"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 31 de julho de 2017

“ALA REGIONALISTA SULISTA” DA FRELIMO FINALMENTE A SER CONFRONTADA!

terça-feira, 25 de julho de 2017

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Jorge Fernandes adicionou 3 fotos novas.
15 h · 
“ALA REGIONALISTA SULISTA” DA FRELIMO FINALMENTE A SER CONFRONTADA!
O PR Nyusi homenageou Filipe Samuel Magaia, primeiro comandante da guerrilha da Frente de Libertação de Moçambique como herói, com estátua e tudo.
Geralmente os heróis da Frelimo até agora foram da “ala regionalista sulista”.
Foi a “ala regionalista sulista” que o liquidou – Samora Machel organizou o seu assassinato, tomando depois o lugar do assassinado como responsável da Defesa da Frelimo e tomou a mulher de Filipe Samuel Magaia como sua esposa – passou de Josina Muthemba para Josina Machel.
Parece que, finalmente, a “ala regionalista sulista” começa a ser afrontada.
Na Frelimo “é norma matar”. Deveria ser acrescentado que essa norma foi uma das grandes armas da “ala regionalista sulista”, que liquidava os do Centro e Norte de Moçambique que lhes fizessem sombra.

OS FACTOS IMPORTANTES QUE OS MOÇAMBICANOS DESCONHEÇEM DA VERDADEIRA HISTÓRIA DA FRELIMO

domingo, 30 de julho de 2017

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28/10/2015

ZECA CALIATE - VOZ DA VERDADE (25)

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Eu Zeca Caliate, conheço melhor que ninguém a verdadeira história da Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, tão bem como a palma das minhas mãos e por isso, irei continuar a divulgar a realidade vivida e o percurso daquele Partido Frelimo, desde o princípio da luta armada pela Independência Nacional, que teve início no dia 25 de Setembro de 1964 nas quatro Províncias de Cabo Delgado, Niassa, Zambézia e Tete, até ao ano de 1967. Parecia que tudo  decorria normalmente, quando de repente, verificàmos uma inesperada e súbita tenção que alterou o bom funcionamento do quotidiano, situação essa criada pela Teia dos Renegados, que se haviam infiltrado no seio da organização que lutava pela Independência, sem que ninguém se apercebesse.
Como resultado, o pior aconteceu quando o Presidente da Frente de Libertação de Moçambique,  Dr. Eduardo Mondlane, se deixou manipular por essa Teia de Deuses conterrâneos,  naturais da Província de Gaza, autorizando-os a atuar livremente dentro da organização. Mais tarde, o grupo viria a transformar-se num bando de assassinos que desgraçaram  vidas de muitos compatriotas.  Esse grupo altamente perigoso,  tinha duas ramificações, uma com ligações no exterior ou seja com o mundo marxista-leninista,  outra tinha ligações fortes com alguns comandantes no interior do País, que pertenciam à facção de Samora Moisés Machel. Este ultimo grupo, com autorização do próprio Presidente Dr. Eduardo Mondlane, conjurava e preparava a supressão do comandante supremo Filipe Samuel Magaia, chefe dos Departamentos de Defesa e de Segurança (D.S.D.), por quem não depositavam confiança,  nem nos seus quadros mais chegados. A intenção era assassinálos, causar o pânico no seio da organização para depois tomar o controlo, após liquidarem os membros principais e Fundadores do Partido Frelimo. Aniquilaram o antigo Comité Central (CC) e por fim, executaram com sucesso o Dr. Eduardo Mondlane.  Ficou assim  decidido o que viria a ser um futuro incerto para os Moçambicanos até aos dias de hoje.
A partir de 1969 para diante, Samora Moisés Machel e a sua seita, receberam muito apoio material e moral do Governo Tanzâniano, liderado por Júlios Kambraji Nyerere Presidente de Tanganiyka, pois o golpe final, havia sido consumado dentro da Frelimo. Será que os Moçambicanos se deram  bem conta de isso??? Foi assim que os ventos de Liberdade, mudaram de uma vez por todas até a Independência!!! O que eles vos contam, não é verdade, apenas querem cobrir o mal que fizeram ao longo da história. Por isso, aqui publico uma lista nominal dos principais autores de muitos assassinatos cometidos no seio da chamada Frente de Libertação/Liquidação de Moçambique, que são os seguintes:
1-    Em 1969, Samora Moisés Machel, proclamou-se Unilateralmente Presidente da Frente de Libertação de Moçambique, após ter assassinado o seu chefe Filipe Samuel Magaia, com consentimento do próprio Presidente da Frelimo Dr. Eduardo Mondlane, que mais tarde viria a ser também vítima de assassinato sem que ninguém assumisse culpas, para se salvaguardarem e culparem a PIDE/DGS Portuguesa. Não é verdade, é tudo falso, foram eles mesmos os  autores das mortes de Magaia, Modlane, Simango, Nungu etc.
Os criminosos tiveram a colaboração de alguns governantes Tanzânianos que invejavam os Moçambicanos, por terem uma liderança de pessoas cultas e não tenham dúvidas de que alguns mafiosos daquele País colaboraram na morte de muitos dirigentes da Frelimo, em troca de coisas muito misteriosas. Receavam a cúpula composta por intelectuais Moçambicanos que, se chegassem a obter a Independência de Moçambique, não seria fácil a sua manipulação. Por isso, o melhor era colocar na cadeira do Poder, um Moçambicano pouco esperto, mas altamente ambicioso para fácil manipulação. Foi assim que encontraram em Samora Machel o Líder ideal e o  puseram á frente do Partido. Por essa razão, o governo Tanzâniano, após a morte de Filipe Samuel Magaia e do Presidente Eduardo Mondlane nunca aceitou  a abertura do Dossier da verdade, sobre a morte destes dois Moçambicanos, por estarem  interligados.  Uria Timóteo Simango, vice-presidente e Silvério Nungu administrador da Frelimo, os dois, como descobriram este segredo, foram de imediato caçados e assassinados com ajuda do próprio Governo  Tanzâniano.
2-     Marcelino dos Santos, como também sabia do segredo que resultou na morte de Magaia, Mondlane, Silvério Nungu e mais tarde Simango, foi de imediato empossado por Samora Machel a exercer a função de Vice-Presidente da Frelimo, como recompensa por ter ajudado a expulsar da organização o antigo Vice-Presidente e também  fundador da Frente de Libertação de Moçambique, Uria Timóteo Simango. Este, mais tarde foi recapturado e assassinado em Metelela, juntamente com a sua mulher, D.Celina Simango. (Marcelino dos Santos nunca conheceu a guerra)
3-    Joaquim Alberto Chissano, pertencia ao mesma clã de Samora Machel, ele foi Senhor da situação dentro da Frelimo, manteve laços de fidelidade com Samora Machel e firme no seu lugar de Chefe da Segurança de toda Frelimo, sabendo em que circunstâncias  morreu Filipe Samuel Magaia, Dr. Eduardo Mondlane e outros assassinatos  que se seguiram depois. Homem perigoso que sabia  fazer amizades com seus inimigos para depois os caçar facilmente. (Nunca conheceu a guerra)
4-    Mariano Araújo Matsinhe, esse também foi um dos fiéis do mesmo clã da mafia Machelista, foi e é um dos temidos Seguranças e sabe quem foram os autores que planearam a morte de Filipe Magaia e naturalmente  também de Eduardo Mondlane. Foi representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, substituindo Francisco Cúfa, que tinha sido o primeiro Delegado naquele País e que desapareceu sem ter deixado rasto. ( Nunca conheceu a guerra)
5-    Armando Emílio Guebuza, é da mesma família mafiosa pertencente ao  clã do Padrinho Samora Machel, ele conheceu  melhor a situação vivida no seio da Frelimo mais que ninguém, sabendo quem provocou a morte do Presidente da Frelimo Dr. Eduardo Mondlane . Porquê !!??, porque esteve sempre ligado a ele e viveu sempre nos bastidores em Dar-salaam,  na boa vida, mesmo após a morte de Mondlane, continuou corrupto e a corromper os outros chegados a ele naquela cidade do Professor Júlios Kambraji Nyerere. (Nunca conheceu a guerra).
6-    Raimundo Pachinuapa, o Makonde, tudo fez para desmoronar a vida do velho histórico Lázaro Kavandame rei dos Makondes, teve a colaboração estreita de Alberto Chipande e de Samora Machel, conseguiram expulsar o velho de dentro da Frelimo, para depois o recapturar e assassiná-lo a sangue frio mais tarde.
7-    Armando Panguene, este também é outro pertence a mesmo clã de Samora Machel, também conheceu como foi a história da morte do Presidente, esteve algum tempo como comissário Político na frente de combate no Niassa até que, quando  foi alvejado gravemente no ombro por um estilhaço de uma bomba lançada pela força aérea inimiga,  foi evacuado para antiga República Democrática Alemã, onde recebeu todos os cuidados médicos.  Quando melhorou veio  fixar residência na cidade de Dar-és-salaam, com o apoio da Frelimo. Coisa rara, por quanto  os camaradas feridos em combate nunca  levaram  aquela vida do Panguene. Um dos feridos graves também em combate fui eu, Zeca Caliate, que fui tratado de qualquer maneira num hospital Zambiano, depois abandonado de qualquer maneira como um cão sem dono. O meu ex-camarada Armando Panguene, viveu, comeu e bebeu do bom e do melhor em Dar-és-salaam onde tinha as miúdas que ele queria, uma das quais era namorada do Bonifácio Gruveta Massamba. Ela era natural do Zimbabwe, conheceu-o no Malawi e como queria continuar a estudar, ele enviou a rapariga com ajuda do seu padrinho Samora Machel para continuar com seus estudos no Mozambique Institute, em Dar. Infelizmente ficou gravida de Armando Panguene, e o Bonifácio Gruveta ficou a chuchar no dedo e passou  muito tempo a chorar, para se recuperar. Foram os amigos que o ajudaram a  recompôr-se da sua miséria. (Esteve na guerra durante alguns meses)
8-    Alberto Joaquim Chipande, este também fazia as  suas jogadas escuras lá para a  Província de Cabo Delgado, conheci-o no campo de Nachingwea, era  uma pessoa de poucas  falas,  parecia ser um homem sério e  ria-se de quando em quando com os amigos quando era necessário. Este camarada natural de Cabo Delegado, é o  único que sobrevive até hoje, sendo um  dos comandantes  treinados na Argélia,  diz, ter dado o primeiro tiro no Posto administrativo colonial do Chai, e também segundo consta,  foi capaz de disparar outro tiro  à cabeça do seu próprio progenitor que tombou no local. Chipande desconfiava que o Pai, era agente informador do inimigo.  Em compensação pelo acto, Samora Moisés Machel, nomeou-o para seu adjunto no  Departamento de Defesa (DD). ( Este é veterano da guerra)
9-    Osvaldo Tazama, este Jáua, natural da Província do Niassa, altamente perigoso,  tudo quanto sabia, ia a correr contar ao camarada Samora Machel, nunca tinha conhecido um homem tão mau, cínico, podia estar a brincar e a rir se contigo, mas no fundo estava a tramar-te a vida. Eu conheci um ex-camarada, homem brilhante, também natural da mesma Província do Niassa, chamava-se Rafael Nataniel, era jovem, nos seus 24 a 25 anos. Uma noite, quando todos estavam a dormir, saiu da barraca onde dormia e foi tentar a sua sorte na tenda dormitório das camaradas do Destacamento feminino, onde tinha combinado encontrar-se com uma conterrânea.  Ali foi flagrantemente apanhado por Osvaldo Tazama, que o conduziu para calabouço, e  no dia seguinte foi apresentado na Recemblemá, em língua Árabe significa local de reuniões, onde foi sumariamente julgado e posteriormente enviado para Rua-Rua em Cabo Delgado onde foi executado. O mesmo Tazama, surpreendeu um  seu colega Diniz Moiane, comissário político nacional da Frelimo a fazer amor com uma comandante de destacamento feminino no seu gabinete no Centro de Nachingwea a luz do dia. Osvaldo Tazama foi imediatamente apresentar queixa do sucedido ao Samora Machel, que não esperou um segundo e de imediato despromoveu Diniz Moiane para simples combatente até o resto da vida. (Esteve alguns meses na guerra)
10- Joaquim Munhepe, Sérgio Vieira, Bonifácio Gruveta e Francisco Langa nunca foram à Guerra, andaram sempre à volta de Samora Machel. Paulo Cajika, Rohomoja, Sebastião Marcos Mabote, Paulo Cancomba, José Phailane Moiane, Fernando Matavela, João Fascitela Phelembe, Tomé Eduardo, Eduardo Nihiya ultimamente António Hama Thai, estiveram na mata na verdade, a fugir de um lado para outro e nunca  chegaram a vias de combate mas foram usados como matilhas de hienas para assassinar os outros camaradas…
ALGUNS NOMES DOS PRINCIPAIS DIRIGENTES EXPULSOS E ASSASSINADOS A SANGUE FRIO :
1-    Uria Timóteo Simango, dirigente fundador, membro do Comité  Central  (CC) e vice-presidente,  exerceu também função de Secretário de Relações Exteriores do Partido Frelimo. Foi expulso e mais tarde recapturado juntamente com a sua mulher D.Celina Simango, ambos foram  executados em Metelela na Província de Niassa conforme já referi.
2-     Silvério Nungo, fundador, membro do Comité Central (CC) e administrador da Frelimo, detido no campo militar de Nachingwea depois escoltado para a Província de Cabo Delgado onde foi assassinado por ordens de Samora Machel em 1969.
3-    Filipe Samuel Magaia, fundador, membro de Comité Central (CC) e chefe dos Departamentos de Defesa e da Segurança (DSD), assassinado quando estava a cumprir uma missão do interesse nacional na Província de Niassa por ordens do próprio Presidente da Frelimo Eduardo Mondlane em colaboração com Samora Machel e Joaquim Alberto Chissano em 1967.
4-     Lourenço Mutaca, fundador, membro de Comité Central (CC) e Tesoureiro da Frelimo, expulso, segundo consta,  foi assassinado numa das ruas na cidade de Adis-a-Beba na Etiópia por ordens da Frelimo.
5-    Francisco Cufa, fundador, Representante da Frelimo na Republica da Zâmbia, desapareceu sem deixar rasto, segundo consta foi raptado e assassinado no interior de Moçambique por ordem da Frelimo.
6-    Wiles Kadewele, membro de Comité Central (CC) na Província de Niassa e 1º Secretário nessa Província, foi expulso por Samora Machel em 1970 e após o  Golpe Militar de o 25 de Abril em Portugal, refugiou-se nesse  País, tendo desaparecido em 1981.
7-     Miguel Murupa, fundador, membro de Comité Central (CC) e  vice-chefe de Relações Exteriores da Frelimo, foi escoltado para a Província de Cabo Delgado com ordens de Samora para ser assassinado, felizmente escapou com vida.
8-     Casal Ribeiro, membro de Comité Central e vice-chefe da Defesa e Segurança (D.S.D.), raptado e assassinado no interior de Moçambique.
9-     Francisco Manhanga, membro de Comité Central (CC) e 1º Secretário da Defesa na Província de Tete, foi envenenado e morto no Hospital de Muhimbiri Dar-és-salaam Tanganiyka por ordem de Samora Machel.
10- Alexandre Magno, membro de Comité Central CC Vice-secretário da Província da Zambézia, raptado e assassinado por ordem da Frelimo.
11- José Alves, membro de Comité Central CC 1º Secretário da Província da Zambézia, raptado e assassinado no interior de Moçambique por ordens da Frelimo.
12-  António Silva, membro de Comité Central CC e 1º Secretário da Defesa das Províncias da Zambézia e Niassa, raptado e assassinado em Metelela na Província de Niassa. Também foram expulsos e  assassinados os seguintes comandantes: Joaquim Jahova, Joaquim Mpindula, Cândido Mondlane, Pascoal Nhampule, Luís Arrancatudo, António Machado, Alberto Chingamuca, Alberto Mutumula, Lino Ibraímo,  Fernando Mandindi, etc.
Eu, comandante Zeca Caliate, abandonei a Frelimo para não ser assassinado.
Esta lista nominal, não está completa e mas irei continuar regularmente a trazer ao público Moçambicano novas listas de compatriotas assassinados durante a luta para Independência Nacional  sem motivos aparentes.
Por fim, deixo uma pequena mensagem para os líderes da Frelimo, seus capangas em especial ao General António Hama Thai, para que não se esqueçam de um ditado muito antigo, que diz o que começou pode durar vários séculos até milhares de anos, mas terá seu fim, por outras palavras é dizer que aqui se faz e aqui se paga. Quero também recordar a todos os Frelimistas... vocês têm contas a ajustar comigo tarde ou cedo,  não se trata de uma ameaça e nem tem  sentido vingativo  da minha parte, apenas quero fazer saber que o que é de César é de  César, a parte de Deus  a Deus pertençe.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 28 de Outubro de 2015 
(Recebido por email)
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam!
PS: Aqui está a minha caixa de correspondência, basta escrever para ZECA CALIATE, VOZ DA VERDADE, APARTADO Nº 11 LOJA CTT/PC PÓVOA DE SANTA IRIA - 2626-909 PÓVOA DE SANTA IRIA - PORTUGAL

A(s) mão(s) de Guebuza no “dossiê M’telela”(Repetição)

sábado, 29 de julho de 2017

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29/07/2017

A PGR e o crime de branqueamento de Capitais.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

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A PGR e o crime de branqueamento de Capitais.
- Uma verdadeira Caça as Bruxas.
Ultimamente, em Moçambique, tem sido recorrente falar-se de crime de Lavagem de dinheiro ou branqueamento de capitais. Tem-se registado que a Procuradoria-Geral da República (PGR) actualmente tem adoptado um modus operandi diferente, sendo que a tendência actual é de prender para depois investigar atropelando assim de forma clara e inequívoca o princípio da presunção da Inocência consagrado na Constituição da República ora vigente.
A outra situação que tem estado a ocorrer é que a PGR depois de indiciar e acusar o suposto criminoso, não tendo provas após a absolvição do mesmo pelo tribunal por insuficiência de provas pelo crime de que é acusado, e porque fica insatisfeita e quer acusar a todo o custo, manda averiguar a conta bancária do indiciado e havendo uma quantia relativamente elevada, acusa-o de cometer crime de branqueamento de capitais.
Eu, Nini Satar, já constatei várias situações de ilegalidades dessa natureza. A partir das minhas fontes da Procuradoria e dos tribunais, chegam-me documentos em que se persegue pacatos comerciantes. Só não vou, por enquanto, citar os nomes e os números dos processos porque ainda estou à espera do seu desfecho.
Mas o centro da questão é que a Procuradoria tem estado a aplicar muito mal este crime, e isto afecta a pessoas inocentes que são vitimizadas e têm a sua imagem beliscada por estas condutas erróneas vindas da Procuradoria.
Por isso mesmo venho elucidar ao cidadão comum para que não se deixe aproveitar por estas barbáries da Procuradoria. E o meu puxão de orelhas vai ainda aos próprios procuradores para que não cometam estas ilegais.
O termo branqueamento tem a sua origem nos Estados Unidos da América no tempo da Lei Seca, quando a criminalidade organizada adquiria lavandarias automáticas e empresas de limpeza de viaturas, com o fim de misturar as suas receitas com as provenientes do contrabando do álcool. A “lavagem de dinheiro”é, por isso mesmo, também conhecida como sendo Money laundring.
O que é o branqueamento de capitais?
O branqueamento de capitais é a transformação, por via de actividades criminosas que visam a dissimulação da origem ou do proprietário real dos fundos, dos proventos resultantes de actividades ilícitas, em capitais reutilizáveis nos termos da lei, dando-lhes uma aparência de legalidade.
O processo de branqueamento engloba três fases distintas e sucessivas:
Colocação: os bens e rendimentos são colocados nos circuitos financeiros e não financeiros;
Circulação: os bens e rendimentos são objecto de múltiplas e repetidas operações, com o propósito de os distanciar da sua origem criminosa, apagando (branqueando) os vestígios da sua proveniência e propriedade;
Integração: os bens e rendimentos, depois de reciclados, são reintroduzidos nos circuitos económicos legítimos (por exemplo, através da sua utilização na aquisição de bens e serviços). Nesta fase, constitui-se com a integração dos bens e/ou dos valores na esfera patrimonial do criminoso a quem os valores são devidos. Completa-se quando os bens ou valores ilícitos surgem com a aparência de lícitos e são usados livremente pelo criminoso, à frente de todos, muitas vezes até com elevada consideração social.
O crime de branqueamento de capitais pressupõe uma infracção principal (predicated offense) – a prática anterior de um crime precedente. Nessa medida, trata-se de um crime de conexão, um «post-delito». Ou seja, não pode haver crime de branqueamento de capitais sem um crime anterior, porque a essência deste tem muito a ver com a origem dos fundos que é ilícita. Por exemplo um funcionário público que recebe 25 mil meticais por mês e depois do nada porque foi subornado para fazer vista grossa a determinada situação que estava no âmbito da sua decisão e repentinamente tem um milhão em conta. Nestes casos não basta só acusar, ou mandar prender para investigar, deve-se procurar saber qual é origem deste valor, e só depois de se aferir sobre a ilicitude do mesmo e havendo provas é que se pode acusar.
No ordenamento jurídico moçambicano, o crime de branqueamento de capitais está previsto na lei 14/2013 de 12 de Agosto, Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e financiamento ao terrorismo, que revogou a lei 07/2002, de 05 de Fevereiro, tendo o seu regulamento aprovado pelo Decreto 66/2014 de 29 de Outubro, e estabelece este artigo 4º da lei, que comete o crime de branqueamento de capitais aquele que:
a) Converter, transferir, auxiliar ou facilitar qualquer operação de conversão transferência de produtos do crime no todo ou em parte de forma directa ou indirecta, com o objectivo de ocultar ou dissimular a sua origem ilícita ou de auxiliar a pessoa implicada na prática e actividades criminosas a eximir-se das consequências jurídicas dos seus actos;
b) Ocultar ou dissimular a verdadeira natureza da origem, localização, disposição, movimentação ou titularidade de produtos do crime ou direitos relativos a eles;
c) Adquirir, possuir a qualquer título ou utilizar bens sabendo da sua proveniência ilícita no momento da Recepção.
De acordo com a lei e o regulamento supra aludidos, as instituições financeiras devem conhecer os seus clientes, o que para mim conhecedor de banca chama-se KYC (Know Your Customer) e devem registar ao nível de sistema os PEP (Political Exposed Person) pessoas politicamente expostas conforme atestam os artigos 15 e 16 do regulamento, respectivamente.
Ora, regressando ao que nos interessa e para elucidar melhor importa referir que não pode haver branqueamento de capitais sem crime anterior ou seja este é preceito de um acto que torna o valor ilícito e só depois ao se transformar o valor em lícito é que se consubstancia o branqueamento de capitais.
A questão que coloco é, será que a Procuradoria ao mandar deter pessoas ou acusá-las para depois serem inocentadas verifica a questão da ilicitude das origens dos fundos, ou desde que tem conhecimento que o fulano, sicrano ou beltrano recebeu uma quantia ou tem uma quantia em sua conta tenta apenas acusar sem prova. A resposta a esta questão eu deixo para reflexão do ilustre leitor.
Aproveito a ocasião para partilhar que certa vez vi num debate televisivo um criminalista conceituado em Moçambique dizer que “alegatio non probatio est non alegatio” ou seja alegar sem provas é mesmo que não alegar, fazendo uma interpretação com as devidas adaptações podemos dizer que valia mais nalguns casos a Procuradoria abster-se de acusar por falta ou insuficiência de provas do que ser ridicularizada após a absolvição do acusado.
Depois deve-se verificar que a imagem da pessoa que fica detida fica beliscada e até certo ponto descredibilizada, e principalmente quando se trata de empresários ainda que se inocente posteriormente mas já foi veiculada uma informação que associava a sua pessoa ao crime e isto não se reverte tão facilmente.
No que tange a este crime, há uma premente necessidade da Procuradoria verificar minuciosamente sobre a origem dos fundos antes de mandar prender, sendo que a Procuradora enquanto defensora da legalidade não pode pôr as pessoas atrás das grades sem provas, sendo que ao fazer isso, estaria a conceder um visto de irresponsabilidade aos procuradores que procedem esta forma e estes sentir-se-ão plenamente protegidos e confortados pela PGR, violando alguns princípios transversais a todos os ramos de Direito, mormente o princípio da justiça e criando uma insegurança jurídica por violar de forma arrepiante o princípio da presunção de inocência que tem a sua disciplina legal na CRM/2004.

Por exemplo: um certo comerciante que não tem nenhum estabelecimento comercial, para o seu sustento pede emprestado um certo valor a um familiar. Estamos a falar de qualquer coisa como 30 mil dólares norte-americanos. Compra produtos para revendê-los tentando aplicar uma margem de um a dois por cento. Na sua conta pode ser que diariamente entrem 500 mil meticais. O Banco de Moçambique ao verificar que este comerciante a sua conta tem movimentos algo suspeitos, faz uma informação ao Gabinete da Informação Financeira e este, por sua vez, informa a Procuradoria e esta sem ter investigado manda prender.
90 dias depois da detenção, o comerciante prova que o seu dinheiro tem proveniência lícita, a Procuradoria, para não ficar envergonhada, acusa-o de um outro crime: enriquecimento ilícito porque não pagou os 17 por cento do IVA. E o comerciante, porque não tem um bom advogado, acaba ficando uma eternidade na prisão com o seu dinheiro congelado. Infelizmente, esta é uma realidade que aconteceu recentemente e o processo ainda está a correr.
A Procuradoria o que está a fazer, no concernente ao crime de branqueamento de capitais, é uma verdadeira caça às bruxas. E se continuar com estas perseguições, acabará fazendo com que os comerciantes não metam o seu dinheiro no circuito bancário.
Sobre este assunto, um dia prometo voltar com outros exemplos e documentos da procuradoria a acusar pessoas inocentes.
PS. A procuradoria manda recados para eu me calar.
Como posso calar?sabendo que a pessoas que estão a sofrer destas injustiças e ainda haverá mais pessoas que serão vítimas.
Nini Satar

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA JÁ DEVERIA TER EXONERADO O MINISTRO DA ECONOMIA E FINANÇAS PRA CREDIBILIZAR O GOVERNO JUNTO DO FMI E OUTROS PARCEIROS

quarta-feira, 26 de julho de 2017


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Feed de Notícias


Adriano Maleiane perdeu a credibilidade tanto diante do Povo como diante dos Parceiros de Cooperação. 
 Não se pode insistir no mesmo erro, é preciso mostrar que há vontade mudar as coisas. Manter Maleiane é sinal de arrogância da parte Moçambicana.
O Ministro da Economia e Finanças perdeu toda a credibilidade junto do FMI porque ele próprio encobriu a verdade junto do FMI e do Povo Moçambicano. Já não tem nenhuma credibilidade pra estar em frente desse processo de retoma da confiança junto dos parceiros. O Presidente Nyusi já devia ter o exonerado do cargo para credibilizar o Governo junto dos parceiros. Lá fora, as pessoas são sérias e valorizam a ética. Este Ministro encobriu as dívidas para o Povo...mas como nós somos o povo...ainda aceitamos sermos tidos por Loucos e ingénuos. Mas não façam o mesmo ao Parceiros de cooperação. Realmente é muita má fé, ingenuidade e arrogância da parte moçambicana não fazer uma remodelação da equipe negocial com o FMI.
O Ministro da Finanças não falou a verdade ao FMI e ao Povo sobre a existência das dívidas.Os Parceiros e doadores de Moçambique não Malucos, ele querem ver acções concretas e não promessas. Maleiane teve o descaramento de vir dizer que o Atum que se consome nos mercados e casa dos moçambicanos é pescado pela Ematum.
(25/07/2017)

STV-Ministério da Defesa não recebeu dinheiro ou material de guerra 30.07.2017(video)

31/07/2017

Moçambique obtém informações e relatos sobre compra de aviões da Embraer

domingo, julho 30, 2017

A Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República (SCI/PGR) intermediou o depoimento de pessoas residentes no Brasil e o envio de informações a Moçambique, para colaborar com autoridades do país africano. O material vai subsidiar a investigação que apura a suposta prática de corrupção na compra de duas aeronaves da Embraer pela empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), entre os anos de 2007 e 2009.

Nesta semana, informa a Secretaria de Comunicação Estratégica da Procuradoria-Geral da República, procuradores moçambicanos vieram ao Brasil para participar da oitiva de funcionários e ex-empregados da Embraer realizada na Procuradoria da República no município de São José dos Campos (SP), onde fica localizada a sede da empresa. Os depoimentos foram tomados pelo procurador da República Angelo Augusto Costa.

A Secretaria de Cooperação Internacional da PGR também intermediou o envio às autoridades moçambicanas de informações prestadas pela Embraer em resposta ao pedido do Ministério Público do país africano.

A empresa brasileira firmou acordo de leniência com os Ministérios Públicos do Brasil e de Moçambique, em fevereiro deste ano, em que se compromete a fornecer toda a informação e documentos solicitados pelas autoridades. Esse foi o primeiro acordo de leniência multilateral firmado pela Procuradoria-Geral da República.

A colaboração entre os dois países é regida pela Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Decreto nº 8.833/2016). A PGR é uma das autoridades centrais para os pedidos em matéria penal expedidos com base na Convenção.


Fonte: Dinheiro – 30.07.2017

sábado, 29 de julho de 2017

2 MILHAFRES ARMADOS MINISTERIO DA DEFESA ADIQUIRIU 2 HELICOPTEROS METRALHADORAS Ouvir com webReader

Breaking News

Atencao Gorongosa e resistentes! Foram baptizados pelos nomes de "Milhafre", os 2 helicopteros munidos de metralhadoras e binoculos de rastreio a tecnologias de ponta. De acordo com nossa fonte na base aerea em Mavalane, de facto, quem mora em Maputo e aredores do aeroporto ja assistiu ontem 6a feira algumas manobras de aperfeicoamentos de pilotos destacados, antes de rumarem hoje para o campo de treinos de Munguine afim de se montarem as metralhas e respectivos ensaios de treinamentos e preparacoes combativas, juntos com respectivos atiradores e fuzileiros aereos previamentes aconselhados nos paises de fabrico dos aparelhos.
Portanto, estamos a falar de helicopteros de combate directo contra a guerrilha da Renamo na gorongosa e nao so. Nao sao os helis cargueiros como as que vulgarmente conhecemos ou existem e ja vimos desde ano passado na fadems. Os 2 Milhafres foram adquiridos em Vietname, porem talvez com formula de fabrico chines. Entretanto, calcula se que cada passaro tenha custado a frelimo por ai $120.000.000,00. Um tenente em Mavalane ficou muito imprecionado e emocianodo ao ver seus helicopteros voando sem fechar as portas laterais. Ou seja ele estava habituado a aparelhos cargueiros como as que mencionamos acima. As metralhas sao de alta presicao e capaz de disparar mais de 15 tiros em apenas 1 segundo.O plano da frelimo consiste em usa los na gorongosa antes de 25 de setembro proximo, numa operacao fulminante de terra e ar contra Afonso Dhlakama e seus bravos tido como aglomerados na serra e arredores. Uma informacao nao oficial fala que tanto a cabine dos passaros, assim como suas garras (metralhas) sao dotados a laiser para detectar alvo humana ate em periodos nocturnos. Aliado a isso regista se uma quantidade invulgar de militares de raca branca no quartel general em Maputo. A maioria so saem para fora pela cidade, a paisana. Todavia so preocupa nos mais as acrobacias e voos de Milhafres de cor verde escura e sem portas.
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Afinal de quem são as ordens superiores ?

sexta-feira, 28 de julho de 2017

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Afinal de quem são as ordens superiores ?
Maputo (Canalmoz) - Até pouco depois das 16 horas, Rofino Licuco continuava nas mãos da Polícia da República de Moçambique, porque o director da Cadeia Central havia se recusado a recebe-lo como recluso por "falta de clareza" e porque os agentes da Polícia não tinham nenhuma documentação, mas apenas "ordens superiores" para meter na cadeia. Instalou-se uma confusão na recepção da Cadeia Central sendo que a unidade penitenciária não aceitava cumprir as tais ordens superiores, sem nenhum documento legal.
Quando já eram 15:30, hora que as instituições do Estado fecham na República de Moçambique elementos da direcção da cadeia já queriam sair, mas mais uma vez vieram as "ordens superiores", para aguardarem pelo documento que ainda estava a ser digitado, porque afinal nem sequer existia.
Só depois das 16 horas, com a recepção oficialmente já encerrada, apareceu um oficial a civil, que não se sabe se é da PIC ou do Tribunal com um "mandado de condução ao estabelecimento penitenciário provincial de Maputo".
O mandado com data de hoje e emitido esta tarde tem a assinatura da juíza Evandra Uamusse. Após apresentarem o documento, Rofino foi conduzido às celas. (Redacção)