05/04/2020
Por Francisco Nota Moisés
No seu ensejo de dar a entender que tudo vai sempre bem com eles, os frelimistas mentem e nunca dizem a verdade. A Frelimo mentiu e mente no que diz respeito a tudo.
E no esforço de manter mentiras como verdades absolutas, a Frelimo cometeu, e comete, todo o tipo de crimes contra a humanidade que depois atribui a outros.
Mentiras promove o anti-intelectualismo. Ora vejamos. Muitos moçambicanos falam do seu belo país chamado Moçambique e condenam o colonialismo sem saber que não foram eles nem os seus pais e nem os seus bisavôs e as suas bisavós que criaram o território que de que tanto se orgulham como sendo o seu país. Foram os imperialistas alemães, britânicos, portugueses e os bueiros que desenharam e estabeleceram as fronteiras actuais de Moçambique que tomaram a forma definitiva no terreno e no ano de 1928.
Mas o maior inimigo duma agência como a Frelimo e ela própria. Não pode se emendar nem progredir quando faz da mentira a base do seu ser e da sua natureza. Verifiquemos o caso actual da guerra do Norte em Cabo Delgado e Niassa.
Os frelimistas mentiram, mas quando a verdade flutua, já não sabem o que dizer. Falaram do Islamismo na sua tentativa de querer tapar a verdade que a situação de guerra que no Norte eclodiu e se vive resultou da sua governação. Mentiram dizendo que os rebeldes estiveram armados de catanas e de objetos contundentes, falaram da situação como estando controlada, falaram da prontidão combativa das suas tropas e falaram de golpes de artilharia.
E, REPENTINAMENTE, A VERDADE: Os homens em prontidão combativa apavoram-se e fogem quando se apercebem que os rebeldes estão em volta e deixam os rebeldes matá-los, feri-los e tomar o seu material bélico e queimar as suas infraestruturas que os portugueses estabeleceram, pois que os frelimistas nada fizeram desde que tomaram o poder, se não escangalhar, roubar e cometer crimes contra a humanidade.
Reconhecer a verdade é tido como uma grande fraqueza pela Frelimo. E “Ponto fraco,” para utilizar a sua terminologia dos anos 1960s. Dai que não aprendem, cometem os mesmo erros, causam guerras civis contra eles próprios.
Não lhes entra nas cabeças que admitir a verdadeira por mais dura que seja é uma virtude. Para ilustrar este ponto, vejamos este caso histórico. Entre 1939 e 1942, as tropas alemãs do regime nazi avançavam na Europa contra os aliados, a França e a Grã-Bretanha. Em 1940, quase que todo o continente europeu, com a excepção de Portugal e Espanha e Suíça, que não estavam na guerra, tinha sido conquistado pelos nazis. A situação ficou mais aguda depois da queda da poderosa França e a debandada do corpo expedicionário britânico do continente e a sua retirada forçada de Dunquerque na França. A Grã-Bretanha estava então sozinha a enfrentar a Alemanha nazi.
Durante aquele tempo enquanto a situação está sombria para os britânicos, a BBC preparava o povo britânico, dizendo-lhe e mostrando-lhe a verdade de como a situação evoluía mal contra o Reino Unido. Não escondia nada e não mentia ao povo e assim o povo britânico sabendo que a situação estava caótica, preparava-se para o pior sob os bombardeamentos da Luftwaffe ou força aérea alemã.
Só foi a perseverança da RAF ou da força aérea britânica que defendia o espaço aéreo da Grã-Bretanha e ia também atacar a Alemanha e da poderosa marinha britânica que impediu que os nazis atravessassem o mar para invadir o Reino Unido.
Como se vê, a BBC não apresentava notícias falsas como a Radio nazi fazia em Berlin. Assim a BBC conseguiu angariar a fama de ser uma fonte segura de informações, por mais péssimas que fossem.
Em 1982, a BBC, mais uma vez veio a ser uma fonte segura sobre aquilo que se passava na guerra das Malvinas segundo ou das Ilhas de Falklands. A BBC anunciava todos os comunicados britânicos e argentinos quando lhe chegavam sem editar nada.
Chateado com a BBC, um oficial de Strand, lugar onde os ministérios se encontram em Londres, descreveu a BBC como traidores. Strand significa o governo britânico por o governo estar naquela região londrina.
E a BBC reagiu dizendo, que ela não tinha nenhuma lição sobre o patriotismo a receber do governo britânico. A BBC opera com o dinheiro dos contribuintes e não é uma instituição privada e actua com uma independência total do governo. Não há agentes do governo a censurar o que ela deve anunciar.
Se os frelimistas compreendessem o valor de admitir a verdade, não se teriam metido em situações de embaraço total quando as suas mentiras são desfeitas e a verdade se revela como no caso da situação em Cabo Delgado
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