"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 31 de janeiro de 2016

Renamo denuncia violência do governo da Frelimo

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Ivone_soares_deputadaIvone Soares, líder parlamentar da Renamo sobre a situação de violência em Moçambique
A situação de crispação político-militar com cenas de violência quer por milícias da Renamo, quer por forças governamentais da Frelimo, continua a dominar a sociedade política e pública em Moçambique.
Ouça aqui
O ano de 2016 arrancou em Moçambique sob o clima de de crispação e de violência militar que vinha do ano passado, entre as duas principais forças políticas do país, a Renamo na oposição e a Frelimo, no poder.
Os últimos dias foram marcados por uma série de violências, primeiro com a tentativa de assassínio do secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, que foi baleado por homens armados,em Zambézia, mas que está a receber tratamento médico num hospital da África do sul.
A Renamo, acusou logo o governo da Frelimo, de querer matar os seus principais dirigentes, primeiro, o seu líder, Afonso Dhlakama, que se terá escondido de novo em Gorongosa, e agora, Bissopo, o número dois do partido.
E mais recentemente, violência igualmente em Nampula ou confrontos entre o exército moçambicano e forças da Renamo; junto à fronteira com o Malawi, provocando o êxodo de mais de 3 mil moçambicanos, muitos deles torturados e espancados pela polícia e o exército moçambicanos, o que foi desmentido pelo governo.
Mas para Ivone Soares, Presidente do grupo parlamentar da Renamo, na Assembleia da República, com base num relatório da ACNUR, "esses refugiados moçambicanos que têm estado a refugiar-se no Malawi têm voz própria e porque as suas casas têm sido incendiadas e sofrem represálias por parte das forças governamentais, alegadamente, por apoiarem a Renamo."
RFI – 29.01.2016

36 MILITARES DAS FIR MORTOS HOJE EM NKONDEZI (TETE)

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
* Forças Revolucionárias da Renamo atacam e escorraçam FIR em Xigubo (Gaza)
Em resposta à onda de terror praticado pelo regime no poder através das forças armadas ora partidarizadas que resultaram em muitos raptos e assassinato de membros proeminentes da Renamo inclusive a fracassada tentativa de assassinato do secretario geral daquela formação Manuel Bissopo, as forcas revolucionárias, braço armado da Renamo, decidiram efectuar ataques preventivos para dissuadir futuros actos de terror e assassinato de civis indefesos.
Com efeito, as 6 horas de hoje 31/1/2016, uma companhia das FIR tentou fazer uma incursão a Mondjo, Posto Administrativo de Nkondezi, Distrito de Moatize, Tete, foi atacada e 36 militares morreram cujos cadáveres e a viatura ainda se encontram abandonados no local. As perdizes recolheram todas armas e munições. O blindado que escoltava fugiu a alta velocidade logo que o ataque iniciou o que evitou o total aniquilamento do grupo.
DEBANDADAS EM XIGUBO
No prosseguimento dos seus "ataques preventivos", as forças da Renamo atacaram as 3.20 minutos de ontem 30/1/2016, um aquartelamento das FIR em Xigubo, província de Gaza. O ataque foi tão inesperado e surpreendente que a guarnição local das FIR nem teve tempo para ripostar, fugindo imediatamente em debandada deixando para trás os colegas mortos e algumas armas e munições. As perdizes perseguiram os fugitivos aos tiros e alguns militares das FIR refugiaram se no posto de saúde local e foram detectados e de novo atacados. No decorrer das escaramuças, o motorista militar do trator cisterna de água (na posição das FIR não tem fonte de água) tentou encetar uma fuga com o trator e foi atingido e morreu no local. Não temos o número de mortos mas não ultrapassam a dezena.
Mais tarde, um "grupo de socorro" tentou encetar uma perseguição e temendo surpresas limitaram se a disparar cegamente para as matas numa altura em que as perdizes já tinham se retirado do local.
Informações que ainda não confirmámos indicam que as forças da Renamo atacaram uma esquadra da policia algures em Caia.
Unay Cambuma

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

FORÇAS REVOLUCIONÁRIAS DA RENAMO ASSALTAM POSIÇÃO DAS FIR EM SABE (MORRUMBALA)

28/01/2016


28/01/2016


Forças da Renamo atacam acampamento das FDS


• Dois agentes fiscais da Fauna Bravia ficaram feridos
As forças residuais da Renamo atacaram na manhã desta quinta-feira (28), um acampamento das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que dista há menos de 50 km da estrada nacional nr 1, na localidade de Zero, província da Zambézia.
Numa entrevista em exclusiva que o Diário da Zambézia conseguiu com um dos feridos, por sinal agente de guarda da Fauna Bravia, ficamos a saber que neste acampamento encontravam-se 4 agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR), 4 da Polícia de Proteção de Recursos Naturais e 2 fiscais florestais.
Conforme a mesma fonte que por razões de segurança não iremos avançar com a sua identidade, explicou que no dia anterior, isto é na quarta-feira, passou um cidadão e alertou que um dia aqueles homens da Floresta e Fauna Bravia poderiam sofrer por causa dos colegas da FIR que não tem boas relações com a população. E, não passaram 24 horas, eis que por volta das 3h desta quinta-feira, houve fogo.
A nossa fonte disse que não viu quantos homens da Renamo eram, mas garantiu que houve disparos e ele é um dos feridos cuja a bala encontra-se alojada no braço direito. “Foi de repente, estávamos a dormir e só comecei a ver fogo e um som estranho”- disse o nosso entrevistado para depois acrescentar que “não vi quantos homens da Renamo eram, porque a preocupação era fugir e não levamos nada do acampamento”- rematou.


Administrador não confirma e nem desmente
Entretanto, num contacto telefónico efectuado pela nossa Reportagem ao administrador de Morrumbala, Pedro Sapange, este disse que também recebeu esta informação dando conta de que houve confrontos na zona do Zero e como esta zona pertence ao distrito de Mopeia, Sapange disse ter contactado o seu colega (administrador de Mopeia), mas que até a edição desta reportagem, conforme Sapange, o colega de Mopeia, não lhe havia dado resposta.
Refira-se que Morrumbala tem sido nos últimos tempos, palco de confrontações entre supostos homens da Renamo e as FDS e até ao fecho desta edição, ficamos a saber que o trânsito que havia sido interrompido foi reaberto e as FDS fortificaram a vasculha dos passageiros que vem ou vão a Morrumbala.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 29.01.2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

SELO: É uma mentira, esses homens não são da Renamo - Por Sefo Assane

 
 
 
Vozes - @Hora da Verdade
Escrito por Redação  em 26 Janeiro 2016
Um dia, eu estava sentado com o meu pai e manifestei o meu desejo de cumprir o serviço militar. A sua resposta foi esta: Meu filho, se tu fores para lá não és mais meu filho e nunca contes comigo como teu pai.
Perguntei ao meu pai, porquê? A resposta/explicação dele foi de que ele é um combatente da luta de libertação nacional mas hoje vive como um desgraçado ou um “zé ninguém...”. “Não tenho nada e já passam anos que submeti documentos ao Ministério da Defesa Nacional com vista a ser integrado no grupo de desmobilizados mas até aqui estou ainda à espera”.
“A vida de combatente desgraçou-me, deixei a minha juventude de lado para ir ao combate, sofri bastante e era normal ficar duas semanas com as mesmas botas e sem tirá-las dos pés, dormia com a roupa do corpo molhada mas hoje não consigo pelo menos dar uma vida digna à minha família e tão-pouco proporcionar um futuro melhor aos meus filhos. E tu falas-me de tropa”, contou-me o meu pai.
Depois destas palavras, com calma e respeito tentei tranquilizar o meu pai e, em seguida, pedi para ver os documentos a que ele se referia. Na verdade são de muito tempo e, realmente, até hoje ele ainda não conseguiu nenhum tostão por ter sido combatente da luta de libertação nacional, nem beneficia das ditas bolsas de estudo para os antigos combatentes e desmobilizados.
O meu pai contou-me ainda que a última vez que se ensaiou um apoio a seu favor, por exemplo, ele foi aconselhado a pedir um empréstimo ao banco no sentido de desenvolver um projecto de rendimento. Os custos seriam supostamente todos suportados pelo Ministério dos Combatentes, porém, tudo não passou de uma falsidade.
Mais tarde, ele recebeu orientações para aguardar com vista a ser integrado no Fundo da Paz, mas também não obteve nada de novo. O meu pai continua à espera e, enquanto isso, o ministro do Interior e a sua comitiva têm estado a fazer apresentações públicas dos homens da Renamo que abandonaram o partido para serem integrados em projectos de reinserção social. Isso é uma mentira. E esses homens não são da Renamo e julgo que se trata de um jogo político.
Por Sefo Assane

Frelimo esteve reunida mas sem a FIR em redor

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Contrariamente ao que tem acontecido com a Renamo
PRM evita tocar no assunto mesmo perante nossa insistência
Contrariamente ao que se tem falado que a Polícia da República de Moçambique (PRM) está para proteger os cidadãos e em particular os partidos políticos de qualquer ameaça ou tentativa de perturbação da ordem pública, os camaradas estiveram reunidos no último sábado 23 na VI Sessão Ordinária do Comité Provincial do partido Frelimo na Zambézia, mas sem a presença da Polícia de Protecção e nem mesmo a habitual e confiada Força de Intervenção Rápida.
A nossa Reportagem que esteve a cobrir este encontro que decorreu como de sempre no Instituto de Formação de Professores de Quelimane (IFPQ), não cruzou nem sequer com agente vestido a cinzento e muito menos homens mascarados com armas em punho. Esta situação coloca mais uma vez a sociedade em reflexão e chamando aqui ao debate várias questões.
PRM evita comentar
Entretanto, esta segunda-feira, o Diário da Zambézia questionou ao Porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Zambézia em torno desta questão. Jacinto Félix, esquivou-se alegando que não queria comentar nada sobre este assunto. Mesmo com insistência, o porta voz da PRM não quis mesmo falar, mostrando que estaria de “saia justa” como se diz em linguagem popular.
Perante este acto, várias conclusões podem ser tiradas e sobretudo quando a polícia diz que cerca os partidos quaisquer que sejam para evitar manifestações violentas e neste caso, deixou a Frelimo reunir-se, ainda mais em um espaço público violando a Lei de Probidade Pública.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 26.01.2016

Polícia moçambicana diz ter elementos para esclarecer ataque a dirigente da Renamo

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
MANUEL_BISSOPO2A comissão de inquérito criada em Moçambique para investigar o ataque a tiro ao secretário-geral do maior partido da oposição já tem elementos para esclarecer o caso, anunciou hoje o porta-voz da Polícia moçambicana.
"A nossa equipa já está na cidade da Beira [província Sofala, centro de Moçambique] e já tem elementos para o esclarecimento deste caso", disse Inácio Dina, falando em Maputo durante a conferência de imprensa semanal da Polícia da República de Moçambique (PRM), a propósito do ataque, no dia 20 de janeiro, ao número dois da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Manuel Bissopo.
O porta-voz da PRM sublinhou que a prioridade é deter os autores do crime, reiterando que já existem indícios a partir de testemunhos do atentado contra Bissopo.
"Nós estamos a trabalhar com todos, inclusive a vítima", afirmou Dina, indicando que, em momento oportuno, a polícia terá informações concretas para apresentar à comunicação social.
O secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, foi baleado por desconhecidos no dia 20 de janeiro, quando conduzia o seu carro na cidade da Beira, tendo o seu segurança morrido no local.

Segundo António Muchanga, porta-voz da Renamo, Bissopo continuava na segunda-feira internado na África do Sul mas apresentava significativas melhoras.
Na sexta-feira, em entrevista à Lusa, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, responsabilizou a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) pelo ataque a tiro contra Bissopo, acusando o partido no poder há 40 anos em Moçambique de fomentar "terrorismo de Estado".
A Frelimo, por sua vez, lamentou o incidente, no qual não vê motivações políticas, e insistiu na urgência do desarmamento da maior força política de oposição.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Jorge Khálau, anunciou na sexta-feira uma comissão de inquérito para investigar o ataque contra o secretário-geral da Renamo, lamentando o incidente e condenando os seus autores.
A União Europeia e os Estados Unidos já condenaram o balemaneto de Bissopo e pediram o apuramento de responsabilidades, num contexto de escalada de violência política em Moçambique.
Moçambique vive uma situação de incerteza política há vários meses e o líder da Renamo ameaça tomar o poder em seis províncias do norte e centro do país, onde o movimento reivindica vitória nas eleições gerais de 2014.
Afonso Dhlakama não é visto em público desde 09 de outubro, quando a sua residência na Beira foi invadida pela polícia, que desarmou e deteve, por algumas horas, a sua guarda, no terceiro incidente em menos de um mês envolvendo a comitiva do líder da oposição.
Nas últimas semanas, Governo e Renamo têm-se acusado mutuamente de raptos e assassínios dos seus membros.
A Renamo pediu recentemente a mediação do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, e da Igreja Católica para o diálogo com o Governo, que se encontra bloqueado há vários meses.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tem reiterado a sua disponibilidade para se avistar com o líder da Renamo, mas Afonso Dhlakama considera que não há mais nada a conversar depois de a Frelimo ter chumbado a revisão pontual da Constituição para acomodar as novas regiões administrativas reivindicadas pela oposição e que só retomará o diálogo após a tomada de poder no centro e norte do país.
EYAC (HB/PMA/AYAC) // APN
Lusa – 26.01.2016
NOTA: Claro que teem! Já os tinham antes do atentado...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

STV-Jorge Khalau difere do Ministro do Interior acerca dos homens armados da Renamo(video)

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org

Moçambique: “Secretário-geral da Renamo tem “bala alojada junto à aorta”

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Manuel Bissopo, secretário-geral da Renamo, está sob cuidados intensivos no hospital sul-africano para onde foi transportado na sequência do atentado de quarta-feira. O político moçambicano foi atingido por uma bala que “passou pela 6a costela e a dois centímetros da aorta, estando alojada muito perto da artéria”, explicou à Euronews um membro do maior partido da oposição.
Ainda de acordo com a mesma fonte, no ataque, que vitimou mortalmente o seu guarda-costas, “foram disparadas balas de fragmentação num total de 16 tiros”.
Após o atentado e segundo a imprensa local, Manuel Bissopo, ainda consciente, descreveu o ataque, referindo que foi usada uma espingarda automática “Kalashnikov” numa viatura em movimento. Bissopo tinha acabado de dar uma conferência de imprensa.
A Renamo aponta o dedo acusador ao partido no poder, a Frelimo.
Numa reação ao atentado, a Frelimo condenou a ação. “É mais uma ação criminosa que lamentamos profundamente e condenamos naturalmente este tipo de ações que põem em causa a integridade física dos cidadãos”, afirmou à agência Lusa, Damião José, porta-voz da Frelimo.
A antagonismo entre as duas fações moçambicanas tem subido de tom nos últimos tempos.
O maior partido da oposição exige governar nas regiões onde afirma ter tido maior expressão eleitoral nas legislativas de 2014.
O governo defende que a Renamo tem de ser desarmada.
In http://pt.euronews.com/2016/01/24/mocambique-secretario-geral-da-renamo-tem-bala-alojada-junto-a-aorta#.VqZhrAXMpok.facebook

Secretário-geral da Renamo convalesce e Liga dos Direitos Humanos insta Filipe Nyusi a conter as FDS


Escrito por Redação  em 22 Janeiro 2016
A saúde do secretário-geral do partido Renamo e deputado da Assembleia da República (AR), Manuel Bissopo, baleado na quarta-feira (20), na cidade da Beira, por desconhecido, “está estável” mas ainda exige “muitos cuidados”, disse ao @Verdade António Muchanga, porta-voz deste partido. Já a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) suspeita que o atentado tenha “motivações políticas” resultantes da deterioração de uma série de acontecimentos políticos, que não só arratram o país para a actual tensão militar, como também colocaram o Governo e o partido Renamo cada vez mais distantes um do outro.
Questionado se o líder da “Perdiz”, Afonso Dhlakama, que insiste na ideia de instalar o seu governo, a partir de Março próximo, nas seis províncias onde reclama vitória nas ultimas eleições gerais, terá se pronunciado sobre a ocorrência, António Muchanga disse não.
Daniel Macuacua, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, disse à nossa Reportagem que ainda não há nenhum dado novo com vista ao esclarecimento do que levou ao baleamento de Manuel Bissopo e morte do seu guarda-costas, e tão-pouco do paradeiro dos protagonistas do acto. “Estamos a trabalhar”.
A Polícia moçambicana, nas suas diferentes ramificações, e as demais instituições que velam pela legalidade dispõem de uma lista extensa de baleamentos e/ou assassinatos em plena via pública e têm sido infeliz no esclarecimento de casos desta natureza.
O “estamos a trabalhar” tornou-se um mero chavão que nunca se concretiza acções que consistam em elucidar ao povo o que, por exemplo, levou à morte de Gilles Cistac, Paulo Machava e Dinis Silica; quem foram os executores; quem são os mandantes, entre outras questões.
A Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) disse, em comunicado enviado ao nosso jornal, que “é com profunda preocupação e indignação que tomou conhecimento do baleamento do secretário-geral da Renamo e da morte do seu guarda-costas”.
No seu entender, “o atentado contra Manuel Bissopo faz suspeitar” que haja “motivações políticas” resultantes de um cenário político-militar conturbado, do extremar de posições entre o Governo e a Renamo, da interrupção do diálogo político, do cerco à residência de Afonso Dhlakama, a 09 de Outubro do ano passado, na Beira, do regresso deste a Santungira, e da declaração de que o seu partido será desarmado à força.
A Liga considera ainda que pode ser que haja facções belicistas no seio das Forças de Defesa e Segurança (FDS), alérgicas à paz, mas cabe ao Presidente da República, que é o Comandante em Chefe das Forças Armadas, assumir o controlo efectivo [dos seus homens] para não dar razão à ideia segundo a qual “Filipe Nyusi não tem poder real sobre o país e o seu partido, a Frelimo”.
“Continua posta à prova a governação de Filipe Nyusi, um ano após a sua ascensão ao poder, sendo que deverá, desde já, mostrar vontade e coragem suficientes para eliminar todos os focos de perturbação aos esforços para a paz duradoura no país”, lê-se no comunicado, o qual ajunta que “a LDH apela o comprometimento do Presidente da República à causa da paz, devendo ir para além do discurso populista de basta dizer para ter feito. Não faz sentido que o Presidente multiplique os seus slogans sobre a necessidade do diálogo, quando por outro lado, aposta na manutenção do clima de força”.
Por sua vez, a Comissão Nacional do Direitos Humanos (CNDH) enviou-nos um outro comunicado, no qual diz que teme que o baleamento de Manuel Bissopo venha a distanciar ainda mais o Governo e a Renamo, “numa altura em que se buscam melhores caminhos de diálogo”, e a tensão política que se vive no país se prolongue.
As autoridades de investigação criminal devem alocar “todos os melhores e maiores recursos para a investigação do caso em apreço e que este seja imediatamente esclarecido, na medida em que, fora de todo o debate político que o caso pode levantar, a lei penal moçambicana trata com diferença o atentando contra a vida de secretário-geral de partidos com assento parlamentar”.
Ivone Soares, chefe da bancada parlamentar da Renamo, disse à Lusa o baleamento de Bissopo é o seguimento de outros atentados contra a comitiva de Dhlakama, pelo que considera este acto "terrorismo de Estado". Aliás, acusou ainda a Frelimo de tentativas reiteradas de assassínio dos dirigentes da “Perdiz”.
No mesmo órgão, Damião José, porta-voz do partido no poder, desmentiu as alegações de Ivone Soares e classificou-as como descabidas e tentativa de justificar o fracasso da Renamo na sua acção política.

Populares manifestam-se contra ineficácia da polícia nas Palmeiras e são repelidos com gás lacrimogéneo e balas reais


Escrito por Adérito Caldeira  em 23 Janeiro 2016
Centenas de residentes do posto administrativo da Palmeiras, no distrito da Manhiça, manifestaram-se nesta sexta-feira(22) contra a alegada ineficácia da Polícia da República de Moçambique no combate ao crime que tem aumentado de forma alarmante naquela região da província de Maputo. Os populares cortaram o tráfego rodoviário na Estrada Nacional nº1, colocando troncos de árvores e pneus em chamas, durante algumas horas o que originou a intervenção de Forças paramilitares que, com recurso a gás lacrimogéneo e disparos de balas reais, repeliram os manifestantes.
De acordo com os residentes das Palmeiras a onda de criminalidade, particularmente de assaltantes de residências e estabelecimentos comerciais, tem se agravado nos últimos meses e vários tem sido os criminosos que são detidos mas que poucos dias depois são restituídos a liberdade.
Na semana passada um cidadão que trocou moeda sul-africana num cambista local, no valor de algumas centenas de milhares de meticais, sofreu pouco depois um assalto a mão armada onde ficou gravemente ferido a tiro.
Esta semana um pequeno estabelecimento comercial (barraca) foi assaltado porém populares conseguiram capturar um dos dois criminosos e, agastados com uma alegada ineficácia da Polícia da República de Moçambique (PRM) em detê-lo fez justiça pelas própria mãos. O assaltante foi espancado, queimado e enterrado.
Entretanto esta semana três outros assaltantes que estavam detidos pela PRM foram vistos em liberdade, entre esses indiciados de roubo está um agente da polícia apelidado de Cawa que os residentes do posto administrativo da Palmeiras acreditam ser o fornecedor das armas de fogo usadas pelos criminosos.
Enfurecidos com a soltura dos alegados criminosos os residentes da Palmeiras foram exigir explicações ao Comando distrital da PRM, mas sem sucesso. Revoltados decidiram bloquear o tráfego rodoviário na única estrada que conecta o Sul ao Centro e Norte de Moçambique, com troncos de árvores e pneus em chamas. Longas filas de viaturas ficaram paradas, nos dois sentidos da EN1, a partir do fim da manhã de sexta-feira.
Os agentes locais das PRM incapazes de lidar com os manifestantes pediram reforços ao comando provincial que enviou um aparatoso contingente da Unidade de Intervenção Rápida armada e transportada em veículos blindados. Tiros reais e gás lacrimogéneo foi disparado contra os cidadãos desarmados, entre eles várias crianças e mulheres. Há relatos não confirmados da existência de uma vítima mortal.
O tráfego rodoviário foi restabelecido, cerca das 13 horas, mas até este sábado permanece no posto administrativo da Palmeiras o contingente das Forças paramilitares.

Edil de Nampula suspende funcionário e cessa funções de vereadores


Escrito por Leonardo Gasolina  em 25 Janeiro 2016
Foto de ArquivoO autarca do Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN), Mahamudo Amurane, suspendeu, na semana finda, um funcionário alegadamente por ter elaborado dois croquis e emitido igual número de pareceres para a legalização de duas parcelas de terra em zonas de protecção. O edil mandou também cessar as funções de dois vereadores por desmandos e não corresponderem às expectativas dos munícipes.
Um dos visados é João dos Santos Salazar, que estava afecto ao Pelouro de Urbanização, cujo despacho da suspensão, com efeitos imediatos, data de 20 de Janeiro do ano em curso. Além disso, Mahamudo Amurane mandou instaurar um processo disciplinar contra o trabalhador.
“Por ter sido protagonista de algumas irregularidades na elaboração de croquis e emissão de pareceres favoráveis à legalização de duas parcelas em zonas de protecção, o que viola as normas vigentes, (...) determino: a) suspensão de todas as actividades, neste município, ao senhor João dos Santos Salazar; e b) abertura de um processo disciplinar contra o funcionário supra mencionado”, lê-se no despacho 15/2016 de 20 de Janeiro afixado no edifício do CMCN.
Os outros alvos da “vassourada” do presidente do CMCN são Sérgio Artur Sumila, que exercia as funções de vereador do Pelouro de  Protecção Municipal e Fiscalização, e Juma Vasco Mutaua, que foi forçado a abandonar o Pelouro de Urbanização.
A cessação de funções de Juma Mutaua foi posta a circular através do despacho 10/2016 e de Sérgio Sumila, por intermédio do documento 11/2016, ambos de 19 de Janeiro de 2016 e com efeitos imediatos.
Contra os dois ex-vereadores, cuja nomeação foi há menos de cinco meses, Amurane alega incompetência por parte deles no exercício das suas funções, para além de alguma ilicitude cometida durante o período em que assumiam os cargos de chefia.
Sem entrar em detalhes, o presidente do município de Nampula disse que Sérgio Sumila e Juma Mutaua não satisfizeram às exigências, o que fez com que também que não respondessem às expectativas dos munícipes. As [más] atitudes dos visados comprometiam igualmente os avanços da autarquia perante os desafios existentes.
Num outro desenvolvimento, Amurane indicou Sérgio, por exemplo, efectuava cobranças ilícitas e autorizava a edificação de obras em zonas interditas para o efeito, com destaque para os lugares públicos. Algumas práticas concorriam para a redução das receitas da vereação pela qual ele era responsável.
Entretanto, o @Verdade soube que nos últimos quatro meses instalara-se um clima de tensão no pelouro da Protecção Municipal e Fiscalização devido a desmandos que eram promovidos pelo vereador em questão. Os funcionários dirigiram missivas ao edil do CMCN denunciando tais actos.
Um funcionário daquele pelouro, o qual não quis ser identificado, confidenciou à nossa Reportagem que ele e outros colegas chegaram a falar com Amurane e colocaram-lhe a par do que se passava. Dias depois, o edil foi forçado a reunir-se com todos os funcionários do pelouro em alusão com vista a dirimir problemas do sector, mas não logrou sucesso na medida em que o ambiente continuou turvo.
Sumila chegou a enganar o edil com mentiras bem elaboradas, o que fez com que Amurane desse ordens para que o vereador tomasse medidas severas contra quaisquer funcionários que não quisesse obedecer as suas ordens. As mentiras não vincaram, Amurane descobriu o que realmente se passava e Sumila caiu.
De referir que para o Pelouro de Protecção Municipal e Fiscalização foi indigitado Assane Raja, enquanto para a vereação de Urbanização foi indicado Momade Abdulcadre.

FMI confirma o que Nyusi não quer reconhecer a EMATUM é uma das causas da crise económica e financeira em Moçambique

 
 
 
Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 25 Janeiro 2016
Share/Save/Bookmark
O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirma, o que o Governo de Filipe Nyusi prefere não reconhecer, a Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), que endividou ilegalmente o nosso país em 850 milhões de dólares norte-americanos, é uma das causas da crise económica e financeira que Moçambique está a enfrentar. “O serviço da dívida tornou-se mais complexo, já que o início dos pagamentos relativos às obrigações da EMATUM fez duplicar os compromissos relativos ao serviço da dívida em termos nominais”, afirma a instituição no primeiro relatório de 2016 onde recomenda “a necessidade urgente de formular um plano de acção para melhorar a rendibilidade”. Com a faina aquém das suas projecções a EMATUM não pára de acumular prejuízos e há indicações de estar a falhar compromissos inclusive com os seus trabalhadores.
No relatório 16/9 o FMI explica que o pagamento em Setembro pelo Governo de Nyusi do serviço da dívida da EMATUM originou a queda das reservas internacionais líquidas para USD 2,1 mil milhões, no final de Outubro, altura em que a depreciação do metical em relação ao dólar norte-americano acentuou-se. “Com a maioria da dívida pública emitida em moeda estrangeira, a depreciação aumentou o valor presente da dívida externa para quase 40% do PIB no final de 2015 (contra 30% no final de 2014)”, refere o relatório do Fundo Monetário Internacional.
O Executivo de Filipe Nyusi herdou a Empresa Moçambicana de Atum, que foi criada durante o último mandato de Armando Guebuza pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), pela Empresa Moçambicana de Pesca ( Emopesca) e também pela sociedade Gestão de Investimentos, Participações e Serviços, Limitada - uma entidade unicamente participada pelos Serviços Sociais do Serviço de Informação e Segurança do Estado (a polícia secreta) -, mas não reconhece o seu impacto nas contas do país e nem tomou nenhuma iniciativa com vista a responsabilizar os gestores públicos que ilegalmente (sem a autorização da Assembleia da República) avalizaram os empréstimos que essa empresa contraiu junto aos bancos Credit Suisse e Vnesh Torg.
Para o Presidente de Moçambique a crise económica e financeira que enfrentamos deve-se a “sérias e pesadas condicionantes externas que pesam sobre a nossa economia”, as calamidades naturais e ao atraso na aprovação “dos instrumentos de gestão económica e social do novo ciclo de governação”.
Entretanto a EMATUM desde a sua criação tem estado a acumular prejuízos e nem mesmo a chegada das 24 embarcações de pesca de atum, compradas neste negócio que inclui também seis embarcações de guerra, têm contribuído para melhorar as suas contas.
De acordo com o jornal Canal de Moçambique desde Setembro de 2015 que os cerca de 50 trabalhadores da empresa não têm estado a auferir os seus salários atempadamente e ainda aguardam o salário referente ao mês de Dezembro do ano findo.
Segundo o semanário a então directora executiva da EMATUM, Cristina Matavele, que projectara receitas anuais de 90 milhões de dólares e estimara em 1500 os postos de trabalho que a empresa poderia criar, foi demitida numa assembleia-geral que aconteceu no passado dia 8.
Na verdade a faina também não tem sido muita e as embarcações têm sido vista mais tempo ancoradas no porto de Maputo do que fora dele. Das 200 mil toneladas de atum projectadas para serem pescadas por ano a frota pescou somente 6 mil toneladas. No primeiro ano de actividade a EMATUM registou perdas no valor de 25,3 milhões de dólares norte-americanos. A primeira prestação dos empréstimos aos bancos suíço e russo, no valor de 105 milhões de dólares norte-americanos (77 milhões de dólares da dívida mais 27 milhões de juros), foram pagas em Setembro de 2015 com fundos do erário.
O relatório do FMI revela ainda que o Governo de Nyusi tem em curso um plano de acção para melhorar a rentabilidade da EMATUM que será adoptado até ao final de Abril de 2016, uma medida considerada “prioridade” e “urgente” pela instituição dirigida por Christine Lagarde que em finais de Dezembro aprovou um empréstimo no valor de 286 milhões de dólares norte-americanos ao Estado moçambicano

Ministério da Economia e Finanças gasta mais de 250 milhões de meticais em viaturas, várias são de luxo

 
 
 
Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 20 Janeiro 2016
Jornal @VerdadeNum país onde furos de água são necessários para minimizar a seca, onde cerca de meio milhão de crianças estudam ao relento, onde não há dinheiro para remunerar melhor os professores e profissionais de saúde, onde o povo abraça-se em carrinhas abertas de transporte de passageiros, é inaceitável que o Ministério da Economia e Finanças(MEF), que deveria ser um dos expoentes da redução de custos e combate ao despesismo, como nos prometeu há pouco mais de um ano o Presidente Filipe Nyusi, numa assentada adquira 95 viaturas, 27 delas de luxo, que vão custar aos moçambicanos mais de 250 milhões de meticais.
“O governo que irei criar e dirigir será um governo prático e pragmático. Um governo com uma estrutura o mais simples possível, funcional e focado na resolução de problemas concretos do dia-a-dia do cidadão, na base da justiça e equidade social”, prometeu Nyusi, quando tomou posse a 15 de Janeiro de 2015.
Depois de um período inicial de contenção, com algum populismo à mistura (com o Chefe de Estado a viajar num avião comercial para alegadamente poupar nos custos da utilização do jatinho presidencial), o Governo de Nyusi não mostra sinais de poupança.
O Ministério dirigido por Adriano Maleiane, que resulta da fusão dos Ministério das Finanças e Ministério de Planificação e Desenvolvimento, que além de recursos humanos já possuía meios circulantes, está a adquirir 95 viaturas, de acordo com o concurso público 06/DNPE/DA/15, orçadas em 254.226.013,38 meticais.
Um valor que ultrapassa o orçamento previsto para o funcionamento do Hospital Central de Nampula, a maior unidade sanitária do Norte do país, que é de pouco mais de 247 milhões de meticais, e corresponde a cerca do dobro do orçamento do Hospital da capital da segunda província mais populosa de Moçambique, a Zambézia, que tem previsto para o seu funcionamento cerca de 179 milhões de meticais.
Revoltante é que entre as viaturas que o MEF está a adquirir 27 são de luxo e custam 126.637.217,74 meticais, bem mais do que o orçamento destinado ao Hospital provincial de Pemba, que não chega aos 108 milhões de meticais, e maior do que o “bolo” destinado para o funcionamento do Hospital provincial de Lichinga está quantificado em pouco mais de 116 milhões de meticais.
Range Rover, Jeep Grand Cherokee, Toyota Prado, Volkswagen Touareg... viaturas protocolares de campo
É uma vergonha que um Governo que se propôs a ser “orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo” não só compre carros de luxo como muitas delas, exactamente 22, são “viaturas protocolares de campo” que custam ao erário 107.378.554,84 meticais, muito mais do que o orçamento alocado ao Hospital provincial de Tete, que é de cerca de 87 milhões de meticais, e também superior ao montante reservado para o Hospital provincial de Inhambane, que tem previstos pouco mais de 88 milhões de meticais no seu orçamento de 2016.
No Sul e Centro de Moçambique centenas de milhares de moçambicanos estão a enfrentar uma severa seca. O Governo de Gaza estimou em 25 milhões de meticais a necessidade para enfrentar a estiagem em toda a província. Um lote de 17 carrinhas de cabine dupla, que estão a ser adquiridas pelo Ministério dirigido por Adriano Maleiane, vai custar ao Estado 39.792.398,80 meticais, chega e sobra para mitigar a falta de água numa província inteira, porém vê-se nesta despesa vergonhosa que a prioridade do Executivo de Filipe Nyusi, que insiste que o povo é o seu patrão, não é resolver o problema dos cidadãos sem água.
Em Dezembro de 2015, dois furos de água e a reabilitação de um pequeno sistema de abastecimento do precioso líquido foram adjudicados para serem construídos em Massangena, um dos seis distritos de Gaza mais atingidos pela seca, ao custo de 3.975.657,10 meticais. Apenas uma das “viaturas protocolares de campo” que Maleiane está a adquirir é um Ford Everest e custa 4.495.000 meticais.
Plano de aquisição de viaturas superior ao plano de contingências da época chuvosa
Jornal @VerdadeCinco furos de água foram construídos no Distrito de Chigubo, outro dos afectados pela estiagem, por 1,8 milhão de meticais. Um Range Rover Sport, para ser usado no “campo” pelo MEF, custa aos cofres públicos 9.832.700 meticais.
A Direcção de Educação e Desenvolvimento Humano do Niassa comprou, em finais do ano passado, 1650 carteiras duplas e ainda 66 secretárias e cadeiras para os distritos de Cuamba, Mecanhelas, Metarica, Maúa e Nipepe pelo custo de 6.921.484 meticais. O Ministério da Economia e Finanças está a comprar, entre outras “viaturas protocolares de campo”, um Land Rover Discovery SDV6 HSE pela módica quantia de 7.974.999,99 meticais.
Mobiliário para as escolas primárias dos Distritos de Mutarara, Dôa, Marara e Angónia foi adquirido em Dezembro de 2015, pela Direcção de Educação e Desenvolvimento Humano, ao preço de 4.993.935 meticais. Um único Mercedes Benz C180 está a ser adquirido por 5.735.739 meticais. Fica a dúvida a que campo se dirigem para trabalhar Adriano Maleiane e os seus subalternos.
A ilustração das prioridades invertidas pelo Executivo de Filipe Nyusi, cujo Plano Quinquenal não refere a compra de nenhuma viatura e os únicos carros mencionados no seu Plano Económico e Social são autocarro, não terminam por aqui.
Um Centro de Saúde do tipo II, duas residências tipo II e um muro de vedação vão ser construídos no distrito do Chókwe por 17.612.982,58 meticais. Ora 24.014.020,13 meticais é quando o Ministério da Economia e Finanças está a gastar para comprar cinco viaturas de turismo novas.
O orçamento combinado, de funcionamento e investimento em 2016, para o Gabinete de Central de Combate a Corrupção é de pouco mais de 61 milhões de meticais. Somente o que está a ser gasto na aquisição de 22 “viaturas protocolares de campo” ultrapassa, em perto do dobro, o combate deste que é um dos maiores cancros do Estado moçambicano.
O plano de contingências para a actual situação de emergência que o nosso país está a viver - composto por ventos fortes, inundações localizadas nas vilas e cidades e a seca, e podem afectar até 485 mil pessoas – foi estimado pelo Executivo de Nyusi em 250.599.999,73 meticais alguns milhões mais barato que o plano de aquisição de viaturas pelo Ministério da Economia e Finanças.
Em Dezembro o Governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove, revelou que as importações de automóveis em Moçambique tinham aumentado em 94%, entre 2010 e 2014. O que salta à vista, quando se olha com atenção para os parques de automóveis do Estado, e para os concursos que são tornados públicos, é que quem mais tem gasto divisas na importação de viaturas é o próprio Governo, afinal estas não são todas as viaturas adquiridas pelo MEF, desde que entrou em funções em 2015, mas apenas alguns lotes que por uma feliz coincidência foram publicados pela Unidade Funcional de Supervisão de Aquisições num mesmo suplemento facilitando a sua consulta. A Direcção Nacional do Património continua a manter inacessível o banco de dados das aquisições feitas pelo Estado.
“Continuamos a viver numa economia que importa mais do que exporta, e consome mais do que está a produzir” afirmou Adriano Maleiane num encontro com a imprensa, no final de Novembro de 2015, sem revelar concretamente o que o Governo está a fazer para inverter esta situação nem mencionando que as instituições de Estado são provavelmente as que mais contribuem para o gasto de divisas em importações.
Recordando que em Agosto este Ministério engrossou o seu pessoal com a nomeação de dez Directores Nacionais e mais 13 Directores Nacionais Adjuntos o @Verdade questionou na altura ao ministro das Finanças quais eram as vantagem deste “super ministério” das Finanças e Economia, Maleiane não indicou nenhuma vantagem.
De acordo com o quarto Presidente de Moçambique, “Chegou o momento de escolhermos onde queremos estar nos próximos anos. Chegou o momento de escolhermos que País queremos deixar como herança para os nossos filhos e netos. Muito desse legado nasce das decisões políticas e económicas que fizermos hoje”. O ministro Adriano Maleiane, pelos vistos, escolheu comprar carros, em vez de investir no povo, agora denominado de capital humano, construindo escolas, hospitais, furos de água, aumentando o salários dos professores, profissionais de saúde...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

EDITORIAL: Revoltante!

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Revoltante! A palavra não define estritamente as situações que se vivem nos últimos dias no nosso país, mas pode exprimir parte do sentimento dos moçambicanos diante da sucessão de acontecimentos vergonhosos promovidos pelo Governo que dirige inescrupulosamente o destino desta nação. Aliás, com o andar da carruagem, hoje parece que ninguém tem dúvidas que o Governo de Nyusi concorre ao título de “Pior Governo” da história de Moçambique, quiçá de África, devido ao seu bom exemplo de incompetência, insanidade e falta de coerência em tão pouco tempo. Só há uma possibilidade para que isso não acontece: que Jesus Cristo volte à terra antes do final do mês em curso.
Numa cabal demonstração de incoerência do discurso do Presidente Nyusi, o ministro da Economia e Finanças, conhecido por Adriano qualquer coisa Maleiane, acabou de provar a insanidade, mesclada com a incompetência e a falta de seriedade do Governo de turno, ao autorizar a adjudicação de quase uma centena de viaturas luxuosas, provocando um rombo de 250 milhões de meticais. Num país onde, milhares de pessoas morrem de doenças curáveis nas filas do hospital, outros não sabem o que vão comer no dia seguinte e milhares de crianças que estudam debaixo de uma árvore sentadas no chão, a aquisição desses carros é um estupro (leia-se insulto) à dignidade dos moçambicanos.

Numa altura em que se esperava do Governo, uma proposta de corte de despesas e medidas para travar a inflação, os símios – perdão, os dirigentes deste país – fazem o contrário: eles preocupam-se em ir ao alfaite para aumentar o tamanho das calças e casacos, devido ao crescimento descomunal das suas barrigas às custas dos nossos impostos.
Quando ainda digeríamos o saque aos cofres públicos, eis que o Governo, através dos seus cães de guarda armados até aos dentes, veio exibir a sua ignorância congénita, revelando que não está preocupado com a paz dos moçambicanos. O baleamento do Secretário-Geral da Renamo, Manuel Bissopo, é prova disso. Não se trata de uma acção isolada. É evidente que é obra de pessoas no poder que pretendem postergar o desenvolvimento desta jovem nação.
Na verdade, os dirigentes que hoje temos são um verdadeiro perigo público, ou seja, são vampiros políticos que medram à custa do sofrimento e do generalizado subdesenvolvimento dos moçambicanos. Afogados em massificados almoços e jantares, regados com vinho e whisky, apertados em ternos italianos e acomodados em viaturas protocolares de luxo pagos com sangue, suor e lágrimas do povo, contribuem, no Governo, para levar o país ao abismo.
Como um povo, não podemos deixar que o futuro do país continue a ser hipotecado. É, portanto, chegada a hora dos moçambicanos saírem à rua para mostrar a sua indignação e revolta contra esse regabofe antes que seja tarde. Destronemos o bando de necrófago que assaltou o poder nas últimas eleições!
@VERDADE – 21.01.2016

Conflitos de Interesse e Promiscuidade entre Negócios Privados e o Estado

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, efectuou na Quarta-Feira, dia 13 de Janeiro de 2016, uma visita de trabalho ao Porto da Beira. Esta visita tinha como objectivo abordar os problemas relacionados com a segurança do sistema ferro-portuário no país, mais concretamente deste porto.
Porém, a actuação do Ministro Carlos Mesquita neste sector levanta sempre questões relacionadas com conflitos de interesse e promiscuidade entre a política e os negócios, prática profundamente enraizada na gestão do Estado em Moçambique. Ora vejamos:
Leia aqui  Download 424_A Transparência_nº42_2016

Das promessas ocas de Nyusi ao atentado a Manuel Bissopo

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Editorial
O Presidente da República, Filipe Nyusi, em tão pouco tempo que assumiu o leme da governação do País, habituou-nos a uma pessoa afável, atenciosa, que até se deixa fotografar ao lado do Mr. Bow ou de qualquer comerciante anónimo.
Todavia, obriga-nos a pensar que tudo isto tem um duplo sentido. Há sempre lados escondidos.
Ou seja, o essencial da mensagem de Filipe Nyusi inclui duas atitudes antagónicas. Por um lado afirma com veemência que é pela paz e reconciliação nacional, por outro lança fogo ao barril de pólvora que é este Moçambique actual, desde que teve em Armando Guebuza o alto magistrado da nação.
Eventualmente, a melhor maneira de definir Filipe Nyusi seria dizer que se trata de uma pessoa que tem uma névoa de mistério intrigante, desafiante. É que não é possível que no seu discurso inaugural, como Presidente da República, haja dito que o seu Governo há-de ser “prático e pragmático. Com uma estrutura o mais simples possível, funcional e focado na resolução de problemas concretos do dia-a-dia do cidadão, na base da justiça e equidade social. Será um Governo orientado por objectivos de redução de custos e no combate ao despesismo” e no terreno mostrar o oposto.
Não é possível que o Chefe de Estado tenha o mesmo estribilho de que é pela paz e reconciliação e que, acima de tudo, está disposto a dialogar com Afonso Dhlakama para que essa paz se efective, quando, por outro lado, manda atacar o seu mais directo interlocutor para a paz.

Nós temos razões, até de sobra, para dizermos que Filipe Nyusi é que manda atacar a Renamo e o seu líder, Afonso Dhlakama. É que não conhecemos nenhum outro alto magistrado da nação moçambicana a não ser Filipe Nyusi. Não conhecemos nenhum outro comandante- em- chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique a não ser Filipe Nyusi. A não ser que Filipe Nyusi queira dizer que foi desobedecido pelo exército!?
Se a Renamo diz constantemente que quem a ataca são as Forças de Defesa e Segurança, não precisamos nós de nenhuma bola de cristal para decifrarmos que quem mandou as tais Forças de Defesa e Segurança atacar foi Filipe Nyusi. O que nos preocupa, no entanto, é que esta demonstração de força, por parte do Governo, não nos vai levar a lado nenhum a não ser empobrecer cada vez mais este pobre País.
Já aqui o dissemos que a aparente paz que se vive em Moçambique assenta sobre pilares débeis, corroídos por desconfiança, ódio, exclusão social e tantos outros males e que só espera por um simples safanão para cair.
Não queremos aqui dizer que foi o Governo da Frelimo que mandou alvejar, a tiro, o secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo. Mas temos razões de sobra para desconfiarmos do Governo da Frelimo.
É que o Governo liderado por Filipe Nyusi já nos deu motivos fortes para o desconfiarmos. Tudo o que diz é meia verdade. Desmintam-nos se estivermos enganados. Não foi o Governo da Frelimo que mandou o exército cercar a residência do líder da Renamo, na Beira? Não foi o Governo da Frelimo que mandou cercar a sede da Renamo, em Maputo? Então, quem mandou alvejar Manuel Bissopo? Quem, além da Frelimo, quer mal a Renamo?
Já ouvimos discursos de incitação à violência de alguns ministros do Governo de Nyusi, tipo Basílio
Monteiro, a dizer que “qualquer ameaça da Renamo, por mais mesquinha que pareça, vai ter a melhor resposta da nossa parte.” Quem mandou o ministro do Interior dizer isto? De que melhor resposta estava ele a falar? É que nos consta que a vida de Manuel Bissopo foi atentada quando acabava de dar algumas palestras aos membros da Renamo. E nessas palestras, evidentemente, Manuel Bissopo disse que a Renamo iria governar às províncias onde venceu a eleição. A Frelimo, em diversas ocasiões, disse que tal discurso incita à violência. Em que ficamos?
É irrefutável que nos últimos tempos, a Associação dos Combatentes da Renamo, em Maputo? Então, quem mandou alvejar Manuel Bissopo? Quem, além da Frelimo, quer mal a Renamo?
É irrefutável que nos últimos tempos, a Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) tem vindo a fortalecer a sua posição de tal sorte que até supera a organização-mãe, a FRELIMO. Tem sido ela a ventiladora dos valores mais retrógrados da diplomacia de canhoeira. De onde vem tanta força?
Afinal quem manda na Frelimo?
É perturbante a indiferença e o disfarce com que as autoridades governamentais deste País lidam com questões sensíveis de manutenção da paz e estabilidade política. Filipe Nyusi colocou alto a sua fasquia de promessas aquando do seu discurso inaugural. A sua lua de mel com o povo moçambicano já acabou, até foi longe demais. Um ano. É hora de mostrar trabalho sob risco de alicerçar, de uma vez por todas, as
palavras daquele que um dia disse que políticos bons são como discos voadores. Todo mundo diz que viu, mas ninguém tem como provar.
DN – 22.01.2016

Bissopo evacuado para África do Sul

Bissopo evacuado para África do Sul


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Estado de saúde começa a ser descrito como “instável”
O Secretário-Geral da Renamo já deve ter sido transferido para o Hospital Centurion na África do Sul, local onde Manuel Bissopo deverá ser submetido a uma intervenção cirúrgica para a extração da bala que está alojado em parte do seu corpo.Até ao fecho desta edição, Bissopo não tinha ainda sido transferido, mas uma avioneta fretada pela Renamo estava já no Aeroporto Internacional da Beira, depois de despachada da África do Sul.
Conforme dissemos na edição desta quinta-feira, a intervenção cirúrgica deveria, em princípio, ter tido lugar exactamente na noite do dia do baleamento (quarta-feira), na clínica da cidade da Beira para onde a vítima foi transferida logo após o baleamento.
Entretanto, o pessoal médico recusou- se a realizar a operação alegando falta de condições adequadas para o tipo de intervenção que deve ser feita.
A indicação exacta do local onde a bala está alojada continua confusa, mas, o que se diz é que o projéctil se foi alojar em local considerado sensível.
“A bala não se pode movimentar, senão ele morre” – disse uma fonte do partido, sem indicar exatamente onde a bala está alojada.


Depois da indicação da impossibilidade de se realizar a operação na cidade da Beira, a Renamo iniciou démarches que pudessem assegurar a pronta transferência de Bissopo para África do Sul, mas a operação não foi possível por questões meramente logísticas.
O Hospital Central da Beira, a maior unidade sanitária da região centro do país, até tem capacidade para realizar o procedimento necessário, mas a Renamo recusou-se a transferir o seu dirigente para aquela unidade sanitária. A Renamo teme que o simples facto de os dirigentes daquela unidade sanitária serem conotados com o partido no poder poderá, por si só, ser motivo “para matarem o nosso Secretário-Geral”.
Ao longo da noite de quartafeira, os responsáveis da clínica da cidade da Beira ainda tentaram pressionar a família e a Renamo a transportar a vítima para o Hospital Central da Beira, mas o partido de Afonso Dhlakama recusou-se sempre temendo a vida do seu dirigente.
Polícia ainda às cegas
Em discurso genuíno ou induzido, as autoridades policiais na cidade da Beira continuam simplesmente com o discurso habitual: “Estamos a trabalhar no sentido de esclarecer as circunstâncias em que o crime aconteceu”.
Daniel Macuacua, porta-voz da Polícia da República de Moçambique ao nível da província de Sofala, conseguiu dizer simplesmente que a investigação policial recuperou, no local, três invólucros de balas disparadas de uma arma de guerra do tipo AKM.
Entretanto, testemunhas que presenciaram a ocorrência, falaram de pelo menos sete tiros, dos quais dois atingiram o Secretario-Geral da Renamo e outros tantos atingiram mortalmente o seu ajudante de campo, que morreu instantaneamente no local.(D. Bila)
MEDIA FAX – 22.01.2016

As suspeitas contra a Polícia e a sua versão


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Caso “Manuel Bissopo”
Enquanto se digere com algum sentimento de alívio as informações de que o quadro clínico do secretário-geral da Renamo melhorou bastante, estando fora de perigo, começam também a ser construídas várias teorias sobre os suspeitos do atentado contra Manuel Bissopo, que resultou na morte de um dos seus guarda-costas.
Depois de terem sido colocadas a circular informações sobre a presença de um carro da Polícia no local do crime instantes antes dos disparos, a Polícia está num exercício de provar a sua inocência, tarefa que está a ser difícil, quando se junta o facto de agentes da Polícia fardados e à paisana terem sido vistos na sede da Renamo enquanto o secretário-geral deste partido dava a conferência de imprensa.
Os referidos agentes desapareceram sem deixar rasto logo depois de ter sido anunciado o fim da conferência de imprensa. Sob esta nuvem de suspeita, o porta-voz do Comando
Provincial da PRM, Daniel Macucua, veio a público na manhã de ontem, na Beira, informar que os agentes da PRM que foram vistos na sede da Renamo estavam a fazer o seu trabalho normal. “Os agentes da Polícia estavam a fazer o seu trabalho normal. Ali via-se uma movimentação estranhas de pessoas e viaturas, foi por isso que estavam lá”, declarou o porta-voz da Polícia.


Afastar toda a suspeita
Num exercício considerado como visando afastar toda a suspeita que pesa sobre a Polícia, Daniel Macucua trouxe uma nova teoria sobre o atentado. Segundo a Polícia, os membros da Renamo dispararam contra os assassinos, e estes responderam, causando a morte de um dos guarda-costas, e os ferimentos de Bissopo.
O porta-voz do Comando Provincial da PRM citou alegados trabalhos de peritagem da PIC e diz que houve troca de tiros. Mas testemunhas dizem que os malfeitores não deram tempo de reacção aos guardas da Renamo, pois foi apenas uma descarga de balas para alvo identificado.
A Polícia diz que estão em curso trabalhos de base com vista a neutralizar os presumíveis criminosos. (José Jeco, na Beira)
CANALMOZ – 22.01.2016
NOTA: E ainda há a teoria de Matsinhe…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

As suspeitas contra a Polícia e a sua versão

 


Listen to this post. Powered by iSpeech.org
Caso “Manuel Bissopo”
Enquanto se digere com algum sentimento de alívio as informações de que o quadro clínico do secretário-geral da Renamo melhorou bastante, estando fora de perigo, começam também a ser construídas várias teorias sobre os suspeitos do atentado contra Manuel Bissopo, que resultou na morte de um dos seus guarda-costas.
Depois de terem sido colocadas a circular informações sobre a presença de um carro da Polícia no local do crime instantes antes dos disparos, a Polícia está num exercício de provar a sua inocência, tarefa que está a ser difícil, quando se junta o facto de agentes da Polícia fardados e à paisana terem sido vistos na sede da Renamo enquanto o secretário-geral deste partido dava a conferência de imprensa.
Os referidos agentes desapareceram sem deixar rasto logo depois de ter sido anunciado o fim da conferência de imprensa. Sob esta nuvem de suspeita, o porta-voz do Comando
Provincial da PRM, Daniel Macucua, veio a público na manhã de ontem, na Beira, informar que os agentes da PRM que foram vistos na sede da Renamo estavam a fazer o seu trabalho normal. “Os agentes da Polícia estavam a fazer o seu trabalho normal. Ali via-se uma movimentação estranhas de pessoas e viaturas, foi por isso que estavam lá”, declarou o porta-voz da Polícia.

Afastar toda a suspeita
Num exercício considerado como visando afastar toda a suspeita que pesa sobre a Polícia, Daniel Macucua trouxe uma nova teoria sobre o atentado. Segundo a Polícia, os membros da Renamo dispararam contra os assassinos, e estes responderam, causando a morte de um dos guarda-costas, e os ferimentos de Bissopo.
O porta-voz do Comando Provincial da PRM citou alegados trabalhos de peritagem da PIC e diz que houve troca de tiros. Mas testemunhas dizem que os malfeitores não deram tempo de reacção aos guardas da Renamo, pois foi apenas uma descarga de balas para alvo identificado.
A Polícia diz que estão em curso trabalhos de base com vista a neutralizar os presumíveis criminosos. (José Jeco, na Beira)
CANALMOZ – 22.01.2016
NOTA: E ainda há a teoria de Matsinhe…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE