"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GOVERNO: MCEL restringe serviços em Nampula e Beira


Mais uma vez, trago aqui  alguns dos comentários sobre a restrição que a Mcel fez nas cidades de Nampula e Beira para impedir que as pessoas trocassem sms por medo da alegada manifestação popular em protesto aos resultados das ultimas eleições que os órgãos de tutela deram a victória a Frelimo e i seu candidato. Esses comentários não são para provocar agitação, mas sim uma reflexão profunda daquilo que é o sentimento do povo moçambicano. Tenham cuidado, o povo já está cansado de comer chima com canana a quarenta anos. Aceitem que o tempo da vossa fama e popularidade já esgotou. Na África o poder não se dá, arranca-se. Se é isso que querem, aguardem. Brevemente o povo vos arrancará e entregará a outros que eles confiam que lhes governe.

 

Amisse Americo Jamal said...

A Frelimo merece o povo que domina ha 40 anos, limitando-se a pilhagem do que o colono estrangeiro havia sido forcado a abandoner. Mas o pior pode ser com a desactivacao da RNM. O eleitor determinante das rutumbantes, a meu ver, foi sim a FIR e PRM, mancomunados com a EDM; em Nampula pelo menos. Dos observadores que trouxeram a ultima tecnologia de ver atraves de oclus de Umbila ou Chanfuta, abomina falar deles.
Nesta terra o melhor obsevador e o ELEITOR VIGILANTE, que a frelimo, atraves do seus tentaculos armados, ate matou a fogo, visando sonegar a atencao do eleitor da oposicao. A primeira, todos se enganam, a segunda cai quem quer. Ficou (com)provado aqui nestas eleições.

"O vadio perde-se, o escravo liberta-se"


 

Matolinha said...

Para que não estejam sempre a pensar nas mesmas coisas...
Porque faz mal estar sempre a pensar nas mesmas coisas...
Aconteceu na Gare do Oriente no dia 16 de Novembro!


Um abraço.
Matolinha.


 

Muboto said...

Acho qui é melhor o povo moçambicana vai a rua,na campanha aqui na Alemanha a lugar hotéis machimbombos fizer festa à custa do povo, no país não fizerao nada, não normal no país democrático, não neguo qui ganharão mais com 60% contra 30% da Renamo e7% MDM Não é possível. Povo a cordem vão RUA COMO BORKINA FASO


 

Silva said...

nao interessa saber quem esta no poder, mas sim interessa saber de que forma ira governar, sera que agora teremos melhorias na saude, educacao, transporte, emprego e etc estes sao os principais pontos isso sim e oque preocupa o cidadao quero crer que se o novo presidente vier a minimizar estes aspectos ou ate mesmo por fim a estes pontos a sua governacao sera bem vinda nao somente hoje mas sempre


 

adelino santos said...

A questao neste momento nao é de falar da Frelimo ou do Nuysi,mas da Renamo e do Afonso...Se bem que,eu seja tentado a aceitar as eleiçoes Presidenciais,as legislativas foram ganhas pela Renamo (nao ha duvidas sobre isto)...O que fará a Renamo?....Vai ela aceitar as eleiçoes?
......Chegou o momento de ver a verdadeira cara da Renamo......O Povo de Burkina Faso reagiu...E a Renamo fará o mesmo??
-Duvido muito,pois os deputados da Renamo estao no Parlamento com o fim de terem uma "boa" vida...e nada mais!


 

31/10/2014

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MORTE ENCOMENDADA - FILIPE NYUSI MANDA ABATER PAULO DANGER MAN

Versao do Unay Cambuma sobre a morte do DangerMan no link: https://www.facebook.com/unay.cambuma/posts/1583478968546906:0
Será q é válida?
Unay Cambuma
BREAKING NEWS!
FILIPE NYUSI MANDA ABATER PAULO DANGER MAN POR SER AMIGO/COMENTARISTA DE UNAY CAMBUMA
+ Unay Cambuma vai sair do ar por 24 horas em homenagem ao mestre Danger Man
O destemido cidadao Paulo Estevao Daniel vulgarmente conhecido por Danger Man, natural de niassa, antigo operador de lanca roquetes rpg-7 (bazuca) da casa militar na era de Joaquim Chissano, guarda costas e cinturao negro em "tang so do" treinado na Republica Democratica da Coreia do norte, foi assassinado a tiros na entrada da sua residencia na polana canico em Maputo, na ultima sexta feira. Segundo as nossas fontes, a inclusao do experiente Danger Man no corpo da seguranca do candidato vencido da frelimo filipe nyusi teria desagradado a ala guebuziana, pois, o nyusi, para nao se sentir marioneta, teria prescindido dos guarda costas providenciados por Guebuza e formou uma nova equipe de elite de que fazia Paulo Danger Man. Outras fontes alegam que pairavam rivalidades os grupos de oficiais que auguravam ascender ao selecto grupo de escolta do nyusi. Na semana passada, o finado teria esquecido o seu celular em casa da sua amante e teria recomendado um dos seus colegas que o fosse buscar. Pelo caminho o seu elemento foi bisbilhotando o celular do seu chefe e teria entrado na conta do facebook do danger man (que se encontrava aberta mas com um pseodonimo). Na conta do facebook encontraram varios comentarios e inbox do Danger Man a falar "cobras e lagartos" a frelimo e nyusi em posts de um tal Unay Cambuma. Parece que encontraram tambem alguns inbox em que o Paulo Danger passava alguns informacoes algo sensiveis ou inapropriadas. Perante esta situacao encontraram um motivo solido para tirar Paulo Danger do seu caminho. Para abater Danger Man, foram requeridos os servicos de 3 grupos de matadores profissionais da africa do sul, angola e mocambique respectivamente, nao sabendo qual dos grupos executou a operacao. Portanto, cai por terra a teoria do Nini Satar que alegava que teriam sido paquistaneses que abateram Paulo Danger.
O unay cambuma nao faz ideia de qual e o pseodonimo do Paulo Danger no facebook e nem o conhecia de lado nenhum pelo que lamenta profundamente a sua morte. É mais uma prova de que o governo da frelimo é constituido por mafiosos, traficantes de drogas e assassinos. Ao amigo Paulo Danger, senti me imensamente lisonjeado quando soube que voce era meu amigo virtual e leitor assiduo. Afinal tu também anseavas a libertacao da patria do jugo frelimista. Tu era uma estrela altamente profissional mano. Sei que nao eras criminoso, apenas mal afamado tal como o é o Nini Satar que apenas foram usados pelos corruptos da frelimo para lavar a sua roupa suja. Sofreste injustamente 8 anos de prisao onde sofreste graves agressoes e maus tratos e nem recebeste a indemnizacao a que tinhas direito. Mas em fim, nós nao escolhemos o nosso destino, de uma ou de outra forma somos todos mortais, tu adiantaste apenas, deixa eles, um dia pagarao por isso. Descanse em paz meu desconhecido amigo virtual, em sua homenagem irei estar fora do ar a partir de amanha segunda feira as 12 horas ate terca feira a mesma hora.
Unay Cambuma

sábado, 25 de outubro de 2014

Angola é o primeiro país do mundo a proibir a religião islâmica

 QUE SIRVA DE EXEMPLO!
  
Angola é o primeiro país do mundo a proibir a religião islâmica
Como diria o nosso cagaréu Fernando Pessa: "E esta hein?". 
Não esperava esta saída dos angolanos !!!
Angola é o primeiro país do mundo a proibir a religião islâmica
 As autoridades de Angola proibiram o Islã e começaram a fechar mesquitas, em um esforço para frear a propagação do "extremismo" muçulmano, segundo meios de comunicação africanos.
 De acordo com o diário marroquino La Nouvelle Tribune, que cita a ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, "O processo de legalização  do islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos [de Angola], e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas".
 Além disso, a nação sul-africana decidiu proibir dezenas de outras religiões e seitas que, segundo o governo, atentam contra a cultura da nação, cuja religião maioritária é o cristianismo (praticado por 95% da população).
 Por sua vez, do diário angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já foram fechadas, enquanto os representantes da comunidade muçulmana denunciam que estas medidas foram tomadas sem consulta e que eles não se constituem em uma pequena seita.
 Não obstante, as autoridades de Luanda, capital de Angola, resumiram que "os muçulmanos radicais não são bem-vindos no país e que o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola", nação que se converteu na primeira do mundo a proibir o Islão.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ebola: Uma mentira/doença frabicada contra africanos


Uma mentira chamada “Ebola” denunciada por um africano!


 

Traduzimos essa informação que a recém nos chegou de um africano chamado “Nana Kwame”. Pelo despertar de toda a humanidade, pois somos uma família e compartilhamos o mesmo planeta, os pedimos que compartilhem esta informação por todas as redes sociais, por e-mails, etc. Que a informação chegue à todos para que as mentiras dos meios de desinformação em massa sejam desconstruídas assim como já foram em vídeos que já apresentamos e informações da nossa própria rede cidadã.

EBOLA É UM SHOW MONTADO!

Ebo-Lie: Ebola é uma mentira. As pessoas no Mundo Ocidental precisam saber o que está acontecendo na África Ocidental. ELES ESTÃO MENTINDO! O “Ebola” como vírus NÃO existe aqui (o foco desse texto é, todo esse caos pandêmico não tem nada a ver com a Ebola, não estamos de fato lidando com ESTE vírus) e NÃO está sendo “disseminado”. A Cruz Vermelha trouxe uma enfermidade a 4 países específicos e por 4 razões específicas e só é contraída por aqueles que recebem tratamentos e injeções que provém da Cruz Vermelha. Por essa razão Liberianos (Libéria) e Nigerianos (Nigéria) estão começando a expulsar à – essa altura – patadas a Cruz Vermelha de seus países e a informar a verdade. Agora, acompanhem:
RAZÕES
A maioria das fontes ressalta “Despovoamento”, o que sem dúvidas está na mente do Ocidente quando vêm a Africa. Mas os asseguro que a Africa NUNCA poderá ser despovoada matando 160 pessoas por dia quando milhares nascem diariamente, assim que as razões verdadeiras são muito mais tangíveis.
Razão 1:
Esta vacina que implementou a doença “chamada” Ebola foi introduzida na Africa Ocidental com o objetivo final de trazer tropas à terras da Nigéria, Libéria e Serra Leoa. Como recordam, estávamos a pouco tempo tentando agarrar a MENTIRA “Boko Haram”, mas isso caiu quando os Nigerianos começaram a dizer a verdade. NÃO EXISTEM MENINAS PERDIDAS. O apoio mundial caiu por terra e uma nova razão foi necessária para trazer tropas à Nigéria e roubar novas reservas de petróleo que foram descobertas.
Razão 2:
Serra Leoa é a maior provedora de diamantes do mundo. Nos últimos 4 meses os escravos mineiros têm estado em greve, negando-se a prover os diamantes devido às HORRÍVEIS condições de trabalho e pagamento de escravos. O Ocidente não pagará um salário justo pelos recursos porque a ideia é manter essa gente sobrevivendo a base de sacolas de arroz e ajuda estrangeira – sempre dependentes, de maneira que esses povos permaneçam como uma mão de obra barata para sempre. Outra razão para trazerem as tropas à Serra Leoa é para OBRIGAR o fim da greve dos mineiros de diamantes. Esta não é a primeira vez que fazem isto! Quando os mineiros pararam de trabalhar, enviam tropas e se tiverem que matar a todos e substituí-los, o único desejo é ter os diamantes fluindo para fora do país. É claro que, para lançar várias campanhas para invadir esses países separadamente seria muito suspeito. Mas algo como a “Ebola” permite acesso completo à área simultaneamente…
Razão 3:
Além de indiscriminadamente sacar o petróleo Nigeriano e de forçar a Serra Leoa para que volte à mineração, também foram enviadas tropas para OBRIGAR as vacinações (mortal veneno “Ebola”) nos africanos que não são suficientemente tolos para aceita-las voluntariamente. 3.000 soldados estão sendo enviados para cá para assegurar que este “veneno” continue disseminando-se, porque – REPITO – apenas dissemina-se por vacinação – isto devido ao fato de este vírus ser unicamente transmissível por mucosa, sangue, como a AIDS . Enquanto mais e mais artigos de notícias são liberados como este aqui proveniente da Libéria , informando o público sobre as mentiras e manipulação de EUA , mais e mais africanos estão rejeitando a visita da Cruz Vermelha. Tropas obrigarão as vacinas nas pessoas para assegurar a aparição visível de uma “pandemia Ebola”. Além disso, eles protegerão a Cruz Vermelha dos Liberianos e Nigerianos que os estão expulsando com toda a razão de seus países.
Razão 4:
A Ebola é suscetível à balas? Ridículo. E por último, mas não menos importante, a APARIÇÃO desta “pandemia” de Ebola (os norte americanos não vão contraí-la, de forma pandêmica não) será usada para assustar a incontáveis milhões para que aceitem a “vacina contra Ebola” o que na realidade É A PANDEMIA. Eles já iniciaram a história de como foi trazida aos EUA e já apareceu em Dallas, de como médicos brancos foram curados mas negros infectados não são permitidos receber o tratamento, etc.

Tudo o que será feito é fazer com que os negros LUTEM para obter a vacina, porque parece que a “CURA” está sendo mantida longe dos negros. Eles correrão em massa para obtê-la e logo haverão graves problemas. Com tudo o que vimos revelado sobre as vacinas este ano vocês podem pensar que aprendemos nossa lição. Tudo o que posso dizer é esperar que assim seja, porque eles dependem altamente da nossa ignorância para completar seus planos. Perguntem-se a si mesmos se a Ebola realmente se disseminou de pessoa a pessoa, em vez de disseminação controlada através de vacinação, e POR QUE o CDC e o governo EUA continua permitindo voôs dentro e fora desses países absolutamente sem nenhuma regulamentação? Temos que começar a pensar e compartilhar informação mundialmente porque eles não nos dão a verdadeira perspectiva das pessoas que vivem aqui na Africa Ocidental. Eles estão mentindo por seu próprio benefício, e não há vozes suficientes aí fora com uma plataforma para ajuda-los a compartilhar sua realidade. Centenas de milhares foram assassinados, paralisados e incapacitados (http://migre.me/mjnqt) por essas e outras “novas” vacinas por todo o mundo e finalmente estamos chegando a ser conscientes disso.
Agora, o que faremos com toda essa informação?

Nosso mais sincero agradecimento pelo texto enviado por Tabatha Pradier

 

 

Alquimia eleitoral produziu “Bronze” no lugar de “Ouro”

Alquimia eleitoral produziu “Bronze” no lugar de “Ouro”

24.10.2014
 
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Tanto dinheiro gasto para nada

Geração da viragem gera corrupção e clientelismo em defesa da manutenção do “status”. Há uma luta titânica de controlo de números para que a vitória seja declarada a seu favor, mesmo que se sinta que a derrota bateu à porta.
Está montado o cenário para que as confusões comecem. E tudo só porque um partido supostamente “adulto” e experiente se nega rotundamente a reconhecer que sua popularidade já não é a de outros tempos.
Já não há possibilidade de enganar os moçambicanos e, mesmo com a ajuda de anciões e de veteranos da luta anticolonial, poucos são os que vão com a música proposta.
O projecto proposto e concretizado falhou ao não conseguir trazer desenvolvimento e inclusão em Moçambique.
As alegações de contratempos e constrangimentos postos em prática pelo “apartheid” e a herança colonial não correspondem à verdade dos factos.
A verdade manda dizer que se tratava de projectos utópicos e despidos de realismo.
Hoje, e com toda a experiência acumulada, o que se consegue ver é uma correria encetada por gente que tem interesses económicos e financeiros muito importantes, unindo-se circunstancialmente para defender os seus impérios.
E, diga-se, “impérios” forjados à custa da impunidade e do atropelo de leis e regras.
A camaradagem efectivamente está morta e, se está insepulta, é porque os coveiros ainda não descobriram, ou desconhecem a localização das pás e enxadas.
O nível de desorganização do processo eleitoral indicia agendas sinistras e intenções obscuras.

Tudo indica que, face ao desmoronamento de um plano inicial de obliterar a oposição, se terá decidido pela via da “engenharia eleitoral”.
Este processo, que parecia maduro e decorrendo conforme preconizado pela Lei Eleitoral, de repente descambou para caminhos da ilicitude, sem que os responsáveis actuem como deles se espera.
Rios de dinheiros públicos aplicados num processo medíocre exigem justificação legal, senão criminal.
Moçambique é um país em construção, onde se requer que as autoridades assumam as suas responsabilidades com rigor e ética.
Por vergonha e hombridade, já deveríamos ver altos responsáveis do STAE colocando os seus lugares à disposição, pois falharam de maneira grave.
Não se pode viver de pedidos de desculpa ou de justificações esfarrapadas.
Os mais altos interesses da nação estão em jogo e, quando assim é, não se pode tolerar mediocridade, incúria ou “complôs” delinquentes.
Há matéria para que se encontrem os responsáveis por todo o descalabro decorrente de eleições “inclinadas” e defeituosas.
O que os moçambicanos esperam, neste momento importantíssimo da sua história, é que haja serenidade e coerência, para que os interesses do país não sejam sujeitos e condicionados, mais uma vez, pelos interesses de uma nomenclatura desfasada da realidade e da verdadeira agenda nacional.
Luxo, comodidade, riquezas e poder, frutos de trabalho e de empenho, devem ser abraçados pelas elites nacionais, ao invés de ser através de conluios e alianças de carácter pérfido.
A Independência Nacional, em que participaram filhos queridos deste país, não foi para termos hoje um país em que se rapta e sequestra cidadãos como se fosse algo mundano e normal. Não se pode permitir a “captura” do Estado e das autoridades governamentais por redes criminosas.
Não somos nem queremos ser país de leilões.
Gerir o “dossier” eleitoral é da responsabilidade do Governo e dos partidos políticos concorrentes.
Hesitar e alimentar falsas esperanças de que uma vitória que não seja legal e limpa vai ser aceite como facto consumado pelos moçambicanos é um erro, pois o “elástico” já não se estica mais.
Os “anciãos” que existem e pessoas de fama e prestígio internacional existentes no país devem-se unir e transmitir os sinais apropriados para que a concórdia e coabitação persistam e se consolidem.
Enganar ou tentar enganar hoje tem o potencial de produzir situações de consequências perigosas.
A PAZ que todos dizem que querem não é algo que se possa impor a um povo. Paz é algo consensual, aceite pelas partes e pelos que na verdade compõem a nação.
Paz é respeito pela verdade, paz é ética e moral, paz é dar ouvidos à vontade popular.
Alquimia ou engenharia eleitoral executada em gabinetes secretos não serão aceites pelos moçambicanos. (Noé Nhantumbo) CANALMOZ – 24.10.2014

Eleições Gerais 2014 - Mais evidências de enchimento de urnas


Eleições Gerais 2014 - Mais evidências de enchimento de urnas

23.10.2014

Os vários casos de taxas de participação muito elevadas dão indicações de enchimento de urnas. Participação acima de 80% dos eleitores recenseados é improvável em Moçambique, especialmente nas áreas rurais, onde as pessoas têm de caminhar longas distâncias. É muito mais provável que as urnas tenham sido enchidas – colocando os boletins não utilizados nas urnas, ou simplesmente alterando o edital, após o término da contagem. Isso acontece facilmente nas áreas onde os partidos da oposição não conseguiram colocar delegados ou membros de mesas para fiscalizar o processo.
As taxas mais elevadas são registadas em Gaza, onde cinco distritos apresentam taxas muito elevadas de participação: Chicualacuala 89%, Chigubo 82%, Mabalane 80%, Massangena 96% e Massingir 92%. Estes resultados tornam-se mais suspeitos se comparados aos dados outros distritos de Gaza, igualmente leais a Frelimo, como é o caso de Mandlakazi onde a afluência às urnas foi de 56%.
O Observatório Eleitoral (OE) levantou suspeitas sobre a alta taxa de participação em Guijá, Gaza, onde ainda não temos os resultados do apuramento distrital.
Outro distrito suspeito e de Ka Nanyaka na cidade de Maputo, que alcançaram taxa de participação de 79% em claro contraste com a taxa média de participação nos restantes distritos da cidade que se situou nos 60%. O OE também suspeita das altas taxas da afluência às assembleias de voto de Ka Nanyaka.
O Distrito de Mabote, Inhambane, com uma participação de 81%, também foi apontado pelos observadores do OE como um distrito com taxa de participação muito elevada.
Dados do OE também apontam para enchimento de urnas nos seguintes distritos:
Cabo Delgado: Muidumbe

Inhambane: Inhassoro, and Panda

Nampula: Ilha de Moçambique and Nacala-a-Velha
Niassa: Mecula
Tete: Cahora Bassa, Changara, and Zumbo

A maioria destes distritos são pró-Frelimo. Os distritos de Tete, na sua maioria são da Frelimo mas votam significativamente na Renamo. Os distritos de Nampula estão divididos e há muita disputa. Ilha de Moçambique e Changara têm um histórico de enchimento de urnas à favor da Frelimo.
Historicamente, quase todos enchimentos de urnas têm sido à favor da Frelimo e do seu candidato presidencial.
Houve enchimento em mais de 5% das urnas
Estima-se que houve enchimento significativo em mais de 5% das urnas nas assembleias de voto, o que provavelmente aumentou o número de votos para o candidato da Frelimo e Filipe Nyusi por mais de 100 mil.
Usando a contagem e amostra do Observatório Eleitoral, registaram-se igualmente problemas como a abertura tardia ou alteração do local de funcionamento em cerca de 130 assembleias de voto. Os observadores e delegados dos partidos políticos relataram casos de assembleias de voto que tinham cadernos de recenseamento que não constavam da lista oficial das assembleias de voto e cadernos. Supõe-se que isso tenha acontecido em cerca de 250 assembleias de voto.
A amostra do Observatório Eleitoral foi baseada em dados colectados por observadores seus em 1.770 assembleias de voto que foram selecionadas por métodos estatísticos de modo a constituir uma amostra precisa das mais de 17.000 assembleias de voto existentes. Essa informação pode ser usada para estimar a dimensão dos problemas reportados, e um relatório sobre a participação será publicado aqui no final da semana.
Considera-se que qualquer participação acima de 80% é irregular e, provavelmente, pode indicar enchimento de urnas. A amostra constatou que 5% de todas as assembleias de voto teve uma afluência superior. Contudo, se essa percentagem se aplica para todas as assembleias de voto, sugere-se que houve enchimento significativo de urnas pelos membros das mesas de voto (MMVs) em mais de 850 mesas de voto, o que poderá ter contribuído para adicionar mais de 100 mil votos para Filipe Nyusi, o candidato presidencial da Frelimo. Se forem retirados 100.000 votos ao total de votos de Nyusi, a sua percentagem de votos no apuramento provincial publicado ontem, cairia em 1%, passando dos 56,8% para 55,9%.
As afluências acima de 80% foram verificadas em Tete, Gaza, Inhambane e Cabo Delgado.
Esta estimativa consegue captar somente os casos de enchimento de urnas em grande escala, em locais onde os observadores do OE estavam presentes. Há relatos de enchimentos de menor escala e existência de alguns boletins extra. E casos de má conduta grave podem ter ocorrido em locais onde não estiveram os observadores. Mas isso não pode ser identificado por estes métodos estatísticos.
Pequena correcção
No nosso quadro de resultados, publicado ontem, por má percepção na transmissão dos resultados via telefone, alguns votos de Afonso Dhlakama ficaram omissos. Na verdade, ele recebeu 357.000 votos na Zambézia. Isso faz ligeiras alterações nos totais nacionais do apuramento provincial:

Afonso Dhlakama 1,777,093  36.77%
Filipe Nyusi           2,744,066  56.78%
Daviz Simango         311,358    6.44%

O quadro completo, com as correções, esta disponível em: http://www.cip.org.mz/election2013/
Vamos atualizar este quadro logo que recebermos versões mais actualizadas sobre os totais das províncias.

Agora temos resultados de 117 dos 150 distritos, que estão disponíveis em http://www.cip.org.mz/election2013/

 Os totais provinciais e distritais não incluem os milhares que serão requalificados. A CNE estima que existam 700 mil votos inválidos (nulos), e neste momento, todos eles estão ser enviados para Maputo para que seja feita a requalificação pela Comissão Nacional de Eleições. Em mais de 10% dos casos, a CNE tem concluido que o pessoal das assembleias de voto foi muito duro, considerando que a intenção do eleitor estava clara, mesmo que a marca no quadrado não seja precisa. Estes votos serão adicionados aos válidos, e poderão aumentar o total dos candidatos em dezenas de milhares.
PVT mostrou ser preciso
A contagem paralela (PVT, parallel vote tabulation) produzida pelo EISA para o Observatório Eleitoral, mais uma vez, provou ser bastante precisa. A estimativa final, com base em uma amostra de pouco mais de 10% das assembleias de voto, foi:

Dhlakama: 35.22%
Nyusi:        57.24%
Simango    7.54%

COMENTÁRIO: PVT é um método de confirmação
O PVT fornece uma verificação essencial sobre o processo eleitoral. Houve relatos generalizados de caos e confusão em alguns distritos e provinciais, incluindo detenções de funcionários que tentam alterar os resultados.
Porque o PVT é baseado em cópias oficiais das folhas de resultados (editais) recolhidos pelos observadores nacionais independentes na assembleia de voto, ele constitui um mecanismo importante para a fiscalização de quaisquer manipulações que possam ser feitas no nível distrital, provincial e nacional. Uma vez que a previsão do PVT se encontra próxima dos resultados provinciais, podemos depreender que tenha havido pouca manipulação dos resultados nos níveis intermediários, e, portanto, os resultados até agora divulgados estão próximos dos correctos.
O PVT não é um mecanismo de observação formal sobre o que acontece na assembleia de voto, mas, como podemos constatar nos artigos acima, ele permite-nos fazer estimativas sobre a má conduta nas assembleias de voto. E vamos continuar a fazer nos próximos dias.       jh
Detidas duas pessoas na Beira por fraude eleitoral
Dois oficiais eleitorais foram detidos na cidade Beira por tentativa de alterar os resultados, segundo noticiou o jornal Diário de Moçambique na Beira. O membro nomeado pelo MDM para a Comissão Provincial de Eleições (CPE) de Sofala, Lucas Zabica, foi detido quarta-feira (22) por ter tentando mudar o edital do distrito de Chibabava, com o intuito de dar mais votos ao MDM e Renamo e menos a Frelimo.
A chefe de operações do STAE (Secretariado Técnico de Administração Eleitoral) da cidade da Beira, Sónia Dzimba, foi detida terça-feira (21) depois de ter sido encontrada na segunda-feira a mudar os editais das assembleias de voto. O Canal de Moçambique relatou quatra-feira, que ela mandou os funcionários para o almoço e depois tentou substituir editais do bairro Manga Laforte, por outros que davam mais votos a Frelimo.
ISS: Afirma que o 'retorno das hostilidades foi um golpe de mestre político'
"Por mais improvável que possa parecer, o retorno da Renamo para o mato parece ter sido uma estratégia mais eficaz de campanha", escreve o Institute for Security Studies (ISS) da África do Sul na sua análise sobre a eleição.
"Longe de ser uma sentença de morte da Renamo, o reinício das hostilidades foi um golpe de mestria política. O que permite descrever a Renamo como um partido que foi capaz de tomar medidas reais para defender seus princípios, que considerou serem para o bem de Moçambique como um todo. A retórica de Dhlakama na campanha eleitoral ganhou repercussão, e enfatizou valores como a tolerância e a unidade, que contrastam fortemente com a Frelimo e sua abordagem conosco-ou-contra-nós."
"Curiosamente, puxando para fora do processo democrático, a Renamo foi capaz de demonstrar o seu compromisso com ela própria, principalmente, na medida em que estava em causa o seu eleitorado", considerou o ISS.
http://www.polity.org.za/article/renamos-renaissance-and-civil-war-as-election-strategy-2014-10-22

In Boletim sobre o processo político em Moçambique
Número EN 72 - 24 de Outubro de 2014

Mineira australiana anuncia descoberta maior depósito mundial de grafite em Moçambique

A mineira australiana Triton Minerals afirma ter descoberto o maior depósito do mundo de grafite na região de monte Nicanda, na província moçambicana de Cabo Delgado, que conterá mais de 115,9 milhões de toneladas deste mineral.
Segundo um comunicado divulgado no sítio eletrónico da empresa, em apenas seis meses, as atividades de prospeção e pesquisa realizadas nesta bloco, que está incorporado no projeto Balama Norte, confirmaram o seu "potencial de classe mundial", tendo, além das reservas de grafite, sido descobertas 3,93 milhões de toneladas de óxido de vanádio.
"A Trinton está agora a um passo de se tornar líder de mercado, com grafite a baixo custo e a possibilidade de se tornar produtora de vanádio", assinalou o diretor da empresa, Brad Boyle, citado na nota de imprensa.
LUSA – 23.10.2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Professores vivem à deriva em Nacala-a-Velha

Professores vivem à deriva em Nacala-a-Velha
 
 
 
 23 Outubro 2014
 
Por alegada insuficiência de espaço para a construção de habitação, um número considerável de residentes do distrito de Nacala-a-Velha, na zona costeira da província de Nampula, tem sido afastado das suas terras quase todos os dias para dar lugar à implantação de megaprojectos. O facto é deveras preocupante para os professores, dado que são obrigados a mudar de residência, ficando cada vez mais distantes dos seus postos de trabalho.
Os visados apontam a falta de ordenamento territorial, em Nacala-a-Velha, como a principal causa que origina a atribuição aleatória de terras aos empresários estrangeiros que chegam àquele parcela do país para desenvolverem as suas actividades. Os professores residentes na vila sede do distrito em menção são desalojados porque não possuem o Direito de Uso e Aproveitamento de Terras (DUAT) e pelo facto de os seus talhões não estarem legalizados.
A situação, que não só abrange os professores, de acordo com os nossos entrevistados, vem-se arrastando há dois anos e meio, e o que mais indigna os visados é o facto de não serem reassentados.
Eliseu Faustino Saraiva, secretário distrital da Organização Nacional dos Professores (ONP), disse que, para além das dificuldades que são conhecidas no sector de Educação, Nacala-a-Velha debate-se com o problema de falta de alojamento devido à escassez de parcelas de terras para a construção de casas.
“Em Nacala-a-Velha, os professores enfrentam dificuldades com que todo o país se debate, mas neste momento a mais notável, para além de escassez de material de ensino, é a falta de alojamento”, precisou Saraiva, tendo acrescentado que “pedimos ao Governo que nos parcele uma porção de terra, que não seja oferta, nós vamos pagar qualquer valor de acordo com as dimensões”.
O nosso interlocutor disse que a sua organização já escreveu várias cartas ao governo do distrito solicitando uma possível intervenção em torno do caso, mas nunca teve sucesso. Todavia, as autoridades governamentais em Naca-a-Velha, em resposta ao pedido dos professores, têm garantido que vão resolver o problema, algo que nunca acontece.
Num outro desenvolvimento, Saraiva deu a conhecer que a ONP em Nacala-a-Velha não possui instalações próprias, facto que dificulta o seu funcionamento. Por seu turno, Daniel Francisco Chapo, administrador de Nacala-a-Velha, reagindo à inquietação acima arrolada, disse que um projecto que visa minimizar o desordenamento territorial na sua área de jurisdição está em carteira e, a breve trecho, poderá ser executado.
Mais de 20 professores sem pagamento de horas extras desde 2012
Uma das dificuldades que os professores de Nacala-a-Velha têm em enfrentado é a falta de pagamento de horas extras e turno e meio, problema que se arrasta desde 2012. Os Serviços Distritais de Educação Juventude e Tecnologia (SDEJT) de Nacala-a-Velha estão em dívida com mais de 20 docentes.
Os visados disseram que estão esgotadas todas as vias de reclamação, visto que, de acordo com os professores, foram várias as vezes que se dirigiram aos responsáveis do sector de Educação em Nacala-a-Velha com o propósito de procurarem saber se seriam ou não remunerados pelo trabalho, tendo-lhes sido respondido que deviam esperar.
Para Saraiva, a falta de pagamento das horas extras naquele distrito, deve-se à morosidade dos técnicos administrativos no processamento das folhas de salário e o seu posterior envio à Direcção Provincial de Planificação e Finanças. Às vezes, por ignorância dos chefes de secretarias, alguns professores com horas extras ou turno e meio são excluídos, alegadamente por terem sido esquecidos.
Contactado o director dos SDEJT de Nacala-a-Velha, Hermínio Baltazar, este disse que a reclamação daqueles professores é legítima, porém, os dirigentes daquele sector estão a envidar esforços com vista a resolverem o problema a curto prazo.
A demora do pagamento de horas extras e turno e meio dos professores em alusão deveu-se a falhas sistemáticas no processamento das folhas, facto que não permitiu à Direcção Provincial de Finanças proceder ao depósito dos valores na conta dos SDEJT para posterior entrega aos beneficiários.
De acordo com a fonte, o sector de Finanças mandou reprocessar as folhas referentes ao pagamento das horas extras e turno e meio de 2012 cerca de três vezes alegando que os processadores não obedeciam às regras actualizadas, o que não foi possível, depois da rectificação, incluir todos os professores.
Entretanto, Baltazar garantiu que, até a semana passada, o funcionário administrativo do sector da Educação no distrito de Nacala-a-Velha se encontrava na cidade de Nampula a tratar do assunto, tendo afirmado que sete dias depois todos os professores com horas extras ou turno e meio referentes a 2012 teriam a sua remuneração.

Azagaia chega hoje às 17horas ao aeroporto de Maputo: " Moçambique, aguardem-nos, estamos a voltar!"



clubofmozambique (2014-10-23) O músico moçambicano Azagaia chega hoje a Maputo. Azagaia partiu para a Índia no passado dia 8 de Outubro para ser operado a um tumor cerebral de que padecia. A operação decorreu com sucesso. Azagaia partiu ontem do aeroporto de Delhi, com destino a Maputo. A previsão é de que chegue ao Aeroporto de Maputo às 17h de hoje.

A informação foi divulgada pelo próprio Azagaia na sua conta pessoal no Facebook.

“Hoje acordei a ouvir Ghorwane, a minha banda preferida. São 5h da manhã, eu, meu pai e o Nandele estamos prontos para embarcar. Moçambique, aguardem-nos, estamos a voltar. Na quinta-feira, às 17h estaremos a chegar ao Aeroporto Internacional de Maputo. Cubaliwa. Povo no poder”, lê-se no mural de Azagaia, no Facebook.
Querido por uns e odiado por outros, Azagaia é um “rapper” de intervenção social. Bastante crítico do regime, mas também da sociedade no geral, Azagaia é conhecido e apreciado nos países de língua portuguesa. A prova disso foi o sucesso da campanha “Ajuda o Mano Azagaia”. Em menos de duas semanas, a campanha resultou em 791.546,63 meticais. A meta era de 750 mil meticais.

Dispararam para o pneu do carro e levaram-na arrastada pelos cabelos: Mulher de origem indiana raptada hoje em Maputo



clubofmozambique (2014-10-22) Uma cidadã de origem indiana foi sequestrada na tarde desta quarta-feira na avenida Milagre Mabote, na cidade de Maputo.

Segundo testemunhas, a vítima foi raptada por quatro indivíduos, que a interpelaram quando ela descia do seu carro. "Um deles atirou para o pneu, o outro pegou-a pelos cabelos até ao carro e foram se", disse uma testemunha que não se quis identificar.

Até ao momento, não se sabe o que poderá estar na origem do rapto, e a polícia ainda não se pronunciou sobre o sucedido.



Fonte: Folha de Maputo

ESTAS ELEIÇÕES DEVEM SER ANULADAS


ESTAS ELEIÇÕES DEVEM SER ANULADAS


A FRELIMO continua igual a si propria. Nao muda!!!


Enchimento de urnas - presidente de mesa detido

Nas últimas horas do processo eleitoral começaram a ser reportados vários casos de tentativas de fraudes e em vários cantos do país, por via, sobretudo, de enchimento de urnas.

Angónia
No distrito de Angónia, concretamente na EPC de Domué, um presidente de uma mesa de voto, de nome Jeremias Atanásio, foi detido após ter sido encontrado com boletins de votos preenchidos a favor do partido Frelimo. Neste momento encontra-se encarcerado no comando distrital da PRM em Angónia.

Gaza
Em Chidenguele, Gaza, observadores foram flagrados numa nova forma de enchimento de urna. Um cidadão, membro de um grupo de observadores desconhecido, pegou em boletins de voto da mesa principal e os colocou em numa abertura da cabine onde os eleitores preenchem o seu boletim de voto.

O caso foi descoberto quando um observador foi fiscalizar a cabine de votação e de lá tirou os boletins de voto, que estavam marcada a favor da Frelimo.

A ideia, ao que tudo indica, era de os membros da Frelimo, quando fossem votar, para além do seu boletim de voto, também dobrariam os previamente colocados e preenchidos e depois iriam introduzir na urna.

Quelimane
Em Coalane, na Cidade de Quelimane,
um observador flagrou uma pessoa dentro da assembleia do voto com 17 boletins preenchidos à favor do candidato da Frelimo.

Urnas clandestinas foram encontradas no carro de um agente da polícia em Quelimane com a chapa de matricula PRM 00313. A mesma foi interpelados pela população e o agente da polícia entregou as urnas a dois cidadãos desconhecidos, que as transportaram em dois carros que continham a chapa de matrícula ACU 173 MC e ADJ 481 MC.

Beira
Na Escola Secundária da Manga na Cidade da Beira foi encontrado uma urna contendo votos. O facto é confirmado pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições de Sofala e o mesmo garante que já estão a trabalhar sobre o assunto.

Dondo
Na província de Sofala, no distrito de Dondo, um repórter do jornal Zambeze foi agredido e teve a sua câmera fotográfica e o próprio material destruído por um MMV, tudo porque continha imagens e informações que mostravam os MMVs a preencherem boletins do voto a favor do partido Frelimo, e uma professora que foi flagrada quando tentava introduzir os boletins nas urnas.

A câmera continha, igualmente, filmagens de uma discussão entre os MMV´s e os representantes dos partidos políticos na mesa da assembleia de voto número 07006003, localizada na EPC Eduardo Mondlane.

Segundo os nossos correspondentes, os agressores são conhecidos por Djidinho e Zacarias, por sinal, este último filho do presidente do Conselho Municipal de Dondo e funcionário do hospital distrital. O STAE não se pronunciou sobre este caso.

  

e a continuar assim todas as outras tambem vao ser assim...

NÃO É NOVIDADE, ESTAS E AS ANTERIORES ELEIÇÕES TAMBÉM FORAM ASSIM

 

 

97% de participação em Massengena

 

A saúde e a assiduidade do povo de Massangena, Gaza é notável - 97% dos eleitores recenseados foram às urnas nesta quarta-feira, e desses 98% votaram a favor do candidato da Frelimo, Filipe Nyusi. Do nosso ponto de vista esta situação, tem menos a ver com lealdade, e mais o com enchimento de urnas.

 

O distrito de Chicualacuala, em Gaza, os dados mostraram também sinais de boa saúde, com uma participação de 89%. Mas estes foram menos fiéis, ou seja, contrariamente a Massangena, aqui apenas 96% votaram em Nyusi.

 

Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN 67-68 - 21 de Outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Empresário chinês espanca jovem por se expressar na língua emacua em Nampula

Um cidadão de nacionalidade chinesa, identificado pelo nome de Zwz qin Yang, vai ser ouvido, esta quinta-feira (24), na primeira Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, por ter espancado o cidadão moçambicano António Amândio, de 18 anos de idade, vendedor ambulante de telemóveis, por este ter-se expressado na língua emacua na via pública.
O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (23) nas imediações de uma operadora de telefonia móvel, ao longo da avenida Paulo Samuel Kamkhomba e foi testemunhado por dezenas de populares que acorreram ao local para se inteirar do que estria a passar.
Proprietário da XI de Yang, um complexo comercial, sedeado na cidade de Nampula, o chinês estava a circular nas proximidades do local, acompanhado da sua esposa, aparentemente mal trajada, quando se deparou com o grupo de jovens em plena conversa e aos risos.
De acordo com o indiciado, ao se expressarem em língua local e por cima de tudo, no meio de gargalhadas, os jovens estariam a proferir algo errado, facto que o levou a fazer justiça com as suas próprias mão. Entretanto, na Esquadra da PRM da cidade de Nampula, o queixoso recebeu uma notificação para entregar ao suposto agressor e uma guia para se dirigir ao Hospital Central de Nampula onde beneficiou de primeiros socorros, na sequência das fortes lesões, provocados pelo comerciante chinês.
Conforme apurou o @Verdade, o visado deverá prestar as primeiras declarações sobre as motivações que o levaram a praticar aquele tipo de acto, na manhã desta quarta-feira. Refira-se que, em Nampula, são reportados com regularidade, casos de desrespeito aos direitos dos nacionais, por parte de cidadãos estrangeiros, com enfoque para os de origem asiática.

Eleições Moçambique: Estados Unidos pedem "contagem rigorosa" dos votos e alertam para irregularidades

(2014-10-22) Os Estados Unidos pediram ontem uma "contagem rigorosa" dos votos das eleições gerais em Moçambique, realizadas na quarta-feira, alertando para irregularidades detectadas na comparação entre os resultados das mesas de votação e os apuramentos distritais.

Num comunicado ontem divulgado pela embaixada norte-americana em Maputo, os Estados Unidos encorajam as entidades eleitorais moçambicanas "a continuar o seu papel importante num espírito de abertura, e a favor da confiança no processo", mas registam "algumas irregularidades surgidas na reconciliação dos resultados das mesas de voto com as contagens distritais".

O comunicado menciona o período de campanha eleitoral e o dia da votação, durante os quais "observadores da sociedade civil moçambicana, dos partidos políticos, da embaixada dos Estados Unidos e outras entidades internacionais citaram preocupações importantes relativas a um acesso desigual à imprensa, abuso de recursos do Estado, materiais e registos de eleitores em falta ou deficientes, e abertura tardia das mesas de voto".


Fonte: Lusa

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dlhakama: Independentemente dos resultados não haverá fogo

O presidente da Renamo, Afonso Dlhakama, diz não estar preocupado com os resultados de contagens preliminares que vem sendo publicados por órgãos de informação nacionais e estrangeiros, e considera estas informações como não oficiais, aguardando que os órgãos eleitorais se pronunciem oficialmente. E reiterou uma vez mais que no mundo não pode haver uma democracia para África, outra para América e Europa, mas garante que independentemente do resultado não haverá fogo, as irregularidades registadas põem em causa a credibilidade do processo.
Numa conversa renhida mantida entre jornalistas nacionais e estrangeiros, realizada na tarde do último sábado (18), Dlhakama debruçou-se pela primeira vez depois da realização das eleições na passada quarta-feira (15), tendo considerado as mesmas como não justas e nem transparentes, por terem-se marcado num ambiente de irregularidades, enchimento de urnas, detenções, e acima de tudo foram eleições desorganizadas.
Segundo o líder da Renamo, “uns estão a divulgar os resultados mas a própria CNE não tem conhecimento e eu como candidato também não tenho conhecimento, vi que era muito importante que viesse me pronunciar sobre o assunto para dizer que por enquanto estou com sede de saber o que realmente aconteceu no dia 15, sei que nem todas as pessoas puderam votar nas mesas”, concluiu questionando o tipo de organização feita pela organização prestada pelos órgãos eleitorais, nas eleições.
Para Dlhakama, a partir do recenseamento e todo o processo ficou marcado por várias irregularidades que tornam os pleitos realizados, numa desorganização, como o caso de milhares de pessoas que não puderam votar porque as assembleias de votação começaram tarde, depois das 12h até as 18h que era a hora do enceramento, mas com pessoas ainda na bicha. “A organização em geral, quantas urnas e boletins de votos já assinalados a favor de um partido e candidato, foram apanhadas na Beira, província de Sofala, Machanga-Tete, Quelimane-Zambézia, Ilha de Moçambique-Nampula”, disse acrescentando que trata-se de uma fraude ou desorganização dos órgãos eleitorais, que poderá por em perigo a credibilidade das presentes eleições.
Ademais, o presidente daquele partido, considera que a África, ainda tem défice de organizar eleições justas e transparentes, e reitera que os africanos devem assumir essa realidade, mas garante que em Moçambique será diferente e dará o exemplo aos outros cantos do continente, e disse explicando que ainda ser cedo para dizer o que acontecerá depois, contudo, diz que a prioridade é de dialogar com o governo para que estes ilícitos não voltem a acontecer doravante.
“Vamos abandonar a cultura africana de dizer, houve irregularidade, mas não afectam os resultados…Não há democracia para os europeus, americanos e para os africanos, condeno isso, temos que salvar a África”, repudiou Dlhakama, enfatizando que não está preocupado com os resultados quem vem sendo anunciados por alguns órgãos de informação, nacionais e estrangeiros, públicos e alguns privados, chamando-os de propagandistas
Questionado se os resultados preliminares que estão a ser anunciados se mantiverem naquela ordem aceitará, disse tratar-se de uma fantochada e que não reconhecerá, mas como forma de resolver o facto, poderá negociar com o governo, para encontrar uma saída, que não ponha em causa os recentes acordos assinados entre o seu partido e o governo.