Propagação da covid-19 aparentemente quebrada na Cidade e Província de Maputo |
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Escrito por Adérito Caldeira em 27 Abril 2020 |
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Mesmo não cumprindo integralmente as medidas de prevenção da pandemia que flagela o mundo na Cidade e Província de Maputo a propagação do vírus está aparentemente quebrada. O último infectado pela covid-19 foi diagnosticado no passado dia 23 (um moçambicano com mais de 30 anos de idade a residir na Cidade da Matola), que se apurou ter contraído o vírus na única cadeia de transmissão activa em Moçambique e que continua a existir na Província de Cabo Delgado.
Por isso nesta segunda-feira (27), testando apenas 42 casos suspeitos na Cidade de Maputo e outros dois na Província de Nampula, nenhum novo doente foi diagnosticado em Moçambique que continua com um cumulativo de 76 infectados, dentre os quais nove ficaram curados.
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O epicentro da pandemia da covid-19 no nosso país são os três acampamentos da petrolífera Total na Península de Afungi, onde estão em convalescença domiciliar 47 infectados e a transmissão continua activa, havendo outros sete doentes na Cidade de Pemba.
O @Verdade apurou que não só em Moçambique foram diagnosticados trabalhadores da petrolífera francesa que lidera o projecto Mozambique LNG infectados pelo novo coronavírus, neste domingo 14 foram diagnosticados nas instalações da Total no Congo-Brazzaville.
De acordo com as autoridades de saúde moçambicanas pelo menos 2.500 trabalhadores deixaram os acampamentos da Total na Província de Cabo Delgado na semana em que foi identificado o “caso índex de Afungi”.
Pode ainda ser importante testar o trabalhadores de outra petrolífera a operar no nosso país pois na Guiné-Equatorial foram diagnosticados 30 infectados pela covid-19 nas instalações da ExxonMobil.
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