"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 31 de julho de 2018

Quatro funcionários da Saúde punidos por maus tratos em Malema

segunda-feira, 30 de julho de 2018


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Quatro funcionários da Saúde punidos por maus tratos em Malema
Reagindo ao caso de maus tratos de uma paciente com ferimentos profundos, por parte da uma equipa de profissionais no centro de saúde de Malema, em Nampula, a ministra da Saúde disse que aquele comportamento não faz parte da postura do pessoal da saúde, por isso os envolvidos no caso já estão a ser punidos.
“A partir do vídeo que foi posto a circular, conseguimos identificar a unidade sanitária e os funcionários envolvidos. Trata-se de quatro pessoas que já foram suspensas e estão a responder processos disciplinares”, disse Abdula.
Nazira Abdula garantiu que o sector que dirige vai continuar a apostar na humanização dos serviços, e apela que as pessoas denunciem os maus tratos.
“O nosso utente é a nossa prioridade e por isso não faz sentido que ele seja maltratado. A comunidade deve ser nossa principal parceira para que esses casos sejam denunciados e os seus responsáveis exemplarmente punidos para que não se volte a repetir. Infelizmente, situações como estas e de outra natureza já aconteceram em outros pontos e o devido encaminhamento está a ser dado”, acrescentou.
A ministra da Saúde recordou que equipas de inspecção passam pelas unidades sanitárias, para evitar essas situações e que as denúncias também podem ser feitas através das linhas verdes e livros de reclamações.
Recorde-se que o caso em referência chocou a opinião pública, uma vez que o vídeo foi gravado por um dos profissionais e colocado a circular nas redes sociais. No vídeo, era possível ver os profissionais de saúde a discordarem em relação ao que fazer, a fazerem piadas e a rir-se enquanto a paciente gemia ensanguentada na cama.

STV-Afonso Dhlakama e a integração dos militares da RENAMO 27.12.2017(video)


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Para aqueles que dizem ser novidade a RENAMO agora exigir a reposição dos seus militares nos lugares de que foram afastados nas "FADEMOS", recorde, neste excerto de uma entrevista à STV de Afonso Dhlakama em 27.12.2017, a posição da RENAMO sobre a integração dos seus homens.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

VAHANLE NECESSSITA MAIS DE 600 MILHÕES DE METICAI



A Assembleia Municipal da cidade de Nampula, na província do mesmo nome, aprovou há dias a 1ª proposta de revisão do plano de actividades do Conselho Municipal e respectivo orçamento, que vai possibilitar ao edil Paulo Vahanle desenvolver cabalmen
te as diversas actividades concernentes ao desenvolvimento social e económico da autarquia. Segundo vereador de financas, Samuel Siuri, a edilidade propôs que o valor do orçamento, relativo às receitas, se cifrasse em 633.365.308,74 meticais, ao invés do valor de 490.324.450,00 meticais do orçamento inicial.
Assim, as receitas próprias vão subir em 7,46%, ao  projectar-se o alcance de 266.538.680 meticais, contra 248.038.680 meticais. O Fundo de Compensação Autárquica (FCA) vai incrementar em 20,90 por cento, isto é, dos 153.709.320 meticais para 185.841.117 meticais.
Na generalidade, as descrições orçamentais sugerem uma subida, à excepção das transferências de capital do tesouro público para a implementação de iniciativas de vias de acesso na autarquia, em que haverá um decréscimo em -23 por cento.
Alberto Adriano, da bancada do partido Frelimo na Assembleia Municipal, instou ao executivo municipal,  a aplicar o plano de actividades e o respectivo orçamento na melhoria das condições de vida dos munícipes, sobretudo aos carenciados, que devem merecer especial atenção na avaliação e aprovação dos respectivos pedidos de financiamento pelo facto de não terem acesso ao crédito bancário. O membro do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Jamal José, disse que o seu partido está a favor a aprovação da revisão do plano de actividades e orçamento de 2018, porém lamenta o facto de a edilidade estar a decidir, sem assessoria jurídica, a rescisão de contractos de trabalhadores com contractos sazonais cujo número ascende a 248 funcionários. Por seu turno, Filomena Mutoropa, do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), apoiou a primeira revisão do plano de actividades e orçamento, mas não deixou de criticar a atitude, que considerou humilhante, protagonizada por responsáveis de determinados sectores da edilidade em relação a alguns trabalhadores. Com o plano de actividades e orçamento revisto, Paulo Vahanle, promete proceder à pavimentação dos acessos interiores e exteriores dos vários mercados da urbe, manutenção das vias de acesso ao nível das zonas periurbanas, construção da ponte sobre o rio Nicutha, colmatagem de buracos com asfalto. Garantiu, ainda, levar a efeito a manutenção de quase todos os edifícios da edilidade, a reabilitação do matadouro municipal, a promoção da limpeza de manilhas, pontecas, sarjetas, valas de drenagem e a recolha de entulhos nas artérias da urbe. O executivo de Paulo Vahanle assegurou, igualmente, a recuperação dos autocarros avariados da Empresa Municipalizada dos Transportes e Infra-estruturas, para além de aplicar parte do fundo de investimentos das iniciativas autárquicas para a amenizar a dívida contraída e o consequente funcionamento pleno da empresa.Wf

Governo de Moçambique atribuiu a favor África Great Wall Mining Development Company, Limitada, três títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra – DUAT, ao nível da província da Zambézia.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

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to do Rosário Ossumane /em
 − A África Great Wall Mining Development Company, Limitada uma empresa de capitais chineses encontra-se desde 2014 na província da Zambézia em trabalhos de prospecção e exploração de areias pesadas nos distritos de Nicoadala (Quelimane na actual geografia), Inhassunge e Chinde onde detém propriedades de uso e aproveitamento de terra chancelados pelo Governo de Moçambique no consulado de Armando Guebuza.
− Em Quelimane local de prospecção e pesquisa, as populações recusam peremptoriamente o projecto que a ser executado culminará com a exploração de areias pesadas. Os moradores levantam questões ambientais e perca das suas porções de terra destinadas ao cultivo como factor decisivo para a recusa.
− Em Inhassunge e Chinde embora o início da exploração de areais pesadas a população contesta os ganhos directos para as comunidades. Referem que não há cumprimento do acordo sobre os benefícios. Há registo frequente de casos de conflitos envolvendo a firma chinesa e populares.
O Governo de Moçambique atribuiu a favor África Great Wall Mining Development Company, Limitada, três títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra – DUAT, ao nível da província da Zambézia. Em processos separados o Estado cha
ncelou em Nicoadala (no actual ordenamento territorial o distrito de Quelimane) 1.351.95 hectares, Inhassunge 12.002.28 e Chinde 3.115.20 totalizando uma área de 16.469.43 hectares de terra destinados a extração mineira na província, mormente: titânio, ilmenite e zircão, documentos nos processos cadastrais numero 14392/5563, 14390/5562 e 14391/5564 respectivamente aprovados em sessão do Conselho de Ministros aos 21 de Outubro de 2014.
=": Chineses, os maus da fita/h3
Numa extensão que consome a terça parte do posto administrativo de Maquival, Distrito de Quelimane na actual geografia, a empresa Chinesa ainda não deu início a exploração de areais pesadas como está previsto, o que há neste momento é um ambiente de crispação que opõe o Governo e a população.
O Jornal Txopela buscou ouvir a posição da comunidade local sobre os benefícios advindos da exploração deste recurso naquela circunscrição geográfica, Alberto Jafar um dos líderes comunitários influentes na região fala das dúvidas que pairam no seio dos moradores.
“Ninguém quer retirar-se destas terras, estamos todos incomodados pelo facto do Governo ter vendido as nossas terras sem nos consultar, fazemos as nossas machambas aqui a vários anos e não queremos perder as nossas casas e bens, ninguém sairá daqui” — vaticina o regulo para quem o braço de ferro existente é culpa primaria do Governo que decidiu unilateralmente ceder terra a “estrangeiros” sem previa consulta aos “donos”.
Em Nangoela, região costeira do Posto Administrativo de Maquival cidadãos ouvidos pelo Jornal Txopela continuam a reprovar a intenção do Governo em desalojar um total de 240 famílias naquela área para dar inicio aos trabalhos da firma Chinesa. Os cidadãos referem que o projecto vai impactar negativamente no seu modo de vida, para além de aspectos ambientais que não se afiguram benéficos para a região.
Rita de Abreu, moradora em Nangoela explica que o maior problema reside na falta de confiança da população com as firmas multinacionais “todos os dias escutamos e vemos na televisão que a população da zona X está a ser maltratada por causa de seus recursos, o que prometem não cumprem, retiram as pessoas e não dão as condições ” – explica a estudante do 12˚ano na Escola Secundaria de Maquival.

O documento-acordo que envolve a firma chinesa e o Governo de Moçambique na posse do Jornal Txopela explica que a exploração de recursos minerais deverá ocorrer num total de 50 anos, devendo abranger o posto administrativo de Namuinho, zona de expansão da actual cidade de Quelimane onde se confirma a ocorrência de um potencial de reservas de areais pesadas avaliadas em milhões de dólares.
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" /− A África Great Wall Mining Development Company, Limitada uma empresa de capitais chineses encontra-se desde 2014 na província da Zambézia em trabalhos de prospecção e exploração de areias pesadas nos distritos de Nicoadala (Quelimane na actual geografia), Inhassunge e Chinde onde detém propriedades de uso e aproveitamento de terra chancelados pelo Governo de Moçambique no consulado de Armando Guebuza./
"− Em Quelimane local de prospecção e pesquisa, as populações recusam peremptoriamente o projecto que a ser executado culminará com a exploração de areias pesadas. Os moradores levantam questões ambientais e perca das suas porções de terra destinadas ao cultivo como factor decisivo para a recusa./
"− Em Inhassunge e Chinde embora o início da exploração de areais pesadas a população contesta os ganhos directos para as comunidades. Referem que não há cumprimento do acordo sobre os benefícios. Há registo frequente de casos de conflitos envolvendo a firma chinesa e populares. /
"O Governo de Moçambique atribuiu a favor África Great Wall Mining Development Company, Limitada, três títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra – DUAT, ao nível da província da Zambézia. Em processos separados o Estado cha
 DISTRITO DE CHINDE NA ZAMBÉZIA A ilha das “fortunas data-image-description<p>DISTRITO DE CHINDE NA ZAMBÉZIA<br />
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DISTRITO DE CHINDE NA ZAMBÉZIA/embr /emA ilha das “fortunas”/em/figcaption/
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;"Chineses, os maus da fita//h3
"Numa extensão que consome a terça parte do o administrativo de Maquival, Distrito de Quelimane na actual geografia, a empresa Chinesa ainda não deu início a exploração de areais pesadas como está previsto, o que há neste momento é um ambiente de crispação que opõe o Governo e a população.
"O Jornal Txopela buscou ouvir a posição da comunidade local sobre os benefícios advindos da exploração deste recurso naquela circunscrição geográfica, Alberto Jafar um dos líderes comunitários influentes na região fala das dúvidas que pairam no seio dos moradores.
Ninguém quer retirar-se destas terras, estamos todos incomodados pelo facto do Governo ter vendido as nossas terras sem nos consultar, fazemos as nossas machambas aqui a vários anos e não queremos perder as nossas casas e bens, ninguém sairá daqui” — vaticina o regulo para quem o braço de ferro existente é culpa primaria do Governo que decidiu unilateralmente ceder terra a “estrangeiros” sem previa consulta aos “donos”.
"Em Nangoela, região costeira do o Administrativo de Maquival cidadãos ouvidos pelo Jornal Txopela continuam a reprovar a intenção do Governo em desalojar um total de 240 famílias naquela área para dar inicio aos trabalhos da firma Chinesa. Os cidadãos referem que o projecto vai impactar negativamente no seu modo de vida, para além de aspectos ambientais que não se afiguram benéficos para a região.
"Rita de Abreu, moradora em Nangoela explica que o maior problema reside na falta de confiança da população com as firmas multinacionais “todos os dias escutamos e vemos na televisão que a população da zona X está a ser maltratada por causa de seus recursos, o que prometem não cumprem, retiram as pessoas e não dão as condições ” – explica a estudante do 12˚ano na Escola Secundaria de Maquival.
"O documento-acordo que envolve a firma chinesa e o Governo de Moçambique na posse do Jornal Txopela explica que a exploração de recursos minerais deverá ocorrer num total de 50 anos, devendo abranger o o administrativo de Namuinho, zona de expansão da actual cidade de Quelimane onde se confirma a ocorrência de um potencial de reservas de areais pesadas avaliadas em milhões de dólares.

" data-medium-filei0./-/_0002.=201" data-large-filei0./-/_0002.=682" "size-medium -image-4756" srci0./-/_0002.201" altCarlitos Rodrigues, morador em Marrabo a 20 anos é mestre de bicicletas Carlitos Rodrigues, morador em Marrabo a 20 anos é mestre de bicicletas/figcaption/
"Carlitos Rodrigues, morador em Marrabo a 20 anos é mestre de bicicletas renomado pelo menos naquele bairro, visivelmente abalado pela possibilidade de um dia vir a ser retirado do seu bairro, não esconde a sua indignação “não concordo com a exploração de areais pesadas aqui na minha comunidade, vivo aqui a 20 anos e tenho tudo para sustentar a minha família a partir destas terras, não é fácil abandonar as suas raízes e tradições. Mudar daqui para a outra área doe-me muito a ideia” e quem comunga da mesma opinião é a dona Marta Sabão para quem a palavra mudar não é negociável “não podemos concordar, não iremos conseguir viver em outras zonas e que não conhecemos, estamos habituados a produzir aqui, os nossos filhos tivemos e crescem aqui, os nossos cemitérios e toda a nossa história de centenas de séculos está preservada nestas terras. Se o governo nos quer ajudar que traga projectos para impulsionar a produção agrícola, a nossa terra não iremos abdicar nem um centímetro”.
MOLUMBO: Engracia Massina desencoraja a venda ilegal de Combustível/span/div/a/div"O Governo da Zambézia refere que decidiu paralisar as actividades das consultas públicas relacionadas a extração de recursos minerais naquela região. Em Julho de 2017, Abdul Razak, governador da província da Zambézia decidiu colocar travões temporariamente segundo suas próprias palavras para que fossem encontradas soluções. Na sua locução o timoneiro da Zambézia, adiantou aos populares que a execução do projecto permitiria ao Estado robustecer financeiramente os seus cofres e que permitiria a construção de novas Escolas, Centros de Saúde, Estradas melhoradas para além da criação de mais os de emprego destinados aos jovens nos locais de execução do projecto, mas nem essas promessas convenceram os populares.
;"Inhassunge, um conglomerado de problemas//h3
"Ocorre a anos a exploração de areais pesadas na localidade de Olinda em Inhassunge, a empresa chinesa detém mais de 12 milhões de hectares de terra, a população contesta os ganhos directos para o distrito, denuncia a fraca capacidade das autoridades na fiscalização da exportação do mineiro.
"O jornalista e activista Gil Namelo, uma das principais vozes de denúncia de casos de corrupção ao nível da província explica que embora existam ganhos financeiros para o Estado, há também uma apatia das autoridades na correcta fiscalização da exploração deste recurso natural em Inhassunge, que segundo suas próprias palavras, não tem beneficiado a comunidade local. Namelo afirma que muitos são os casos de firmas estrangeiras que exploram extensas terras no País, deixando os legítimos proprietários a sua sorte e é o que não está longe de acontecer em Inhassunge.

"O activista é crítico e incisivo contra os projectos de exploração de areias pesadas na província da Zambézia. Segundo Gil Namelo, a população que é a legítima proprietária das terras não tem benefício dos projectos de exploração deste minério. Os benefícios, segundo explicou, são atribuídos a uma minoria de pessoas que, por sinal são pessoas economicamente bem posicionadas.
"Namelo refere que não se pode justificar um reassentamento como beneficio para as comunidades “isto é o padrão, benefício é construir infraestruturas sociais e que melhorem o nível de vida desta população, aqui em Inhassunge se conseguiu notar de Recamba até a Mucupia que é a sede distrital a estrada está uma lástima, conquanto não atingimos pelo menos 20 quilómetros para cá, porque não investir nesta linha de força para a economia local?” — Questiona
"O facto do distrito Inhassunge possuir reservas de minérios não deve fazer dele, refém de apetites de individualidades egocêntricas, como geralmente tem acontecido em Moçambique. Aponta o caso de exploração de areias pesadas de Olinda como um exemplo inequívoco da forma como o povo moçambicano está a ser marginalizado e as suas riquezas a serem exploradas inexplicavelmente, deixando-os na total miséria. “…essas firmas que vêem explorar recursos minerais em Moçambique deveriam saber que as areias pesadas que extraem pertencem aos nativos, portanto se pretendem tirar o bem legítimo de alguém o mínimo que deveriam fazer seria recompensar devidamente os seus proprietários. Mas esse não tem sido o caso de muitos projectos de exploração de recursos naturais e minerais em Moçambique. Aqui a firma faz prospecção e explora as riquezas dos moçambicanos a seu bel-prazer”. Lamentou Namelo para depois acrescentar que  “o governo de Moçambique aprovou leis que beneficiam os proprietários das riquezas a serem exploradas, mas essas leis não são cumpridas integralmente no terreno, logo, podemos acreditar que alguma coisa de errada está a acontecer dentro do próprio sistema ”.
"Há oportunistas que desinformam a população/
"João Raiva, administrador de Inhassunge questionado sobre as recorrentes reclamações dos populares com relação a presença da firma chinesa naquele distrito, explica que há um problema de comunicação que classificou de muito sério entre os intervenientes em todo o processo “a população não tem informação do que está sendo feito ou se pretende fazer, se um dia a população for bem informada e saber a importância e entender que isto vai trazer benefícios para eles, julgo que a população vai voluntariamente acarinhar o projecto mas enquanto a população não estiver esclarecida sobre os verdadeiros objectivos do projecto de exploração de areais pesadas sempre haverá problemas e no meio disto há oportunistas, pessoas que desinformam a população para que tome certas posições”.
João Raiva, administrador de Inhassunge/figcaption/
"O governante não tem duvidas sobre como parar com os actuais tons de ameaças proferidos pelos nativos e os funcionários da empresa chinesa, “nenhuma população é injusta e não pode tomar posição injusta contra o seu governo, e se isto acontece é porque alguma coisa de errada está a influenciar. O povo moçambicano é pacífico e não está contra nenhum estrangeiro, o que deve acontecer é que temos de aprofundar o conhecimento do que é que estes projectos pretendem e fazer chegar as comunidades, portanto não há motivo de grande alarido de que pretende-se arrancar terras de comunidades, não vai acontecer porque este governo é do povo e não há nada que possa fazer em desfavor deste mesmo povo” — Conclui.
"Procuradoria local ainda não recebeu nenhuma denúncia/
"A Procuradoria Distrital da República em Inhassunge, através do seu procurador-chefe, Ramos Tomas aceitou comentar sobre o problema. O representante do Ministério Publico explica que oficialmente a instituição que dirige ainda não recebeu nenhuma denúncia de usurpação de terra ou de outra ilegalidade perpetrada pela empresa, o que há, são conversas de corredor, conquanto garante que a sua instituição não está alheia a está situação.
 id_4761" : " "-caption right" 4761" data-":///exploracao-de-areias-pesadas-na-zambezia-o-pesadelo-dos-pobresO representante do Ministério Publico em Inhassunge, Ramos Tomas <>
O representante do Ministério Publico em Inhassunge, Ramos Tomas
"O Ministério Publico em Inhassunge, asseverou que é direito de todo o cidadão, participar junto das autoridades judiciárias locais quaisquer casos que atentem contra o seu património colectivo. “A terra para além de propriedade do Estado, é também património colectivo da sua população, portanto, não pode ser retirada a alguém sem que sejam acauteladas todas as medidas previstas por lei. Contudo, a Procuradoria Distrital da Republica em Inhassunge ainda não recebeu nenhuma queixa ou inquietação indicando a existência de algum caso de usurpação ilegal de terras por parte da empresa que está a fazer a exploração de areias pesadas em Olinda”.
"A Reacção do Governo da Zambézia/
"O Governo da Zambézia, desvaloriza as reclamações das populações de Quelimane, Inhassunge e Chinde onde a empresa chinesa detém títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra – DUAT, Almeida Manhiça, Director Provincial dos Recursos Minerais e Energia refere que a empresa detém mais de 250 trabalhadores entre nacionais e estrangeiros, tem vindo a contribuir no pagamento de diversos imos, inclusive para o imo de reconstrução nacional. Refere ainda que a firma chinesa está a construir um bairro na localidade de Mitange para o reassentamento da população, neste momento um total de 51 casas estão prontas faltando um numero igual ainda por concluir. Duas infraestruturas sociais, hospital e uma escola foram erguidas. Só no primeiro semestre o Estado moçambicano arrecadou um total de 51 milhões de meticais para o tesouro, segundo justifica estas são razões mais que suficientes para comemorar e aplaudir a execução do projecto na Zambézia.

Almeida Manhiça, Director Provincial dos Recursos Minerais e Energia"
"Sobre a situação de Quelimane, onde a população recusa a execução do projecto de exploração de areais pesadas, Almeida Manhiça, disseca ao Jornal Txopela a actual situação, O chefe do pelouro dos Recursos Minerais e Energia na Zambézia vaticina que a empresa chinesa detém quase todos os documentos que possibilitam o início dos trabalhos de exploração a destacar; a licença de prospecção e pesquisa, a concessão mineira faltando apenas a licença ambiental para viabilizar a execução do projecto, não reage directamente sobre a posição da população mas lamenta ao que chama de incompreensão dos moradores das zonas aonde devera ocorrer a execução do projecto de exploração de areais pesadas no o administrativo de Maquival em Quelimane.
"Sociedade civil cega e muda/
"As organizações da sociedade civil baseadas na província da Zambézia concentram-se em acções tímidas de advocacia em prol dos direitos dos cidadãos residentes nas zonas de prospecção, pesquisa ou exploração de recursos, o Jornal Txopela buscou ouvir a posição de três organizações da sociedade civil sobre o trabalho de defesa do ambiente e a garantia dos direitos dos cidadãos residentes em Maquival, Olinda e Deia. Não foi possível gravar entrevista, conquanto confirma-se que as Ongs locais não tem na sua carteira de actividades acções a serem desenvolvidas ao longo do presente ano. “Trabalhamos em outras áreas de intervenção, para já não estamos disponíveis para intervier na área de indústrias extrativas ” — informa um alto funcionário de um OSC local e que solicitou anonimato.
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Comiche e Mualeia destinados a vencerem nas internas da Frelimo

segunda-feira, 30 de julho de 2018

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Comiche e Mualeia destinados a vencerem nas internas da Frelimo
Eneias Comiche e Rosário Mualeia, os dois veteranos da Frelimo que concorrem para cabeça de lista para as eleições municipais em Outubro vão fazer apenas uma passeata triunfal para as sedes dos comités locais no próximo dia 3 de Agosto. Os dois deverão vencer sem oposição. O facto de os dois terem sido escolhidos pelo Presidente Filipe Nyusi terá peso bastante quando os membros votantes forem às urnas. Cinco membros com quem falei ao longo destes dias disseram que a tendência geral não é apenas a de se cumprir uma orientação superior. No caso de Maputo, o facto de Eneias Comiche ter folha limpa e uma herança de integridade também contará muito. Apesar disto, as bases estão sendo instruídas directamente para depositarem seu voto em Eneias Comiche embora Razaque Manhique, o candidato mais jovem, goze igualmente de boa reputação entre os camaradas. Um arranjo que está a ser orquestrado na capital é empurrar o jovem Razaque Manhique para cargo de Presidente da Assembleia Municipal no caso de partido vencer as eleições. Isto servirá para dissipar a percepção de que as elites centrais da Frelimo estão a hostilizar a juventude. Em Nampula, um trabalho nas bases está sendo feito para garantir que Mualeia seja o escolhido.
Foto de Marcelo Mosse.
Foto de Marcelo Mosse.



EY: o Senhor Mualeia tinha que ser inteligente suficientemente para näo aceitar candidatar-se em Nampula para manter a sua honra. Em Nampula a Frelimo näo tem espaço para ganhar näo importa seja quem for o candidato. Se ele aceitar a palhaçada dos seus camaradas sairá de lá humilhado. Ademais, Mualeia tem a residência na cidade da Matola, como vai concorrer em Nampula?




Comentários
Sic Spirou ...anda um sururu que pode haver reviravolta em Maputo. O apelido sonante, dizem, não desistiu fácil da corrida. Kkkkk
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Abdul Magide Sidi Hassam Não acredito... Quando muito poderá haver um embargo.
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Sic Spirou Hehehe internamente e não judicial! O que dá no mesmo: ele não aceitou ainda o afastamento!
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Linette Olofsson Mualeia? Esse que desviou energia eléctrica para a localidade dele abriu estrada em detrimento do programa quinquenal? 🤔😣
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Francey Zeúte Mas minha amiga sendo do MDM dar palpite sobre os assuntos internos da Frel, fica bem isso? rssrsrsrsrssr
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Mole G Mussoco Linette Olofsson, Mualeia fez a sua obrigacao, coisa que o governo devia ter feito a muito tempo. Energia é um direito humano. Algum mal em dar esse direito aos seus compatriotas, independentemente ser ou nao sua localidade? Outras coisas.
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Octávio De Jesus Domingos Francey Zeúte concordo plenamente. Há sempre prontidão para meter-se em assuntos alheios. Esse devia ser momento de concentração nos assuntos do MDM que vai se enterrando a cada dia na lama....
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Vasquinho King Haja coragem no Zimbabwe Tb o velho octogenario Emerson Mnanguangwa vai derrotar o Jovem inexperiente Nelson Chimissa de 40anitos sao leis da vida
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Domus Oikos Ainda não houve eleições no Zimbábue
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Vasquinho King Ainda nao houve cabeças de lista em Maputo por isso o verbo está no futuro VAI DERROTAR
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Avelino Namarrocolo Realizam se hoje as eleições no Zimbabwe.
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Domus Oikos És curandeiro?
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Oweni Esmael 😂😂😂😂 40 Anitos lei da vida