"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 11 de novembro de 2014

PGR moçambicana critica falta de ação disciplinar contra funcionários suspeitos de corrupção

PGR moçambicana critica falta de ação disciplinar contra funcionários suspeitos de corrupção

11 de Novembro de 2014, 16:33

A procuradora-geral da República de Moçambique, Beatriz Buchili, criticou hoje a falta de responsabilização disciplinar a funcionários do Estado supostamente envolvidos em atos de corrupção, considerando essa ação importante para o combate ao desvio de recursos públicos.

"Muitas vezes, quando um funcionário ou agente do Estado se envolve em práticas corruptas, fica-se pelo processo-crime, olvidando o processo disciplinar. Não é só na vertente criminal que o ato de corrupção é reprimido, deve sê-lo também na vertente disciplinar", afirmou Buchili, durante uma reunião nacional do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) em Maputo.


Segundo Buchili, a aplicação de penas disciplinares aos funcionários alvo de processo-crime por alegada prática de atos de corrupção daria eficácia ao combate contra este crime no Estado.

Organização moçambicana pede divulgação de contratos do setor extrativo

11 de Novembro de 2014, 16:32

O Centro de Integridade Pública de Moçambique (CIP) apelou hoje ao Governo moçambicano para que publique todos os contratos assinados no setor da exploração de recursos naturais, alertando para situações de incumprimento de normas internacionais de transparência.

Num relatório em que avalia os impactos da adesão de Moçambique à Iniciativa de Transparência na Indústria Extrativa (ITIE), o CIP chama a atenção para o que considera ser uma "modesta contribuição" da iniciativa internacional na melhoria da governação do setor dos recursos naturais.


Apontando como exemplo a situação da publicação dos contratos assinados pelo Governo moçambicano com as empresas do setor extrativo, a organização de probidade pública lamenta que apenas 11 contratos tenham sido divulgados pelo Governo na página do Ministério dos Recursos Minerais (MIREM), sendo que estes se referem ao período que antecedeu 2011, quando ainda eram permitidas cláusulas de confidencialidade.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Quelimane ponto de Partida da Revolta Geral contra as manobras da Frelimo


Quelimane ponto de Partida das revoltas contra as manobras da Frelimo

Desde que divulgaram os resultados das eleições do dia 15 de Outubro dando a victoria imerecida a Frelimo e seu candidato Filipe Nyusi, a cidade de Quelimane tem sido palco de desavenças e confrontos entre os membros e simpatizantes da Frelimo e do MDM. Os primeiros a festejar efusivamente  a fabricada victória e os segundos também a reclamar a justiça pelo facto deterem perdido injustamente, segundo eles. Isto tudo, aponta que algo não está bem e pode eventualmente acabar em uma revolta geral.

Os incidentes têm acontecido quase todos os dias, desde a divulgação dos resultados finais das eleições de 15 de Outubro. No entanto a PRM naquela cidade diz não ter conhecimento do assunto. A questão que se coloca aqui é esta. Como é que o mundo fora sabe do episodio e os que estão no terreno não sabem? A DW África que fica na Alemanha já sabe e se pronunciou acerca do assunto. A PRM não sabe! Não será porque ela é o membro ou ala armada da Frelimo por isso não quer pronunciar-se?

O que não devemos menosprezar é que as coisas não estão bem a pesar de haver calma mas cuidado um dia pode explodir e em qualquer momento. Quelimane poder vir ser o motor de arranque dessa revolta geral que se avizinha. Quase em todas partes de Moçambique há pequenas faíscas que apontam nessa direcção. A verdade é que o problema está por breve da sua explosão. O pedido dos participantes das manobras, da divulgação das verdades que giram em volta às eleições que sempre dão victória a Frelimo e seu candidato, é um começo de tudo. O problema de injustiça que se vive dentro do partido no poder e as divisões nele existentes, já começam a sair fora a partir dos próprios membros.

Já é momento mais uma vez de reconhecerem o tempo da popularidade e aceitação da Frelimo já esgotou. O povo já está cansado e não suporta mais essas manobras. Os participantes das manobras estão arrependidos e se calhar serão eles que vão favorecer a tal revolta geral. O povo já vê o que acontece no mundo e ele também um dia fará o mesmo para pôr fim o poder ditatorial da Frelimo. Rendam-se enquanto é tempo e o povo vos perdoará, caso contrário, terão que aguentar a fúria do povo e seu ajuste de conta. Mais, não disse.

Como se organiza uma fraude eleitoral

Como se organiza uma fraude eleitoral

Canal de Opinião por Afonso dos Santos
Capim Aceso

A essência de uma fraude consiste em negar a sua existência. Uma fraude que aceitasse declarar-se a si mesma como fraude seria a negação do próprio conceito de fraude.
Uma fraude eleitoral completa é constituída por uma fase preliminar, seguida de três fases efectivas. A fase preliminar é a das condições prévias. A primeira fase efectiva é pré-eleitoral. A segunda fase é o processo de votação. A terceira fase é pós-eleitoral.
A fase do processo de votação pode até ser a parte menor da fraude. A viciação de editais e a falsificação dos resultados, por exemplo, ocorrem na terceira fase (pós-eleitoral), depois de os representantes dos interesses neocoloniais, mascarados de “observadores”, terem cumprido a sua missão de proclamarem apressadamente que a fraude foi “pacífica, livre, justa e transparente”.
O que a seguir se descreve é apenas uma hipótese imaginária, e não o caso concreto de algum país, e muito menos de um país que tenha sido declarado oficialmente livre da existência de fraudes.
Na fase preliminar, a condição prévia para organizar a fraude é a inexistência de uma força policial como instituição do Estado, por ter sido transformada em milícia armada privada, pertencente ao partido no poder.

Sendo assim, não se percebe como é que algum concorrente eleitoral, que exija paridade na composição das forças policiais, aceite participar numas eleições que se realizam subordinadas ao poder armado do partido que aniquilou o Estado. O único entendimento possível é que haja quem gosta de concorrer para perder.
O segundo factor das condições prévias da fraude é a abolição dos órgãos de comunicação públicos e a sua transformação em órgãos de propaganda do partido no poder.
Na primeira fase (pré-eleitoral), o primeiro passo consiste em fazer fraude na nomeação do chefe da instituição nacional de eleições. E o simples facto de este aceitar ser nomeado de forma fraudulenta é elucidativo sobre a sua idoneidade.
O segundo passo ocorre no período do recenseamento e consiste em evitar que se recenseie o maior número possível de cidadãos nas zonas consideradas adversas. É por isso que os agentes da fraude, mascarados de analistas, devidamente instruídos, depois repetem com insistência que as multidões presentes nos comícios da oposição não representam votos. Eles sabem muito bem que alguns milhares daqueles cidadãos já ficaram excluídos do recenseamento.
Quanto à campanha eleitoral, organiza-se a fraude em três níveis: começar a campanha antes do prazo; utilizar um órgão de soberania – Presidente da República – para fazer a campanha eleitoral partidária de um candidato; utilizar organizações religiosas para darem ordens de orientação de voto aos seus seguidores.
Quando um Presidente da República percorre um país para apresentar, não um “candidato” mas, sim, um “sucessor”, entra-se no domínio da manipulação psicológica. Na mente de milhares de eleitores vítimas de pouca ou nenhuma instrução escolar, a pergunta implícita no boletim de voto – “Qual destes escolhe para ser Presidente da República?” – pode transformar-se numa pergunta nos seguintes termos: “Qual destes foi nomeado como sucessor pelo Presidente da República?”. Para esses eleitores, o processo consiste, então, em dar a “resposta certa”.
Por isso, durante a campanha eleitoral, será usada com insistência a expressão “Vota certo”, que é uma outra forma de dizer “Acerta na resposta!”. Este é um mecanismo básico de manipulação psicológica, que é bem conhecido pelos especialistas assessores que planeiam e executam a fraude.
O outro passo da fraude consiste em ir fazer campanha eleitoral junto de Governos estrangeiros, já que são estes os “eleitores” que decidem as eleições e que, mais tarde, enviarão os seus “observadores” para carimbarem a fraude.
Na segunda fase, aplica-se o mesmo procedimento que já foi executado durante o recenseamento, e que consiste em eliminar da votação o maior número possível de eleitores nas regiões consideradas favoráveis à oposição. O procedimento mais elementar consiste em abrir as Assembleias de Voto o mais tarde possível, para não dar tempo para que votem todos os que desejam. Junta-se a isso o procedimento de transviar cadernos eleitorais.
Na terceira fase (pós-eleitoral), em menos de quarenta e oito horas após o encerramento das urnas, entra em acção um grupo de choque constituído por três equipas, com as seguintes designações: “Observadores”, “Analistas” e “Sociedade civil”.
Uma parte da equipa dos “Observadores” é constituída por representantes de organizações (de dimensão regional ou continental) que não são mais do que clubes de ditadores milionários. A outra parte é constituída por representantes de países que são a sede das corporações que transformaram os dirigentes do partido do poder em accionistas milionários (a custo zero para estes), a fim de essas corporações garantirem o seu livre acesso à pilhagem dos recursos naturais.
Quanto aos “Analistas”, a sua missão na execução da fraude consiste em entoar a velha canção de um disco já muito riscado: “Apesar de algumas irregularidades, pátátí… pátátá…”.
A equipa designada “Sociedade civil” é constituída maioritariamente por funcionários de organizações em que auferem confortáveis salários, que são pagos com financiamentos fornecidos pelos mesmos que enviam os “Observadores”, por isso fica tudo entre amigos, e a sua lengalenga não difere muito da ladainha dos “Analistas”.
Por outro lado, apresentar na televisão “notáveis” organizadores da fraude a proclamarem que “na verdade, as eleições foram livres, justas e transparentes” só pode provocar uma gargalhada perante tamanha palhaçada.
Para fechar o processo com chave-de-ouro, é aconselhável ter como ”homologador” dos resultados alguém que seja um membro do partido no poder, que já tenha sido inclusivamente deputado desse partido, e que tenha sido sócio empresarial do chefe desse mesmo partido.
E assim fica completo o exemplar cenário da democracia para “africanos”, para não dizer outra coisa. Seja como for, o factor determinante é que os Governos e as corporações dos países exportadores de automóveis de luxo para os mercados onde vigora a democracia para “africanos” – caracterizada por milhões de pessoas a viverem na miséria –, e que financiam os compradores desses automóveis, jamais permitirão outro tipo de democracia. Em resumo, o neocolonialismo democrático é o supra-sumo da fraude perfeita. (Afonso dos Santos) CANALMOZ – 06.11.2014

VERDADES DAS ELEIÇÕES GERAIS DE 2014 EM MOÇAMBIQUE



Agradecemos muito que vós nossos irmãos, divulguem esta verdade porque já estão a tratarem nos mal depois de trabalharmos muito para parar a RENAMO e o MDM, e fazer ganhar a FRELIMO e o camarada Filipe Jacinto Nyusi. Está a ver muita injustiça para nos darem CONDIÇÕES que existem para o trabalho que fizemos para a FRELIMO e Nyusi terem muitos votos, depois de tudo estão a pressionar nos que o trabalho já foi cumprido e já não há nada, porque o partido já ganhou para governar, enquanto no partido ainda há mais de 200 milhões de dólares. Estamos a ser injustiçados, por isso decidimos apresentar a verdade para todo POVO MOÇAMBICANO ficar saber, como a FRELIMO e Nyusi ganham graças as nossas boas manobras.

A nossa companhia para fazer todas manobras para a vitória da FRELIMO, é o conjunto de membros da FRELIMO que são mandados para serem chefes e trabalhadores na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições. Também, temos os membros do partido que trabalham como secretários dos bairros, presidentes das localidades, chefes dos postos administrativos, administradores do distrito, chefes das direcções dos distritos e da províncias, mais os directores distritais, provinciais, comandantes da polícia, presidente dos municípios, governadores, fazedores de opinião e os jornalistas de órgãos públicos. Juntando-se a companhia os chefes máximos e trabalhadores da sede da FRELIMO, incluindo a Associação dos Combatentes de Libertação de Moçambique, Organização da Mulher Moçambicana, Organização da Juventude Moçambicana, dos secretariados provinciais, secretariados distritais e das células de todas instituições do Estado, onde estão todos ministros, presidentes dos conselhos de administração das empresas públicas, directores nacionais e mais funcionários. Toda esta companhia tem apoio logístico dos homens da Polícia da República de Moçambique e homens da Segurança do país, para que não haja qualquer impedimento na realização das nossas manobras a favor da FRELIMO.

Desde das eleições de 1994, 1999, 2004, 2009 até estas eleições de 2014, que sempre somos jogados, sem ter o devido reconhecimento. Em Moçambique, desde 1994 as eleições contaram com uma companhia que consegue fazer manobras organizadas para a FRELIMO continuar a governar. Para as eleições de 1994, foi escolhido o Professor Doutor Brazão Mazula, que é irmão de Aguiar Mazula, um membro destacado da FRELIMO, que sempre ocupou altos cargos no Estado e foi membro do Governo. O próprio Professor Doutor Brazão Mazula, sempre foi membro da FRELIMO, e foi a Comissão Nacional de Eleições como presidente, para fazer tudo ao seu alcance para a vitória da FRELIMO. Como agradecimento a vitoria que Professor Doutor Brazão Mazula ofereceu a FRELIMO e ao Presidente Joaquim Chissano, Ele foi nomeado para ser Reitor da Universidade Eduardo Mondlane. De outro lado, foi escolhido o doutor António Carrasco, que também é membro da FRELIMO, para ser Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, que igualmente facilitou a continuação da FRELIMO na governação de Moçambique até 2004, e por via disso ganhou muito dinheiro e tornou-se um empresário de sucesso.

Já para as eleições de 1999, que foram as eleições mais complicadas para a FRELIMO, que por A mais B foi humilhada pela RENAMO, a par do doutor António Carrasco, membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, foi escolhido o reverendo Jamisse Taimo da Igreja Metodista Unida em Maputo, igualmente membro do partido FRELIMO como presidente da Comissão Nacional de Eleições, para fazer tudo até o impossível para a vitória da FRELIMO, dado que o mesmo foi submetido a intenso stress psicológico, com ameaças a mistura para não divulgar resultados que não fossem favoráveis a vitória da FRELIMO. Nestas eleições, os relatórios do Carter Center dos Estados Unidos da América (uma fundação do antigo presidente americano Jimmy Carter), que tinha observadores no terreno, apresentam provas concretas que a RENAMO e Afonso Dhlakama tinham ganho as eleições e tiveram mais votos que a FRELIMO. Mas graças ao trabalho da companhia, a FRELIMO conseguiu transformar resultados negativos, e manteve-se na governação. Isto também conseguiu-se com grande contributo do engenheiro mecânico Raxide Ackiyamungo Gogo, professor na faculdade de engenharias e chefe de administração património na Universidade Eduardo Mondlane, que era Director Geral Adjunto do Secretariado Técnico de Eleições e Físico nuclear Rogério Utui, professor na faculdade de engenharias da Universidade Eduardo Mondlane, e membro dos órgãos eleitorais, que programaram os computadores de processamento de resultados da Comissão Nacional de Eleições e do Secretariado Técnico de Eleições para produzirem resultados finais das eleições a favor da FRELIMO.

Como agradecimento a vitoria que o reverendo Jamisse Taimo ofereceu a FRELIMO e ao Presidente Joaquim Chissano, Ele foi nomeado para ser Reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais, mesmo sem as devidas qualificações, pois nunca tinha trabalhado para o Estado e a sua área formativa não tinha enquadramento com o instituto, este tem formação religiosa. Posteriormente ganhou trabalho no Estado como inspector-geral no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já o engenheiro mecânico Raxide Ackiyamungo Gogo, que para além de ter ganho muito dinheiro com trabalho que fez para a FRELIMO no Secretariado Técnico de Eleições, no último mandato do Presidente Armando Guebuza, como agradecimento foi nomeado governador da província de Tete. Para continuar com a sua missão do partido no Secretariado Técnico de Eleições, passou a desempenhar a função de Vice-Ministro da Ciência e Tecnologia até ao seu falecimento não muito claro, associado ao seu envolvimento com produção de resultados das eleições. Sobre o físico nuclear Rogério Utui, para além de ter ganho muito dinheiro nos órgãos eleitorais, foi promovido para a função de reitor da Universidade Pedagógica.

Nas eleições de 2004, ainda com doutor António Carrasco, ainda membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, um outro membro da FRELIMO foi indicado para presidente da Comissão Nacional de Eleições. Tratou-se de reverendo Arão Litsure. Mais uma vez a companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza ficaram na governação de Moçambique.

Já nas eleições de 2009, terminado o consulado de doutor António Carrasco na Direcção Geral do Secretariado Técnico de Eleições, entre em cena seu amigo pessoal e camarada da FRELIMO, o ex chefe de Operações do Secretariado Técnico de Eleições, doutor Felisberto Naife. A par deste, como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, na Comissão Nacional de Eleições, foi indicado um membro assumido da FRELIMO desde os tempos de estudante de medicina na Universidade Eduardo Mondlane, o reitor da Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, Professor Doutor Leopoldo da Costa. Mais uma vez a companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza mantiveram-se na governação de Moçambique.

Nestas eleições de 15 de Outubro de 2014, antes, na fase de recenseamento a companhia primeiro trabalhou em desconfigurar os potenciais votantes que não constituem base de apoio da FRELIMO. Trabalhou-se na omissão voluntária de votantes. Pretendia-se algum nível de abstinência, porque configurava-se como estratégia para obter vantagem em relação aos partidos da oposição, como muitos membros da FRELIMO mobilizados sempre votam em maiores números para o partido e o candidato.

Segundo, na parte referente a logística, antes do processo de votação, a companhia obteve número de potenciais eleitores inscritos nos órgãos eleitorais e identificou o número de membros do partido FRELIMO inscritos para estarem mobilizados a votar em massa no partido e participarem activamente para o funcionamento da companhia para contrariar qualquer resultado desfavorável para a FRELIMO. Com isto, a companhia garantiu para além dos delegados de lista da FRELIMO junto das mesas de votação, ter mais membros da FRELIMO como Presidentes das Mesas das Assembleias de Votos, Secretários, Escrutinadores, suplentes e com cobertura de Observadores de organizações cívicas. Assim, ficou garantido o controlo total das mesas de votação no dia da realização das eleições para se produzir resultados favoráveis a FRELIMO.

Terceiro, por imperativo da escolha de novo Presidente da Comissão Nacional de Eleições, a companhia trabalhou com plano A, garantir a continuação do Professor Doutor Leopoldo da Costa na Comissão Nacional de Eleições, por oferecer mais garantia de trabalhar na companhia, para a FRELIMO obter resultados favoráveis. Com plano B, devia garantir um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições, mais próximo da FRELIMO ou com alguma ligação `a FRELIMO. Não tendo funcionado o plano A, foi accionado o plano B. Neste foram bastante úteis os serviços de um membro muito leal a FRELIMO, o Professor Doutor Brazão Mazula. Esta via Observatório Eleitoral, conseguiu impor um cidadão muito leal a si, e que não dificultaria o trabalho da companhia. Assim, o Sheik Abdul Carimo Sau chegou ao posto de Presidente da Comissão Nacional de Eleições. Tendo, o doutor Felisberto Naife ainda como Director Geral do Secretariado Técnico de Eleições, a companhia tinha todas condições para produzir resultados favoráveis para a FRELIMO.

Quarto, todo staff com poder de decisão na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições foi instruído pela companhia para adjudicar a produção de boletins de voto e conexos exclusivamente a empresas associadas a FRELIMO. Isto garantiria ACESSO ILIMITADO do material de votação e seu uso para produzir resultados favoráveis para a FRELIMO, é daí que a empresa Académica e a Print Media produziram e boletins de voto e conexos. Assim, a companhia teve ACESSO ILIMITADO aos matérias de votação, e com suporte a tempo inteiro membros seleccionados da Polícia da República de Moçambique e membros da Segurança do país, os boletins de voto foram posicionados em todo território Moçambicano muito antes de 15 de Outubro, dia da votação, para onde os membros locais da companhia podem fazer uso a favor da FRELIMO nas assembleias de votação.

Quinto, na companhia criou-se um consenso de que os membros dos partidos da oposição e da sociedade civil dissociados da FRELIMO, mesmo estando na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, deveriam ser sempre ser vigiados e não deviam ter acesso ao controlo da máquina de operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, de forma a ficarem sem conhecimento real das operações vitais dos 2 órgãos eleitorais. Assim, a companhia organizou um conjunto de planos de manobras vitais.

Assim, no plano A havia operativos da companhia já posicionados com urna cheias de votos preenchidos a favor da FRELIMO para usa-la como se fossem urnas fornais das mesas da assembleia de voto, com protecção de Agentes seleccionados da Polícia de República de Moçambique e membros da Segurança do país, cuja tarefa era dar relatório sobre as situações concretas no terreno para se actuar. No plano B, com os membros das mesas da assembleia de voto da FRELIMO que eram parte da companhia, tinham dinheiro vivo para pagar os membros das assembleias de voto e delegados de listas dos outros partidos da oposição para, não denunciarem introdução de boletins de voto preenchidos a favor da FRELIMO nas urnas. Estes valores variavam entre 1500 Meticais, 2500 Meticais, 3000 meticais e em alguns casos 10.000 Meticais.  Assim, o plano A funcionou com bastante facilidade na província de Gaza, Inhambane, Cabo Delgado e Maputo-província, onde a presença dos membros das mesas de voto e delegados de listas dos partidos da oposição não se fazia sentir. Igualmente, o plano A funcionou fora de algumas das zonas urbanas das províncias da Nampula, Zambézia, Manica, Tete e Maputo-cidade. Na província de Sofala houve muitas dificuldades no terreno para execução do Plano A, assim como, muita limitação para o uso do plano B, principalmente nas zonas urbanas. O plano B funcionou em alguns casos na província de Tete, Niassa e Nampula.

Como parte da companhia, as estruturas decisivas para as operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, mesmo com os membros dos partidos da oposição e da sociedade civil dissociados da FRELIMO fazendo parte dos 2 órgãos eleitorais, estabeleceu um consenso de várias estratégia-planos, para favorecer a FRELIMO.

Não posicionar as brigadas das assembleia de voto em tempo útil a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes desfavoráveis a FRELIMO, de forma desmobilizar os votantes a desistirem de votar, e desequilibrar os números na contagem geral de votos, daí que se tenham reportado inúmeros casos de abertura de assembleias de votos que abriram com mais de 6 horas de atraso ou não abriram aos votantes.

Posicionar as brigadas das assembleia de voto em tempo útil a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes desfavoráveis a FRELIMO, com insuficiência de material completo, de forma desmobilizar os votantes a desistirem de votar, e desequilibrar os números na contagem geral de votos.

Submissão de contínua de pressão psicológica aos membros das mesas das assembleias de voto e delegados de lista dos partidos da oposição em estrita colaboração agentes da Polícia da República de Moçambique, como forma de desestabilização do ambiente de trabalho e proporcionar oportunidade para produção de resultados favoráveis a FRELIMO. Daí, houve registos de detenções e escaramuças envolvendo membros dos partidos da oposição. Facto que criou um ambiente favorável para cometimento de ilícitos eleitorais, principalmente a favor da FRELIMO.

Os órgãos de comunicação públicos, deviam fazer alinhamento da divulgação de resultados eleições com indicação de resultados favoráveis a FRELIMO, de forma a criar uma opinião generalizada nos eleitores da vitória antecipada da FRELIMO, antes da apresentação dos resultados globalizados das eleições. Aliado a isto, por um lado, para aferir a tendências de voto a nível nacional, as estruturais locais da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, deveriam obstruir a afixação de editais antes serem verificados por estes ou proceder a sua destruição, de forma a favorecer a FRELIMO.  Por outro, as estruturais locais da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições dos maiores círculos eleitorais, não deveriam publicar oficialmente os resultados globalizados da votação, antes se ter a tendências nacionais de voto, forma fazer arranjos que não fossem desfavoráveis a FRELIMO.

Assim, este conjunto de manobras arroladas e executadas pela companhia produziram resultados muito favoráveis a FRELIMO e ao camarada Filipe Jacinto Nyusi nestas Eleições Gerais de 2014.

Os Participantes das manobras. PEDIMOS JUSTIÇA!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Air France e Emirates interessadas em voar para Nacala

Air France e Emirates interessadas em voar para Nacala                            
      Duas companhias aéreas estrangeiras pretendem começar a voar para Moçambique.
    Trata-se da francesa Air France e da Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, que aspiram voos directos para o Aeroporto Internacional de Nacala, na província de Nampula.
Air France e Emirates interessadas em voar para Nacala
As negociações entre as entidades moçambicanas e as duas companhias aéreas estrangeiras perduram há dois anos, e de acordo com a Associação dos Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique já se encontram na fase final.
O Aeroporto Internacional de Nacala, cujas obras de construção estão quase concluídas vai ser o destino dos voos da companhia aérea francesa Air France, e da Emirates, dos Emirados Árabes Unidos.
Com a entrada das duas companhias aéreas, a AVITUM prevê um elevado fluxo de passageiros no aeroporto internacional de Nacala, daí que sugere ao executivo e a companhia aérea local, uma séria preparação logística.
A Air France foi fundada em 1933, e é a maior companhia aérea da França empregando mais de 150 mil pessoas.
Fundada em 1985 a Emirates é uma das dez principais companhias aéreas em todo o mundo em termos de receitas, passageiros transportados e quilómetros percorridos, e tornou-se a maior companhia aérea no médio Oriente.

sábado, 1 de novembro de 2014

Burkina Faso: População e líderes políticos do Burkina Faso comemoram demissão de Compaoré

Burkina Faso

População e líderes políticos do Burkina Faso comemoram demissão de Compaoré

Membros de organizações da sociedade civil e líderes de partidos políticos saudaram a decisão do Exército, que designou o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o general Nabéré Honoré Traoré, para assegurar as funções de presidente interino do Burkina Faso.
 
 
Ouagadougou - Membros de organizações da sociedade civil e líderes de partidos políticos saudaram a decisão do Exército, que designou o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o general Nabéré Honoré Traoré, para assegurar as funções de presidente interino do Burkina Faso, após a vacância do poder na sequência da demissão do Presidente Blaise Compaoré.
"O Exército assumiu as suas responsabilidades e Blaise Compaoré já não é o Presidente do Burkina Faso", afirmou sexta-feira diante de milhares de manifestantes na Praça da Nação, Sams K Le Jah, responsável da «Balai Citoyen», uma associação da sociedade civil que desempenhou um papel importante na organização da manifestação de quinta-feira.
Sams K Le Jah revelou que a hierarquia militar, a oposição política e a sociedade civil estavam em concertação no Quartel Guillaume, situado diante da Praça da Nação.
Depois de destruir as instalações da Assembleia Nacional, as populações reuniram-se esta sexta-feira na Praça da Nação em Ouagadougou e exortaram o Exército a assumir as suas responsabilidades históricas face ao que qualificam de « vacância do poder ».
Por seu turno, o presidente da União para o Renascimento/Partido Sankarista (UNIR/PS), Bénéwendé Sankara, julgou « rídicula » a mensagem de Blaise Compaoré, antes da sua demissão, sobre negociações com a oposição.
O presidente do partido « Le Faso Autrement » (oposição), Ablassé Ouédraogo, convidara o Exército a apoiar o povo.

BURKINA FASO: Campaoré renuncia e militares assumem o poder

 
A PRESSÃO popular, após dois dias de manifestações em massa, levou ontem o Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, a demitir-se. No entanto, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Nabéré Honoré Traoré, já assumiu a presidência burquinense, prometendo eleições o mais rapidamente possível.
O Presidente Blaise Compaoré anunciou ontem que abandona o poder para permitir a realização de eleições “livres e transparentes” no prazo de 90 dias, segundo um comunicado lido na rádio.
“No desejo de preservar as conquistas democráticas e a paz social (…) declaro o poder vago para permitir a organização de eleições livres e transparentes no prazo de 90 dias”, afirma o comunicado, lido na televisão BF1.
O anúncio surge depois de dezenas de milhares de pessoas saírem às ruas de Ouagadougou para exigir a demissão do Presidente.
Na véspera, protestos semelhantes deram origem a violentos tumultos, com a Assembleia Nacional incendiada e a televisão pública tomada, o que levou as Forças Armadas a intervir e a anunciar a dissolução do Governo e do parlamento, a instauração de um recolher obrigatório e a criação de um órgão de transição.
Os protestos foram desencadeados pela decisão de Compaoré, no poder há 27 anos, de rever a Constituição para prolongar o mandato presidencial.
Presidente interino
Depois de o chefe de Estado ter anunciado a demissão, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Burkina Faso assumiu interinamente a Presidência.
O general Honoré Nabere Traoré, citado pelos “mídia” locais, asseverou que ocupará o vazio de poder deixado no país após a saída de Compaoré, com o objectivo de organizar eleições o mais rapidamente possível.
Quando tomaram conhecimento de que Traoré assumirá a Presidência de transição, muitos manifestantes que continuavam nas ruas da capital, Ouagadougou, começaram a gritar “Fora o chefe de Estado-Maior!” e repetiram o nome do general na reserva Kouame Lougué, que queriam que tomasse conta da situação, indicou o portal de notícias Burkina24.
Desde a sua independência de França, em 1960, até à chegada de Compaoré à Presidência, em 1987, a história do Burkina Faso, antes conhecido como Alto Volta, caracterizou-se por uma sucessão de golpes de Estado.