"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 31 de maio de 2017

AS MÁFIAS DAS ONGs - Visão Mundial em Moçambique

31/05/2017

Mário Machungo: Dívida escondida em Moçambique é um problema judicial

30/05/2017

SELO: A longa marcha para paz efectiva em Moçambique, uma novela sem fim? - Por Miguel Luís

30/05/2017

Renamo acusa forças governamentais de violação da trégua em Moçambique, polícia desmente


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Antonio_muchanga3A Renamo acusou hoje as Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas de violarem a trégua entre as duas partes, mas a polícia rejeita as alegações e diz que a situação está calma.
Em declarações à Lusa, em Maputo, o porta-voz da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), António Muchanga, disse que as FDS obrigaram membros da direção do partido a abandonar o distrito de Tsangano, província de Tete, centro do país, sob ameaça de morte.
"Os membros da direção da Renamo no distrito de Tsangano foram forçados a abandonar o distrito e estão refugiados na cidade de Tete, no distrito de Moatize e no Malaui", afirmou António Muchanga.
No distrito de Gorongosa, um bastião da Renamo na província de Sofala, centro do país, um cidadão de nome Zarco Tonde Fombe, foi encontrado morto e com sinais de tortura, na manhã do dia 24, depois de ter sido raptado na noite do dia anterior na via pública por elementos das FDS, estacionadas numa posição militar conhecida por Lourenço, declarou o porta-voz da Renamo.
Há duas semanas, prosseguiu António Muchanga, um outro cidadão foi morto por membros das FDS na zona de Tazaronda, distrito de Gorongosa.
As forças governamentais terão exigido dinheiro à vítima, acrescentou.
"Estas ações estão a provocar agitação nas populações, que querem desfrutar dos benefícios da trégua", declarou o porta-voz da Renamo.
António Muchanga disse que a situação mostra a urgência da retirada das FDS das posições que ocuparam durante os confrontos com o braço armado da Renamo e do seu regresso aos quartéis.
Em declarações à Lusa, a porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete, Lurdes Ferreira, rejeitou as acusações, assinalando que a corporação não persegue membros de partidos políticos.
"Não cabe a nós dirigir ameaças a membros de partidos legalizados, não temos nenhuma denúncia de que tal possa ter ocorrido", afirmou Lurdes Ferreira.
Por seu turno, o porta-voz do comando provincial da PRM em Sofala, Daniel Macuácuá, disse desconhecer a ocorrência dos homicídios supostamente cometidos pelas FDS, assinalando que a trégua está a ser respeitada.
"Não tenho conhecimento [dos assassínios], a trégua está a vigorar e a situação está calma e controlada, não só na Gorongosa, mas também nas áreas onde se registavam confrontos".
Moçambique assiste desde o início desde mês a uma trégua por tempo indeterminado, na sequência de contactos entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Paralelamente à trégua em vigor, o Governo e a Renamo estão em negociações em torno da descentralização do Estado, despartidarização das FDS e desarmamento do braço militar do principal partido da oposição.
Entre 2015 e dezembro do ano passado, o país voltou a ser palco de confrontos na sequência da recusa do principal partido da oposição em aceitar a derrota nas eleições gerais de 2014.
A vaga de violência incluiu ataques a alvos civis que o Governo atribuiu à Renamo e assassínios políticos de membros do principal partido da oposição e da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
PMA // VM
Lusa – 30.05.2017

Moçambique precisa de 43 ME para reassentamento de famílias na área de futura barragem

31/05/2017

segunda-feira, 29 de maio de 2017

STV- Mahamudo Amurane e o MDM 29.05.2017(video)


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O Presidente do Município de Nampula Mahamudo Amurane e o MDM
      

MOÇAMBIQUE: NÃO HAVERÁ RECONCILIAÇÃO NACIONAL SEM A VERDADE E JUSTIÇA

É preciso reconciliar o coração para compreender a necessidade de se reconciliar aceitando o erro cometido e com humildade pedir perdão, manifestar o sentimento de arrependimento pelos danos causados. Uma pessoa orgulhosa e arrogante é incapaz para reconciliação consigo mesmo e logo tão pouco com os demais porque, a sua atitude orgulhosa lhe impede de reconhecer que está errado, que escolheu um caminho equivocado, que se passou demais no falar e no agir.

A verdade, é o caminho e ponto de partida para reconciliação tanto entre as pessoas como entre nações. No caso de Moçambique, a questão da reconciliação nacional que os políticos falam nunca chegará a acontecer enquanto o governo continuar a fintar o povo com mentiras agravando assim o problema de desconfiança mútua.

A Frelimo precisa ter em conta esta realidade e bater na consciência: abandonar a arrogância e orgulhoso estilo de governo. O governo da Frelimo necessita reconhecer o mal que fez ao povo e pedir desculpas publicamente e com acções concretas para repor a justiça e atitudes que demostrem estar arrependido e com sinais sérios e práticos de compromisso a corrigir os erros e não voltar a repetir a humilhar e provocar dano ao povo.

Se a Frelimo não abandonar a política da mentira e mentirosa, se não assume a responsabilidade dos seus actos criminosos, não confessar e não respeitar o pensar diferente, nunca haverá reconciliação nacional verdadeira que dure para sempre. A Frelimo é quem deve esforçar-se para isso, pois ela é que deve reconciliar-se com o povo. O povo é a victima e a Frelimo é o (victimário), o ofensor que deve pedir perdão, como caminho para reconciliar-se consigo mesmo e com país.

Infelizmente, as atitudes da Frelimo, mostram claramente que não está para a paz, tão pouco para a reconciliação nacional como sempre ela canta. A Frelimo, continuamente comete atrocidades, mente, engana, rouba, assassina, manipula tudo e a todos.... com isto, não é possível a almejada reconciliação.

A Frelimo valoriza e defende os estrangeiros e humilha e não respeita os direitos dos nacionais; vende os recursos a preço ilusório, expulsa os nativos sem a devida indeminização e não existe lei que proteja os direitos do povo local; não há que obriga um plano de gestão ambiental para autorizar a exploração dos recursos porque assim eles impunemente se beneficiam; retira o povo para longe das suas terras favoráveis a produção agrícola para dar lugar as multinacionais que deixam o povo mais miseráveis que antes; usa armamento as vezes pesado para intimidar o povo e assim ter medo de protestar; as multinacionais e o governo nunca informam dos efeitos negativos (escondem as verdades); nunca publicam os contractos assinados e que tipo de contracto assinam; não publicam o que pagam e recebe das empresas; concede a concessão de extensas áreas de terras sem considerar os direitos dos pequenos produtores e as comunidades rurais; reassentamentos da população desigual entre sul e norte/centro e sem atender aos direitos dos cidadãos e tão pouco indeminização adequada; salários desiguais entre estrangeiros e nacionais com mesma formação e categoria....

Como podem ver, a lista do mal e dano causado e que continua a ser practicado pelo governo da Frelimo é larga, o que obriga esta formação politica governamental a optar pela humildade e sensatez para vencer o orgulho e a arrogância e assim pedir perdão ao povo. Só assim pode falar de reconciliação nacional.

Um político racional sabe que toda a actividade política tem que estar subordinada a um ethos moral/ética que lhe proíbe manipular a opinião pública e degradar a cidadania... Jaspers. Lamentavelmente a Frelimo usa o mal radical para justificar ou facilitar a explicação de um comportamento de passiva cumplicidade igual o dos hitlerianos. Nesta perspectiva, os camaradas devem tomar consciência de culpa e responsabilidade que cada um tem nas suas acções, pois tudo o que estão fazendo é resultado da liberdade individual. Desta forma, os actos da história estão intrinsecamente vinculados à responsabilidade pessoal/individual porque tudo depende do individuo.

Os males que acima descrevemos são sumamente responsabilidade de todos os camaradas que precisam sem excepção; os culpados devem ser castigados exemplarmente pelos crimes cometidos ou que comete para que amanha os outros não venham repetir o mesmo; todos camaradas devem fazer um auto exame de por razões de ordem moral/ética, transformação de consciência da realidade. Camaradas, este é o único caminho para serem perdoados pelo povo e reconciliarem-se com ele. Caso contrário parem de cantar o hino sobre a reconciliação nacional, pois nunca vai haver enquanto ignorar este processo.
Vocês precisam de aceitar e trilhar pelos quatro caminhos da culpa, isto é, a culpa criminal, política, moral e metafíca, ( acções criminosas, crimes de Estado, responsabilidade nas acções individual, crimes contra a solidariedade humana).




















































Heliporto do Banco de Moçambique reprovado pelo IACM; povo já não terá acesso ao silo de automóveis

29/05/2017

domingo, 28 de maio de 2017

NYUSSE, BATERÁ COM A ENXADA, NO SEU PRÓPRIO PÉ, COMO UMA HIENA, QUE É DESONESTA E, APENAS TORCE PARA OS ERROS ALHEIOS…

domingo, 28 de maio de 2017


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Vlitos Renamo
11 h ·



VLITOS, 27 05 2017

NYUSSE, BATERÁ COM A ENXADA, NO SEU PRÓPRIO PÉ, COMO UMA HIENA, QUE É DESONESTA E, APENAS TORCE PARA OS ERROS ALHEIOS…

Todos já notamos que, neste momento, o processo negocial estagnou com o anunciar das tréguas.
As Comissões de implementação, dos planos para a despartidarização, ainda não redigiram nenhum relatório, para ser encaminhado para a Assembleia, (onde a Frelimo, possui maioria de votos e, pode assim, dificultar e lapidar a seu bel-prazer, inúmeras decisões pré-acordadas no terreno, pelos membros de ambas as Comissões), causando desánimo e frustração no seio da RENAMO, dando à Frelimo, imediatos ganhos psicológicos, com a sua tentativa de contornar e manter o “status quo”, através de manhosa astúcia e perspicácia maliciosa.
Torna-se imperioso, neste instante imediato, a RENAMO perpetrar uma demonstraçãozinha de força, de índole mental, com um pequeno “raid”, e tomada de posição territorial, cercando e cativando o pessoal militar da Frelimo, para acelerar a execução das acções combinadas, entre os dois líderes.
Isto tudo porque, as forças militarizadas da Frelimo, ainda se encontram instaladas e bem armadas, nas circundezas da Serra da Gorongosa, «O BERÇO DA DEMOCRACIA NACIONAL».
Foi incumprido o acordo de desmontagem e retirada, das forças da Frelimo, porquê??? Nyusse mentiu e, gozou com as esperanças de Paz, que os 25 milhões de Moçambicanos anseiam…
Nyusse está a manobrar, tenta agradar ao telefone, com promessas ao PRESIDENTE AFONSO DHLAKAMA , por trás, de arma em punho, aguarda com a paciência duma hiena, por um erro da RENAMO, para abrir brecha e infligir nas costas, agressão do tipo “xeque-mate”.
Mas podemos estar descansados porque, nem os Generais da Frelimo, muito menos o Nyusse, não conhecem regra nenhuma, do jogo de xadrez da guerra de guerrilha, onde sempre estiveram em desvantagem e, acenaram permanentemente, o lenço branco de pedido de clemência, Paz e misericórdia.
É notório que a superioridade, que a Frelimo logrou obter, ao longo das 4 décadas, jamais abdicará, porque eles não são coerentes, com a verdade e justiça.
Apelamos a SUA EXCELÊNCIA SR PRESIDENTE AFONSO DHLAKAMA e os fiéis RANGERS, que ponham em acção funcional, o plano “B”, para num ápice, acordarmos a opinião pública Nacional e Internacional, e darmos a conhecer, a verdadeira realidade dos objectivos obscuros, destes pseudos libertadores de Moçambique. .
A Frelimo está empenhada teimosamente, em escangalhar mais um acordo de Paz consecutivamente, para perdurar a sua ditadura, a sua corrupção, espezinhar a economia e o tecido bancário Nacional, desprezar os direitos humanos, sepultu-ras em valas comuns, etc.
Só a acção súbita de SUA EXCELÊNCIA SR PRESIDENTE AFONSO DHLAKAMA e dos fiéis RANGERS, pode fazer com que, a Frelimo, o Nyusse e o comité central da Frelimo, batam com a enxada no próprio pé:
Ái que isso vai doer «MANINGUE».

ATÉ HOJE, O NYUSI AINDA NÃO RETIROU OS SEUS SOLDADINHOS DA GORONGOSA

27/05/2017

Combatentes também denunciam compra de votos na Frelimo


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Depois de Alberto Vaquina
Fernando Faustino, Secretário Geral dos Combatentes diz que “os mais espertos assaltaram as fileiras do partido, liderando e ocupando posições de destaque”
Depois de Alberto Vaquina ter dito em entrevista ao Canal de Moçambique que a compra de votos e de consciência para ter acesso aos órgãos do partido Frelimo é um acto “de todo reprovável”, o que criou alguma indignação em certos sectores que operam nesse mercado, desta vez, é o Secretário Geral da Associação dos Combatentes de Luta de Libertação Nacional (ACLLN), Fernando Faustino que está denunciar “um sistema eleitoral frágil”.
Discursando há momentos no arranque da IV Sessão Extraordinária do Comité Central do partido Frelimo que decorre no Centro de Conferências "Joaquim Chissano" em Maputo, Faustino disse que a actual fragilidade do sistema eleitoral interno da Frelimo já deixou alguns quadros fora do xadrez da máquina estratégica.
"Muitos quadros encontram-se distantes do campo das estratégias de batalha política devido às fragilidades do nosso sistema de eleições internas onde os mais espertos assaltaram as fileiras do partido liderando e ocupando posições de destaque. Por isso a ACLLN clama pelo processo de purificação das fileiras do nosso partido sem contemplações de modo a devolvermos a dignidade ao partido" disse Fernando Faustino.
Teodato Hunguana, membro do Comité Central da Frelimo e antigo combatente, disse ao Canalmoz que subscreve tudo que Fernando Faustino disse e "até muito mais talvez do que não disse que acontece dentro do partido".
Os murmúrios da compra de posições dentro do partido governamental não é necessariamente novo, mas se intensificou eleição Filipe Nyusi para candidato do partido, num processo, ao que se diz, onde imperou “o jogo da mala e dos envelopes” em referência a compra de votos e de consciências.
In https://www.facebook.com/CanalMoz/

POR ANO: Moçambique perde 220 mil hectares de floresta

28/05/2017

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Editorial: Uma PGR movida por bajulação

26/05/2017

Secretário-geral dos veteranos da Frelimo defende “purificação de fileiras” no partido


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Fernando_faustino_acllinO secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN), ligada à Frelimo, defendeu hoje a purificação de fileiras no partido no poder em Moçambique, alertando que "a máquina precisa de ser lubrificada".
"Tem de haver uma purificação de fileiras dentro do partido, maior organização com vista aos próximos desafios. Nós queremos ganhar e para a gente ganhar tem que jogar bem em campo", afirmou à Lusa, Fernando Faustino, à margem da IV Sessão Extraordinária do Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), que se iniciou hoje em Maputo.
Segundo o presidente da ACLLN, alguns membros do partido no poder acomodaram-se à ideia de que a Frelimo é uma máquina ganhadora de eleições, descurando a necessidade de um trabalho contínuo junto das populações.
"Quando você não treina todos os dias, convence-se de que é o melhor jogador, corre o risco de perder. Pensamos que [a Frelimo] é uma máquina ganhadora, mas essa máquina ganhadora tem que ser lubrificada todos os dias", sublinhou Fernando Faustino.
O dirigente abordou hoje o tema e fez alertas ao intervir nos discursos de saudação ao presidente do partido, Filipe Nyusi, na abertura da reunião do comité central.
O partido, prosseguiu, deve ser rigoroso no recrutamento de novos membros, para permitir que ingressem militantes interessados em resolver os problemas do povo.
"Em qualquer organização, quando você quer entrar, existem requisitos e esses requisitos têm que ser obrigatórios e bem vistos", declarou.
Fernando Faustino afirmou ser importante que os membros da Frelimo tenham em conta que o partido convive num contexto de multipartidarismo e terá de enfrentar outras formações políticas.
"Nós estamos em situação de multipartidarismo, temos que traçar estratégias conducentes a esse tipo de sistema, temos consciência de que alguns municípios estão com a oposição", declarou Faustino.
A ACLLIN congrega veteranos da luta de libertação nacional conduzida pela Frelimo contra o colonialismo português até à independência do país em 25 de Junho de 1975, sendo uma organização muito influente na vida do partido no poder.
O Comité Central da Frelimo vai debater hoje e sábado a situação económica, política e social, os avanços na restauração da paz e o nível de preparação do XI Congresso da organização, agendado para de 26 de Setembro a 01 de Outubro.
Lusa – 26.05.2017

Dhlakama, de novo, fintado!


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Por Edwyn Hounnou
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, foi, mais uma vez, jogado na lama por aqueles que ele chama de "irmãos da Frelimoʺ que lhe foram dando chucha. Eu, várias vezes, chamei à liderança da Renamo para se precaver nas suas conversas com a Frelimo, apesar das ameaças que Filipe Nyusi proferiu contra os que crticam a forma como ele e Dhlakama estão a lidar com a pacificação do país.
Agora, entende-se a razão de Nyusi ameaçar os que alertam sobre as ratoeiras da paz. Nyusi até chamou de criminosos os que persistirem em dar a sua opinião sobre a maneira como Nyusi e Dhlakama buscam a paz. Eu não me senti atingido porque o Presidente não tem meios legais para silenciar ninguém a menos que o faça através dos seus esquadrões da morte. O fim da guerra deve ser discutido entre os beligerantes, porém, a democratização é um assunto que diz respeito a todos os moçambicanos, por isso, não deve ser debatido somente entre duas pessoas ou dois partidos. Impedir que as demais forças políticas e organizações da sociedade civil participem do debate, é uma atitude antidemocrática. Nem a Frelimo nem a Renamo receberam do povo a procuração bastante para, apenas, os dois discutirem o futuro dos moçambicanos.. Quem mais coloca impedimentos a entrada de outros agentes é a Renamo com o objectivo de colher reconhecimento público de um heroísmo.
A Frelimo gosta de jogar com a Renamo por saber que é fácil fintá-la, como o tem feito em diversas ocasiões. A Frelimo está habituada a aldrabar a Renamo sem grandes dificuldades. Foi burlada em Roma e Joaquim Chissano, antigo presidente da República, di-lo publicamente e sem evasivas, que aldrabou Dhlakama. Armando Guebuza, vendo a fraqueza institucional da Renamo, tambem, fintou a Renamo como a tal coisa que chamam de Acordo de Cessação das Hostilidades Militares quem nem pernas para andar teve.
Agora, chegou a vez de Nyusi jogar a sua cartada e Dhlakama já diz que está desiludido pela lentidão do processo que anda a passo de camaleão. Todavia, o que está a acontecer era previsível. Sem margem de erro, pode-se afirmar que Dhlakama voltou a cair na armadilha da Frelimo.
A democratização do país não se esgota pela simples eleição do governador provincial. A democratização só será efectiva com a revisão da Constituição da República que confere poderes à Frelimo de vencer, de maneira não clara, em todos os pleitos eleitorais.
Reduzir os poderes conferidos à figura do chefe de estado é um imperativo incontornável. Para que tenhamos eleições livres e transparentes é fundamental que a Lei Eleitoral seja revista em toda a escala porque ela permite que os órgãos eleitorais -Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, a Comissão Nacional das Eleições e o próprio Conselho Constitucional- deliberem, fraudulentamente, vitórias retumbantes da Frelimo. Os órgãos eleitorais são um verdadeiro cancro que corroem a democracia e o desenvolvimento do país, por isso, devem ser reformulados tanto na sua composição quanto no seu funcionamento.
(Recebido por email)

Líder da Frelimo diz que partido “deve compreender o que pensa a população”

sexta-feira, 26 de maio de 2017


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O líder da Frente de Libertação de Moçambique e Presidente da República, Filipe Nyusi, afirmou esta sexta-feira que o partido deve compreender o que pensa a população, que enfrenta custos difíceis.
Filipe Nyusi falava na abertura da quarta sessão extraordinária do Comité Central da Frelimo
ANTÓNIO SILVA/LUSA
Autor
  • Agência Lusa
O líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e Presidente da República, Filipe Nyusi, afirmou esta sexta-feira que o partido deve compreender o que pensa a população, que enfrenta um agravamento do custo de vida.
Teremos de compreender o momento em que a Frelimo está a governar Moçambique, que ansiedades e prioridades reinam no seio dos moçambicanos”, referiu.
Filipe Nyusi falava na abertura da quarta sessão extraordinária do Comité Central da Frelimo, que decorre esta sexta-feira e sábado, à porta fechada, no centro de conferências Joaquim Chissano, em Maputo, com 201 dos 209 membros presentes. Na plateia, ouviram-no o próprio Chissano, antigo chefe de Estado e presidente honorário do partido, e Armando Guebuza, ex-presidente da Frelimo e de Moçambique.
Vamos nos debruçar sobre grandes questões que preocupam o nosso povo: a paz e o custo de vida“, referiu, ao abrir a última reunião do comité central antes do congresso do partido, de hoje a quatro meses do congresso do partido. Nyusi refere que é o momento de “arquitetar o modus operandi do partido” para enfrentar “novos desafios”.
O 11.º congresso da Frelimo vai decorrer de 26 de setembro a 1 de outubro de 2017 na Matola, arredores de Maputo, e vai definir quem vai liderar o partido no próximo ciclo eleitoral – eleições autárquicas a 10 de outubro de 2018 e eleições gerais no ano seguinte. Filipe Nyusi é visto nos círculos políticos como o candidato natural a renovar a liderança da Frelimo, restando saber se outros nomes deverão avançar.
A trégua ilimitada anunciada pela Renamo é um sinal positivo, mas o partido vai ter que continuar a lidar com as consequências da crise gerada pelas dívidas ocultas de 2,2 mil milhões de dólares contraídas por firmas estatais no mandato de Guebuza, entre 2013 e 2014, e vai ter que continuar a conduzir o país com menos apoio externo.
Na sessão de abertura da reunião do comité central, durante os discursos de saudação ao presidente da Frelimo, Fernando Faustino, secretário-geral Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLIN), fez vários alertas.
A Frelimo não pode cair num adormecimento, não se pode deixar surpreender por quem se infiltre nas suas estruturas, nem deve haver quem só surja em momentos de visibilidade política” – alusões feitas sem nunca especificar o destinatário.
São questões internas que vão ser tratadas à porta fechada e com um “figurino restrito, sem convidados”, de forma mais reservada do que habitual. Um formato que vem na sequência do pedido feito na última reunião do comité central, em outubro de 2016. Na altura, o órgão pediu uma sessão extraordinária e de forma reservada, restrita, para análise da situação interna e da situação política, económica e social do país. A agenda está lançada e os trabalhos decorrem esta sexta-feira e sábado.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

A HISTÓRIA DE UM INOCENTE QUE FICOU 13 ANOS NA CADEIA

quarta-feira, 24 de maio de 2017


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Momade Assife Abdul Satar



 QUE FOI CONDENADO
POR JUIZ PAULINO.

E AINDA A
PGR DIZ QUE NINI SATAR TEM DE CALAR!

Tenho, sistematicamente, recebido telefonemas da Procuradoria-Geral da República (PGR)-tenho amigos lá- e de outras pessoas que me são próximas a reclamarem sobre assuntos do mesmo teor: os meus posts sobre justiça putrefacta tiram sono à Procuradoria. Ou seja, em cada ocasião que posto uma matéria similar, na PGR não se trabalha. Há convulsão. O nome de Nini é pronunciado em todos os gabinetes e corredores, até na copa!

Como posso me calar? Eu fui preso e condenado injustamente. Meus senhores: fiquei 13 anos e meio preso porque alguém assim o quis. Todos os que acompanharam aquele julgamento, via rádio, televisão ou jornais, puderam perceber que se tratava de um teatro gratuito. Era para entreter o povo moçambicano porque a decisão já havia sido tomada muito antes da realização do julgamento: condenar inocentes e acobertar os verdadeiros culpados. A política venceu naquele julgamento para safar os seus.

Trago-vos mais uma prova de que a nossa justiça é putrefacta

No dia 25 de Abril de 2001, foi detido André Ernesto Timana, conforme o mandado de captura aqui anexado. Era acusado de estar envolvido no então badalado “caso Plasmex”, fábrica desmantelada em 2000 pela Polícia por alegadamente estar a fabricar Mandrax. Em 2003, Timana foi julgado e condenado a 22 anos de prisão maior, pela 10ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, num julgamento dirigido por Augusto Raul Paulino.

André Timana (após ser desgraçado completamente pelo Juiz Paulino) fez um recurso ao Tribunal Supremo, por não concordar com a sentença. O recurso ficou engavetado durante nove anos. Luís Mondlane, Norberto Carrilho e João Trindade eram juízes-conselheiros do Tribunal Supremo. Pegaram o processo e viram que Paulino estava completamente errado em condenar Timana. Mas porque estavam mancomunados e porque tudo não passava de um jogo político não fizeram nada. Só quando se criou o Tribunal Superior de Recurso é que os três juízes desembargadores deram atenção ao recurso de Timana.

Os três juízes desembargadores decidiram por unanimidade que André Timana era INOCENTE. Podem ler o anexo 2 sobre o acórdão do Tribunal Superior de Recurso, assinado pelo juiz relator Dr. Manuel Guidione Bucuane.

O acórdão diz: " Por haver sido, por acórdão de 27 de Março de 2014, ordenada a soltura imediata por insuficiência de provas, nos autos de .....O resto podem ler no anexo aqui postado.

O certo é que André Timana ficou 12 anos, 11 meses e dois dias preso na BO injustamente por decisão do juiz Augusto Paulino.

Meus amigos, fãs e cerca de 116 mil seguidores: sabem o que é ficar quase 13 anos preso por decisão de um juiz e volvido esse tempo aparecer um outro juiz e dizer que a sua condenação foi injusta, por isso, pode ir para casa?

Alguém imagina o que Timana terá sentido no dia que recebeu a soltura? Julgo que não. Só eu sei porque estive com ele nesse dia. Vi o homem banhado em lágrimas. Não parava de chorar e gritava em plenos pulmões: “Eu disse que era inocente. Só Deus fará justiça ao Paulino. Este homem desgraçou-me a vida”. Evidentemente, a soltura tinha um sabor agridoce.

A comunidade prisional naquele dia, não se cansava de bater palmas ao ver Timana sair de cabeça erguida depois de quase 13 anos de injustiças. Palmas porque comprovava-se o que Timana sempre disse: era inocente. Mas não foram palmas de alegria, no semblante de alguns prisioneiros até se podia adivinhar a inquietação: o que há-de ser daquele homem fora da cadeia depois dos 13 anos?

Que dizer do Timana que ficou quase 13 anos longe da sua família por conta de uma decisão injusta?

Que dizer da esposa de Timana, filhos, sobrinhos, netos, pais, amigos e demais familiares que não tiveram a sua companhia por quase 13 anos, quando aquele não era culpado pelo que o imputavam?

Alguém acredita que os perdidos 13 anos da vida de alguém são recuperáveis? Que emprego há-de ter essa pessoa? Se é que tinha filhos menores, que dor carrega por os não ter visto crescer?

Que estragos causaram os 13 anos de uma cadeia injusta na vida daquele homem? Será que André Timana é a mesma pessoa que foi detida em 2001? Meus senhores: alguém já fez as contas disso?

E pergunto: será que Augusto Raul Paulino dorme o sono dos justos? Consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz? Caminha nas ruas de cabeça erguida? Qual é a sensação de ter destruído a vida de um semelhante por causa de mordomias?

São estas e outras inquietações que deviam preencher o quotidiano da PGR e não se preocupar com Nini Satar. Aliás, o que o Nini tem feito é dizer a eles que cometem erros de difícil reparo. Fossem pessoas de boa-fé, deviam agradecer a Nini Satar por este trabalho.

Este post, meus amigos, escrevi-o em lágrimas. Revi na história de André Timana a minha própria dolorosa condenação. A única diferença é que nem o Supremo a mim me absolveu e todos sabem porquê. O meu julgamento teve cunho político. Havia que condenar, em todas as instâncias, o Nini Satar. E é este Nini, só porque algumas pessoas têm regalias, que o pedem para calar. Imaginam o meu sofrimento?

O acórdão do Tribunal Superior do Recurso é uma prova inequívoca de que Paulino cometeu uma grosseira ilegalidade. Não é Nini Satar que está a dizer: é o documento. Leiam-no. E reflictam!

Nini Satar

O PORQUÊ DO BARULHO A VOLTA DAS DÍVIDAS?

quinta-feira, 25 de maio de 2017


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O PORQUÊ DO BARULHO A VOLTA DAS DÍVIDAS?
Há um ditado popular, muito em voga em Moçambique, segundo o qual o pior cego é aquele que não vê porque não quer. Vem isto a propósito das novas técnicas de colonialismo, s que se designa de globalização ou o movimento da aldeia global. Hoje, as grandes potências, sedentas dos inúmeros recursos que a mãe natureza nos presenteia, usam de todas as artimanhas possíveis para controlar os nossos recurso, muitas das vezes recorrendo a táctica de dividir para reinar. Não raras vezes as multinacionais desses países patrocinam actos de verdadeira subversão, semeando caos, para depois aparecem com salvadores do convento, sob cumplicidade de alguns patrícios nossos.
É sabido que as regras de convivência no concerto das nações já não concebem que um país use dos seus meios de repressão estadual para ocupar outro, uma vez que foi abolida há anos o colonialismo no sentido clássico e constante dos manuais da civilização ocidental. Mas porque o Ocidente não é detentor dos recursos naturais em voga nos tempos hodiernos, recorre a uma colonização sub-reptícia, não recorrendo ao poderio militar, mas aos artifícios económicos para subjugar os países menos desenvolvidos. E até criam organismos financeiros, quais agiotas, mas vestidos na pele de Messias, para manter o controlo sobre os outros povos. Outro dos artifícios de que se socorrem é o seu sistema aberto e flexível de educação, que quase que de esmola permite que cidadãos não ocidentais se matriculem em escolas e universidades, máxime americanas, para lá se formarem e “servirem” os seus países, mas quando efectivamente o que se pretende é um verdadeiro “brain wash”. Sem querer dizer que todos os não ocidentais que se formam, por exemplo, nos EUA, são arma de arremesso dos ocidentais, não deixa de ser estranho que uma vez de volta aos seus países, boa parte dos novos doutores vindos da terra do Tio Sam se prestam o papel de porta-vozes e, porque não, de advogados da visão ocidental dos fenómenos.
Portanto, os críticos acérrimos nos respectivos países, já não são os estrangeiros gestores das ONG que por cá pululam ou funcionários expatriados das chancelarias, mas os nossos patrícios, com “legitimidade sanguinis” para vender a visão ocidental de como os processos se devem reger nos nossos países. Não é por acaso que em Moçambique, por exemplo, as vozes mais críticas ao projecto do Sistema Integrado de Monitoria e Protecção (SIMP) da Zona económica Exclusiva são moçambicanos muito bem diplomados que vendem a imagem de um país de bandidos e mafiosos, em manifesto prejuízo para o povo.
Tudo quanto dizemos retro tem que ver com a actual onda agitação que a Pérola do Índico vive por conta da contratação de empréstimos, no valor global de 2,1 biliões de dólares americanos, para operacionalizar o SIMP, que foi criado pelo Decreto do Conselho de Ministros n° 91/2013, de 31 de Dezembro, sob proposta do então Ministro da Defesa Nacional, Filipe Jacinto Nyusi, a cargo das empresas das Forças de Defesa e Segurança, EMATUM, MAM e PROINDICUS.
O que muita gente não se questiona ou, sabendo, propositadamente omite, é o facto de durante as operações de pesquisa e prospecção de gás e petróleo na Bacia do Rovuma, as empresas ANADARKO e ENI terem recorrido a empresas privadas e estrangeiras para prestarem serviços de protecção a essas operações e que pelos serviços prestados arrecadavam não menos que 200 mil dólares por dia, dinheiro esse que de maneira alguma entrava no circuito financeiro nacional, nem em forma de impostos pagos ao estado, tão pouco em forma de pagamento de salários a trabalhadores nacionais residentes em Moçambique. Importa referir que os serviços de protecção aqui indicados eram prestados por empresas pertencentes a Generais reformados, entre americanos, italianos e sul-africanos, cuja mais-valia para o país não é tida nem achada.
Perante uma ameaça real: deixar parte importante da nossa soberania nas mãos de estrangeiros, com o inevitável cortejo de adversidades e inconvenientes e perante uma oportunidade para alavancar o sector empresarial do Estado, por via das Forças de Defesa e Segurança, para além de permitir a geração de receitas que em boa verdade garantiriam o equilíbrio da nossa balança de pagamentos, o Estado Moçambicano, no exercício do seu poder e dever soberano, optou por criar mecanismos para alcançar os desideratos acima referidos.
Imaginemos que por um simples cálculo aritmético, com uma única embarcação, uma empresa como a PROINDICUS facturasse, no mínimo, por dia, 200 mil dólares, em 30 dias poderia ter um encaixe bruto de 6 milhões de dólares e 72 milhões por um ano, o que não deixa de ser apetecível. Isso demonstra que estamos em presença de uma empresa não só economicamente viável, mas também e sobretudo, mecanismo importante para a reafirmação da nossa soberania. E não deixa de ser verdade que ao embarcar numa iniciativa similar, que tira ganhos a empresas de Generais estrangeiros, os nossos dirigentes serão alvos da mais severa perseguição.
Infelizmente, Armando Guebuza e Filipe Nyusi têm sido crucificados por terem estado num Governo que tudo fez para trazer soluções para alguns desafios que o país enfrenta. Ninguém faz essas análises quando se trata de emitir opiniões a respeito deste processo todo. Aliás, todo este barulho, com origem interna só prejudica aos moçambicanos, que não podem colher benefícios da actividade dessas empresas e estão sob chantagem dos parceiros de apoio directo ao Orçamento do Estado. E, como acima aduzimos, os ocidentais servem-se de alguns moçambicanos para definir a sua agenda de asfixia.
Enfim, o que é que o ciúme não faz?
Um abraço da Pérola do Índico.