"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Autárquicas 2018: Manuel de Araújo impedido de concorrer às eleições de Outubro deste ano


Escrito por Emildo Sambo  em 30 Agosto 2018
Share/Save/Bookmark
O número 1 do artigo 14 da Lei número 7/97, de 31 de Maio, que estabelece a Tutela Administrativa do Estado Sobre as Autarquias Locais, impede Manuel de Araújo de desempenhar funções em órgãos de qualquer autarquia do país, bem como de concorrer às eleições de 10 de Outubro próximo, por perda de mandato, decretada pelo Conselho de Ministros. Todavia, a Constituição da República contraria aquela norma e determina que os cidadãos gozam da liberdade de associação e de, voluntariamente, constituir ou participar em partidos políticos.
Manuel de Araújo foi afastado, na última terça-feira (28), do cargo de presidente do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane (CMCQ), sem ter sido dado o direito à própria defesa, por se (re)filiar à Renamo, na vigência de um mandato outorgado enquanto membro do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
A cláusula acima referida diz que os membros dos órgãos municipais objectos de decreto de dissolução, bem como os que hajam perdido o mandato, não podem desempenhar funções em órgãos de qualquer autarquia nem ser candidatos nos actos eleitorais para os mesmos, no tempo que resta para conclusão de mandato interrompido e no subsequente período correspondente a novo mandato completo.
Contudo, o decreto governamental que determina a perda só começará a produzir efeitos quando for publicado no Boletim da República (BR). O mesmo fixa 20 dias, contados a partir da sua vigência, para Manuel de Araújo, querendo, fazer um recurso contencioso ao Tribunal Administrativo (TA).
Saliente-se que Manuel de Araújo foi destituído sem direito a ser ouvido em relação aos factos que pesaram para a decisão tomada pelo Governo. O número 4 do artigo 11 da Lei número 7/97, de 31 de Maio, fixa 30 dias para ele apresentar a sua defesa e fornecer-se-lhe todos os elementos por ele solicitados e que possam ser essenciais para a própria defesa e de que ainda não tenha conhecimento, nomeadamente, os relatórios dos inquéritos e sindicâncias e, respectivos elementos de prova.
Neste contexto, era obrigação do Ministério da Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), realizar um inquérito ou sindicância para se apurar os factos que levassem à perda de mandato. Tal implicava ouvir primeiro o visado, antes de enviar o expediente para o crivo do Conselho de Ministros.
Ivone Soares responde
A partir que Quelimane, a chefe da bancada parlamentar da Renamo, Ivone Soares, declarou que o cabeça-de-lista do seu partido para aquele conselho autárquico, nas eleições deste ano, é Manuel de Araújo, porquanto a Constituição da República não veda o direito de cidadãos se associarem a outros partidos políticos.
“Eles [os do Executivo] tomaram a decisão que quiseram mas nós temos a Constituição e ninguém deve se sobrepor a ela. A Constituição é da Frelimo? É do Governo? É do Conselho de Ministros?”, questionou a deputada, ao coro de um estrondoso “não” de uma multidão para a qual discursava.
O número 1 do artigo 52 da Lei-Mãe prevê que “os cidadãos gozam da liberdade de associação”, enquanto o número 1 e 2 do artigo 53 estabelece: “todos os cidadãos gozam da liberdade de constituir ou participar em partidos políticos e a adesão é voluntária”.

Autárquicas 2018: Renamo diz que seus candidatos são alvos de perseguição pela Frelimo e Polícia


Escrito por Emildo Sambo  em 31 Agosto 2018
Share/Save/Bookmark
O tenente general e líder interino da Renamo, Ossufo Momade, afirmou que os cabeças-de-lista do seu partido, nos municípios de Maputo e Quelimane, sobretudo, são alvos de perseguição e chantagem política, engendrada pela Frelimo. Esta recorre à Polícia da República de Moçambique (PRM) para coactar as liberdades de participação política dos candidatos do maior partido da oposição, enquanto os seus fazem campanha eleitoral a seu bel-prazer, com protecção da própria corporação.
Ossufo Momade, que é também coordenador da Comissão Política Nacional da “perdiz”, considerou que a exclusão de Venâncio Mondlane das eleições autárquicas de 10 de Outubro próximo, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), e a determinação de perda de mandato do edil de Quelimane, Manuel de Araújo, pelo Conselho de Ministros, “têm motivações políticas com vista a prejudicar a Renamo”.
Nos dias 18, 22 e 28, nos bairros de Xipamanine, Unidade 7 e Aeroporto, respectivamente, Venâncio Mondlane e outros membros da Renamo foram impedidos pela PRM de realizar livremente as suas actividades políticas.
A corporação está ao serviço da própria Frelimo e não dos moçambicanos, segundo o líder interino da Renamo, que falava a jornalistas baseados em Maputo, via teleconferência, na quinta-feira (30).
Ele ajuntou que o facto de Venâncio Mondlane ter sido intimado a comparecer à Procuradoria da Cidade de Maputo, para responder em torno de um caso de difamação, faz parte também de um estratagema da Frelimo para afastá-lo da corrida eleitoral.
E questionou “com quem a Frelimo pretende competir” nas eleições de 10 de Outubro “se, muito antes delas”, não permite que os adversários mantenham contacto com o eleitorado.
A “perdiz” queixa-se de estar a ser impedida pela Polícia de apresentar publicamente os seus cabeças-de-lista e demais candidatos, um pouco por todo o país.
Todavia, a mesma corporação é vista a escoltar os candidatos do “batuque e da maçaroca” e a garantir-lhes protecção nos seus autênticos “comícios de campanha eleitoral, com total cobertura mediática dos órgãos de comunicação social públicos”, disse Ossufo Momade.
Ainda de acordo com ele, não se percebe por que razão a Frelimo usa a Polícia para os seus interesses políticos, particularmente para limitar a participação da “perdiz”, enquanto o seu Governo está na mesa de conversações em busca da paz efectiva.
“A intolerância política e uso abusivo das Forças de Defesa e Segurança” coloca em causa a sinceridade do mesmo Executivo em relação à matéria sobre a paz, a reconciliação, a descentralização e a reintegração social e económica dos homens residuais da Renamo, ajuntou o tenente general.
No seu ver, tudo o que a Frelimo tem vindo a fazer contra a “perdiz” não passa de uma agonia, devido à sua necessidade de se manter de pé.

@Verdade Editorial: Frelimo e os seus cães de guarda



CMCN FORMA JOVENS DESEMPREGADOS

Alguns jovens desempregados da cidade de Nampula poderão, a breve trecho, beneficiar de cursos profissionalizantes de curta duração  promovidos pelo Conselho Municipal local, que, para o efeito, está envolvido no estabelecimento de parcerias com instituições especializadas na formação técnico-profissional.
Segundo o edil de Nampula, Paulo Vahanle, a ideia é de potenciar a camada juvenil a tornar-se independente do ponto vista de concepção e implementação dos seus projectos, visando garantir o auto-sustento.
Tal como ocorre noutras cidades do país, Em Nampula existem, neste momento, muitos jovens desocupados, situação que induz a alguns deles a enveredar pela prática de crimes para concretizar os seus objectivos.
“Por isso, queremos promover uma série de formações técnico-profissionais, apostando nos cursos de curta duração para os jovens da nossa cidade. Estamos, pois, decididamente empenhados nesse sentido”, afirmou.
A fonte explicou que as formações já teriam arrancado há uns tempos atrás, não fossem as discussões que ainda decorrem com os parceiros em relação aos valores que serão investidos no financiamento dos cursos.
Vahanle afirmou que a edilidade está empenhada para que a sua iniciativa, inserida na necessidade de satisfação dos interesses dos munícipes, não seja inviabilizada por alguns dos seus parceiros que tardam em responder à solicitação.
O edil acredita que o projecto do Conselho Municipal vai ter aderência por parte dos jovens da cidade de Nampula, que querem melhorar a sua vida.Wf

Na cidade de Nampula: MERCADO DO PEIXE EM OBRAS DE REABILITAÇÃO

O Conselho Municipal da cidade de Nampula está, neste momento, a proceder à remoção dos montes de lixo, lama e a terraplanagem de toda a área do Mercado do Peixe, localizado no bairro de Muhala-Belenenses, no âmbito do respectivo projecto de requalificação há muito reivindicado pelos vendedores e utentes.
 O vereador do pelouro de manutenção, obras e saneamento na edilidade de Nampula, Tertuliano Juma, assegurou que “tudo será feito para que, em breve, o referido local retorne em melhores condições para a vende do peixe, portanto, absolutamente liberto da imundície que dificulta a conveniente circulação dos utentes. E para prevenir as frequentes enxurradas de lama e detritos, Juma explicou que todo o perímetro do mercado será coberto de saibro.
Realce-se que as obras de requalificação do mercado do peixe resultam do cumprimento das promessas formuladas pelo actual presidente do Conselho Municipal de Nampula, Paulo Vahanle, aquando das intercalares da sua vitoriosa campanha eleitoral, realizada em consequência da trágica morte do então edil Mahamudo Amurane.
Vahanle reconheceu, entretanto, que o mercado reclamava já há muito de melhores condições de funcionamento. De destacar que a maioria dos comerciantes que exercem a sua actividade naquele espaço, foram unânimes em manifestaram-se congratulados com o arranque das obras de requalificação do local, porquanto vão pôr cobro à deprimente situação em que se encontra.

“Sinceramente, aplaudo a iniciativa do Conselho Municipal da cidade de Nampula de reabilitar este mercado que está cheio de sujidade que nos pode transmitir doenças perigosas e de vária espécie”, disse Abílio Saíde, um dos mais antigos vendedores de peixe naquele mercado. Acrescentou que, entre as grandes preocupações dos vendedores daquele mercado, há a destacar a prevalência de charcos de água que exalam um cheiro nauseabundo insuportável.
 Estêvão Selemane, que também vende peixe naquele mercado, partilha da mesma opinião. E observou que a criação de condições condignas para os vendedores e compradores de peixe, também actuará como um chamariz de mais clientes, permitindo, assim, uma maior rentabilidade do negócio.
Enquanto o comerciante Agostinho Alfredo sustenta que a requalificação do mercado não só vai proporcionar as condições ideais de higiene aos vendedores, mas também aos próprios clientes que adquirem peixe naquele local.
 O Mercado do Peixe da cidade de Nampula comercializa, para além de peixe fresco, camarão, caranguejo, lulas, entre outro tipo de mariscos provenientes dos distritos costeiros da província, com destaque para os da Ilha de Moçambique, Angoche, Moma, Mossuril e Mogincual.Wf 

"...se Flávio Menete tivesse optado por defender o indivíduo A das dividas ocultas..." aqui não se lembrariam das éticas e morais que agora exibem! e até esqueceram que o indivíduo A até prova em contrário também é inocente. circo sem fim mesmo!

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Ouvir com webReader




O Estado, o Nini Satar, o Flávio Menete e o sexo dos anjos...
Enclausurado nas masmorras da Machava, o preso mais famoso de Moçambique, capturado há semanas na Tailândia, domina novamente as escaparates. Nini Satar saíu do país usando uma concessão de liberdade condicional passada pelo juíz Adérito Malhope. Tinha cumprido cerca de metade da pena pelo assassinato do editor Carlos Cardoso, em 2000. Foi também condenado no processo da fraude ao antigo BCM. Por cúmulo jurídico, a pena pelo crime macabro contra o jornalista absorveu a pena pela fraude ao ex-BCM. Quando Malhope concedeu tal liberdade os responsáveis pela penitenciária se recusavam a cumprir mas o juiz ameaçou processá-los por desobediência
Do estrangeiro, de Kensington, em Londres, como tentava fazer crer no seu Facebook ou dos recantos de uma luxuosa suite num Marriot, em Bangkok, onde ele foi capturado, Nini Satar lançou uma cartada vingativa contra agentes do Estado moçambicano. A PGR Beatriz Buchile foi um dos seus alvos de estimação. O Ministro do Interior, Basílio Monteiro, também. Do esconderijo, Nini Satar tentava mostrar que seu poder suplantava o poder do Estado. Quando conseguisse, publicava documentos em segredo de justiça ou na posse de um círculo restrito de magistrados. Insultava. Vociferava contra os poderes do Estado. Melhor, contra os titulares desses poderes.
Ele se contrastava na postura. Exibia uma fortuna faustosa mas até hoje ainda não pagou a indemnização aos herdeiros do editor. Exibia um conhecimento de leis que só um jurista ou um autodidata do direito podia mostrar. Processou os jornais que expuseram sua postura desobediente e uma narrativa que lhe ligava a raptos e a manipulação, a partir da cadeia, de uma rede criminosa. Sua soltura foi de bradar os cêus. Malhope não indicou data para seu regresso. Nini Satar tinha a permanência no exterior protegida pela decisão de um juiz de direito.
A PGR Buchile recorreu ao despacho do juiz Malhope mas até hoje o Tribunal Superior de Recurso ainda não respondeu. Passam mais de dois anos. Obviamente, a grande suspeita que se levanta é que, eventualmente, os juízes deste Tribunal também estão condicionados por Nini. E, o cúmulo, o juiz Malhope não foi alvo ainda de nenhum inquérito pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial. Seus membros não mexeram uma palha para separar as águas, pelo menos procurando verificar se Malhope violou preceitos de ética e deontologia e se devia, no caso, ser afastado das barras.
A captura de Nini Satar foi uma vitória para o Estado e para a sociedade. Pelo assassinato do editor ele vai cumprir o resto da pena. E deverá pagar a indemnização a que todos os outros autores morais do crime, Ayob Satar e Vicente Ramaya incluídos, foram condenados, solidariamente. Disso ele não poderá escapar. Depois terá de responder na clarificação doutros casos, de acordo com a justiça. Mas para ele responder, é óbvio que precisa de advogado. E esse advogado tem de lhe ter acesso.
Desde que o Bastonário da Ordem dos Advogados, Flávio Menete, assumiu a defesa de Nini Satar, há poucos dias, ele ainda não teve acesso ao seu constituinte na penitenciaria da BO. Ordens superiores (ninguém em concreto) estão a empurrar o Estado para a negação de um direito constitucional: o direito à defesa em processo crime. Isto é uma aberração da justiça. O Estado não se deve rebaixar ao nível de Nini Satar, caindo na esparrela da vil retaliação, na justiça da vingancinha, do olho por olho dente por dente. Os agentes do Estado que sentiram na pele os ataques de Nini Satar não devem agora retaliar usando expedientes contra a Lei. Isso não dignifica o Estado. E a tática pode ter o efeito boomerang.
Aliás, ao contratar Flávio Menete, Nini tirou um coelho da cartola. Seu nome está agora no centro do debate público em Moçambique. A deriva do processo eleitoral ficou para segundo plano. Discuti-se o sexo dos anjos à volta da consciência individual do Dr. Flávio Menete, e sua opção em defender o "quantias irrisórias". Nos próximos dias, Nini Satar será a figura central do debate público (se o Flávio tivesse optado em defender o agente "A" num eventual processo-crime da roubalheira da dívida oculta, ninguém se queixaria). Mas Satar acabou ganhando uma grande protecção na opinião pública. Só o facto de estarmos a falar dele, protege-o de qualquer investida maliciosa.
Nos dias que se seguem, andaremos nesse rame-rame. Os efeitos da crise da dívida oculta que se lixem. A deriva da CNE, o calvário do Samito Machel, a Anadarko se preparando para a construir um colonato em Palma, as roubalheiras da Sasol, o segredo sobre o negócio do petróleo-leve de Temane, a Lei sobre Conteúdo Local, o juiz Malhope e seus pares protectores se passeando incólumes, etc, etc, etc...
Olhem como estamos com as lentes desfocadas: um Estado inteiro se distraindo com o Nini Satar e com a consciência do Flávio Menete!!!
Faxavor!!!
Comentários

Kendo Mangulle Muita tinta virá... É só comprar megas...


4
Gerir


Responder8 h

Sic Spirou "...se o Bastonario tivesse optado por defender o indivíduo A das dividas ocultas..." 
aqui não se lembrariam das éticas e morais que agora exibem! e até esqueceram que o indivíduo A até prova em contrário também é inocente.
circo sem fim mesmo!


Gerir


Responder8 h

Lyndo A. Mondlane Ademais ele è advogado, qual è o problema???..aquele pais juro... tlh


4
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou kakakaak este país teu.
Gerir


Responder7 h

Lyndo A. Mondlane Tlh..essa gente è dificil juro


2
Gerir


Responder6 h

Antonio A. S. Kawaria Esse país tem problemas sérios.


2
Gerir


Responder6 h

Lyndo A. Mondlane Estou ver.... o pior ainda nem.estao diagnosticados, ainda falta o diagnostico e o tratamento.. estou ver meseria fisica e moral por muito tempo....


1
Gerir


Responder6 h

Sic Spirou voltem lá vocês com a cura kkkkl.. porque nós também já estamos contaminados aqui


2
Gerir


Responder5 h

Lyndo A. Mondlane Kkkkkk... para ficar tambem com a.mesma doença??? Questao de tempo, os q impedem o progresso do pais sao maiores.. mais nao digo


2
Gerir


Responder5 hEditado

Sarmento Abel Sande B-a-b-i-l-o-n-i-a.


1
Gerir


Responder5 h

Xavier Chirrime Sarmento Abel Sande "Odisseia da Babilónia".


1
Gerir


Responder2 h

Antonio A. S. Kawaria Sic Spirou, feliz ou infelizmente, cada dia que passa, vou percebendo que a melhor decisão é esta nossa.


2
Gerir


Responder57 min

Sic Spirou ...sem dúvidas! sem dúvidas, meu caro!! isto não está fácil!


2
Gerir


Responder56 min

Julio Lacitela Sociedade inteira podre.


1
Gerir


Responder8 h

Francisco De Assis Cossa Por isso que temos tanta coisa do mal a ancotecer só apenas resmungamos no primeiro dia e depois deixamos a deus dará, e nossos dirigentes tiram proveito disso sabem que esse povo não demorar delectar o assunto.


4
Gerir


Responder8 h

Jorge Matine Na mosca Marcelo Mosse! Além do que aí enumeras temos a proposta orçamental a ser depositada no dia 30 de Setembro com uma receita quase catastrófica de gestão do serviço da dívida, porque protege o caso das dividas ocultas assumindo propostas do FMI sem uma discussao seria e uma conta geral do estado que mostra como a crise do apoio directo ao orcamento nao organizou o estado, isto é, As finança públicas. Sem falar que o tal acordo de paz provisória as suas garantias estão em causa devido a interferência política nos órgãos eleitorais e de justiça.


Gerir


Responder8 hEditado

José Mambo Jorge Matine, este estado foi capturado por políticos sem postura par estarem a governar, e tem a capacidade de entreter este povo com palhaçadas de uma dimensão assustadora, envolvem-se em tudo para baralhar o estado, infelizmente o povo ainda não tem o poder de fazer a diferença...


1
Gerir


Responder8 h

Augusto Gildo Buanaissa Tem poder sim, falta é coragem e visão
Gerir


Responder5 h

Carlos E. Nazareth Ribeiro Marcelo Mosse fez um óptimo exercício de análise crítica, embora sucinto. Jorge Matine reforçou o escrito do Mosse. Afinal, é isso que está em causa, e não os "mentideros" feicebuquianos de ocasião. Khanimambo a ambos!


2
Gerir


Responder2 h

Initovitch Gulupov A ma ndriangu Marcelo Mosse, eu penso haver uma situação um tanto quanto dúbia ou "sem sal". Por um lado temos um cidadão considerado (pela lei/tribunal) criminoso, julgado e condenado a pena maior etc etc...porem com direito, pela lei, a ter um advogado que o defenda. Todavia temos por outro lado, um advogado (tambem Bastonario da OAM) cuja missao de fundo do fundo e movido pela moral, manter a norma de convivência social...a defender esse tal criminoso! Será acto de boa indole/fé que lutemos para restituir a liberdade de um criminoso? Cadeia é local pra "remissao" de crimes cometidos. Como se sentirá perante a sociedade este advogado se, ganhando a causa e seu constituinte reposto a liberdade e volta a matar?


2
Gerir


Responder8 h

Sic Spirou se ganhar a causa então o estado não soube arguir à altura! e só cumpriu com o estipulado na lei mãe; defender um cidadão.


1
Gerir


Responder8 h

Joao Valentim Nhampossa Sic Spirou quando alguem pensa na possibilidade de se ganhar esta causa... Ai percebo a complexidade do Direito...


2
Gerir


Responder8 h

Sic Spirou kkkk é que ali nem é questão de ganhar. mas mais de se cumprir com os procedimentos. não estamos no sistema de "commom law" que surgem reviravoltas "inesperadas"! ehehheeh
Gerir


Responder7 h

Initovitch Gulupov Sic Spirou entao se for mero cumprimento dos procedimentos entao que fosse representado por um tecnico do IPAJ. Eu penso que um advogado devia ser capaz de dizer: nao...eu nao posso, tu mataste portanto vai a cadeia!


1
Gerir


Responder7 h

Miguel Manjaze Initovitch Gulupov, então se ao medico comparecer um criminoso, este deve mata-lo ou negar lhe o tratamento?!...


3
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou Initovitch Gulupov meu caro, quem escolhe o advogado não é o estado nesses casos, mas o acusado. só se não tivesse como pagar, aí sim o estado indica um técnico "qualquer" que como deve saber, é pago pelos teus impostos. ehehehheeh


2
Gerir


Responder7 h

Initovitch Gulupov Sic Spirou estou claro quanto a isso, mas o que quero referir é que um advogado, nao devia apenas olhar pra dinheiro...mas sim pra moral. Quando digo técnico do IPAJ e no sentifo de: tem alguem que o defenda e assim cumprir com os procedimentos.


2
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou a.moral dele parte daí mesmo; respeitar primeiro o primado da lei. a lei mãe é que antes impera!


1
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou quanto ao Ipaj ou alguém outro que o defenda; reitero que não se pode impor ao acusado, um advogado ou técnico. até ele pode requerer ao tribunal supremo que o negaram este ou aquele advogado, por questões morais e éticos! what!? imoral e anti ético é negar a escolha de advogado isso sim


2
Gerir


Responder7 h

Initovitch Gulupov Sic Spirou nao nao...eu (advogado) é que devia recusar defender um criminoso. Obviamente o estado ver-se-ia obrigado, com consentimento do arguido, a constituir um do IPAJ.


1
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou devias saber mais sobre isso. de princípio não podes negar assistência à quem pede...abraços.


1
Gerir


Responder7 h

Initovitch Gulupov Sic Spirou bem...tudo conversa com base em opinião popular...estou claro quanto as leis.


1
Gerir


Responder7 h

Mario Januario Initovitch Gulupov Todo aquele que pede/ procura um advogado esta ligado a um crime/ letigio (inocente ou nao/ sendo parte ofendida ou nao), porque caso contrario nao sei os estariam a fazer os advogados tirando o trabalho de apoiar na prevencao de conflitos/ letigios...
Gerir


Responder7 h

Sic Spirou ehehhe sim valeu o papo! aprendemos assim tambem!
Gerir


Responder7 h

Jorge Jone Initovitch Gulupov todo o ser humano deve ter direito a defesa. Não porque a lei assim o diz mas porque este deve ser o princípio de convivência e humanismo. Tem pessoas que já foram acusadas e condenadas por homicídio e que mais tarde se provou a sua inocência. Se o Estado tem provas contra o Réu acredito que irá fazer o devido uso delas mas não se pode negar o direito a defesa de quem quer que seja.


1
Gerir


Responder4 h


Responder4 h

Joacheim Tembe Eu acredito que a interevenção do Bastonario vai dirimir zonas de penumbra. Certificar-se que os direitos e deveres de ambas as partes estao assegurados.


4
Gerir


Responder8 h

Anita Chichava Depois disto eu quero saber a quantas anda o caso da divida oculta. Isso sim também menche com nossa sensibilidade, por favor que haja um Advogado atrevido, corajoso pra falar do assunto do FMI estou aqui. Quero ler e ver isso


3
Gerir


Responder7 h

Lucas Arnaldo Mazive Estamos a espera do desfecho
Gerir


Responder7 h

Geraldo Manjate O que eu não entendo neste país é que procuramos dar a entender algo que não somos, não seria melhor rasgar a constituição e viver a moda " Nachingueya",? escrevemos leis que depois não servem para nada ou servem para alguns, onde está escrito que um advogado só deve ser contratado por " não bandido"? onde está escrito que a governação de Moçambique será em base de "XITIQUE"? 10 anos sul, 10 anos norte, 10 anos centro?....pior é ver " grandes académicos", defendendo esta maneira de viver a "Gungunhana", se não queremos um estado moderno, nada nos impede de viver a moda Correia do Norte ou Somália...são estas atitudes que levam individuos de conduta duvidosa como o Nini a ter algum crédito na sociedade, se ele pode pagar deixe ter o advogado que quiser.


5
Gerir


Responder7 h

Carlos Sérgio O quê??? ....pior é ver " grandes académicos" Mano não existe este grupo nas pessoas que confundes serem. Aqueles que se fazem passar por " grandes académicos" são Mordazes, carniceiros da sociedade, verdadeiros lambebotas, groceiramente chamados Câes da época! Pessoalmente tenho vergonha dessa classe cá de Mz.
Gerir


Responder1 h

Ivan Aurelio Nhantumbo Lembram-se do banco chinês que desfalcou os moçambicanos? O seu advogado foi o bastonário em causa, "não chegue de ouvir lamúrias acerca do assunto"
Doutro lado exigir que o bastonário abra mão de quem quer seja o cliente, seria justo que o seu mandato na ordem fosse de exclusidade e com o salário à altura da exclusividade, igual acontece com


3
Gerir


Responder7 h

Kamal Badrú Realmente o estado perdeu foco em debater este assunto tempos algo mais produtivo e preocupante pra sociedade


1
Gerir


Responder6 h

Tesoura Júlio Tuboi Um Estado inteiro se distraindo com um assassino. Que haja gostos nos debates sobretudo o que preocupa a sociedade.


1
Gerir


Responder6 h

Stelio Jeree Heh Sah #Flávio, Nini mesmo?!
O Flávio a ter se vendido de certeza ñ foi ao desbarato, ñ foi por uma quantia irrisória ñ.
A (falta de) #consciência do conterrâneo FM causou me uma vergonha #individual😕


1
Gerir


Responder4 h

Stelio Jeree Nairinho Mabote a vergonha é minha, é #individual, tal como a #consciência do FM😕
Gerir


Responder3 h

Arca Mariza Faxavor mesmo.
Gerir


Responder3 h

Rui Costa Bela peça. Muito bom. Resumindo: não temos outra saída, senão " assistir" da bancada.


1
Gerir


Responder3 h

Carlos E. Nazareth Ribeiro Boa, Rui Costa! Mas devemos repensar a decisão do Advogado sob o prisma de Bastonário. E criticá-lo ou aplaudi-lo, conforme entendermos...
Gerir


Responder2 h


Responder2 h

Soshangane Waka Waka Machele do Decano e Mestre dos Mestres, ne' Homer Wolf? hehehehe


1
Gerir


Responder1 h

Albino Massembusse Júnior Chray de Belmiro , alimente-se dessa informacao.
Gerir


Responder2 h
Quando se tenta promover não-assuntos para a categoria de assuntos, dá nisto...
O direito de defesa é sacrossanto e mesmo os réus confessos o têm.
O papel do Advogado vai para além da mera defesa dos interesses dos patrocinados, pois há o interesse na descoberta da verdade material e observância da lei.
#Je_suis_Flávio_Menete😎
Comentários
Luís George Generoso O acto de defesa nao é escusa para revelar-se apendice do acusado.
Gerir
Hussein Nácir Rupava É pena que muitos de nós "NÃO ENTENDIDOS" nas matérias de direito queremos nos pronunciar sem devido conhecimento. Para nós o direito a defesa depende da cor, raça e escolha partidária. Se não for dos nossos, não merece direito a defesa. Essa nossa mania de carpinteiros metidos a advogados vai estragar esse país..
Gerir
Benjamim Nhumaio As vezes é necessário estudar os diversos campos de conhecimento para efectivamente conhecer as respectivas áreas de acção. Ser intelectual per si não constituiu ferramenta que permite ao "ponta de lança" se pronunciar em todas áreas na especificidade, sob o risco de cair no ridículo.
Gerir
1 dia(s)Editado
Dino Foi Astuto como é ele vai saber compartamentalizar a info que chega ao advogado protegendo aquela parte dele.
Aquele tipo faz Ph.D. no Harvard, Stanford e Oxford ao mesmo tempo e em dois anos.
Gerir
23 h
Ido Alfred O gajo é firme djoni...
Gerir
23 h
Roberto Lamba Je suis flavio
Gerir
Vasquinho King Bem haja FM e demais advogados