13/04/2020
Entretanto, neste domingo foram devolvidos ao mar
No dia 09 (quinta-feira) de Abril de 2020, dois camiões com mais de sete toneladas de caranguejo vivo, que saíam da província de Nampula, supostamente com destino a província de Tete para ser comercializado clandestinamente, foram apreendidos na Zambézia pelas autoridades alfandegárias.
Pertencente à uma firma chinesa, cujo proprietário tem o nome de Yuan Bao, a referida empresa não está autorizada para exercer qualquer actividade de apanhe e de comercialização do caranguejo, e os dois motoristas que transportavam o produto com guia falsa, foram surpreendidos pelas autoridades da Zambézia, na fronteira de Melosa distrito de Milange. Quando interpelada a dupla, estes alegaram que estavam autorizados a transportar aquele crustáceo para a sua comercialização, cujo dono se encontra na província de Tete, e lá seria o destino final.
Mas quando Deus cansa de ver tanta injustiça, eis que estes dois enviados tiveram de chupar o negócio ilícito, tendo sido apreendida a mercadoria e levada até a direção provincial das Pescas da Zambézia, e de lá para serem investigados os possíveis donos do game.
Chegados a cidade de Quelimane, por volta das 18h00 de sábado (11), os referidos motoristas quando interpelados pela imprensa, disseram que era a primeira vez que estavam neste tipo de negócio.
Nordino disse que é motorista de profissão e comprou o caranguejo na cidade de Nampula, para revender na província de Tete, com orientação de um chinês que lhe emprestou 400 mil Meticais. Questionado como conseguiu a guia, o suposto infractor não respondeu. "Eu nunca fiz esse tipo de negócio, o dono está em Tete" – disse para depois avançar que não sabe porque foi detido.
Inusso conta que foi solicitado pelo seu comparsa para conduzir um dos camiões que transportava caranguejo, e este alega que não sabia que era ilegal. "Ele me contratou para levar o caranguejo a Tete" – disse.
Caranguejo pode ter sido capturado na Veda
Em contacto com o chefe dafiscalização da direção provincial de Pescas da Zambézia, Cesaltino Reino explicou que as sete toneladas não foram apreendidas no período de 01 a 06 de Abril, mas sim, muito antes do término da campanha de veda.
Reino vincou que é uma clara violação do regulamento do dispositivo da veda e quando é assim, medidas serão aplicadas.
"A interseção dos camiões em Milange foi através dos funcionários das alfândegas" – disse para depois avançar que supostamente o produto seria exportado via aérea à partir de Malawi.
Questionado sobre as sanções que pesam sobre eles, o chefe da fiscalização respondeu que será aplicada uma multa de 180 salários mínimos da função pública. "Nós também vamos devolver os caranguejos vivos ao seu habitat" – explicou.
Importa referir que neste domingo (12), a imprensa presenciou a devolução dos caranguejos vivos ao seu habitat, na Doca Seca da cidade de Quelimane. (Ernesta Missage)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 13.04.2020
No dia 09 (quinta-feira) de Abril de 2020, dois camiões com mais de sete toneladas de caranguejo vivo, que saíam da província de Nampula, supostamente com destino a província de Tete para ser comercializado clandestinamente, foram apreendidos na Zambézia pelas autoridades alfandegárias.
Pertencente à uma firma chinesa, cujo proprietário tem o nome de Yuan Bao, a referida empresa não está autorizada para exercer qualquer actividade de apanhe e de comercialização do caranguejo, e os dois motoristas que transportavam o produto com guia falsa, foram surpreendidos pelas autoridades da Zambézia, na fronteira de Melosa distrito de Milange. Quando interpelada a dupla, estes alegaram que estavam autorizados a transportar aquele crustáceo para a sua comercialização, cujo dono se encontra na província de Tete, e lá seria o destino final.
Mas quando Deus cansa de ver tanta injustiça, eis que estes dois enviados tiveram de chupar o negócio ilícito, tendo sido apreendida a mercadoria e levada até a direção provincial das Pescas da Zambézia, e de lá para serem investigados os possíveis donos do game.
Chegados a cidade de Quelimane, por volta das 18h00 de sábado (11), os referidos motoristas quando interpelados pela imprensa, disseram que era a primeira vez que estavam neste tipo de negócio.
Nordino disse que é motorista de profissão e comprou o caranguejo na cidade de Nampula, para revender na província de Tete, com orientação de um chinês que lhe emprestou 400 mil Meticais. Questionado como conseguiu a guia, o suposto infractor não respondeu. "Eu nunca fiz esse tipo de negócio, o dono está em Tete" – disse para depois avançar que não sabe porque foi detido.
Inusso conta que foi solicitado pelo seu comparsa para conduzir um dos camiões que transportava caranguejo, e este alega que não sabia que era ilegal. "Ele me contratou para levar o caranguejo a Tete" – disse.
Caranguejo pode ter sido capturado na Veda
Em contacto com o chefe dafiscalização da direção provincial de Pescas da Zambézia, Cesaltino Reino explicou que as sete toneladas não foram apreendidas no período de 01 a 06 de Abril, mas sim, muito antes do término da campanha de veda.
Reino vincou que é uma clara violação do regulamento do dispositivo da veda e quando é assim, medidas serão aplicadas.
"A interseção dos camiões em Milange foi através dos funcionários das alfândegas" – disse para depois avançar que supostamente o produto seria exportado via aérea à partir de Malawi.
Questionado sobre as sanções que pesam sobre eles, o chefe da fiscalização respondeu que será aplicada uma multa de 180 salários mínimos da função pública. "Nós também vamos devolver os caranguejos vivos ao seu habitat" – explicou.
Importa referir que neste domingo (12), a imprensa presenciou a devolução dos caranguejos vivos ao seu habitat, na Doca Seca da cidade de Quelimane. (Ernesta Missage)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 13.04.2020
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