"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 31 de maio de 2018

Al Shabaab moçambicano reivindica em vídeo ataques em Cabo Delgado


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PALMA_ASSASSINATOS2Escrito por Adérito Caldeira em 31 Maio 2018
Um grupo de cinco homens com vestes civis, turbante cobrindo a cara e empunhado fuzis de assalto Avtomat Kalashnikov modelo de 1947 (AK47) aparecem num vídeo divulgado pelas redes sociais reivindicado a autoria dos ataques que aterrorizam o Norte da província de Cabo Delgado.
No vídeo divulgado pela Televisão de Moçambique nesta quarta-feira 30 um dos homens, aparentemente o líder, afirma que: “Hoje estivemos em Mocímboa da Praia, e a iniciativa nós começamos assim aos poucos mas insha Allah acreditamos que Allah vai nos ajudar, porque como ele disse (palavras em árabe)”.
“ Allah vai nos dar apoio, não precisamos de apoio de ninguém porque somos capazes. Mas porque nós já iniciamos assim, insha Allah confiamos nele e Allah sempre nos estará a olhar”, acrescenta o homem que, segundo com a televisão pública, será um dos membros do movimento denominado Al Shabaab que tem protagonizado ataques a civis e enfrentado as Forças de Defesa e Segurança desde Outubro de 2017.
Apesar de aparentemente defenderem a ideologia islâmica um estudo de académicos moçambicanos sobre o grupo constatou que estes homens embora tenham propaganda baseada na recuperação dos valores tradicionais do islão, o islão actualmente praticado nas mesquitas dos distritos do Norte da província de Cabo Delgado “está degradado por isso eles entram nas mesquitas calçados e munidos de armas brancas, acabando por criar os seus próprios espaços de culto”.
O Sheik Saide Habibe, co-autor a par de João Pereira e de Salvador Forquilha, afirmou no lançamento do estudo, no passado dia 22, que este movimento apregoa o não reconhecimento da estrutura do Estado e a implantação da sharia da maneira como eles concebem.
“Acabar com a relação do Estado com as lideranças das mesquitas e impedir a educação formal das crianças e substituí-la por uma educação corânica, mudar atitudes e comportamentos das mulheres em termos de indumentária, para eles qualquer muçulmano, principalmente aqueles líderes religiosos estão na linha de fogo, são principais alvos deles”, aprofundou Saide Habibe.
@VERDADE – 31.05.2018

RECADOS DE NYUSI COM DESTINO BEM DEFINIDO

Nos últimos tempos Ivone Soares teceu duras críticas em relação ao processo de descentralização, quando o mesmo estava encalhado no ponto que dizia respeito a questão dos administradores distritais.

Mas foram as declarações que se seguiram com a morte de Afonso Dhlakama que causaram mais incômodo, ao Presidente da República que lado a lado com o líder finado mantinha secretamente o diálogo para restabelecer a paz.

A chefe da bancada parlamentar da renamo numa das suas contestações a proposta da frelimo que defendia a indicação dos administradores pelo ministro da tutela, citou Dhlakama.

"Ele bateu com o pé até ao último minuto que os administradores têm que ser indicados pelo governador que é eleito", disse recentemente a líder parlamentar.

Ivone Soares ainda no referido dia foi mais longe e pediu que os partidos políticos existentes no país e a sociedade civil não fossem cobardes e para isso deviam pressionar a bancada parlamentar da Frelimo e o Governo a recuar da ideia de ser o ministro a indicar o administrador.

"Não nos acovardemos,  por favor. Dhlakama já não está entre nós para sair em nossa defesa e obrigar a Frelimo a aceitar a descentralização,  agora nós todos temos que ser Dhlakama, porque se não vamos ter uma descentralização centralizada. Defendeu a deputada na altura.

Soares voltou a carga no velório de Dhlakama, tendo desferido fortes ataques ao regime do dia, que estava representado pelo Presidente da Repúbica que ouviu serenamente os recados.

Entretanto, demorou mas parce que esta quinta-feira chegou a resposta do Chefe de Estado.

"Há uma coisa que quero pedir e pedi isso mesmo quando o presidente da renamo estava vivo.-calma. Quando há diálogo, quando há discussão, quando há conversações ao mais alto nível, é preciso não haver oportunismo".

Filipe Nyusi  espera que  não haja bloqueio do sistema negocial em curso.

"Então, queriamos que toda a gente acreditasse naquela estrutura legalmente colocada pela renamo, para que não haja pessoas de fora e de dentro que queiram  bloquear o sistema", reforçou.

Para Nyusi quem critica não possui autonomia de fazer, pois o faz sem nenhum mandato conferido pelos entrevenientes, que na sua visão são os únicos que têm conhecimento da matéria em discussão.

Terrorismo em crescendo no norte de Cabo Delgado e a “tranquilidade” das autoridades


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A Polícia está a subestimar um problema sério - António Frangoulis, antigo dirigente da Polícia, diz que um dos maiores defeitos é a nega de aceitarmos o pensamento dos técnicos em relação a determinada matéria
- “E quando tiver já barbas brancas e de arame é quando vamos começar a tentar andar atrás do prejuízo” – idem
Numa altura em que já se está a perder a conta do número dos assassinatos, maioritariamente por decapitação e com a acção do grupo a fazer-se sentir já, em pelo menos, quatro distritos do norte de Cabo Delgado, continua a criar estranheza e um verdadeiro mal-estar a forma como as Forças de Defesa e Segurança (FDS) têm estado a lidar com o assunto do “terrorismo” com inspiração islâmica no norte da província de Cabo Delgado. Uma das questões, que muito se critica, é o facto de as FDS continuarem a insistir numa aparente tranquilidade e com um discurso retórico que tenta dar uma imagem de que “está tudo bem por aquelas bandas”, quando, na verdade, toda a província de Cabo Delgado está a viver um clima de terror, incerteza e insegurança.
Em relação a esta postura, que em muito preocupa a sociedade, o mediaFAX falou, esta quarta-feira, com António Frangoulis, antigo director da Polícia de Investigação Criminal ao nível da cidade de Maputo. Questionado, Frangoulis não hesitou em associar o discurso da Polícia à busca do que considera “exercício da autoridade do Estado”, sem entretanto, assegurar condições para que esse discurso seja coerente racional e justo. Para este antigo dirigente da corporação moçambicana, há claramente uma tentativa de “subestimar um problema que é tão sério e grave” e que, a olhos vistos, cresce e torna-se, a cada dia que passa, mais bicudo.
Um dos discursos recorrentes das FDS, particularmente emitido pelo porta-voz da Polícia da República de Moçambique, Inácio Dina, é que as actuais ocorrências em Cabo Delgado não podem ser, necessariamente, associadas à ocorrência de 5 de Outubro de 2017, dia em que pela primeira vez e de forma estrategicamente organizada, um grupo de cerca de 30 terroristas atacou posições da Polícia no distrito da Mocímboa da Praia.
Entende a Polícia que maior parte das situações que tem estado a ocorrer não são, necessariamente, ataques terroristas, mas sim acções criminais comuns. Nisto, analistas, tanto nacionais, assim como estrangeiros, não conseguem dissociar o fenómeno 5 de Outubro, com a actual insegurança e terror que se vive no norte de Cabo Delgado. Ou seja, estes últimos entendem que se está sim perante grupo ou grupos que agem dentro da mesma linhagem de objectivos.

António Frangoulis diz que a Polícia “está a sentar sobre o problema”. Para argumentar e exemplificar a resposta, recorreu a explicação de duas situações criminais diferenciadas, em que num deles os criminosos precisam ter acesso a uma farma, mas para chegarem precisam amordaçar ou matar os seguranças da farma e uma segunda situação, em que criminosos pura e simplesmente matam alguém, mas não levam absolutamente nada. “O primeiro caso é um caso de criminalística porque a criminalística estuda os factos, reconstruindo a situação para se chegar ao agente.
Agora o segundo caso não é de criminalística, mas sim de sociologia criminal. Porque aí há um crime de facto, mas há uma pergunta que fica sem resposta” – argumentou Frangoulis, considerando que “o que acontece com a nossa Polícia, muitas vezes, é fazer corta-mato. Quer dizer, você faz uma pergunta para perceber as coisas e a Polícia simplifica e reduz tudo…e diz aquilo que convém dizer”. A abordagem sociológica, aliás, já feita mas não aceite pela Polícia, iria ajudar a esclarecer perguntas importantes para o trabalho desta mesma Polícia. “Portanto, a questão é decapitar para atingir que fim..para atingir que objectivos. Aí você não me vai dizer que são criminosos que andam à solta, mas esses criminosos querem o quê??” – questionou, concluindo que “estamos a sentar sobre o problema… um grande problema”. “Eu penso que estamos a sentar sobre a verdade. Estamos a calcar a verdade. Porque se nós formos à História havemos de encontrar revoltas que começaram assim. Há muitos movimentos que começaram assim até ao ponto de civilizarem-se e chegarem ao poder. Entende ele que nesse caso, a Polícia não tem outra hipótese senão aceitar que o problema não pode ser resolvido numa perspectiva unidirecional, mas sim com a intervenção de vários actores, a exemplo de estudiosos deste tipo de fenómenos.
E para isso deve-se deixar “aquele grande defeito” que, para ele, os moçambicanos apresentam: a rejeição do pensamento do outro, simplesmente por uma questão de conveniência. “A Polícia devia privilegiar e dar um lugar especial a outros sectores e outros estratos para poderem investigar a outra parte que não é dever ou obrigação da Polícia. E está a faltar essa seriedade. É uma espécie de certo cepticismo em acreditar nas investigações de outras pessoas” – anotou, para quem, caso seja difícil aceitar as opiniões técnicas, pode então, a Polícia formar a sua equipa de investigação multissectorial e, durante seis meses no terreno, irá perceber o que efectivamente está a acontecer.
Segundo se sabe, a ousadia do bando ou dos bandos que “passeiam sua classe” no norte de Cabo Delgado foi a ponto de protagonizar um ataque em Palma numa altura em que o Presidente da República e Comandante Chefe das Forças de Defesa e Segurança encontrava-se naquele distrito em visita de trabalho.
MEDIAFAX – 31.05.2018
NOTA: Acrescentar o quê perante a insensibilidade do Governo?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQU

Palma sob terror


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Na província de Cabo Delgado
Nyusi e Frelimo entretidos com a festa do aniversário do II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique, realizado em Matchedje.
Comissão Política do partido Frelimo não se pronuncia sobre o terror em Palma, estando ocupada a tratar dos preparativos da festa dos 50 anos do II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique.
Enquanto na imprensa internacional se noticia com preocupação a acção macabra do grupo terrorista não identificado que matou dez pessoas à catanada, no dia 27 de Maio, em Palma, mais precisamente na aldeia “25 de Junho” e na aldeia de Monjane, as autoridades nacionais continuam em silêncio. O Conselho de Ministros esteve reunido, na terça-feira, mas não abordou o assunto, e nenhum dirigente do Estado se pronunciou publicamente sobre os acontecimentos em Palma. Na quarta-feira, Filipe Nyusi dirigiu a reunião da Comissão Política do partido Frelimo, a qual, segundo o comunicado que foi distribuído à imprensa no final, também não abordou a questão de Palma.
Segundo o comunicado da Comissão Política do partido Frelimo, a reunião de quarta-feira abordou quatro assuntos: a aprovação, na generalidade e por unanimidade, da proposta da revisão da Constituição pela Assembleia da República; as deslocações de Filipe Nyusi às províncias de Sofala e Nampula, no quadro das visitas presidenciais; a participação da população nos locais visitados; os preparativos das cerimónias da passagem dos 50 anos da realização do II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique, que se vão realizar no dia 25 de Julho, no posto administrativo de Matchedje, distritode Sanga, província do Niassa.
No comunicado não há qualquer referência aos dez moçambicanos que foram decapitados pelo grupo de terroristas que está a semear pânico na província Cabo Delgado, o que mostra algum desnorte do Governo e da Comissão Política do partido Frelimo.
A Polícia informou, na terça-feira, através do porta-voz Comando-Geral, Inácio Dina, que foram mortos dez cidadãos, com recurso a catanas, e que, entre as vítimas, há dois adolescentes, com 15 e 16 anos de idade, que andavam à procura de ratazanas, que são utilizadas para alimentação.
Segundo a Polícia, os ataquesocorreram em aldeias diferentes. Cinco vítimas, incluindo os dois adolescentes, foram atacadas na aldeia “25 de Junho”. As outras cinco vítimas foram atacadas na aldeia de Monjane. A Polícia diz que reforçou o efectivo nas duas aldeias e nos arredores e que está no encalço dos autores dos ataques. Disse também que a vida está a voltar à normalidade nas duas aldeias.
CANALMOZ – 31.05.2018
NOTA: Absoluta insensibilidade da Frelimo e do Governo moçambicano. Que diferença entre o que se passou na Bélgica e o que se passa em Moçambique. Segundo Matsinhe na “Frelimo era uso fuzilar”, pelo que a insensibilidade demonstrada não é de admirar, desde que “eles” continuem no bem bom! E O POVO, O “PATRÃO”, NADA DIZ, NADA FAZ?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

A cruzada da oposição após Dhlakama


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EDITORIAL
Se, até há um par de dias, era compreensível que a Renamo viesse a público argumentar que o debate da sucessão e do futuro da Organização não era uma prioridade, com o corpo do líder ainda quente, começamos agora a entrar para uma fase em que esse debate já não se pode catar nem por sentimentalismos funerários nem por cinismo. A vida deve continuar, e a variedade de perguntas que se levantou logo que a morte do presidente da Renamo foi oficializada começa a reivindicar resposta e com alguma legitimidade.
A forma como a Renamo vai gerir o fim do "mito Afonso Dhlakama vai ser determinante para a sua própria sobrevivência como força políti­ca relevante. A Renamo viveu, desde a sua criação, com uma identidade circunscrita ás habilidades do seu dirigente, num sistema de "one man show", que conciliava dos dons da politica à sua maneira e os dons mihtares, com os quais forçava consensos e respeito com a situação.
Se o general Ossufo Momade reúne essas duas condições numa só pessoa, o tempo vai dizer. Mas, para já, o tempo é o recurso que se apresenta menos disponível para a própria Renamo.
Do nosso ponto de vista, a escolha do general Ossufo Momade, tran­sitória ou não, só tem mento de for a única entidade capaz de garantir articulação entre Maputo e a Serra da Gorongosa. Se for por aí, tudo bem. Mas se Ossufo Momade for para responder a questões de expo­sição como a nova cara da Renamo também na frente politica e inte­lectual, então podemos afirmar com alguma segurança que o processo após Dbiakama começou com um pecado original
Poderá argumentar-se que Ossufo Momade, em termos de percur­so ou carreira politica, tem a bagagem aceitável e o mínimo exigível, respondendo em sua defesa o facto de ter sido secretáho-geral da Or­ganização e com experiência parlamentar, mas falta ao general Ossufo Momade o mais importante para um dirigente politico do século actual: o carisma político e o necessário dom da oratória capaz de trazer uma nova mensagem.
Nisto de uma nova mensagem inchii-se a mudança de paradigma do modus operandí" da Organização, a flexibilidade no raciocínio e um espirito mais aglutinador de ideias que estavam dispersas, abandonando por completo a ciência do sectarismo que o grupo havia adoptado e que foi combustível para o isolamento de muitas boas mentes que um dia apenas quiseram apresentar uma ideia um pouco contrária ao grupo não muito famoso que durante uma década e picos cercou o general .Afonso e usou dessa confiança e privilégio não para fortalecer a organização, mas para se fortalecer a si próprio junto do líder E necessário uma ruptura.
Se isso impbcar uma Direcção bicéfala, em que de um polo surge o candidato e do outro polo surge a Direcção partidária, talvez a Renamo dê um passo para resolver a "questão Ossufo Momade".
Pode-se questionar, por exemplo, por que tarda uma reunião nacional da Renamo para o reencontro da família da "Perdiz", para se estudar a inadiável revitalização da Organização. Fazer depender dos Estatu­tos essa necessidade urgente é concordar em que nada precisa de ser mudado, o que, em si, é uma posição que afasta qualquer possibilidade
de fortalecimento e democratização da Organização, o que, em última instância, é um exercício de recusa de conferir mais relevância à Orga­nização.
Há muita gente com ideias que a Renamo atirou para fora ou, por algum desencontro intelectual as próprias pessoas se afastaram, mas continuaram a acompanhar com interesse a Organização e continuam a acreditar na relevância e validade desse partido. Esta gente tem de ser rhamaHa para o reencontro não para depois ficar em divida psico­lógica de reintegração para com a nova Direcção, mas para contribuir com ideias. Mas isso vai requer da nova Direcção um espanto aberto e um projecto cujo objectivo principal seja a conquista e o exercício do poder, porque, definitivamente, os erros de Afonso Dhlakama devem ser escola para a nova Direcção. A Renamo precisa e com urgência de deixar de se comportar como o garoto estagiário da política, aquele que, quando pensamos que já aprendeu o suficiente para entrar para a políti­ca real, trata ele mesmo de fazer algum disparate, para ser devolvido ao estágio. A Renamo precisa de se encontrar com os objectivos naturais da política
A par de ter a humildade suficiente para ir buscar os seus quadros que atirou para fora, a Renamo deve imediatamente abandonar o sec­tarismo e o ostracismo que, por exemplo, o grupo que cercava Afonso Dhlakama tem para com os outros partidos da oposição, mais concreta­mente com o Movimento de Democrático de Moçambique. Mas isso, é preciso que se diga, é uma síndrome que a Renamo teve durante muito tempo, ter acreditado que o objectivo da sua existência é ser o maior partido da oposição e não mais do que isso.
O momento que hoje atravessamos é crucial É preciso que a Renamo olhe para o MDM como parceiro e não como adversário a eliminar, mesmo que essa acção anacrónica signifique beneficiar o partido Fre-limo. Isso é que não pode voltar a acontecer. As eleições autárquicas estão ai á porta como um grande teste. Há municípios estratégicos onde a oposição só pode ganhar se se coligar: Maputo, Beira, Matola, Nam-puk, Quelimane, Gurué. Sabemos que havia negociações muito avan­çadas entre Afonso Dhlakama e Daviz Simango nesse sentido, mas é preciso que a nova Direcção olhe para isso com alguma seriedade. Mas, se o espírito do sectarismo falar mais alto, então nada feito.
E é preciso que alguém explique ã oposição que, com o novo mo­delo de cabeça-de-hsta e de maioria simples, já não há possibilidade de empate técnico que force uma segunda volta Ganha quem tiver o maior número de votos. E se a Renamo e o MDM quiserem concorrer em separado apenas vão dispersar os votos e beneficiar a Frelimo, em última instância. E há muito que temos estado a alertar que chegou o momento de não haver Renamo nem MDM, mas haver um movimento organizado de moçambicanos verdadeiros patriotas para salvarem este pais desta cruzada de destruição que temos vindo a trilhar Isso ultrapas­sa os egos partidários.
Até onde entendemos, o MDM está disponível. Estará a Renamo dis­ponível para mostrar uma nova perspectiva e defender o que realmente interessa? Os dados estão lançados.
CANAL DE MOÇAMBIQUE – 30.05.2018

Hermínio Morais nomeado administrador não executivo da “Petromoc”


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Hermínio Morais é major-general na reserva da Renamo.
Num claro expediente de “inclusão” e de acomodação, o Instituto de Gestão das Participações do Estado (EGEPE) mandou nomear Hermínio Morais, major-general na reserva da Renamo, para o cargo de administrador não executivo da “Petromoc”.
O CANALMOZ teve acesso a uma nota interna da “Petromoc” que oficializa a remodelação do Conselho da Administração da empresa petrolífera nacional, e há novas caras. Eis a composição do novo Conselho de Administração da “Petromoc”: Hélder Chambisse é o novo presidente do Conselho da Administração, substituindo Fernando Odebe Uache, que era presidente da Comissão Executiva; Mário Vicente Sitoe é administrador financeiro; Sérgio Pedro Fotine é administrador comercial; José Kamphambe é administrador comercial; Xarzada Zeelemena Orá é administradora não executiva; Hermínio Morais é administrador não executivo.
Gideon Ndobe é presidente da Mesa da Assembleia-Geral. Cezerilo Matuce é presidente do Conselho Fiscal. Armando Artur, ex-ministro da Cultura, e que já lá estava como administrador não executivo, é vogal do Conselho Fiscal.
Cessam funções: Fernando Odebe Uache, que era presidente da Comissão Executiva; Ovídio Sarmento Rodolfo, que era administrador das Operações; Piedade Macamo, que estava no Conselho Fiscal. (Matias Guente)
CANALMOZ – 31.05.2018