"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DHLAKAMA HOJE EM CHIMOIO

Dhlakama_chimoio_12.01.2015


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto em Chitima, província de Tete, a Margarida Talapa e a sua comitiva da Frelimo incluindo o secretario provincial da Frelimo daquela província eram vaiados pela população com dizeres tanto em português como na língua local “saiam daqui! Quem vos chamou para aqui…. Em Chimoio, capital provincial de Manica assistia-se um enorme enchente da população para escutar o senhor Afonso Dhlakama, presidente da Renamo.  A foto acima mostra uma parte da população presente no comício.

Vamos pensar juntos com honestidade e consciência adulta. Se o povo estivesse contra as ideias do Dhlakama e ao lado da Frelimo/governo iria acorrer a estas reuniões, iria lhe escutar com prazer e até lhe dar propostas acrescidas no plano que leva para dar a conhecer o povo.  Por favor parem de escutem o grito do povo sofredor.  A Constituição foi revista e graças a essa revisão o Guebuza pôde estar no poder porque já tinha 65 anos o que anteriormente não permitia. E agora quando é caso do povo, tudo é anticonstitucional e ao mesmo tempo a Frelimo frequentemente continua a violar impunemente essa Constituição. Onde estamos, que tipo de razão gira na cabeça dos camaradas? Nunca é tarde para se converter….

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

QUE GOVERNO VEM AÍ?

 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Afonso Dhlakama anuncia criação da república de centro e norte de Moçambique


O Líder da Renamo, Afonso Dhlakama, anunciou hoje num comício na Beira a criação da república do centro e norte de Moçambique, da qual vai ser presidente, não reconhecendo o governo da Frelimo saído das últimas eleições gerais.

"A Renamo vai formar os governos provinciais nas seis províncias e eu, Afonso Dhlakama, passarei a ser presidente da república do centro e norte de Moçambique", declarou o líder do maior partido de oposição, largamente aplaudido num comício perante milhares de pessoas na Beira, considerando esta medida como "pacífica e suave" para a atual tensão política do país.


Dhalakama garantiu contudo que, com a formação da república do centro e norte, não quer dividir o país nem dar independência a esta região, mas "autonomia política e económica" das províncias, indicando que não serão necessários passaportes para circular entre a zona sul e o centro e norte de Moçambique.


O líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) salientou que a "única política judicialmente funcional" encontrada pelo partido foi a criação da república, após ter sido confrontado com gritos "Sava, Save" da assistência, exigindo que o movimento abandone o projeto de formação de um governo de gestão com a Frelimo e divida o país a partir do rio Save província de Sofala.


"Não me venha a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique, no poder desde 1975] dizer que é inconstitucional, porque em nenhuma parte do mundo a Constituição não é emendável. Há democracias no mundo com províncias autónomas", referiu Afonso Dhlakama, exemplificando com a Madeira e os Açores, em Portugal.


Moçambique realizou eleições gerais (assembleias provinciais, legislativas e presidenciais) a 15 de outubro, cujos resultados proclamados, e rejeitados pela oposição, dão vitória à Frelimo e ao seu candidato presidencial Filipe Nyusi, colocando a Renamo e o seu líder, Afonso Dhlakama em segundo lugar e o Movimento Democrático de Moçambique e o seu presidente, Daviz Simango em terceiro.


Antes da validação dos resultados eleitorais, pelo Conselho Constitucional, a 30 de dezembro, a Renamo propôs um governo de gestão com a Frelimo, em resposta a uma alegada fraude eleitoral, e ameaçou criar um executivo próprio caso o partido no poder insistisse na rejeição da ideia.


Para o Presidente da República cessante e da Frelimo, Armando Guebuza, aceitar esta exigência seria um desrespeito pelos eleitores e um caminho para a "anarquia".


Dhlakama manifestou-se mais uma vez disponível para negociar com o Governo, mas também se classificou como "superior política e militarmente", garantindo que não se irá "ajoelhar perante a Frelimo" nem recuar e, se for necessário, "governar à força" na república hoje anunciada.


Sem adiantar datas, Afonso Dhlakama disse que vai nomear governadores e administradores nas províncias de Sofala, Tete, Zambézia e Manica (centro) e Niassa e Nampula (norte), cedendo a província nortenha de Cabo Delgado, de onde provém o Presidente da República eleito, Filipe Nyusi e as três províncias do sul (Inhambane, Gaza e Maputo).


O líder da Renamo, que chegou ao comício escoltado por viaturas protocolares da Polícia moçambicana, entre a sua guarda armada, ao largo junto do edifício dos Caminhos de Ferro de Moçambique, avançou que voltará a percorrer as províncias do centro e norte, devendo terminar os encontros com os seus partidários na região sul do país.


"O sul não tem culpa, mas é o regime da Frelimo que tenta fazer da região o seu bastião contra a vontade do povo", sublinhou Afonso Dhlakama, que considera que os resultados da sua luta pela implantação da democracia em Moçambique devem ser usufruídos por todos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PARECE QUE HOUVE UMA HECATOMBE DAS FIR/FADM NA SEGUNDA- FEIRA EM MANGUNDE

Fala se 91 mortos, 3 blindados abandonados e escassos sobreviventes. Também houve um desastre militar na ultima sexta-feira algures na Serra da Gorongosa onde uma companhia de boinas tentou desmantelar um posto avançado das perdiz e foi encurralada e ninguém escapou. Os mortos e viaturas (duas) ainda permanecem no local.
As perdizes já não permitem a entrada massiva de novos efectivos em Vunduzi e Casa Banana e há indicações de terem montado posições defensivas apoiadas por antiaereas e outras armas pesadas.
Parece que já começou o derramamento de sangue o que falta agora é o "barulho de Muxungue" para o assunto tornar se mais

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

RENAMO - COMUNICADO nº 001/FR/2015

RENAMO - COMUNICADO nº 001/FR/2015

Renamo_logoA Resistência Nacional de Moçambique comunica a todos os moçambicanos e a Comunidade Internacional que é a legítima vencedora das Eleições Presidenciais e Legislativas de 15 de Outubro de 2014 e rejeita liminarmente os resultados inexistentes e fictícios divulgados pela CNE e grotesca e ilegalmente homologados pelo Conselho Constitucional que "oferecem" uma vitória ao partido e candidato derrotados.
A Resistência Nacional de Moçambique jamais permitirá a obliteração da verdade democracia em Moçambique e usará todos os meios ao seu alcance para que a vontade popular expressa pelo voto seja respeitada. Num processo eleitoral assente em regras democráticas o vencido deve dar lugar ao vencedor para que haja alternância governativa mas o partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), reiteradas vezes desde as primeiras Eleições Gerais de 1994, vem adulterando e manipulando os resultados a seu favor, usando a forca militar para cometer crimes hediondos contra o povo para manter se no poder a forca.

Como guardiã da democracia e amante da paz, a Resistência Nacional de Moçambique ofereceu ao partido vencido, a Frelimo, a oportunidade para a formação de um Governo de Gestão onde não haveriam nem vencidos nem vencedores mas tal proposta foi rejeitada e em resposta o governo cessante da Frelimo destacou grandes contingentes militares e armamento pesado para as províncias onde a Resistência Nacional de Moçambique venceu as eleições com maioria esmagadora, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala.
 
A presença de grandes contingentes militares pesadamente armados, que inclui mercenários angolanos e zimbabweanos, visa intimidar e reprimir as populações que não votaram a favor da desastrosa e corrupta governação do partido governamental cessante. Por outro lado, esta invulgar movimentação das tropas governamentais constituiu uma flagrante violação dos Acordos de Cessação das Hostilidades de 5 de Setembro.
A Resistência Nacional de Moçambique não permitirá que a vida e segurança do povo seja posta em causa e agirá em conformidade.

A Resistência Nacional de Moçambique exorta aos jovens moçambicanos, funcionários públicos e ao povo em geral para que fiquem do lado da razão e da verdade. O partido Frelimo perdeu as eleições e quer impor a sua vitoria sacrificando vidas de jovens inocentes. A custa de muitos órfãos, viúvas, mutilados, deslocados e destruição. A custa de um terrível banho de sangue como aconteceu no conflito recentemente terminado em que o governo moveu uma guerra ilegal para defender o interesses particulares do presidente cessante e seu grupelho.

A Resistência Nacional de Moçambique apela de forma veemente a todos os membros e integrantes das diferentes especialidades das Forcas da Defesa e Segurança (Marinha de Guerra, Forca Aérea, Forcas Terrestres/ Infantaria, Cadetes, Tropas Especiais, Guarda Fronteira, FIR, SISE, entre outros) para que abstenham se de combater contra o povo. Desertem ou passem para as fileiras da Forcas Revolucionarias da Resistência vulgo "guerrilheiros da Renamo" e assim evita se um inútil derramamento de sangue entre irmãos devido a impossibilidade de ocorrerem combates. O vosso sangue deve ser derramado em defesa da pátria e da nossa soberania e não em prol de interesses económicos de um punhado de indivíduos corruptos pertencentes a um simples partido politico que se julga dono do pais e quer manter se no poder a qualquer custo.

A Resistência Nacional de Moçambique adverte que não tolerará nenhum acto provocatório e qualquer incursão armada contra os seus redutos, bastiões ou tentativa de obstrução estará indubitavelmente condenada ao mais fragoroso desastre e os atacantes serão perseguidos até ao ponto de partida e a Resistência Nacional de Moçambique não responsabilizará pelas consequências.

A Resistência Nacional de Moçambique ainda tem esperança na resolução pacifica do diferendo eleitoral mas não aceitará outra alternativa que não seja a entrega do poder legitimamente ganho nas eleições de 15 de Outubro de 2014 ou a formação de um Governo de Gestão.

A Resistência Nacional de Moçambique adverte igualmente que caso o partido vencido/cessante e o seu candidato derrotado tomem ilegalmente o poder, reserva-se no direito de formar unilateralmente o seu governo nas sete (7) províncias onde foi mais votada após o que organizará um referendo com respeito ao artigo 73 da Carta das Nações Unidas que preconiza o direito de um povo a auto determinação.
A vitória é certa!
Resistência Nacional de Moçambique, aos 02 de Janeiro de 2015
In https://www.facebook.com/unay.cambuma/posts/1615479835346819

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Resposta do acórdão do CC. Página 55

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Erros e divergências de dados do Acórdão do CC com o apuramento geral da CNE/STAE anunciado no Centro de conferências Joaquim Chissano no dia 30/10/2014
Eleições Legislativas

Inscritos CC -10964377
Total de Votantes-5242899
Total de Abstenções- 5721478
Total de Votos Validos-4552383
Total de Votos definitivamente Nulos-245145
Total de Votos em branco- 445371

Neste Acórdão do CC, o Total de Votantes mais o Total das Abstenções, coincide com o Total de eleitores que o Acórdão ostenta embora não seja o número real que consta nos Editais da CNE e de cada Província, Mas já não acontece com a eleição do Presidente da Republica como poderá ver mais adiante.

Veja o apuramento geral da CNE/STAE anunciado no dia 30/10/2014 e compare os dados:

Inscritos CNE/STAE -10964978
Total de Votantes-5274182
Total de Abstenções- 5600339
Total de Votos Validos- 4561315
Total de Votos definitivamente Nulos- 348811
Total de Votos em branco- 458085

Já podes ver as diferenças de números entre o Acórdão e os dados da CNE/STAE.
De salientar que o apuramento da CNE/STAE, AR, O Edital da centralização não foi tornado publico, a soma destes dados foi feita na baze dos Editais Provinciais. Sendo assim os números não coincidem com o Acórdão do CC. Também a CNE/STAE falha cálculos ao somar o total de eleitores inscritos por cada Província. Somando o Total de Votantes e as Abstenções, também não coincide com o total do seu inscrito.
Veja o apuramento da CNE. O número é igual a soma correta dos eleitores de cada Província que é 10874328 a diferença de eleitores é de 90457 o que podemos considerar como eleitores fantasmas assim como no Acórdão do CC a diferença com a CNE entorno de total de eleitores é de 601 eleitores que também se considera fantasma. Desta feita estamos
perante um processo que não é o mesmo quando falamos de Eleições Gerais de 15 de Outubro de 2014 olhando os dados do Acórdão.

Votos por cada Partido
CC
MDM-385683-8.4%
RENAMO-1499832- 32.95%
FRELIMO-2534845-55.68%
Total-4420360

Observa bem os dados:
O CC, no seu acórdão falha a fórmula de como achou as percentagens por cada Candidato. A fórmula correta seria:- (VC/TV*100), Isto é Voto de cada Candidato dividir pelo total de votantes vezes cem. Neste caso dava para o MDM-7.35,RENAMO-28,6, FRELIMO-48.34. Nenhum Partido teve 50% Como o Acórdão diz o que para mi estão erradas as contas neste documento do CC na página 55.

Veja o apuramento geral da CNE/STAE anunciado no dia 30/10/2014 e compare os dados:
CNE
MDM- 383609
RENAMO-1492424
FRELIMO-2538853
Total- 4414886

A diferença é visível para o MDM- 2074, RENAMO-7408 e FRELIMO Tem menos 4008 em relação ao Acórdão do CC.
Acerca de percentagens de acordo os dados apurados pela CNE/STAE, seria para o MDM- 7.27%, RENAMO- 26.64. FRELIMO-56.83%.
Repare as divergências de números ou de voto por Partido no Acórdão e no Apuramento da CNE/STAE

Eleição do Presidente da Republica

Inscritos CC -10964377
Total de Votantes-5376329
Total de Abstenções- 5588048
Total de Votos Validos-4918743
Total de Votos definitivamente Nulos-157174
Total de Votos em branco-300412

Veja o apuramento geral da CNE/STAE anunciado no dia 30/10/2014 e compare os dados:

Inscritos CNE/STAE -10964978
Total de Votantes-5333665
Total de Abstenções- 5631313
Total de Votos Validos-4871804
Total de Votos definitivamente Nulos- 171884
Total de Votos em branco- 290186

Já podes ver as diferenças de números entre o Acórdão e os dados da CNE/STAE.
De salientar que o apuramento da CNE/STAE, apesar de não coincidir os números com o Acórdão, o mesmo tem erros graves de soma isto é se for a contabilizar os dados do Edital de cada Província, os Totais seriam:

Inscritos Soma correta- 10874521
Total de Votantes-5288779
Total de Abstenções- 5585742
Total de Votos Validos-4918743
Total de Votos definitivamente Nulos-157174
Total de Votos em branco- 289696

Assim seria o apuramento da CNE sem erros de cálculos, tenta somar o total de votantes e o total das abstenções a soma é igual 10874521 o que significa apuramento justo segundo os Editais de cada Província apesar de existir fraude nas mesas. Este é outro assunto.
Nb- No acórdão do CC, também nota-se as discrepâncias entre o Total de votantes de AR/PR (5242899/5376329) Assim também como as Abstenções de AR/PR- (5721478/5588048). Esses números não podem ser contraditórios quando se tratar de eleitores que se apresentaram na mesa e terem recebido os seus boletins e é feita a marcação da presença no caderno, não pode haver essa discrepância entre o Total de votantes de AR/PR assim como nas Abstenções os números devem ser iguais. O que pode ser diferente é o total de votos em branco, Nulos e nulos validos.
Outro pormenor:
A Soma de Total de Eleitores por cada Província de acordo o EDICTAL de Apuramento Geral feito pela CNE/STAE não coincide com o EDICTAL Resumo que foi lido pelo Presidente da CNE/STAE no dia 30 de Outubro de 2014. A Soma de Votos de cada Candidato, de Votos Nulos e em Brancos, não coincide com o Total de Votantes. Consequentemente as Abstenções também ficam erradas no Edital da CNE. Quanto ao acórdão do CC, nenhum dado que se assemelha com que consta no Apuramento geral feito pela CNE/STAE apesar do mesmo ter erros de cálculos

Votos por cada Candidato
CC
Inscritos- 10964377
Afonso Dlhakama-1800448- 36.6%
Filipe Nyusi- 2803536-57%
Daviz Simango-314759- 6.4
Total 4918743

Neste novo apuramento do CC para alem de ter números de voto por Candidato contraditórios em relação da CNE/STAE, também é notórios erros de cálculos de percentagens, correto Seria para o Afonso Dlhakama-1800448- 33.48%, Filipe Nyusi- 2803536-52.14%, Daviz Simango-314759- 5.85%.
Veja o apuramento geral da CNE/STAE anunciado no dia 30/10/2014 e compare os dados:
CNE
Inscritos CNE/STAE -10964978
Afonso Dhlakama- 1783382-36.61%
Filipe Nyusi- 2778497-57.03%
Daviz Simango-309925-6.36%
Total- 4871804-100% 

 A contradição entre o Acórdão do CC e a CNE/STAE é tão visível que nem precisa de muita coisa.
Eleição das Assembleias Provinciais
Nb. Sem comentário os conselheiros me parece que estavam já cansados só para ver na eleição das Assembleias Provincial, o acórdão apenas se limitou em fixar os mandatos o MDM 32, RENAMO-294, FRELIMO- 485 Total 811, deixando de mencionar os votos obtidos por cada Partido assim como o fez na eleição de AR/PR. Quanto a CNE/STAE no dia 30/10/2014, não tornou público os dados das Assembleias Provinciais.
Conclusão:
Estamos perante dois processos de Eleições diferentes isto é o que o acórdão diz entorno de dados das eleições de 15 de Outubro de 2014, nem se quer Uma vírgula coincide com aquilo que foi feito e anunciado no centro de conferencias Joaquim Chissano pelo Presidente da CNE/STAE no dia 30/10/2014 Nenhum número coincide.
Por: ndoendamurozi@gmail.com  01/01/2015.
Obrigado pela vossa atenção.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

FADM PREPARAM "ASSALTO FINAL" À SERRA DE GORONGOSA

FADM PREPARAM "ASSALTO FINAL" À SERRA DE GORONGOSA

Nos últimos dias os camaradas têm vindo acusar a Renamo de vilar o acordo das hostilidades militares motivados pelos discursos do senhor Dhlakama presidente daquele partido. Mas no preciso momento pela a quantidade do contingente militar e mercenários zimbabweanos que enviou a Gorongosa por onde se encontra o senhor Dhlakama nestes dias, a própria Frelimo é que está abertamente violando o tal acordo. Vejam o que nos conta Unay Cumbama que ele escreveu no dia 30 de Dezembro do 2014. Triste noticia. A arrogância dos camaradas vai destruir o país.....
Neste momento mais de mil homens, incluindo mercenários Zimbabweanos em uniformes das FADM, literalmente cercaram a Serra de Gorongosa. Espera se por mais reforços de tropas de Guarda Fronteiras vindas de Tete. Hoje entraram em Gorongosa/Maringué uma longa coluna de 12 camionetas com tropas e armamento pesado.
As perdizes fizeram saber que qualquer ataque aos seus redutos equivalera a uma declaração de guerra e irão retaliar com uma contra ofensiva geral que vai culminara com o bloqueio total do troco Muxungue-Save e outros locais estratégicos para cortar a logística das forcas atacantes. Neste momento vive se uma ambiente tenso e espera se o inicio dos combates a qualquer instante.
Em Maringué o administrador local abandonou o distrito por temer o reinício dos combates devido ao assustador número de forcas governamentais que entraram naquela vila. Parece que a Frelimo decidiu "acabar definitivamente" com a "incomoda" guerrilha da Renamo, que tem sido uma verdadeira pedra no sapato a sua governação. Aguardemos pelo desenrolar dos acontecimentos mas desde já está claro que é o governo da Frelimo que viola o acordo do fim das hostilidades e prefere perigar a paz confiante numa hipotética "vitoria militar retumbante".
Unay Cambuma