de 2018 já estão a ser matéria de discussão ao nível dos partidos políticos. O Partido Frelimo ao nível da província da Zambézia, está num processo de concertação e concepção de diretrizes para que nas próximas corridas eleitorais, nesse caso concreto, eleições autárquicas agendadas para 2018 próximo, sejam “resgatados” os municípios de Quelimane e Gurué, ambos sob gestão do Movimento Democrático de Moçambique.
A pretensão foi manifestada esta terça-feira por  Francisco Nangura, Secretário para Mobilização e Propaganda ao nível do Comité Provincial do Partido Frelimo na Zambézia, em entrevista exclusiva ao Jornal Txopela.
“Das reuniões que temos vindo a fazer, sentimos que os munícipes tem saudades da boa governação da Frelimo, pelo que não vem a hora para devolver a gestão ao governo da Frelimo, por conseguinte a Frelimo dar a dignidade que lhes é merecida”.
De acordo com a fonte, há um trabalho que está sendo feito ao nível das bases para que facto se materialize.
Questionado se no caso especifico de Quelimane… [Veja conteúdo completo na edição 27 do jornal ja em circulação, ou seja assinante e passe a receber todas semanas no seu email].

A POLICIA DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE ESTA HA 2 MESES SEM SALARIO NEM DECIMO TERCEIRO.

Isabel Joao Joao



Ate hoje a policia da republica esta com salario atrasado no total são 2 meses e nem tiveram decimo terceiro. A 1 mês atras o governo havia anunciado que os que tem decimo terceiro vão ter que receber metade e tentou especificar as qualificações categóricas das mesmas funções. O mais engraçado é que não anunciaram que haverá atraso do decimo terceiro e salario em alguns funcionários do aparelho do estado.
Neste momento policias filhos de policias não tem material didático de uso escolar e outros nem conseguiram lugar por exiguidade de dinheiro.
Outros policias estão passar mal pior aqueles que não tem casa própria estão arrendar outros são jogado fora os seus bens por falta e somar meses sem pagar. Alguns policias para conseguir passagem de transporte para voltar a casa preferem humilhar pessoas exigindo bilhete de identidade mesmo tendo choraminga lamentando fome patrão, não pedem muito dinheiro no máximo e 5 meticais so para chapa sem.
Outros policias preferem fazer amizade com gatunos para ter copo de farinha e pão para matabicho alugam armas aos ladroes e lhes prometem não usarem as balas apenas podem amedrontar para conseguirem os bens e dinheiro por ultimo ele recebe na conta da sua arma. Outros policias fazem cobertura de gatunos na hora de roubo em seguida e dado uma parte de saque.
Tudo isso para conseguir comer com família.


Isabel joao

MOCAMBIQUE.


A TURQUIA ESTA ENVIAR ARMAS PARA O GOVERNO MOCAMBICANO.

sábado, 28 de janeiro de 2017


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Isabel Joao Joao

A TURQUIA ESTA ENVIAR ARMAS PARA O GOVERNO MOCAMBICANO.

Segundo o presidente da turquia ERDORGAN prometeu o governo Mocambicano em apoiar e coperar com o governo Mocambicano liderado com o partido FRELIMO.Na mesma ocasiao ERDOGAN pediu ao governo Mocambicano para lhe ajudar a expulsar alguns traidores que ele pessoalmente cosidera de traidores e golpistas do seu poder.
Esta ajuda que este presidente Turco referia era de apoio de armamentos e forca humana para desafiar contra a oposicao.
O povo Moçambicano estava a confiar que se trata de ajuda em investimente para aumentar a cadeia de emprego, mas pela caso e ao contrario, ele referia fornecer armamento ao governo Moçambicano,
A verdade foi bem vista no porto de Nacala foram descarregado centenas de toneladas de material belico de todo calibre,,isto desde quarta feira desta semana.
Na segunda desta semana contado hoje sábado, no distrito de gorongosa no seu interior soaram armas, que foi provocar foram forças de frelimo liderado por mercenarios e o comadante que chefiava a operação era de raça branca. Em 1 batalhao 90 soldados ficaram no local, até ontem sexta feira alguns corpos eram achados em algumas carreteiras aberta pela velocidade das aguas naquela região. Sem dúvida nenhuma o presidente turco pode ter influenciado bastante em eface neste ataque que culminou com muitas baixas.
Muitos resistentes no caso concreto no povo em geral tem sérias dúvidas acerca desta trégua, uma vez que a frelimo parece estar a estragar, caso terminar por conflito o que séra para o povo.

Dinheiros turcos foram usados para pagar parte das despesas de transporte do candidato da Frelimo: 8 milhões de USD.

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Erdogan em Maputo: a friend in need is a friend indeed…
Erdogan colou-se ao microfone e assumiu a batuta. Sua narrativa já tinha eu antevisto aqui nestas páginas. Mas não esperava que ele fosse mais incisivo, colando o Estado moçambicano a redes terroristas. Sua postura, entre a arrogância pura e a virulência de falso democrata, fez evaporar a presença de Nyusi. Aquilo que se esperava fosse uma conferência de imprensa conjunta, entre laços fraternos, virou uma passarela persecutória.
Erdogan estilhaçou todas as regras de protocolo e menorizou o Estado.
Quando zarpou para o ataque à rede de escolas Willow e à acusação de que Moçambique albergava “terroristas” ligados à intentona de Julho passado na Turquia, fê-lo com contundência desmedida, fora dos cânones diplomáticos, numa interlocução que carregava todos os ingredientes da chantagem ou de quem esperava uma retribuição por dívida passada. Chantagem porque a Turquia tem dinheiro para investir em Moçambique; dívida de gratidão porque a Turquia ajudou na campanha presidencial de Filipe Nyusi.
(marcelo mosse)
O despacho da France Press captou melhor a frase que é súmula da presença de Erdogan em Maputo: a friend in need is a friend indeed. Erdogan resumiu assim para Nyusi o seu discurso, em turco. Na cara! A frase, traduzida para português, é qualquer coisa como “quem te ajuda quando você está realmente precisando é um verdadeiro amigo”.
Na cultura árabe esse é um provérbio a que se recorre quando se quer fazer uma cobrança. Mas no caso vertente, o que é que seria? Nossa investigação remete para a campanha eleitoral de Filipe Nyusi. Dinheiros turcos foram usados para pagar parte das despesas de transporte do candidato da Frelimo: 8 milhões de USD. Não foram propriamente fundos do bolso de Erdogan, mas Erdogan sabe que a contrapartida seria a oferta, por Moçambique, de um projecto de energia em Nacala, que depois não se concretizou. Ele quer que a promessa seja cumprida. A friend in need is a friend indeed.
Outros detalhes nao cabem neste registo.
E o resumo da vinda de Erdogan é mesmo este: uns acordos de praxe de intenções, que ficaram relegados para um plano menor no discurso do Presidente Turco, que preferiu ir por outro diapasão: querem ajuda? Então, cumpram o que quero. Típico de uma não-cooperacao.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

O novo Presidente dos USA


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Miguel_Mattos_ChavesAo continuar a assistir nos meios de comunicação social, aos comentários sectários, extremistas e nada rigorosos sobre o novo Presidente dos USA, surgem-me algumas reflexões que agora quero partilhar convosco:
Ficou claro que o actual Presidente eleito venceu contra a "barragem" de insultos das televisões, e dos jornais (excepto a Fox News, o The Telegraph e pouco mais);
Ficou também claro, que foi sobretudo através do Facebook, Twiter e Instagram, que Donald Trump conseguiu fazer chegar às pessoas as suas mensagens e Programa Político;
Tal facto pode ajudar a explicar muita desta incomodidade, que se lê e ouve, no seio dos "jornalistas" e nos dirigentes dos principais partidos políticos;
A gravidade da situação, para esses grupos, é de tal ordem que já só a custo tentam disfarçar o enorme nervosismo face a esta possibilidade de o ocupante do cargo político mais importante da nação mais poderosa do globo passar a dispensá-los do papel de “filtros” ou “mediadores” que chamaram a si.
Foi visível a "incomodidade" da jornalista do "60 minutos" da CBS, quando o Presidente eleito lhe disse, que o seu meio de falar com as pessoas, continuará a ser muito através do contacto pessoal e através destas redes sociais:
Isto porque:
- Se o fizer, como o fez, a comunicação social deixa de ter o monopólio de "dominar" e influenciar as mentes dos cidadãos menos informados;
- Se o fizer, como o fez, a comunicação social em geral (propriedade de grupos de interesses políticos e financeiros), deixam definitivamente de ter o monopólio de dizer o que querem, sem que ninguém os contradiga;
Ora isto é terrível para vários grupos, a saber:
- Para os "comentadores" e pretensos " analistas", que têm imposto a "sua verdade";
- Para os "jornalistas" que deixam de ter a imagem (ainda que falsa) de serem "os donos da verdade";
O nervosismo e a falta de inteligência, da maioria destas pessoas, expressas nos seus comentários, têm sido flagrantes e denota um nível de inteligência bastante abaixo do que eu esperava.
O Programa do 45º Presidente dos USA
Dito isto, de forma pública e clara, pretendo agora dar alguma informação, tendo por base - o Programa Político - do 45º Presidente, sobre as reais intenções do mesmo e que estão a deixar muito nervosos e incomodados os dirigentes políticos ocidentais:
1º) Imigração - o que está no seu programa - (não comento discursos de campanha) - é:
  1. a) Vigiar mais efectivamente as fronteiras dos EUA, sobretudo com o México;
  2. b) Repatriar os Imigrantes Ilegais, sobretudo os que já tiverem cadastro policial por infrações à lei americana;
  3. c) Impedir a entrada de novos imigrantes ilegais;
  4. d) Vedar mais a fronteira dos EUA/México, quer com redes de segurança, quer com muros, (que já existem em boa parte da mesma, mais de 30%...) quer em policiamento para suster a imigração ilegal, o contrabando, o tráfico de drogas e de armas;
  5. e) Estabelecer especial vigilância sobre os imigrantes que queiram entrar nos EUA, sobretudo os oriundos dos países muçulmanos.
2º) Economia -
  1. a) Baixar os impostos sobre as pessoas, reformulando os escalões;
  2. b) Baixar os impostos para as empresas;
  3. c) Requalificar as infra-estruturas rodoviárias dos EUA, construídas nas décadas de 1950 e 1960, que estão em estado de degradação visível, recorrendo sobretudo a joint-ventures com investidores privados;
  4. d) Requalificar hospitais e aeroportos que estão a ficar obsoletos;
  5. e) Tentar repatriar boa parte da indústria americana, que se tinha deslocalizado para outros países.
3º) Saúde -
  1. a) Substituir o "Obamacare" por outro programa;
  2. b) Eliminar do mesmo o que custa muito dinheiro e que está a arruinar o orçamento dos EUA, repondo os programas pré-existentes de seguros e programas de reforma em vigor.
4º) Política Externa –
  1. a) NATO - desde 1945 que os países europeus quase nada contribuem, quer em meios militares, quer em orçamento, para as despesas da organização. Pretende que, sobretudo a França, a Alemanha e o Reino Unido, passem a contribuir com mais meios e mais dinheiro e aliviem assim as correspondentes contribuições dos EUA;
  2. b) TTIP - anulação das negociações;
  3. c) NAFTA – renegociação dos acordos em vigor;
  4. d) Restabelecer as negociações com a Rússia, por forma a pacificar a zona euro-asiática;
  5. e) Reexaminar o acordo nuclear feito com o Irão;
  6. f) Introduzir direitos niveladores aos produtos oriundos dos países asiáticos, em que vigorem esquemas de remuneração que distorcem a concorrência sã e que estão a prejudicar a economia americana (salários de miséria, inexistência de férias, trabalho infantil, etc.).
Apenas uma nota: é curioso que quase todos os que dizem defender “os direitos humanos” estão agora, em nome da “concorrência leal” ou de um pretenso “mercado livre” contra esta intenção do novo Presidente.
Porque será?
5º) Supremo Tribunal - nomeação de um novo Juiz que defenda a Vida - pró-vida - contra o aborto e suas práticas, para além das razões médicas que antes já estavam contempladas.
Reside, sobretudo aqui, o enorme desconforto dos liberais de costumes.
Estas são as medidas mais significativas que o novo Presidente se propõe levar a cabo, durante o seu mandato.
O resto, meus caros amigos, foram os discursos excessivos que AMBOS os candidatos (Hillary e Trump) proferiram durante a campanha eleitoral, os quais não comento, mas que lamento que AMBOS o tenham feito.
Apenas uma nota:
- É curioso que os insultos e acusações constantes de Hillary Clinton a Donald Trump têm passado em branco e que só os que este proferiu em relação e ela tenham sido motivo de notícia nos "órgãos de informação".
Curioso...
Mas significativo!
Se cumprir o programa que está escrito e anunciado e apesar de isso poder "prejudicar" a União Europeia, Donald Trump tem o meu respeito e apoio.
Se eu fosse americano e à luz deste programa, que os "jornalistas" e "analistas" se esforçaram (e esforçam) por não divulgar ou distorcer, tinha votado nele.
Face a esta realidade qual deveria ser a atitude de Portugal?
Como Português: espero que nos aproximemos novamente dos EUA e do Reino Unido, pois está em formação, de novo e com nova força, o poderosíssimo Eixo Londres-Washington.
Já o previa há alguns anos (2001), embora não por estas razões, em trabalhos que publiquei sobre “Portugal e o Mar” e sobre os “As Relações Transatlânticas – Cenários Prospectivos”.
Tal acção trar-nos-ia várias vantagens económicas, financeiras e políticas, pois:
- Somos um País que está no Centro do Mundo Atlântico;
- O Reino Unido é o nosso mais antigo Aliado (Tratado de Windsor);
- Este eixo reconstruído, será o eixo mundial mais forte, em termos dos capítulos acima enunciados;
- Evitaremos ser dominados pela Alemanha;
- Aliviaremos o domínio excessivo, e esmagador, da U. E. sobre o nosso país, que tenho vindo a denunciar.
Já agora merecia a pena pensar bem no que convosco acabei de partilhar.
Uma última nota:
Não sendo americano e não apreciando de todo os discursos insultuosos de AMBOS os candidatos, apenas me resta respeitar a vontade democrática do Povo Americano.
Tem sido divertido apreciar os discursos contra o “Sistema Eleitoral” americano.
E apetece-me perguntar:
- Então, durante as duas eleições de Barack Obama o “sistema eleitoral” era bom e agora não presta?
Umas outras perguntas para aqueles que se arrogam o direito de serem os únicos defensores da democracia:
- Então, agora que votaram um recorde absoluto de americanos (cerca de 170 milhões de pessoas), os resultados denotam que os americanos são incultos e ignorantes?
- Então, durante as duas eleições anteriores, os americanos eram a maior democracia do Mundo e inteligentes e sábios e, de repente, deixaram de o ser?

As previsões do DEUTSCHE BANK sobre a Política de TRUMP
Segundo o mais recente relatório do Deutsche Bank, a política anunciada pelo novo Presidente dos EUA, "tem o potencial de criar uma nova era de crescimento da economia americana e pode mesmo vir a servir de padrão para a economia mundial."
Segundo afirmou David Folkerts-Landau, Economista-Chefe do Deutsche Bank, “esta política tem o potencial de aumentar o crescimento da produtividade americana”, acrescentando que “ao mesmo tempo que Trump introduz a incerteza, isso é melhor do que a certeza da continuação de um cenário medíocre”.
Prevê para os EUA, um crescimento do PIB de 2,4% em 2017 e de 3,6% em 2018, contra o crescimento médio do governo Obama que foi de apenas 1,6% ao ano, crescimento que o Deutsche Bank classifica como “the worst recovery since the Great Depression.”
Isto deixa muitas pessoas "à beira de um ataque de nervos".
Vamos ver o que o futuro próximo (de 1 a 2 anos) nos dirá sobre este novo Presidente Americano, que vai governar para os AMERICANOS e sobre as suas promessas que fizeram tanta gente acreditar nele.
Uma coisa é certa, Trump é multimilionário, que não precisa dos “lobbys” para nada, nem os dos partidos políticos e que prescindiu do seu ordenado de Presidente dos USA.
E isto é muito incomodativo, sobretudo para o grupo de Bill Clinton e suas “ligações escocesas”.
Por mim, vou seguir com muita atenção este 1º mandato do novo Presidente, do nosso Aliado - os Estados Unidos da América.
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Gestor de Empresas
Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional
(Natural de Moçambique e residente nos EUA