"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 30 de março de 2020

Perguntas abertas ao Dr. Eneas Comiche: o senhor está ou não está infectado com o Covid 19



Marcelo Mosse
49 dk. ·

Perguntas abertas ao Dr. Eneas Comiche: o senhor está ou não está infectado com o Covid 19

Caro Dr. Eneas Comiche,

A sociedade maputense e não só está em pânico por desconhecer sua real situação de saúde no contexto da pandemia do Covid 19. Como jornalista, tenho tentado “descobrir” qual é verdadeiramente o seu estado depois que esteve exposto em Londres. A opinião pública está confusa sobre o assunto. E é confundida por uma bateria de dados, falsos ou verdadeiros, que circulam nas redes sociais. Todos tentando advinhar a situação de saúde do seu presidente camarário. Nalguns círculos, o assunto já virou motivo de apostas.


O mais recente vector dessa confusão foi o “comunicado” divulgado hoje pela edilidade (o Conselho Autárquico de Maputo), ao qual terá dado anuência para que fosse divulgado.

Pergunta 1: No seu comunicado, o Dr. Comiche diz que já realizou dois testes para o Covid 19, o primeiro no dia 19 de Março e o segundo no dia 23 de Março, este juntamente com sua esposa Lúcia Comiche. Depois acrescenta que, até hoje, 27 de Março, ainda não tinha recebido uma “informação oficial sobre o nosso Estado de Saúde”.

Agradecia que explicasse ao público que tipo de “informação oficial” é essa. Pelo que se sabe, e por razões de ética médica, resultados de testes médicos são fornecidos ao visado logo que os mesmos estejam disponíveis. Mas o Dr. Comiche quer uma “informação oficial”. Como? Em que formato?

(Note: A divulgação do estado de infectado do Príncipe Carlos não foi feita pelo NHS. Foi feita pelo Palácio Real, por sua família; e foi o próprio Príncipe Albert, do Mónaco, que divulgou seu estado de infectado. Não foi a autoridade de saúde do principado).

Pergunta 2: Como é que explica que sua esposa, Lúcia, tenha revelado publicamente seu estado de infectada? Ela descobriu nas estrelas? Alguém lhe segredou nas orelhas? Quem?

(Nota: A única entidade com capacidade para testagem do Covid 19 em território moçambicano é o Instituto Nacional de Saúde (INS), em Marracuene. Seus testes levam 24 horas. O laboratório Chaves está a autorizado a colher amostras, mas deve mandá-las para Portugal).

Então, a questão que fica é: como é que sua esposa soube da infecção (se é que não foi pelo teste realizado junto do INS)?

Sei que se encontra a receber tratamento num dos hospitais privados mais caros de Moçambique, o ICOR. Agradecia, no entanto, que, na sua qualidade de edil de Maputo, eleito popularmente, respondesse a estas questões, deixando de "atirar a bola" para quem, por imperativos éticos, não pode carregar o ónus de respondê-las.

O senhor está ou não está infectado?




59Egidio Vaz, Danilo Tiago ve 57 diğer kişi

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Manuel Chipeja E eu acrescentaria outra pergunta...Se a esposa afirmou ser a pessoa que é referida ter sido infetada e o Ministro referiu que estes testes foram do INS, o Sr. Comiche tera ido solicitar outros testes no privado?
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Heleno Bombe Vergonha so de confessar prefere morrer do que aceitar
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Elvino Dias Excelente questão
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· 41d

Circle Langa Estas perguntas reduzem longevidade.
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Dadinha Catuane Circle Langa também acho!🤔
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· 12d

Lito Junior Isto ainda vai dar muito que falar...
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Nenê Da Conceiçao Machate MM, chega..!
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Armando Nenane De referir que estas perguntas não teriam razão de ser caso não fosse o visado presidente do conselho autarquico da cidade de Maputo.
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Blessed Paulo Simbe Onoria Monjane podes ajudar a responder como a senhora Lucia Comiche contraiu COVID19 se não foi pelo contacto com o marido?
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Onoria Monjane Blessed Paulo Simbe penso que a doença subiu-lhe muito mal a cabeça, agora fala a toa. Ta lha bater tipo fumou lenha.
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Felix Vicente Apenas acrescento dizer que o Laboratório da Lancet, também faz os testes CoVID 19. Colhem amostras cá e fazem os testes na Africa do Sul.
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· 25d

Tesoura Júlio Tuboi Se vírus é transmissível, senhor presidente do Conselho Autárquico, queira responder o seguinte: 1. Quem foi o responsável na transmissão do covid 19 para sua esposa? Se na verdade não concordas( diga-se) com os resultados, diga- nos de quem recebeu a doença a sua esposa?
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· 25d

Kamal Badrú Será que ele irá responder?
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· 22d


Manuel Chipeja Alguem vai lhe fazer fazer chegar as perguntas. E ao menos sabera o que o povo quer saber.
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Kamal Badrú Manuel Chipeja do jeito que ele é não irá se dar a massada de ler ou ouvir
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· 16d

Manuel Chipeja Kamal Badrú pode nao ler nem ouvir...a consciencia dele (acredito que deve restar umbocadinho la no fundo) vai lhe fazer alguma comichao. So facto de estar em comunicados sem nexo e a esposa ligar para a TV semninguem lhe procurar nem perguntar nada...e' este bocado de consciencia que esta a fazer comichao no cerebro dele...
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· 12d

Kamal Badrú Manuel Chipeja consciência? Não te esqueças que ele é político nato
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· 10d

Manuel Chipeja Kamal Badrú mas tambem mortal....apesar de tudo tem sangue vermelho...parecido com sangue de gente...
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Yanıt yaz...





Nisio Banda Marcelo Mosse deixa homem repousar até na quarentena é importunado. Tenha santa paciência. Ninguém está em Pânico. Estamos a acatar a medidas das autoridades em casa.
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Semanário Savana nº 1368 de 27.03.2020

30/03/2020



Pior cenário da covid-19 em Moçambique são mais de 1000 infectados e pelos menos 30 óbitos; Autoridades querem empurrar pico de Maio/Junho para Janeiro/Fevereiro


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Tema de Fundo - Tema de Fundo
Escrito por Adérito Caldeira  em 29 Março 2020 (Actualizado em 30 Março 2020)
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@VerdadeO Ministério da Saúde (MISAU) prevê que o pior cenário da covid-19 seja a transmissão Comunitária da pandemia em Moçambique. Nesse cenário o nosso país, que apenas diagnosticou oito infectados até este domingo (29), poderá ultrapassar os mil doentes, os contactos deverão ascender a cem mil, com pelo menos 200 doentes em isolamento nas unidades sanitárias e uma previsão de pelo menos 30 óbitos. Porém o director-geral adjunto do INS esclareceu ao @Verdade que os esforços do Governo de Filipe Nyusi visam reduzir o pico da doença, “em vez do pico acontecer em finais de Maio e princípio de Junho (...) atrasa-lo e afasta-lo para que ocorra, por exemplo, em Janeiro ou em Fevereiro do próximo ano”.
O @Verdade teve acesso ao Plano Nacional de Preparação e Resposta a pandemia do covid-19, elaborado pelo MISAU e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê quatro cenários para a pandemia em Moçambique.
O primeiro sem nenhum caso reportado, um segundo cenário com casos esporádicos “Um ou mais casos, importados ou adquiridos localmente”, um terceiro cenário de aglomerado de casos onde “a maioria dos casos de transmissão local está ligada a cadeias de transmissão” e o último e pior cenário de Transmissão Comunitária “no qual há incapacidade de relacionar os casos confirmados através de cadeias de transmissão para um grande número de casos, ou aumento de testes positivos através de amostras colhidas nos postos sentinelas”.
A julgar pelos números de casos infectados existentes até ao domingo (29) o nosso país ainda está no segundo cenário com oito doentes, 103 contactos, nenhum óbito e todos infectados em isolamento domiciliar. Elaborado antes da detecção do primeiro infectado este segundo cenário de “casos esporádicos” previa a existência de 1 a 20 doentes, com 111 a 2.220 contactos, um óbito e quatro doentes em isolamento hospitalar.
O @Verdade questionou as autoridades de saúde se este plano continua actual e quanto tempo Moçambique demorará a atingir o pior cenário que prevê mais de 1000 doentes, os contactos deverão ascender a 111 mil, 200 doentes em isolamento nas unidades sanitárias e uma previsão de pelo menos 30 óbitos.
Plano Nacional de Preparação e Resposta a pandemia do covid-19
“O Plano (Nacional de Preparação e Resposta ao covid19) não é estático, em função da evolução da epidemia há necessidade de actualiza-lo com base na evolução global e local, e ainda em função dos cenários que estamos a fazer a modelagem. Estamos a fazer a modelagem do impacto da doença em Moçambique em vários cenários, uma das medidas tomadas pelo Governo foi o encerramento das escolas desde o ensino pré-escolar até ao universitário e só este facto já altera os nossos cenários”, começou por explicar o Dr. Eduardo Samo Gudo Júnior.
“Encerrando as escolas estamos a reduzir o risco de infecção em pelo menos 25 por cento da população”
O director-geral adjunto do Instituto Nacional de Saúde (INS) afirmou que “os cálculos tem de ser feitos tendo em conta que Moçambique antecipou-se, Moçambique tem vindo a antecipar-se nas medidas de prevenção, as primeiras foram tomadas antes de termos sequer o primeiro caso o que é um aspecto importante a realçar pois a prevenção é a melhor estratégia para mitigar o impacto desta doença”.
“Nós estamos a usar métodos científicos recomendados, temos um grupo de epidemiologistas e de especialistas nas áreas de gestão de dados, estatística e na área clínica. Este grupo de peritos nacionais, que conta com ajuda de peritos internacionais, particularmente do Estados Unidos da América, está a avaliar o impacto de cada uma das intervenções que o Governo está a implementar. Nós temos que assegurar que as intervenções que o Executivo está a implementar são baseadas em evidências, não podemos tomar decisões empíricas”, acrescentou.
O Dr. Samo Gudo citou como exemplo “a decisão de encerrar escolas foi feita com base no facto de 25 por cento da população moçambicana é estudantil, encerrando as escolas estamos a reduzir o risco de infecção em pelo menos 25 por cento. As decisões subsequentes serão feitas com base nas evidências científicas geradas por este grupo de especialistas. O plano tem que ser reajustado em função destes pressupostos todos”.
Diante da insistência do @Verdade o director-geral adjunto do INS clarificou: “Já não podemos nos colocar no contexto do pior cenário, que iria acontecer se nenhuma medida fosse tomada, portanto esse cenário já não se coloca porque como eu disse o impacto de encerrar as escolas influencia em 25 por cento da população, portanto estamos fora do pior cenário”.
“Mas estamos ainda num contexto em que ainda é preocupante, o que os especialistas estão a fazer é desenhar o impacto dos vários com vista a evitar com que o sistema de saúde colapse, que haja muita transmissão activa num curto espaço de tempo, porque o impacto é catastrófico quando há uma transmissão activa e explosiva, quando a maior parte dos indivíduos procuram os Sistema Nacional de Saúde num curto espaço de tempo. As medidas que já estão em implementação, do ponto de vista individual e colectivo, elas tem como objectivo criar o melhor cenário possível”, chamou atenção.
“Em vez do pico acontecer em finais de Maio e princípio de Junho (...) afasta-lo para que ocorra em Janeiro ou em Fevereiro”
Doutorando em Imunologia de Retrovirus Humanos o Dr. Eduardo Samo Gudo Júnior declarou que: “nós queremos é quebrar a cadeia de transmissão de modo que a transmissão seja muito baixa com vista a evitar que haja um numero muito grande de indivíduos padecendo da doença num curto espaço de tempo. Ou seja nós pretendemos reduzir o pico (da doença), para em vez de um pico com centenas de milhares de casos possamos atrasa-lo e, em vez do pico acontecer em finais de Maio e princípio de Junho, que se pensar que seria alcançado na maioria dos países africanos sem nenhuma medida, atrasa-lo e afasta-lo para que ocorra, por exemplo, em Janeiro ou em Fevereiro do próximo ano”.
“A importância de atrasar o pico para Janeiro ou Fevereiro é para o Sistema Nacional de Saúde ganhar tempo para mobilização de recursos, fortalecimento do Sistema, para entender melhor a epidemia (há ainda aspectos que não são conhecidos), ganhamos tempo para que apareça um medicamento”, deixou claro o médico e investigador moçambicano.
De acordo com o director-geral adjunto do INS, “há alguns candidatos a tratamento que são promissores, por exemplo o Remdesivir é um dos candidatos mais fortes e cujos resultados preliminares estarão disponíveis em Abril. Se em Abril o Remdesivir mostrar eficácia seguem-se vários meses de produção em escala, isso leva quatro a cinco meses, portanto atrasando o pico da epidemia (em Moçambique) para Janeiro ou Fevereiro nós estamo-nos a dar tempo para que se identifique um candidato eficaz (para o tratamento), que se faça produção em grande escala e que possa estar disponível para os moçambicanos. O mesmo para a vacina, atrasando o pico temos tempo para que o mundo descubra uma nova vacina e possa ser usada antes que o pico (em Moçambique) aconteça. São estes os pressupostos técnicos e científicos que nós estamos a trabalhar para mitigar o risco”.

Comissão Interministerial sem prazo para instalar Órgãos de Representação do Estado nas províncias


Escrito por Redação  em 29 Março 2020
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Foto da Presidencia da RepúblicaA Comissão interministerial para Instalação de Órgãos de Representação do Estado na Província e dos Órgãos de Governação Descentralizada Provincial (CIOREPOGD), em funções desde o passado dia 2 de Março, apenas tem prazo colocar a funcionar a Secretaria de Estado da Cidade de Maputo. As restantes dez Secretarias de Estado não tem prazo para estarem a funcionar em pleno.
Composta pelos ministros da Administração Estatal e Função Pública, Economia e Finanças, Negócios Estrangeiros e Cooperação, Justiça, Interior e Obras Públicas a CIOREPOGD foi criada com o obejctivo de “proceder a partilha de recursos humanos, financeiros e patrimoniais, dos extintos Governos Provinciais entre os Órgãos de Representação do Estado na Província e dos Órgãos de Governação Descentralizada Provincial”.
O @Verdade apurou que para além da transição de recursos humanos, financeiros e patrimoniais a CIOREPOGD vai propor a “actualização das normas protocolares garantindo a integração dos novos órgãos; debruçar-se sobre aspectos de protecção e segurança; e propor a construção e/ou reabilitação de edifícios para o funcionamento e residência”.
No entanto o @Verdade descortinou, no Boletim da República que formaliza a entrada em funcionamento da Comissão interministerial para Instalação de Órgãos de Representação do Estado na Província e dos Órgãos de Governação Descentralizada Provincial, através do Decreto Presidencial 8/2020, que apenas foi fixado um prazo de 6 meses para que seja finalizado o processo de instalação dos Órgãos de Representação do Estado na Cidade de Maputo. Para as restantes províncias o processo não tem prazo máximo para ser efectivado.

Médicos em Moçambique preparados para “guerra” ao covid-19 mas pedem revisão do subsídio de risco


Escrito por Adérito Caldeira  em 29 Março 2020
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A linha da frente do combate ao covid-19 no nosso país é feita por alguns milhares de médicos e profissionais de saúde que antes da pandemia tornar-se explosiva reiteraram publicamente o seu compromisso, “esta é a nossa luta, este é agora o nosso propósito”, declarou o presidente da Associação dos Médicos de Moçambique que pediu ao Governo a revisão do subsídio de risco que actualmente ronda os 5 mil Meticais menos IRPS.
Celebrou-se no passado sábado (28) o Dia do Médico numa altura em que a classe parece ser a única com clarividência necessária para salvar o planeta do novo coronavírus.
Em Moçambique, onde existem apenas 2.473 médicos dos quais mais de 400 são estrangeiros, a Associação dos Médicos comemorou o seu 28º aniversário, “não em espírito de festa mas em sacrifício previsto por cada um de nós aquando da nossa graduação, quando orgulhosamente prometemos consagrar as nossas vidas ao serviço da humanidade, quando prometemos que a saúde dos nossos doentes seria a nossa maior preocupação e quando prometemos solenemente guardar respeito absoluto pela vida humana, desde o seu início e mesmo sob ameaça”.
“Hoje o mundo tal como o conhecemos está sob ameaça, ameaçado por uma pandemia que em tão pouco tempo já se espalhou por todo o mundo. O coronavírus representa para os diferentes países do mundo uma guerra. Guerra esta que não se luta com armas convencionais mas sim com conhecimento, conhecimento este que só nós os profissionais de saúde temos”, declarou a jornalistas em Maputo o presidente da Associação dos Médicos de Moçambique, Milton Ussene Tatia.
O Dr. Tatia afirmou: “Nós profissionais de saúde somos a única arma capaz de livrar o mundo desta catástrofe. Tudo, desde o aconselhamento das lideranças mundiais quanto a melhor estratégia a ser empregue ao contacto directo e tratamento dos pacientes infectados no dia a dia depende de nós. Só nós podemos ajudar o nosso país a ter o menor número possível de casos e, quiçá, nenhuma morte. Esta é a nossa luta, este é agora o nosso propósito”.
“De todo o mundo chegam nos exemplos de atitudes heroicas de médicos que deram tudo, inclusive a própria vida na luta contra esta pandemia. Sabemos que o sacrifício que nos espera é grande, que o que esta situação exige de nós é mais do que temos para dar. Ao nosso Governo pedimos que apoie esta classe nesta encruzilhada que se aproxima, que adopte meios de trabalho que nos permitam salvar a população e proteger-nos a nós como seres humanos, pais, filhos” declarou ainda o presidente da Associação dos Médicos de Moçambique que pediu ainda a revisão do subsídio de risco.
O @Verdade apurou no Sistema Nacional de Saúde o subsídio de risco é de 15 por cento do salário base dos médicos que, para a maioria dos médicos em actividade ronda os 5 mil Meticais por mês sujeitos a desconto de 20 por cento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS).