"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sábado, 31 de dezembro de 2016

TROPAS DA FRELIMO VIOLAM TRÉGUA NA GORONGOSA.

sábado, 31 de dezembro de 2016


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Nitafa Nitafa Nomo com Afonso Chicuare Chicuare e Muzungu Ndini.

BREAKING NEWS!!!


Já previamos que a Frelimo estava aceitando a cessação temporária das hostilidades militares para o inglês "ver" e o Americano "aplaudir". Como sabemos, a Frelimo é um bando de lobos disfarçados de ovelhas. Entretanto, demonstraram uma vez mais que não estão pela paz. Com o efeito, um grupo das tropas da Frelimo tentou atacar uma "suposta" posição das forças da Renamo localizada no interior das matas de Tazaronda, ontem, 30/12/16. Estes saíram da sua base pelas 4 horas de ontem, tendo embrenhado se na picada que leva até as proximidades da oposição, levando consigo todo seu arsenal de armas. Quando chegaram no terreno entraram com profundidade e já no interior abriram fogo de morteiros contra a área onde na acepção deles era uma posição da Renamo mas sem resposta porque não tratava se de nenhuma oposição. Após o intenso bombardeamento as tropas (sem resposta) as tropas da Frelimo decidiram voltar para o local da proveniência, cometendo crimes de guerra. Tais como: Destruição de casas, celeiros, machambas, etc. Pondo deste modo a população em pânico que logo a seguir viu se obrigado a abandonar as suas casas e machambas para lugares seguros. Portanto, esta foi uma demonstração por parte da Frelimo que não está comprometida com a paz. Ou talvez Nyuse não tem capacidade para controlar as suas tropas na qualidade de comandante em chefe, já que o próprio filho que se comporta como o terrorista "Boko Haram", consegue disciplinar.


Nota:
Imagimenos que realmente estava tratando se de uma posição das Forças da Renamo. O que seria dos Mancebos da Frelimo?

General Nitafa.
01h30 para 2017.

Empresários moçambicanos pedem que presidente Nyusi assuma diretamente negociações com a Renamo


A CTA - Confederação das Associações Económicas, principal entidade empresarial de Moçambique, pediu a liderança direta do Presidente, Filipe Nyusi, nas negociações de paz com a Renamo.


Filipe Nyusi, presidente de Moçambique
Maputo - A CTA - Confederação das Associações Económicas, principal entidade empresarial de Moçambique, pediu, sexta-feira (30), a liderança direta do Presidente, Filipe Nyusi, nas negociações de paz com a Renamo, defendendo que os moçambicanos podem resolver os seus problemas sem intervenção externa.
A CTA sustenta, num comunicado, que, após a trégua temporária declarada na terça-feira pelo líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, no seguimento de uma conversa telefónica com Nyusi, o chefe de Estado "deveria assumir a liderança direta do diálogo por se ter demonstrado ser um caminho eficaz", informa a agência Lusa.
Segundo a confederação empresarial, a trégua de uma semana acordada pelos dois líderes "é um sinal inequívoco de que a paz é possível em Moçambique" e que os moçambicanos são capazes de resolver os seus problemas "sem intervenção externa", numa alusão à participação da mediação internacional nos trabalhos da comissão mista do Governo e da Renamo e que ainda não produziu resultados.
"Obviamente que a operacionalização de cada entendimento que for alcançado nesse diálogo poderá estar a cargo da comissão mista, integrada apenas por atores moçambicanos", prossegue o comunicado.
A CTA incentiva o Presidente moçambicano a prosseguir os seus esforços e espera que "o líder da Renamo perceba, tal como percebeu desta vez, que os moçambicanos precisam desse bem precioso inalienável: a paz!".
A paz, observa ainda a CTA, "contribui para um melhor ambiente de negócios" e cria "condições para que as empresas produzam, aumentem os postos de emprego e contribuam para a redução da pobreza em Moçambique".
Na terça-feira, o líder da Renamo anunciou uma trégua de uma semana como "gesto de boa vontade", após uma conversa telefónica mantida no dia anterior com o Presidente moçambicano.
Por sua vez, Filipe Nyusi defendeu, na quarta-feira, que a trégua deve servir para encorajar o diálogo visando uma paz duradoura.
Ao segundo dia, a cessação de hostilidades foi, porém, manchada pelo assassínio a tiro de um dirigente da Renamo em Nampula, que o maior partido da oposição considerou ter sido politicamente motivado.
Moçambique atravessa uma crise política e militar, marcada por confrontos, no centro e norte do país, entre o braço armado do principal partido de oposição e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
A Renamo acusa a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) de ter viciado as eleições de 2014 e exige governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.
Os trabalhos da comissão mista das delegações do Governo e da Renamo pararam em meados de dezembro sem acordo sobre o pacote de descentralização, um dos temas essenciais das negociações de paz, e os mediadores abandonaram Maputo, referindo que só regressarão se forem convocados pelas partes.
O Presidente moçambicano propôs à Renamo a criação de um grupo de trabalho especializado, "sem distinção política" nem a presença do atual grupo de mediadores para discutir o pacote de descentralização, mas Dhlakama já disse que não vai ceder na presença da mediação internacional.
Além do pacote de descentralização e da cessação dos confrontos, a agenda do processo negocial integra a despartidarização das Forças de Defesa e Segurança, e o desarmamento do braço armado da oposição e sua reintegração na vida civil.

EUA, Reino Unido e Suíça investigam dívidas da Proindicus, EMATUM e MAM


Diagrama nyusiA Comissão de Valores Mobiliários(acrónimo em inglês SEC) dos Estados Unidos da América(EUA) iniciou uma investigação em torno da venda dos títulos de dívida de Moçambique que estão relacionados com os empréstimos secretamente contraídos pelas empresas estatais Proindicus, EMATUM e MAM com Garantias do Estado que violam a Constituição moçambicana. Os reguladores financeiros do Reino Unido e da Suíça também desencadearam investigações semelhantes agora que se sabe que a pesca do atum nunca foi o objectivo principal dos empréstimos.
A SEC, de acordo com o Wall Street Journal, está a investigar aos contornos da venda de 850 milhões de dólares norte-americanos em títulos de dívida de Moçambique colocados nos mercados internacionais pelos bancos VTB da Rússia, BNP Paribas da França e o Credit Suisse da Suíça.
Após Moçambique ter proposto, em Outubro, a reestruturação da dívida pública, o regulador do mercado financeiro norte-americano contactou os detentores de títulos dessa dívida solicitando os prospetos e as comunicações entre os investidores e os bancos.
Diante da vontade dos deputados do partido Frelimo na Assembleia da República em esconder as constatações da Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) à dívida pública e da lentidão das investigações da Procuradoria-Geral da República esta investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA poderá aclarar o destino dado aos mais de 2 biliões de dólares norte-americanos em empréstimos contraídos entre 2013 e 2014 pelas empresas Proindicus, Empresa Moçambicana de Atum(EMATUM) e Mozambique Asset Managment(MAM).
É que o dinheiro só foi emprestado porque o Estado moçambicano, na altura dirigido por Armando Guebuza, deu Garantias Soberanas – que violaram a Constituição da República pois não foram aprovadas pela Assembleia da República – mas foi repassado directamente, numa operação financeira pouco transparente, pelos bancos russo e suíço para o grupo Privinvest do empresário libanês/francês Iskandar Safa que terá fornecido apenas barcos de pesca e lanchas de patrulha.
“Nós não podíamos vir dizer, nem para os bancos e nem para quem quer que fosse, que a pesca não era a parte principal”
Todavia António Carlos do Rosário, o funcionário dos Serviços de Informação e Segurança do Estado(SISE, a secreta moçambicana) que é o presidente do conselho de administração das três empresas estatais, declarou à CPI que o propósito dos empréstimo nunca foi a pesca de atum mas alegadamente a protecção da costa marítima moçambicana.
“É claro que para nós não podíamos vir dizer, nem para os bancos e nem para quem quer que fosse, que a pesca não era a parte principal, não era para nós, o objectivo inicial é complementar, aumentar e reforçar aquilo que nós queríamos, que não conseguimos via Proindicus. Foi preciso criar uma outra empresa do zero, sem passivo nenhum, mas com um estudo de viabilidade própria e que nós conseguíssemos convencer os bancos. E conseguimos! Foi a primeira operação de emissão de títulos na República de Moçambique no mercado de capitais, em Setembro de 2013”, declarou do Rosário sobre a emissão dos títulos de dívida ora em investigação.
Os mentores dos empréstimos não enganaram apenas ao povo moçambicano e ao Fundo Monetário Internacional, ludibriaram um considerável número de investidores europeus e norte-americanos que compraram os títulos da dívida pública de Moçambique sem terem sido informados que além dos 850 milhões de dólares os bancos VTB e Credit Suisse haviam emprestado mais de 1,1 bilião de dólares com Garantias Soberanas ilegais do Estado moçambicano.
Além dos barcos de pesca e das lanchas de patrulha terão sido adquiridos equipamentos militares, afinal as empresas Proindicus e MAM são tuteladas pelo Ministério da Defesa de Moçambique e, de acordo com o depoimento de António Carlos do Rosário à CPI, a primeira empresa estatal prestou serviços de segurança aos comboios da mineradora Vale Moçambique .
@VERDADE - 29.12.2016

Uma das coisas que mais prejudica Moçambique é ter mantido o ministro Adriano Maleiane, afirma o professor António Francisco


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Antonio francisco1Dentre os membros do Governo de Filipe Nyusi que têm se esforçado em enganador o povo Adriano Maleiane destaca-se. O ministro da Economia e Finanças defendeu as injustificáveis Garantias Soberanas concedidas ilegalmente pelo seu antecessor e, entre outras mentiras, prometeu que os moçambicanos não pagariam as dívidas da Proindicus, EMATUM e MAM e chegou a afirmar que a empresa estatal não só estava a pescar como o atum era exportado e “sem aperceber-nos nestes restaurantes aqui nós comemos”. Confrontado esta semana pelo @Verdade sobre estas inverdades o ministro Maleiane declarou “eu não disse nada que não pudesse repetir hoje”. Para o professor de economia António Francisco o governante deveria ter sido demitido, “uma das coisas que mais prejudica Moçambique é ter mantido um ministro assim”.
Questionado pelo @Verdade sobre como se sentia após várias das suas declarações terem-se verificado não corresponderem a verdade o titular do Ministério da Economia e Finanças reafirmou, num encontro com jornalistas para balanço anual das actividades, que “O que eu disse e continuo a dizer é que os estudos de viabilidade que as empresas apresentaram indicavam que era tudo viável, a fazer fé nos estudos de viabilidade”.
Embora se tenha verificado que os estudos de viabilidade apresentados pelas empresas Proindicus, Empresa Moçambicana de Atum(EMATUM) e Mozambique Asset Managment(MAM) não tinham, nem têm viabilidade, e nem estão a conseguir honrar os seus compromissos com os bancos onde se endividaram Adriano Maleiane explicou que, “Os bancos (referindo-se ao Credit Suisse e VTB) que são de renome também olharam para esses estudos, de facto há estudos de viabilidade que até apontavam que seria possível amortizar praticamente em oito anos. Eu pessoalmente não fiz o estudo nem estive lá”.
Sobre o facto da EMATUM, que o ministro disse estar operacional e a pescar para o mercado nacional e internacional, nem sequer conseguir pescar e até no Plano Económico e Social para 2017 o Executivo não prever nenhuma pescaria da empresa estatal o governante declarou que “a EMATUM, tal como as outras duas empresas, sob o ponto de vista das finanças para justificar o que terá sido feito foi sempre nessa base dos estudos de viabilidade. Na altura quando eu fui ao Parlamento, e já tinha havido a reestruturação da dívida(da EMATUM), eu disse, reportando aquilo que a empresa havia dito, que dos 24 barcos estavam operacionais 13 ou outros barcos estavam ainda em processo de adaptação”.
Perante a insistência do @Verdade, Adriano Maleiane reconheceu que “naturalmente neste momento as três empresas estão a reanalisar os planos de negócio para se readaptar a nova realidade porque está claro que aqueles estudos de viabilidade que foram apresentados estão desajustados no tempo e nós estamos a aguardar para ver o que pode ser feito”.
Aliás o titular da Economia e Finanças, que durante a conferencia de imprensa esteve acompanhado por um dos assinantes do empréstimo da EMATUM, Henrique Álvaro Cepeda Gamito, entre outros altos membros do seu Ministério, deixou claro que “eu não disse nada que não pudesse repetir hoje. O que eu disse é que alguém disse que os barcos estavam a ser adaptados ninguém desmentiu isso”.
Adriano Maleiane como ministro perdeu o sentido da confiança
Entretanto o @Verdade pediu ao professor de economia e investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), António Francisco, uma avaliação sobre o ano do ministro Maleiane, e do seu Pelouro.
“Para mim foi o Ministério que o Presidente Nyusi tinha criado que eu acho que era de ruptura com aquela visão de Plano, é o primeiro Ministério desde a independência que aparece com da Economia e Finanças, sem a ideia da planificação socialista. Eu encarei isso como passar-se a encarar a Economia e Finanças de uma forma mais de mercado, embora o estado continue a ser o motor da economia”, começou por constatar o académico moçambicano.
“No nosso caso o que acontece é que o socialismo não acabou, a terra continua a ser controlada pelo Estado, os recursos financeiros, existem as empresas estatais, a centralidade da intervenção mantém-se. E depois pelas políticas de salário, emprego, migração, taxa de câmbio cria-se uma situação não de economia de mercado mas sim de uma economia intervencionada em que os mercados são os nossos parceiros. Uma economia que é gerida desta maneira não está a desenvolver a sua base privada de funcionamento e eu achei que (o novo Ministério da Economia e Finanças) poderia vir a ter essa orientação, de lhe dar mais funcionalidade”, explicou o investigador do IESE.
Na óptica do professor António Francisco, “O azar disto é que havia todo este processo de endividamento e euforia financeira que vinha na sequência na aposta nos recursos minerais e energéticos e entretanto o ministro foi apanhado neste turbilhão e ficou a gerir basicamente as dívidas ocultas. Logo no primeiro ano teve que lidar com a EMATUM e, quando acaba de renegociar saltam-lhe as outras todas! Eu penso que a partir daí ele como ministro perdeu o sentido da confiança. Uma das coisas que mais prejudica Moçambique é ter mantido um ministro assim”.
“Porque um ministro que toma uma postura daquelas está ali para quê, para não queimar outro ou para manter um objectivo que ficou visto que era bater o pé e manter a tal firmeza de que aquelas dívidas foram virtuosas. Então começou a orquestrar-se aquela narrativa, eu acho que isso é lamentável porque do ponto de vista daquilo que poderia ser para o Governo salvar a imagem não optaram pela renúncia das dívidas, se são assumidas pelo Governo são para ser pagas, obviamente que eles tinham a intenção de as assumir à custa dos outros mecanismos porque não mostram que aquilo fosse viável”, lamentou Francisco.
“Houve uma tentativa de dar um salto da dependência da ajuda para a dependência dos recursos naturais”
Para o economista ficou evidente que a intenção do Governo de Filipe Nyusi era assumir e legalizar as dívidas da Proindicus, EMATUM e MAM e começar a amortiza-las através do “circuito de recurso à poupança externa por via ou do investimento(directo), ou pelos doadores, ou pelos créditos que vinham e fazer essas engenharias. O círculo foi rompido exactamente porque a coisa foi feita de uma forma completamente inapropriada”.
“O Banco de Moçambique ficou completamente incapacitado, eles tinham mantido equilíbrio cambial favorável basicamente para a importação e o círculo foi rompido porque o investimento quebrou, as divisas deixam de vir, a guerra manteve-se, os raptos mantiveram-se, o quadro que essa aposta de crescer com a poupança dos outros quebrou”, constatou o académico.
Por outro lado, segundo António Francisco, “ficou evidente que a aposta não é investir na economia nacional porque as taxas de câmbio não são favoráveis para produzir frango, arroz, para produzir nada. São favoráveis para produzir aqueles produtos que são lucrativos no mercado internacional, isso é loucura”.
Mas o académico da Universidade Eduardo Mondlane julga que existe um lado positivo. “Só não vejo isto totalmente mal porque a alternativa seria pior do que isto, que seria voltar a um regime samoriano, tu vais cometendo erros mas estás-te a integrar no processo. Houve uma tentativa de dar um salto da dependência da ajuda para a dependência dos recursos naturais convencidos que os íamos usar para capitalizarmo-nos e para vender o futuro, mas claramente não controlamos e fizeram logo esse conjunto de asneiras”.
“Ao fim de 30 anos o País não se capitalizou em função do apoio que recebeu para hoje por exemplo estar em condições de libertar-se do Fundo Monetário (Internacional). O grande problema é que não nos tornamos capazes de aumentar a capacidade de endividamento, a capacidade de merecer confiança. Reconhecendo o erro poderíamos sair disto mas não está fácil porque a nível do poder político, administrativo e legislativo mostra-se incapaz de lidar com a situação”, concluiu o professor António Francisco.
@VERDADE - 30.12.2016

Orlando Janeiro , inaugurou e fez entrega aos munícipes a rua asfaltada no Gurue

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


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O Presidente do Conselho municipal de Gurue Orlando Janeiro , inaugurou e fez entrega aos munícipes a rua asfaltada Ex. Mocha / aeródromo.





sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O MOVIMENTO DEMOCRATICO DE MOCAMBIQUE, BRACO DIREITO DA FRELIMO ESTA EM APUROS

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O MOVIMENTO DEMOCRATICO DE MOCAMBIQUE, BRACO DIREITO DA FRELIMO ESTA EM APUROS

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MDM EM APUROS

Mocambicanos, a frelimo nao quer partilhar o poder mesmo. Primeiro foi o municipio beirense a reclamar os valores referentes a taxa de lixo colhido junto no acto da aquisicao do credilec pela EDM, segundo atraves do governo de sofala, a Frelimo quer tirar o merito do MDM no tangivel a reabilitacao do canal de chiveve. Hoje e' o Edil de nampula a reclamar valores de taxa de lixo que estao em atraso, que brincadeira e' esta? Como se nao bastasse ainda ha abate do valor, a mim nao me convecem que seja por ai 1 milhao. A frelimo esta a roubar ao MDM a luz do dia, a semelhanca do povo mocambicano. Quer dizer, esta perseguissao estende-se ate' ao peixe miudo?

AS DUVIDAS QUI NOS INQUIETAM. SOBRE O BALEAMENTO DOS 4 SEQUESTRADORES EM MAPUTO.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


AS DUVIDAS QUI NOS INQUIETAM. SOBRE O BALEAMENTO DOS 4 SEQUESTRADORES EM MAPUTO.

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Be Focus com Calisto Meque Meque e 8 outras pessoas.
45 min ·



EM FOCO
30/12/2016

4 perguntas que requerem respostas honesta e integra.

1. Como e ppssivel perseguir larapios em fugas em viaturas por longos 19 kms das ruas de uma cidade que quando chega esta epoca da quadra festiva facilmente nao se circula de viatura devido os congestionamentos gerados pelas altas emocoes de populares em compras e preparativos!?

1. Tecnicamente como sera possivel os larapios descarregarem mais de 30 balas mais balas de outra espingarda e pistolas em fogo cruzado com a policia e sem no entanto haver balas perdidas contra transeuntes, acacias, montras, paredes e outras viaturas que sempre recheiam as ruas da cidade de Maputo!? Alias recordam se q so de tres tiros que a policia disparou para o ar no auge da greve de 3 a 5 de setembro matou uma crianca num predio do bairro do jardim? Lembrem se que duas balas perdiadas que policia disparou na perseguicao do ladrao de txopela na Beira matou uma miuda? Lembram se que a quando da invasao e proibicao da reuniao na sede da Rrnamo em Maputo, so as 3 balas de borracha destruiram montras duma tabacaria!? Etc.
Entao como e que numa guerra em plena cidade so as balas da policia e que atrngem o carro dos miliantes!?

3. Psicologicamente, como sera possivel morrerem baleados em combate 4 homens racionais e profissionais ( de acordo com a policia) no interior de uma viatura como estivessem la pegados nos assentos, mas a propria policia ja disse em outras vezes que trocaram tiros e os restante escapoliram a pe!?
E curioaamente,nesta noticia os sequestradores morrem todos duma vez a sangue frio!? Ridiculo!
Sera a policia e tao certeira a ponto de disparar uma AK47 a distancia e acertar orgaos vitais de alguem dentro duma viatura atr ter morte instantanea!? Que ate esquadroes de mortes disparam mais de 80 tiros a curta diatancia 2m para terem certeza que apagou se contra um alvo desarmado!

4. Que contracto ou parceria ha entre a policia e os alegados reporteres que so vao atras de ocorrencias para exibirem em TVs imagens do reporter alem dos factos, evidencias e provas que deviam exclarecer certas duvidas a respeito dos ditos que os porta vozes argumentam a respeito!?

Talves uma pergunta extra:
Com estes abates que limitam o acesso aos tribunais para audicoes e condenacao dos sequestradores, nao serao estes uma forma de queima de arquivos para ocultar crimes atribuidos aos governantes Mocambicanos!?


Exposição de infidelidade

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


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Julião João Cumbane adicionou 2 fotos novas — com Homer Wolf.


Sabeis? Eu discordei do Alexandre Chivale (à esquerda, na imagem), quando ele me disse que Filipe Nyusi, Presidente da República de Moçambique, cometeu uma ilegalidade ao permitir que Armando Guebuza, membro do Conselho de Estado, fosse ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sem que antes o Conselho de Estado se tivesse reunido para deliberar sobre a convocação do ex-estadista àquela audiência. Na nossa conversação, eu disse ao Alexandre Chivale que ele ACONSELHOU MAL o seu cliente (Armando Guebuza). Pequei por expressar este ponto de vista, de forma aberta e clara. Alexandre Chivale não acolheu bem a minha colocação e começou a misturar-me com as pessoas que ele não gosta, incluindo o Filipe Nyusi. Vede que ele até me chama "Cumba", em vez de "Cumbane".


Isto justifica a divulgação, por Alexandre Chivale, de partes das várias conversas que ele travou comigo, via WhatsApp. Esta exposição é reveladora de quão AMIGO INFIEL Alexandre Chivale poder ser, quando não se sentir à vontade com algum confidente seu. Claramente, o desiderato desta exposição de infidelidade é provar uma suposta incoerência de Julião João Cumbane. Ocorre, porém, que Alexandre Chivale não se apercebeu de que ao proceder como procedeu, publicando excertos da nossa conversa, mostrou a todo o mundo que ele não é digno de confiança. É por isso que eu considero que ele deu tiro no seu próprio pé.

Quem pode confiar em alguém que quando tem algum desentendimento com um interlocutor seu, recorre à exposição do conteúdo de conversas privadas com este? E para piorar a dúvida, Alexandre Chivale é advogado: será que sabe guardar sigilo dos seus clientes?

Imagino que alguns dirão que estou a discutir pessoas. Errado. Eu estou a denunciar um comportamento público que não abona a quem o tem. Os detalhes de uma conversa privada devem permanecer privados. Se uma das partes os publica, por qualquer que seja o motivo, então essa parte expõe-se como não-merecedora de confiança de qualquer um; e pior quando se trata de um profissional do Direito.


Minha opinião!


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PS1: Quem for atento deve ter reparado que no excerto de conversa que Alexandre Chivale publica nos screenshots (à direita na imagem), eu coloco dúvidas (pergunto), para obter melhor esclarecimento. Esse esclarecimento que ele deu a mim não o publica porquê? Aqui eu não o farei por ele!

PS2: Alexandre Chivale também já teve um desacordo de opinião com Gustavo Mavie, num programa da Rádio Moçambique. Constou-me nesse programa, Alexandre Chivale insinuou que Gustavo Mavie é "bajulador" de Filipe Nyusi. Ou seja, já que hoje o Alexandre Chivale está decepcionado com Filipe Nyusi, então TODO o mundo tem que estar igualmente decepcionado. Isto ilustra que, para além de "amigo" desleal, Alexandre Chivale é também excessivamente intolerante para com a diferença de opinião. Definitivamente, ele não merece confiança de ninguém.


Novamente, minha opinião!

NYUSI E AFONSO DLHAKAMA, AINDA CERCADOS DO PERIGO DA NOSSA ADVERTÊNCIA!




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Yaqub Sibindy
Ontem às 15:45 ·

UM ANO DEPOIS! NÃO RETIRAMOS NENHUMA VÍRGULA, ESTANDO FELIPE NYUSI E AFONSO DLHAKAMA, AINDA CERCADOS DO PERIGO DA NOSSA ADVERTÊNCIA! ...


Yaqub Sibindy adicionou 2 fotos novas.
29 de Dezembro de 2015 ·

QUANDO O MEDO APODERA UM REGIME, ATÉ TEM MEDO DUMA ESCURIDÃO SEM HIENA

Respeitado Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança!

Queira receber do Partido PIMO, os nossos mais alto protestos sobre o comportamento das Forças de Defesa e Segurança, que pela segunda vez em menos de 6 meses, depois do cerco à residência do Líder da Renamo na cidade da Beira, protagoniza um espectáculo de exibição de força para amedrontar os cidadãos desarmados que estão a exercer os seus direitos fundamentais plasmados na Constituição da República - direito à reunião e a liberdade política!


Acabamos de testemunhar um terrível cerco à Sede da Renamo da Cidade de Maputo, pelas FDS, onde estiveram reunidos Deputados da AR com militantes desarmados da Renamo - é condenável Cda Presidente, pois aquelas imagens não são boas para às nossas crianças assim como para o Corpo Diplomático residente na nossa Cidade!

Cda Presidente, voltou à tranquilizar o povo moçambicano durante o seu discurso sobre o estado da Nação, reiterando o seu comprometimento com a PAZ e à sua disponibilidade incondicional para se encontrar com o Líder da Renamo como prioridade da sua Governação!

Como é que à opinião pública nacional e internacional vai encarar à seriedade das suas declarações enquanto à estratégia de uso de força para emboscar à Renamo continua como critério de convivência entre o Governo e à Renamo?

Como é que Dlhakama, vai ter coragem de sair do seu esconderijo, enquanto às sedes do seu partido são objectos de suspeita de quartéis da Renamo?

Excelência Presidente da República! Já lhe aconselhamos no sentido de si afastar de oficiais generais mal preparados para operações de suspeitasde subversão militar, como é o caso dos actuais generais da PRM!

Na nossa experiência não se usa forças armadas para se misturar com uma reunião de suspeitos, mas sim usa-se às forças de espionagem devidamente infiltrados pelo sistema para acompanhar qualquer tipo de preparação das actividades políticas que colocam à segurança do Estado em perigo!

Depois de constatar qualquer tipo de actividades subversivas, daí é quando se ordena efectivos armados para intervir imediatamente antes que os malfeitores alcancem os seus alvos!

Excelência, no uso dos seus poderes constitucionais plasmados na Constituição da República, mais uma vez exigimos à dimissão dos Generais da PRM, afim de resgatar à confiança entre o Presidente Nyusi e o seu espírito da promoção da Cultura de diálogo!

Esses militares de alta patentência não estão interessados de si submeterem às suas ordens na qualidade de Comandante em Chefe das FDS!

Cada passo que o Cda Presidente dá em direcção à um diálogo político com a oposição afim de alcançar à PAZ efectiva, esses Generais aparecem no meio à exibir um poder musculativo militar para lhe distanciar com Afonso DLHAKAMA!

Se ignorarar o nosso apelo....que fique avisado Excelência: nada de novo sobre à PAZ vai conseguir na próxima extraordinária do CC a ter lugar no próximo mês de Fevereiro 2016

Yaqub Sibindy partilhou a publicação de PIMO - Bloco de Orientação Construtiva.
28/12 às 10:59 ·


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Partilhando o alerta para a Renamo

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Vários delegados da Renamo espalhado pelo pais tem os telemóveis sob escuta e as mensagens passam em revista a fim de facilitar a acção dos esquadrões de morte. Todos os delegados que terão mantido contacto com as chefias superiores da Renamo deverão prestar atenção no que falam e reduzirem os movimentos de risco. Esta em curso a campanha para neutralizar as comunicações de Dhlakama com o exterior de Gorongosa, a começar com os pequenos antes de chegar aos que lhe são mais próximos. Segundo a mesma fonte, as chamadas que o presidente da Renamo mantem com o presidente da Republica e com os jornalistas ajudam no rastreio de todos os contactos que ele tem mantido pelo que ele deve estar, de uma e de outra maneira, a contribuir para a onda de morte de membros do seu partido. Para contornar a questão, usem celulares alternativos: de filhos, por exemplo, e codifiquem os nomes sempre que estiverem a tratar assunto do partido. Passe a palavra

NAO TARDOU PARA FRELIMO COLHER SEU FRUTO DA CILADA DE TREGUAS CONFORME DENUNCIADO

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


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Unay Cambuma

ATENCAO MOCAMBICANOS
29/12/16

Acho que ja acompanharam do boleamento que acaba de ocorrer  as 14 horas em Nampula contra o delegado da Renamo.
Este resistente e mais uma vitima da fantochada e cilada de trégua de TONNY & JERRY assistida antes de ontem.
Com esta morte do membro da renamo dentro do prazo da trégua elevam se ja 4 vitimas de quadros da resistência, contando com os 2 dois sequestrados e mortos em Guro e um baleado ontem em Macossa. Sem contar com mortos os que não tivemos acesso.
Alias ja postamos aqui um alerta que com a tal palhaçada de suspensão provisória de combates, era para, frelimo com seus secretos poderem a manobrar para melhor apanhar na esquina os rangers e seus apoiantes. Dito e esta acontecendo.
E há relatos que dão conta que estão ocorrer neste momento tiroteios na serra da Gorongosa.
Nós não mentimos em nossos posts principalmente quando o assunto e alerta. Alias não fazemos propagando porque não ganhamos nada. Todavia nosso dever voluntario e informar com rigor para salvar o povo Moçambicano.

Tropas da frelimo violam trégua na Gorongosa. Detalhes nas proximas horas.

Segundo as informações colhidas nas primeiras horas de hoje dia 29, as tropas da Frelimo violaram a trégua (acordada entre Nyusi e Dhlakama e declarada pelo segundo na terça feira) atacando a serra de Gorongosa. Mais detalhes nas próximas horas.
Alguém me diga, quem não está para a paz em Moçambique e quem engana e brinca com o povo? Moçambicanos precisam de acordar enquanto ainda se pode....

O CESSAR FOGO DE DHLAKAMA

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Unay Cambuma

Depois de anunciar a cessação temporária das hostilidades, o lendário e mitico lider da Renamo, Afonso Dhlakama, demonstrou ser um grande chefe militar e que tem controlo absoluto das suas tropas e também o homem mais forte e poderoso de Moçambique isto porque de facto, as forças da Renamo pararam imediatamente com os ataques.
A paz voltou temporariamente ao país, segundo informaçoes postadas pelos internautas Nitafa Nomo e Nzungu Ndine, hoje as colunas de todos os troços circularam sem escolta, se bem que pode se considerar colunas. Nas esquinas as pessoas pedem que o lider da Renamo dê mais de trégua ao invés dos 7 dias anunciados. Realmente o lider da Renamo demonstrou ser homem da paz e democrata e esperamos que a frelimo aproveite esta oportunidade para resolver de uma vez por todas o diferendo que tem com a renamo.
Mas está trégua ja está a ser ensombrada por dois graves incidentes ocorridos hoje em Gorongosa e Nampula. Em Gorongosa, um grupo das forças da frelimo saiu da sua posição em Ntondo e percorreram 15km até a Nhabirara, onde saquearam os bens e queimaram todas as casas de um prospero agricultor local. Já em Nampula, acaba de ser morto a tiros um deputado da Renamo e segundo o internauta Mankhandazi Makhalela, o corpo do malogrado ficou muito tempo estatelado e guarnecido por policias.
A vista destes incidentes, a renamo nao pode de forma alguma manter a trégua ou no minimo jamais deverá prorrogar o prazo da trégua caso a frelimo continue com os seus actos criminosos.
A renamo não pode continuar a demonstrar boa fé enquanto o povo e sobretudo os membros e quadros estao sendo massacrados pelos esquadroes da morte.
Não faz sentido a renamo declarar uma trégua e ainda assim a frelimo continuar a massacrar a ala política e civil da renamo. A renamo ja mostrou bastas vezes que é pela paz e democracia e julgamos que fez o suficiente, agora é a frelimo que deve fazer a sua parte.
 

UNAY CAMBUMA

Dirigente da Renamo assassinado no norte de Moçambique


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Renamo_logoUm dirigente da Renamo foi assassinado hoje a tiro por desconhecidos na cidade de Nampula, norte de Moçambique, no segundo dia da trégua temporária declarada pelo maior partido de oposição, disse hoje à Lusa o porta-voz da força política.
António Muchanga informou que José Naitela, membro da comissão política provincial e chefe da secção de relações exteriores em Nampula da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), foi assassinado ao início da tarde no seu carro num mercado negro de venda de combustível.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, Zacarias Nacute, confirmou o homicídio, que ocorreu entre as 12:00 e as 13:00 locais, num lugar movimentado da cidade.
O porta-voz da PRM desconhecia mais detalhes sobre o caso, referindo que as perícias de balística estão a decorrer e que a polícia vai investigar.
Segundo Muchanga, o crime foi cometido com "o mesmo modo de atuação" dos esquadrões da morte que a Renamo alega estarem a operar no centro e norte de Moçambique, visando a eliminação de dirigentes do partido de oposição.
"As informações que vêm do terreno indicam isso, a não ser que a polícia traga as pessoas que fizeram o crime", disse o porta-voz da Renamo sobre a possibilidade de motivações políticas para o homicídio.
Muchanga não quis porém estabelecer uma relação entre o caso e a trégua de uma semana declarada pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, após uma conversa telefónica com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e que entrou em vigor às 0:00 de quarta-feira.
"O dia de ontem foi bom e estava a correr tudo bem até às 12:00 de hoje", limitou-se a comentar.
Antes de tomar conhecimento deste homicídio, o porta-voz do Comando-Geral da PRM disse à Lusa que a situação era calma.
"Não registámos qualquer perturbação e, até ao momento, as pessoas transitam normalmente nestes pontos", afirmou Inácio Dina, referindo-se às principais estradas do centro de Moçambique e que têm sido as mais atingidas pelo conflito.
Inácio Dina disse, no entanto, que, apesar da calma registada, as escoltas militares obrigatórias vão continuar nos troços das vias mais ameaçadas, para garantir a segurança das populações.
"Este processo faz parte do nosso trabalho. Continuaremos a fazer o que vinha sendo feito", reiterou o porta-voz da PRM.
Na terça-feira, o líder da Renamo anunciou uma trégua de uma semana como "gesto de boa vontade".
Por sua vez, o Presidente moçambicano defendeu, na quarta-feira, que a trégua de uma semana deve servir para encorajar o diálogo visando uma paz duradoura.
Moçambique atravessa uma crise política e militar, marcada por confrontos, no centro e norte do país, entre o braço armado do principal partido de oposição e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
A Renamo acusa a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) de ter viciado as eleições de 2014 e exige governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.
Os trabalhos da comissão mista das delegações do Governo e da Renamo pararam em meados de dezembro sem acordo sobre o pacote de descentralização, um dos temas essenciais das negociações de paz, e os mediadores abandonaram Maputo, referindo que só regressarão se forem convocados pelas partes.
O Presidente moçambicano propôs à Renamo a criação de um grupo de trabalho especializado, "sem distinção política" nem a presença do atual grupo de mediadores para discutir o pacote de descentralização, mas Dhlakama já disse que não vai ceder na presença da mediação internacional.
Além do pacote de descentralização e da cessação dos confrontos, a agenda do processo negocial integra a despartidarização das Forças de Defesa e Segurança, e o desarmamento do braço armado da oposição e sua reintegração na vida civil.
EYAC (HB/PMA) //APN
Lusa – 29.12.2016

HÁ UMA SÉRIE DE EQUIVOCOS NESTA TRÊGUA

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John Wetela

TRÊGUA DE NHUSSY E DHLAKAMA

OLHANDO NO ORIZONTE DESTA TRÊGUA.
1- porquê é que nhussy ou a frelimo insiste um encontro corpo a corpo com Dhlakama para trazerem a paz, enquanto eles falam a qualquer hora que quizerem?
Um dos gatos pretos inicia aqui.
2-na segunda dia 26/12/16, se nhussy fosse alguem capacitado ou fosse o homem forte de moçambique teriam falado, da paz e terminarem com tudo e cada um mandar suas forças porem armas no chão. Mas AFINAL é questão mesmo de que a paz só a frelimo vai ceder quando nhussy se cruzar os seus dedos com Dhlakama?
A) será que a tal PAZ, esta nas mãos deles?

B) há alguma coisa a se pretender ou a se estudar contra Dhlakama PONHAM ISSO NA CONSCIÊNCIA irmaos, isso está sendo planificado para quando ele aceitar. Logo criarem MARTIRES NO ENCONTRO OU NA HORA DO DESCANÇO.
São necessarias algumas inquietaçoes dentro desta trêgua.
1- entre nhussy e Dhlakama quem é presidente?
2- Dhlakama já é porta voz do nhussy?
3-Dhlakama manda seus homens parar de retaliar, e o nhussy manda seus homens parar tambêm.
Não é a pessoa considerada como mau no país que vai que anunciar a cessação das hostilidade por 7 dias, até mandar no exercito do nhussy. Se assim aconteceu é porque Dhlakama é na verdade a figura incontornavel.
E é mesmo presidente tambêm deste país assim sendo, O PAÍS É DIRIGIDO POR DOIS PRESIDENTES ninguém pode negar porque estamos assistir todos e ouvimos com nossos ouvidos se coação de ninguém.
4-a prova de que nhussy é só para inglês ver já é visivel a todos, ele nada manda no país e na frelimo, ele so cumpre ordens dos chefes dele mais nada.
5- se nhussy não anunciou esperou pelo presidente Dhlakama, então, isso significa algum medo no partido dele.
A) se nhussy não anunciou há uma mentira nas palavras que esteve a conversar com Dhlakama, a tal trêgua é para adormecer a renamo e eles aumentar o efectivo no muxungue e prepararem com tempo novas ofencivas e melhores curandeiros para o abater.
6-é motivo para perguntar porquê nhussy como pai da nação, e empregado do povo tem medo de falar para o povo sobre uma simples trêgua de 7dias de tranquilidade para os patrões de nhussy?
Já que quem deve o povo é nhussy, deve ficar a saber que algumas pessoas como eu, disconfiamos desta actitude. Eu disconfio fortemente há algo a se preparar de mal contra Dhlakama.

Fim desta conversa logo no dia que haver a paz. Fonte logo de J.w



Yaqub Sibindy Eu já vos preveni que à Frelimo não tem nem sequer uma escola primária para estudar às estúcias estratégicas militares de Afonso Dlhakama!

Se a Frelimo julgar que às tréguas militares de Afonso Dlhakama, constituem um oportunismo político militar para adormecer o boi, estão enganados!

Dlhakama ofereceu essa trégua como ísca envenenada para a Frelimo engolir, pois ele pretende abrir o ano 2017, com uma nova agenda político militar: da defensiva para ofensiva militar com destino à Ponta Vermelha!

Cuidado com Dlhakama, em matéria de guerra não brinca com serviço! ...

Daí ninguém vai lhe apelidar mais de terrorista, pois será mesmo como um sobrevivente mágico, a lutar pela sua sobrevivência política e da Democracia!

Em ambas as partes existem maquiavelismo, mas à Frelimo como à Força dirigente do Estado e do Governo, qualquer maquiavelismo político militar para surpreender Dlhakama e matá-lo vai ser uma matéria de condenação Diplomática internacional.

Angolonizar o conflito político de Moçambique, é estupidez!...

Se Dlhakama resiste e derruba o regime militarmente será apelidado de um terrorista com boas obras movido pela causa justa de manutenção da Democracia e Estado de Direito!

Por favor o PIMO, está ao lado das soluções cívicas e urbanas: nada de jogos sujos para traição mútua!

Vamos por via de diálogo inclusivo e construtivo, porque o povo têm espaço no seu coração para continuar a construir o Estado de Direito e Democrático, com a presença física de Dlhakama, Chissano, Chipande, Marcelino dos Santos, Armando Guebuza, Devis Simango, Graça Machel, Raul Manuel Domingos, Luísa Diogo, assim como com o Filipe Jacinto Nyusi, Chefe de Estado de todos moçambicanos!

Unay Cambuma

CAROS AMIGOS
Desculpem por termos removido o post sobre a Assembleia da República de Moçambique porque descobrimos que e da autoria de um funcionario da Assembleia da República que parece querer usar a Renamo para reivindicar seus direitos ora sonegados.
A pessoa deve ter algum contecioso particular com a presidente da AR. Uma pequena investigação que fizemos descobrimos que o autor das mensagens é antigo funcionário* da Assembleia da República ligado a frelimo e que agora tem simpatias com a Renamo.
Achamos que não é momento para ofensas e insultos baixos entre os actores politicos deste pais numa altura em que luta-se para o reestabecimento dela confiança entre a frelimo e a Renamo que facilitará o reinício de um diálogo construtivo que trará a paz aos moçambicanos.
Além disso, se há evidências de corrupção e outras irregularidades na AR, os deputados sao livres de denunciar isso na plenária.
Perdoem.


Unay Cambuma

Revelação 2016: esquadrões de morte para abater opositores

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


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Há esquadrões de morte para abater opositores, revela agente da Polícia da República de Moçambique
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Escrito por Especial Pro@Verdade e SAVANA  em 11 Março 2016 (Actualizado em 13 Março 2016)
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Uma das frentes mais activas do conflito político-militar, que decorre há vários meses em diversas regiões de Moçambique, acontece no distrito de Murrupula, na província de Nampula, norte de Moçambique, onde oficialmente um contingente da Polícia da República de Moçambique(PRM) foi enviado para a localidade de Naphuco para repor a ordem, alegadamente perturbada por homens armados da Renamo, e um agente terá sido raptado. Na verdade, um esquadrão de elite das forças governamentais foi enviado para o local.
“(...)fizemos uma defesa circular, em que todos parámos e concentramos o fogo. Mas sem esperar que aqueles podiam responder, porque nós fomos de madrugada. Quando responderam cada um correu à sua maneira e ele ficou”, relata um agente das forças especiais da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da Polícia da República de Moçambique (PRM), que revela ainda ter realizado várias "missões" de eliminação de alvos previamente identificados pelos comandantes, uma das quais a 25 de Setembro de 2015, em Zimpinga (41 quilómetros a leste de Chimoio na Estrada Nacional Número 6, entre Gondola e a Missão de Amatongas ), onde a ordem era eliminar fisicamente Afonso Dhlakama, líder da Renamo. “Aquele velho (Dhlakama) não morre”, disse.
Leia a seguir um relato arrepiante, feito por quem diz ter participado e por isso testemunha. “Estamos cansados. Não ganhamos nada e estamos a sonhar com aquilo”, diz o agente. O referido agente, cuja identidade não revelamos, nasceu na cidade de Maputo em 1985.
“Cumpri a tropa no Centro de Formação de Forças Especiais de Nacala Porto”, diz o agente. “Estava lá como Instrutor Auxiliar de Armamento e Tiro”. Cumprido o serviço militar, e depois de algum tempo em que trabalhou para uma empresa privada de segurança, foi incorporado nas fileiras da PRM. “Entrei para a polícia; fizeram uma seleção. Queriam aqueles que tinham sido militares e que tivessem feito o curso de armamento, para serem da Intervenção Rápida, mas estando na Presidência da República. Trabalhei na RP1 e na RP2”, diz ele. RP é a sigla para Residências Protocolares pertencentes à Presidência da República.
P – Qual é o seu percurso até chegar às Forças Especiais?
Agente – Fui militar das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Comecei a minha formação militar na Catembe, na Escola de Fuzileiros Navais. Depois fiquei dois anos à procura de emprego, até ser incorporado na polícia. Aqueles que foram à tropa não podem ser cinzentinhos; têm que pertencer às forças especiais. Fui fazer outra formação de anti-motim, de controlo de multidões, no caso de greves. Essa formação anti-motim é uma especialidade, Força de Intervenção Rápida é outra. Intervenção Rápida é uma força tipo bombeiro, que aparece para resolver um problema e acabar. Então, porque é que levam os que foram à tropa? É Porque estes sabem disparar vários tipos de armas. Por exemplo, eu sei disparar cerca de 26 tipos de armas. Esses das esquadras só sabem disparar pistola e AKM. Por isso é que aqueles que estiveram na tropa não pode estar numa esquadra; têm de estar num quartel, então nós temos uma dupla função; operamos como militares e como polícias também.
P – Em que ramo da corporação está afecto?
Agente – Sou agente da Polícia, da Unidade de Intervenção Rápida. Estive a trabalhar na Presidência da República. Fiz curso de franco atirador. Vocês não sabem o que existe aqui, guerra existe só que nas cidades não há guerra.
P – Onde e desde quando é que há guerra?
Agente – Estava na escolta presidencial, mas fui destacado para Nampula porque precisavam de franco-atiradores lá para operar as armas pesadas que estão lá; canhões novos de fabrico russo ZU 23. Já existiam do mesmo tipo antigas, mas recentemente chegaram novas. Só na posição de Gorongosa, onde estive em 2012 e 2015, existiam pelo menos oito. Éramos uma força conjunta que estávamos lá a realizar tiros com Dragunov, essa é uma arma que usamos para procurar as pessoas indicadas e abater, porque temos tido esse trabalho.
P – Que trabalho é esse, com quem você realiza?
Agente – Somos mais ou menos um pelotão de 20 especiais. Quando começou aquele problema em Gorongosa, em 2011, fizemos uma reciclagem e a primeira missão foi em 2012. Nós vamos lá quando a situação não está nada bem. Primeiro, tem pessoas que avançam para lá e quando a situação não está nada bem chamam os atiradores de armas pesadas para chegar e destruir. Nós é que entramos lá e matamos aquele comandante que diziam que era anti-bala; aquele morreu com canhão em Muxúnguè.
P – Que outras missões em que você esteve envolvido?
Agente – Nós ficamos no quartel, mas eles nos chamam, e dizem vão para a província x. Saímos daqui de avião, e lá apanhamos viaturas dos comandos provinciais. O que me deixa revoltado é que o meu trabalho é combater a criminalidade, manter a ordem e tranquilidade públicas. A polícia não é para matar; é para apanhar a pessoa, isolar e entregar à justiça para ser ouvida e de lá darem seguimento. É o que nós entendemos. Mas aqui neste nosso país alguém pode chegar, dar ordens para entrar no carro, e nós só temos que cumprir ordens. Ninguém vai aparecer a dizer que não quero, porque há consequências. Vinham com a foto e diziam que “está aqui, vão mata-bichar e aí onde vão mata-bichar virá alguém, então aquele que vier, mesmo primeiro isolam o guarda-costas dele porque virá acompanhado”. Dão toda a informação que “este virá acompanhado, o nome não vamos vos dizer mas é esta pessoa na foto e deve ser abatido”.
P – Então, as missões não são só contra os homens armados da Renamo?
Agente – Em Maputo nunca usamos armas contra militares. Conforme eu disse, dão-nos a foto e depois são vão ouvir que um desconhecido foi encontrado morto na zona x, como se tivesse sido um assalto.
P – Quer dizer que também operam nas cidades?
Agente – Na cidade da Beira, mas onde trabalhei mais foi em Nampula. Em Nampula já seguimos um Nissan Navarra branco dupla cabine, com matrícula vermelha. Seguimo-lo desde o hotel, no centro da cidade, fomos via Cipal, um pouco depois da Faina, contornou para a estrada Nampula-Cuamba, e era ali mesmo que o queríamos. Passamos o mercado Waresta, fomos até antes de Namina, tem o distrito de Ribáuè, quando saímos de Rapale tem uma grande distância de mato. O nosso primeiro carro, um Prado preto, ultrapassou e atrás estava outro Prado, ele praticamente ficou no meio. Furámos o pneu de frente, ele perdeu a direcção e foi parar perto da linha férrea. Nós queríamos um que estava atrás, a mexer o telefone, um saiu e queria responder o fogo mas levou na cabeça. O responsável e o motorista também quando iam sair, atiramos mortalmente. Ficaram ali.”
P – Que outras missões de que se recorda?
Agente – Há bocado fomos a Manica, tivemos um trabalho, só que lá fomos à paisana. Recebemos a foto da pessoa que nos disseram que devia ser abatida. Nós não conhecemos bem as pessoas (a serem abatidas). Eles trazem e dizem “vão até à zona x, vai passar alguém”, dão nos a informação toda da pessoa (vestuário, carro), dizem para persegui-la até uma zona onde a polícia não estará lá.
P – Já realizou alguma missão contra Afonso Dhlakama?
Agente – Já, só que aquele também é drogado. Para o líder da Renamo, primeiro lhe tentamos no distrito de Moma, mas o falhamos. Em Manica agora, só que aquele senhor não morre.
P – Quer dizer que o vosso pelotão estava em Manica atrás de Afonso Dhlakama?
Agente – O trabalho ali foi assim; mandaram-nos para lá alguns dias antes. Fomos recebidos por um dirigente (nome omitido). Primeiro eles (o líder da Renamo e a comitiva) estavam num comício, a força da escolta que estava lá dava-nos informações. Quem organizou aquilo, quem nos estava a dar refeições, em que sítio nós dormimos em Manica, o responsável dizia, “que tal hoje não pode falhar nada”.
P – Mas falharam...
Agente – Não falhamos. Muitos morreram, mas aquele velho (Dhlakama) não morre, desapareceu. Ali tem montanhas, nós ficamos na parte alta, não podiam ir outros colegas lá em baixo porque senão podia haver fogo cruzado, naquilo de que o carro que passasse havia de levar, porque não estávamos com armas ligeiras; usamos armas próprias para estragar carros. Pusemos ali a mira, sabíamos que Dhlakama vinha, porque estavam no comício e de lá ligavam para o nosso comandante a avisar que daí a pouco tempo Dhlakama havia de passar, que já partiu, alimentem as armas, e posicionamo-nos com as metralhadoras, mas não sei como é que é possível um carro passar a poucos metros e não ser atingido. Vários morreram ali mas Dhlakama conseguiu sair. Ainda perseguimos mas eles responderam.
P – Quem é que deu as ordens para essas missões em que você participou?
Agente – Sabe, aqui em Moçambique tem pessoas que nunca são mencionadas, de quem nunca se fala. Quando há problemas, sempre fala a polícia, os militares, mas há uns que sempre ficam por detrás disso: SISE(Serviços de Informaçao e Segurança do Estado). São grandes, têm informação de tudo isto aqui.
P – Só actuaram em Nampula, Manica e Sofala?
Agente – Realizamos missões de porta-à-porta na província de Sofala, nos distritos de Caia, Marromeu e Gorongosa. Chegávamos, batíamos à porta, e aqueles que saiam eram mortos. Obtemos informação dos líderes comunitários; são eles que nos informam sobre a presença de homens da Renamo numa determinada região.
P – Onde é que foi a missão mais recente?
Agente – Eu fui chamado para Murrupula, em Nampula, em Janeiro de 2016. Porque conforme já disse, os líderes comunitários conseguem observar os movimentos nas aldeias, e verificar a chegada de pessoas ou grupos estranhos. Então, chamaram-nos para lá. Não permanecemos lá; ficamos num hotel, como civis, à espera de indicações para irmos trabalhar”.
P – Que tipo de trabalho foi esse?
Agente – Há uma base da Renamo numa aldeia, é uma coisa de 42 quilómetros depois da Estrada Nacional. Deixamos os carros para não provocar ruído. É uma zona onde não entram frequentemente carros; os únicos carros que vão para lá vão à procura de carvão e lenha. Nós fomos a pé. Mesmo agora que estou a falar tem lá forças pertencentes à 6ª Unidade da Intervenção Rápida, tentando resgatar um homem que desapareceu com a sua arma.
P – Está a falar de um vosso colega que desapareceu? Como é que desapareceu?
Agente – Nós fomos lá e identificamos uma base da Renamo. Fizemos uma defesa circular, em que todos paramos e concentramos o fogo, mas sem esperar que eles pudessem responder, já que era de madrugada. Quando responderam fogo cada um correu à sua maneira e ele ficou, tinha uma metralhadora PK de 475 munições (é uma metralhadora Kalashnikov russa vulgarmente conhecida por PK), tinha dois carregadores. Depois o Comandante ligou e disse que queria o esse elemento vivo ou morto, e com a sua arma.
P – Como é que vocês comunicam com os líderes comunitários?
Agente – Todos os líderes comunitários, nas províncias, trabalham com as forças governamentais; eles dão informação. Têm a missão de vigiar na aldeia, e informar sobre a presença de elementos da Renamo; quem são os responsáveis, quem são os delegados, etc. Então nós chegamos, batemos a porta e levamos a pessoa.
P – Então, está a dizer que os homens armados da Renamo vivem no meio das populações?
Agente – Eles (os homens armados da Renamo) vivem muito bem com a população, e a população não denuncia.
P – Esses homens armados da Renamo são jovens?
Agente – Dos que já capturamos nunca vi jovens. Aqueles jovens que aparecem a entregar-se como membros da Renamo são informadores. Muitos daqueles que se entregam estão a ser chantageados e agora estão a ter problemas para regularizar os documentos. Muitos nem são guerrilheiros.

“Em Tete é que foi mais vergonhoso porque o comandante que estava lá em frente disse queimam lá”

P – Quantos homens armados da Renamo estavam em Murrupula?
Agente – Não sabemos quanto são, porque muitos não andam fardados, eles vivem com a população. Eles nunca foram a uma aldeia e começarem a disparar. A Força de Intervenção Rápida é que queima escolas, se não sabiam. Nós quando íamos atacar, quando entrávamos numa aldeia, começávamos a disparar de um lado para o outro, e todos fugiam. O comandante ligava e dizia que “os homens da Renamo fizeram isto aqui”, e logo vinham ordens superiores a dizer “destruam isso aí”.
P – Então, quando as populações fogem porque dizem estarem a ser atacadas pelas Forças Governamentais não estão mentir?
Agente – Não estão a mentir. Em Tete é que foi mais vergonhoso porque o comandante que estava lá em frente disse queimam lá essas palhotas, matem os cabritos, bois e outros animais.
P – Quem foi esse comandante?
Agente – O comandante é (nome omitido). Ele teve problemas de tráfico de drogas. Foi condenado mas não cumpriu a pena, foram lhe tirar quando começaram essas confusões e foi colocado como comandante em Nampula. Quando começou a instabilidade em Nampula foi-se instalar a Intervenção Rápida na rua dos Sem Medo, e foi aí que tudo começou. Aquele Dhlakama tem medo dele, e do (nome omitido), mais conhecido por Adolfo, foi comandante dos comandos, um desertor da Renamo. Quem anima cumprir missões com ele é o comandante (nome omitido), porque nas missões que ele comanda não morre ninguém. Agora, ir com o comandante (nome omitido) morre o próximo dele, porque aquele no mato não tira a mão do bolso e não é atingido pelas balas. O comandante (nome omitido) foi comandar em Nampula, então aqueles (Afonso Dhlakama e os seus homens) fugiram para a Gorongosa, ele foi atrás deles como comandante do batalhão independente de Gorongosa, até agora.
P – Então o comandante (nome omitido) está em Sofala ou em Tete?
Agente – Esse (nome omitido) está em Gorongosa, mas é chamado em todo o sítio onde há confusão, por isso mandaram-lhe para Tete. Fomos juntos para lá, entre Maio e Setembro.
P – Além do vosso pelotão existem outros que realizam essas missões?
Agente – Não é o único. Outros estão espalhados pelas províncias.
P – E existe armamento?
Agente – Têm carros blindados novos com canhões. Chegaram novos carros na brigada montada, foram buscar ao porto de madrugada já estão aí homens a serem formados. Há canhões ZU23, armas de precisão Dragunov, e metralhadoras Pecheneg , todas de fabrico russo.

“No dia em que fomos roubar votos em Nampula, em 2014”

P – Porque é que decidiu revelar-nos tudo o que tem feito?
Agente – Tenho filhos por criar, e aquele trabalho me está a criar perturbações mentais. Desde que esta confusão da Renamo começou as pessoas estão a morrer. Fui fazer outra formação anti-motim, de controlo de multidões, no caso de greves. Não é para isto que nós juramos. É por isso que alguns já foram expulsos, por se recusarem a cumprir certas missões. Por exemplo, somos chamados para uma formatura, e daqui para a aqui, nos dizem, “senhores, entram no carro, levem bazucas”. Bazucas não são para o controlo anti-motim. Para debelar um motim precisa-se de pressão de ar e gás lacrimogéneo. Agora, quando te dizem para levar roquetes isso é guerra, e para mim não faz sentido.
P – Também já participou em manifestações? Porque é que levam armas com balas verdadeiras?
Agente – Quando se vai a um sítio para se manter a ordem contra um motim só tinha que ser com gás lacrimogéneo e pressão de ar, mas leva-se Makarov, leva-se AKM para com o gás lacrimogéneo afugentar a multidão e fazer demonstração. Em todas as manifestações tem que se fazer demonstração, tem que cair pessoas para aquilo parar, é como temos feito. Para as pessoas saberem que a próxima bala pode ser para mim, é aquilo que nós chamamos de demonstração.
P – Quer dizer que há entre vós um sentimento generalizado de revolta?
Agente – Uma das razões é que estamos a fazer um trabalho que não corresponde com aquilo porque nós juramos e também porque não nos pagam horas extras, porque nós somos solicitados a altas horas da noite ou de madrugada. Estamos a fazer coisas que não são aquilo que a lei manda. Até aí os nossos chefes ... nós pensamos que eles recebem mas não nos dão.
P – Qual foi a sua primeira operação?
Agente – A minha primeira operação foi em Nampula, na Rua dos Sem Medo, naquele ataque à residência de Afonso Dhlakama, na Rua das Flores. Íamos lá com ordens do Comandante (nome omitido); ele era o Comandante Provincial. Ele agora foi substituído pelo (nome omitido).
P – Quantos são vocês no vosso grupo?
Agente – Estou num grupo separado porque tem um grupo normal da Intervenção Rápida, e tem o grupo de acções especiais, que é o meu grupo. No meu grupo somos cerca de 50.
P – E o vosso alvo são os homens armados da Renamo?
Agente – É o que pensávamos, mas mais tarde fomos ver que não só eram eles porque há certos dias que vinham com fotos para fazermos certos trabalhos, mas só que aqueles já não aparentavam ser homens da Renamo.
P – Em Nampula?
Agente – Nampula é o sítio onde havia mais problemas. Porque para acabar aquilo ali em Nampula teve que se fazer o trabalho de porta a porta. Porque os líderes comunitários tinham o seu papel de identificar as pessoas; quem é o líder, quem é o delegado da Renamo. Então a gente ia lá... sem o líder, o líder só dizia aos homens do reconhecimento e o reconhecimento não abate quem abate somos nós das operações especiais.
P – Os teus colegas também estão descontentes?
Agente – Lá há muito descontentamento. Só que ali não se pode fazer o que... no meio de muitos estar a murmurar porque ali há muita gente que quer subir na base do outro. Pode ir dar informação.. uma informação dali dentro vale muito. Então ali há muito risco. O dinheiro é pouco, mas o risco é grande. Nós temos todas as provas que podem implicar muitos comandantes, porque são eles que dão as ordens.
P – Não teme represálias?
Agente – Para eu tomar a decisão de falar sobre isto é porque eu acabava de cumprir uma missão. Acabava de fazer um trabalho que todos nós saímos a murmurar; saímos mesmo mal, lesados, fomos atirar nas pessoas e nós saímos lesados. Fomos atirar mesmo nas pessoas.
P – Que operação foi?
Agente – Tivemos um trabalho... primeiro fomos a Tete. Então vinha um D4D, nós estávamos num sítio ali. Saímos com uns carros Prados fomos até a um sítio numa sombra onde tomamos refrescos e sumos. Apareceu um agente do SISE e disse a foto é esta aqui; uma foto bem grande. Este aqui quando aparecer vocês hã de ver; o movimento só hão de ver. De facto, ninguém nos disse. Vimos ele a vir primeiro já guarda costas ele estava no meio, e notou-se que este estava protegido. Saímos com ele, seguimos. O nosso carro avançou primeiro, ficou um outro Prado porque eram quatro Prados; ficou um Prado atrás um outro adiantou. Quando ele vinha foi bloqueado. Primeiro atiramos contra o ADC. O ADC deu um tiro para o ar mas ele foi atingido mortalmente. Logo que ele fez aquilo o carro foi bater num arbusto, e ele (o alvo) quando tentou sair foi mesmo à queima roupa. Daí saímos e apanhamos o voo e voltamos para Maputo.
Outro dia já fomos a Nampula fardados. Nós não fazemos isto porque gostamos de guerra. Não ganhamos nada. Vale a pena eles, ganham porque quando a gente mata, eles rebocam gado nos camiões; por exemplo, o meu comandante, o carro que está a andar com ele, é por causa daquele gado que se levou lá em Gorongosa. Nós não levamos nada. E um comandante lá também foi bem chantageado porque o dia que fomos queimar, tivemos ordens de queimar motorizadas, aquelas todas motorizadas da Renamo, nós a incendiar ele levou isolou aquela mota foi andar com ela, até hoje está a andar com aquela mota, Badjadja, uma mota vermelha, sem matrícula até... Comandante (nome omitido).
P – Esta Unidade de Intervenção Rápida onde você está já participou em manifestações? Porque levam armas com balas de verdade?
Agente – Quando se vai num sítio para se manter a ordem de motim só tinha que ser com gás lacrimogéneo e pressão de ar, mas leva-se makarov, leva-se AKM para com o gás lacrimogéneo afugentar e fazer demonstração. Todas manifestações tem que se fazer demonstração, tem que cair pessoas para aquilo parar, é como temos feito. Para as pessoas saberem que a próxima bala pode ser para ti, é aquilo que nós chamamos de demonstração.
P – Pode revelar-nos uma situação de motim onde usaram balas reais?
Agente – No dia em que fomos roubar votos em Nampula, em 2014. Ali na escola de Belenenses, escola secundária 12 de Outubro, escola secundária de Nampula, fomos de voo com homens do SISE, homens encasacados. Tem reconhecimento que ficam de tranças, tipo marginais, foram atribuídos tarefas vocês vão para lá fazer confusão por que os da Renamo têm influência. Para nós conseguirmos sacudir aqueles primeiro tiveram que ir lá colegas à paisana, que tinham tranças e roupas rasgadas, foram formar bicha e instigar, «a Frelimo aqui tem que perder » diziam e quando outro queria responder então armava-se confusão, é muito fácil de agitar macua. Depois ligaram-nos e disseram venham lá. Aí foi a Intervenção Rápida numa de que é legítima defesa e está a ir manter a ordem. Gás lacrimogéneo e fumaça, aquilo ficava escuro, levávamos as urnas nos blindados e íamos entregar homens do SISE que preenchiam Frelimo, Frelimo... Enquanto lá na escola continuávamos a disparar. Depois os carros saiam e entravam no meio da confusão enquanto eles estavam ali a preencher. OMM aquelas senhoras são malandras, estavam lá no quartel da Intervenção Rápida em Nampula cheias a preencher Frelimo, Frelimo... houveram pessoas que se fizeram de corajosos e aí o comandante disse agora batem quatro para eles verem que a coisa é séria.
P – Ao longo deste período o Governo tem dito que não quer guerra e até quer dialogar com o partido Renamo para se alcançar a paz, acha que vão entender-se?
Agente – Sabe qual é o problema é que lá no Norte é onde há riqueza, Dhlakama foi roubado nos votos mas ganhou. Eu não entendo a política só cumpro missões, mas eles não vão deixar Dhlakama governar.

ESTE ARTIGO FOI ESCRITO NO ÂMBITO DO PROJECTO DE MEDIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA DA VITA/Afronline( de Itália) E O JORNAL @VERDADE.