"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 29 de novembro de 2020

 

Autoridades de Moçambique dizem desconhecer partilha de projectos entre a ExxonMobil e a Total

As duas petrolíferas pretendem juntar esforços e reduzir custos em campo compartilhado

O Instituto Nacional do Petróleo de Moçambique (INP) disse, nesta sexta-feira, 27, não ter sido notificado de qualquer intenção da ExxonMobil e da Total de renegociar um acordo de partilha de recursos para os seus enormes projectos de Gas Natural Liquefeito (GNL) no país, escreve a agência Reuters.

No início desta semana, foi reportado que as duas grandes petrolíferas estavam em negociações para aumentar a quantidade de gás que podem extrair de um campo compartilhado, que abrange os seus dois empreendimentos de GNL, no valor combinado de 50 bilhões de dolares, de modo a reduzir custos.

Entretanto, qualquer alteração ao acordo de partilha de recursos - ou "unitização" - que rege a quantidade de gás que cada um pode extrair tem de ser aprovada pelas autoridades moçambicanas.

Em resposta a perguntas da Reuters enviadas por e-mail sobre o assunto, Carlos Zacarias, presidente do INP, órgão que rege o desenvolvimento energético de Moçambique, disse que "ainda não foi informado" das conversações das petrolíferas sobre o acordo e que não participou em quaisquer discussões.

“Pode ser necessário avaliar e ver como (as alterações ao acordo) teriam impacto na duração do projecto, mas é claro que o aumento da produção com pouco ou nenhum investimento adicional deverá significar mais receitas para o Estado moçambicano”, disse Zacarias.

A Reuters escreve também que não se esperava que a Exxon tomasse uma Decisão Final de Investimento (FID, nas siglas em inglês) para o seu projecto até o início de 2022.

O prazo esgotava-se este ano, mas foi adiado em abril e o Governo de Moçambique disse ter antecipado para o próximo ano.

“O FID é decidido pelas concessionárias, quando as condições de mercado são criadas”, disse Zacarias, advertindo que “um atraso na decisão pode adiar o início do projecto, o que não é desejável”.

Os projectos de GNL decorrem em Cabo Delgado, onde há uma forte insurgência que o Governo diz ter ligacoes ao Estado Islâmico, que já matou, pelo menos, duas mil pessoas e provocou milhares de deslocados.

Os investimentos, no entanto, não foram afectados.

VOA – 27.11.2020

sábado, 28 de novembro de 2020

 

O Cabo das Tretas

Caro Nuno Rogeiro,

Você é o Papagaio mor do Reino, o seu livro o ''Cabo do Medo'', deveria ser chamado o ''Cabo das Tretas'', a estratégia foi muito bem montada pela Frelimo, fecharam Cabo Delgado aos jornalistas e apareceu você a clamar ao mundo que havia um ataque Jihadista em Cabo Delgado, com uns vídeos efectuados com mercenários contratados no Uganda e na RDC.

O Le Monde, NYT, Guardian todos os jornais do mundo fizeram eco do falso ataque Jihadista em Cabo Delgado.

Uma estratégia perfeita para forças da UN e internacionais virem ajudar os Macondes e os Maputecos a se perpetuarem no poder mais 45 anos de ditadura e corrupção.

A farsa está desmontada, são dividas antigas entre Mwani e Makondes, os insurgentes em breve vão tomar Mueda o coração dos Macondes e aí poderão começar a negociar, para pedirem à UN e às forças internacionais para organizarem em Moçambique eleições justas e livres.

Os Mwani, os Macuas e os Chuabos só querem partilhar as riquezas de Moçambique, não querem continuar na pobreza e os Maputecos a roubarem tudo.

Está explicado porque centenas de FADM's se negaram a combater e agora estão a combater do lado dos insurgentes.

Palma e Afungi nunca foram atacados, nem serão, os Mwani querem a Total em Palma mas também querem um bocadinho do bolo, as obras da Total nunca pararam, nem irão parar pois a Total está a negociar com os insurgente.

O Nyusi Presidente dos Maputecos agora vem ameaçar a Comunicação Social que descobriu a verdade.

Podes matar o mensageiro, mas a mensagem nunca deixará de passar.

O Vaticano tem negociado com os insurgentes, muitas missões destruidas, mas nenhum Padre ou Missionária decapitada, o Daesh não age desse modo.

Não senhor Nyusi, não há ataque do Estado Islâmico há sim uma recusa dos Frelimos, Maputecos e Macondes de quererem partilhar e distribuir as riquezas de Moçambique pelos 30 milhões de Moçambicanos.

(Recebido por email)

 

Semanário Savana nº 1403 de 27.11.2020

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Semanário Ponto por Ponto nº 12 de 27.11.2020

Jornal Ponto por Ponto 12 27.11.2020Leia aqui

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"O Presidente sempre que abre a boca, só tira bacoradas de difícil correcção"

EUREKA por Laurindos Macuácua

Cartas ao Presidente da República (39)

Esta quarta-feira, o Presidente demonstrou, com uma clarividência invulgar, que a vacatura de Chefe de Estado, em Moçambique, ainda continua por preencher.

O Presidente sempre que abre a boca, só tira bacoradas de difícil correcção. Acusou, o Presidente, alguns órgãos de comunicação de “manipulação da opinião pública” sobre Cabo Delgado, e chegou a considerar estarem a servir interesses dos terroristas.

E perante esta situação, o Presidente disse que o exército deve estar vigilante e pronto para agir, por forma a “não ser denegrido, deliberadamente”.

As suas declarações, Presidente, são consentâneas com o que tem sido o comportamento do Governo para a imprensa. Nunca o Governo viu a imprensa como um parceiro. Tratou-a como inimiga. E pior: o que o Presidente disse na quarta-feira soa como uma carta-branca para as Forças de Defesa e Segurança aumentarem a repressão à imprensa.

Aquele discurso não pode ser de um Chefe de Estado. Nada! Ademais: para mim- e acho que há muitos por ai que pensam do mesmo modo-, quem está a distorcer o que realmente acontece em Cabo Delgado é o Governo.

Manipula os factos e nunca permite que interessados entrem no teatro de operações para tirarem as suas conclusões. O Governo diz o que lhe aprouver. E me parece que a zanga do Presidente, na quartafeira, foi por as pessoas não acreditarem mais nas mentiras do Governo.

 Embora não haja citado nomes, eu ainda acho que os órgão de informação que o Presidente acusa de estarem ao serviço dos terroristas, falam a verdade. E é preciso ter muita coragem para o fazer em Moçambique. É preciso ser livre, não ser subserviente, oportunista e puxa-saco. É preciso ser sempre verdadeiro e sem as máscaras da hipocrisia. Amar a verdade, porque somente ela liberta!

O seu discurso da quarta-feira, Presidente, até parece de um ingénuo. De alguém que faz política sem o conhecimento da estratégia de acção política. É, de resto, um discurso escandaloso, mas não surpreendente, pois nenhum analista, minimamente sério, poderia esperar outra coisa do Presidente.

Ou seja, habitou-nos a bacoradas! Tudo o que o Presidente disse, ao fim do dia, soa como uma desculpa, uma preguiça, para não sair ao terreno de trabalho político sério.

Ao invés de atacar a comunicação social, gerir intrigas, o Presidente devia se fazer ao terreno de trabalho político árduo. Do Comandante-em Chefe das Forças de Defesa e Segurança espera-se seriedade na abordagem deste conflito.

Por isso, se o Presidente não é essa pessoa que deve trazer uma estratégia militar e política válida para acabar com a guerra em Cabo Delgado, sê razoável: abandona o cargo!

DN – 27.11.2020

 

Total And Exxon Renegotiate A Major Gas Sharing Deal

Graneleiro_gazSupermajors ExxonMobil and Total are renegotiating a natural gas resource sharing deal for their respective liquefied natural gas (LNG) projects offshore Mozambique, Reuters reports, citing sources with knowledge of the talks. 
Exxon and Total are leading the Rovuma LNG and the Mozambique LNG projects, respectively, and are looking to renegotiate a 2015 deal on using resources from the basins that would supply gas to their respective projects. Both oil majors, who are looking to cut project costs, want to use the resources from a shared field first because they are cheaper to extract. 

The 2015 deal stipulates that Exxon and Total extract a total of 24 trillion cubic feet of natural gas from the "straddling" reserves in a 50/50 share in the first phases of their projects.  

"They want to use the cheapest gas first - which is the straddling resources," one of Reuters' sources said.

The renegotiation of the gas extraction deal also involves the government of Mozambique, which has to sign off on any new resource-sharing deal, the sources told Reuters. 

The Total-led Mozambique LNG Project, for which the US$20-billion Final Investment Decision (FDI) was taken in 2019, is on track to deliver LNG in 2024, Total says.

In July, Total secured as much as US$16 billion in funding for its LNG project in Mozambique despite the supply glut and demand decline in the LNG market.

The financing agreement "shows continued progress on project implementation despite security challenges and lower medium-term hydrocarbon prices, raising the prospect of significant positive effects on Mozambique's growth and public finances in the longer run," Fitch Ratings said after Total secured the funding.

While Total secured financing for its project, ExxonMobil has delayed the FID on its US$30-billion Rovuma LNG project to next year due to low commodity prices and Exxon's need to cut investments globally. This will delay the start of production by one or two years, to around 2025-2026, Fitch says.

In https://oilprice.com/Latest-Energy-News/World-News/Total-And-Exxon-Renegotiate-A-Major-Gas-Sharing-Deal.html

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

 

Semanário Zambeze nº 932 de 26.11.2020

Zambeze 932 26.11.2020Leia aqui

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A guerra do Nyusi contra os jornalistas

Por Francisco Nota Moisés

FELIPE NYUSI DECLARA GUERRA ABERTA CONTRA OS JORNALISTAS

“Preocupa-nos, também, que nesta saga de distorção da realidade na divulgação de irrealidades, estarem a ser utilizados alguns órgãos de informação, que ao invés de pautarem pelo profissionalismo, acabam, deliberadamente ou inocentemente, agindo em vantagem dos inimigos ou dos terroristas" disse, sem no entanto, revelar os órgãos em causa. Perante esta situação, Nyusi quer que o exército esteja vigilante e pronto para agir, por forma a “não ser denegrido, deliberadamente”.

Nyusi não diz nada de novo. O que ele diz é a reafirmação daquilo que tem vindo a dizer, tendo-o agora reenforçado com a sua ordem aos homens armados no seu dito exército para agirem contra o pessoal da midia e abater os seus membros, coisa que o seu regime já vinha fazendo. 

O papel do exército nunca deveria ser o de agir como o Grande Irmão que coloca os jornalistas sob o seu olhar totalitário e os prende, tortura e mata como tem acontecido no Moçambique sob o regime da Frelimo. 

Entendidamente, Nyusi quer que os seus homens armados considerem o pessoal da midia como insurgentes e abram o fogo das suas armas contra tais jornalistas se os virem. Muitos daqueles incultos e analfabetos do seu exército lhe entendem assim e agirão exactamente como ele ordenou.

Ele sabe que são os seus homens armados que filmam os seus actos horrorosos, colocam os seus filmes na midia nacional e internacional para todo o mundo ver quando "quão civilizados ele e o seu regime são."  Mas tal acção tem tido uma reação quw contraria a que ele e os seus homens esperavam ver. O mundo fica chocado e obriga o seu regime a  investigar e o seu governo ignora tais apelos.

Enquanto ele acusa a midia que depende de ouvir-dizer e boatos de empreender actividadades contra a sua tal unidade nacional e, as vezes circula filmes com cenas arrepiantes de tortura de civis e mesmo fuzilamentos sumários como aconteceu aquela mãe nua em Awasse , ele e o seu regime não dão informações sobre o que está acontecendo em Cabo Delgado e no Centro. O que se sabe sobre as suas guerras em Cabo Delgado e no Centro provem de ouvir-dizer e boatos. 

Obviamente, tais ouvir-dizer e boatos que falam das derrotas das suas tropas no Norte e no Centro não lhe agradam e dai que diz que o pessoal da midia é tão inimigo para ele como os rebeldes do Norte e os da Junta Militar e declara guerra aberta contra os jornalistas para serem abatidos à vista como cães raivosos que devem ser eliminados.

 

Ataques em Moçambique: Ramalho Eanes critica "imobilidade preocupante dos PALOP"

A violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique, está a provocar uma crise humanitária com cerca de duas mil mortes e 500 mil pessoas deslocadas

O antigo Presidente da República Ramalho Eanes criticou esta quinta-feira a "imobilidade preocupante" dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) relativamente à possível resposta da Europa na ajuda aos ataques armados no norte de Moçambique.

"Há uma imobilidade preocupante dos PALOP, que já deviam ter mobilizado a sua ação externa para tentar fazer com que a Europa ajudasse a combater o islamismo radical que ataca o norte de Moçambique", disse Ramalho Eanes durante uma conferência virtual que decorre esta manhã, organizada pela consultora SAP sob o lema 'Sustentar o Crescimento Económico no Próximo Normal'.

"Havia uma resposta fácil desde que houvesse força e iniciativa e uma ação de mobilização da Europa e das Nações Unidas, e é muito fácil, havendo forças especializadas e drones, resolver a situação", acrescentou o antigo chefe de Estado português.

A violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique, está a provocar uma crise humanitária com cerca de duas mil mortes e 500 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

A província onde avança o maior investimento privado de África, para exploração de gás natural, está desde há três anos sob ataque de insurgentes e algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo jiadista Daesh desde 2019.

EXPRESSO(Lisboa) – 26.11.2020

 

Demita-se Sr. Presidente

Caro Presidente Nyusi,

Está na hora de terminar a ditadura do Maputeco, calcinha, corrupto de Maputo associado ao Maconde, voçês são 1 milhão lá no Maputo e 200 000 de Macondes, como querem continuar a calar a voz de 6 milhões de Macuas e 5 milhões de Chuabos??

Moçambique são 30 milhões de almas e ainda continua a sonhar que pode continuar a enganar toda essa gente?? 45 anos basta, já chega.

A Frelimo nunca ganhou nenhuma Guerra, nem contra os Portugueses, nem contra a Renamo, a unica guerra que a Frelimo ganhou é a vitória da Corrupção e do Nepotismo.

Os insurgentes de Cabo Delgado têm rosto, foram aqueles todos que foram votar nas ultimas eleições e que o seu voto foi ignorado. Ainda se lembra da fraude que organizou com a ajuda dos Russos em que a Frelimo ganhou com 80% dos votos??

A comunidade internacional já sabe e não virá combater o Estado Islâmico.

O Estado Islâmico não passa de mercenários do Uganda, RDC, Tanzânia que são pagos com dinheiro da Heroína e algum que restou das Dividas Ocultas do seu ex amigo Guebuza e sus muchachos.

A vingança serve-se desse modo, o dinheiro da Heroína que tem mantido a Frelimo no poder, agora está a ser usado para destruir o poder da própria Frelimo.

Em Cabo Delgado, os Mwani e os Macua estão a lutar por uma partilha de recursos, o Gás Natural também lhes pertence, estão a lutar para que o seu voto conte nas próximas eleições, estão cansados de nem os ossos comerem, o Calcinha de Maputo come a carne e os ossos.

Sr. Presidente, se realmente ama a sua pátria, está na hora de seguir o exemplo do Gorbachev, renunciar ao seu cargo que ocupa de modo fraudulento e pedir à UN para vir organizar eleições justas e livres em Moçambique.

Ai terminam os insurgentes em Cabo Delgado e a Junta Militar em Manica / Sofala, o povo Moçambicano quer paz e prosperidade, já chega de guerra civil que durou 16 anos em que morreram 1 milhão de Moçambicanos.

Seja patriota e demita-se.

(Recebido por email)

 

Terrorismo em Cabo Delgado: Surto de diarreias deixa Centro de Acolhimento em Metuge às "moscas"

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Terrorismo em Cabo Delgado: Surto de diarreias deixa Centro de Acolhimento em Metuge às “moscas” (cartamz.com)

 

Homens armados voltam a atacar em Manica

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Homens armados voltam a atacar em Manica (cartamz.com)

 

Filipe Nyusi acusa parte da imprensa de manipular informações sobre a guerra em Cabo Delgado

Analista adverte que tal acusação pode dar luz verde a mais ataques contra profissionais da imprensa

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, expressou nesta quarta-feira, 25, preocupação ao que classifica de prevalência de onda de desinformação e manipulação pública sobre a situação do terrorismo em Cabo Delgado.

O estadista moçambicano considerou que este é um dos factores que ameaçam a unidade nacional e que deve ser combatido.

 “Entre as ameaças à nossa unicidade e moçambicanidade constatamos a tendência crescente da desinformação e a tentativa de manipulação da opinião pública através das redes sociais”, disse Filipe Nyusi ao se dirigir aos quadros superiores do exército moçambicano, incluindo antigos ministros da Defesa.

No seu discurso, Nyusi visou directamente alguns órgãos de informação, e chegou a considerar estarem a servir interesses dos terroristas.

“Preocupa-nos, também, que nesta saga de distorção da realidade na divulgação de irrealidades, estarem a ser utilizados alguns órgãos de informação, que ao invés de pautarem pelo profissionalismo, acabam, deliberadamente ou inocentemente, agindo em vantagem dos inimigos ou dos terroristas" disse, sem no entanto, revelar os órgãos em causa.

Perante esta situação, Nyusi quer que o exército esteja vigilante e pronta para agir, por forma a “não ser denegrida, deliberadamente”.

Entretanto, o analista e activista social Borges Nhamire diz que as declarações do Chefe de Estado são consentâneas com o que tem sido o comportamento do Governo para a imprensa.

“O Governo nunca viu a imprensa como um parceiro com relação a Cabo Delgado. Sempre tratou a imprensa como inimiga”, afirmor Nhamire analisou.

Para aquele activista, mais grave ainjda é que as declarações podem estar "a dar carta-branca ao exército e os governos locais para serem repressivas com a imprensa".

Moçambique tem sido palco de desaparecimento e ataques contra jornalistas nos últimos anos, sem qualquer punição dos autores desses ataques, como têm denunciado organizações nacionais e internacionais.

Na terça-feira, 24, dois jornalistas do Media Mais TV foram agredidos em Nampula quando faziam uma reportagem a uma família desalojada.

Há algumas semanas, nove jornalistas foram perseguidos por insurgentes em Cabo Delgado, dois dos quais continuam desaparecidos.

O locutor da Rádio Comunitária de Palmo, Ibraimo Mbaruko, encontra-se desparecido desde 7 de abril depois de ter sido levado por indivíduos não identificados.

VOA – 25.11.2020

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

 

STV-Jornal da Noite 25.11.2020(video)

Não editado pela STV-SOICO

 

Terrorimo em Cabo Delgado: Casamentos forçados aos 11 anos para sobreviver-ONG

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https://cartamz.com/index.php/sociedade/item/6637-terrorismo-em-cabo-delgado-casamentos-forcados-aos-11-anos-para-sobreviver-ong

 

Semanário Dossiers&Factos nº 391 de 23.11.2020

D&F_391 23.11.2020Leia aqui

Download D&F_391 23.11.2020

 

Interditas circulações de embarcações no trajecto Palma – Pemba

A Policia Costeira Lacustre e Fluvial da Província de Cabo Delgado acaba de se aperceber que Insurgentes estão a assaltar embarcações a vela que fazem com regularidade o troço Palma para Pemba, transportando passageiros que de alguma forma temem ataques ou não se encontram em condições financeiras custear o transportes terrestres ao longo do troço Palma – Nangade – Mueda – Montepuez. A via terrestre em Palma é particularmente perigosa por estarem a circular insurgentes e oportunistas.

O último assalto, aconteceu nas vistas do Jornalista Arlindo Chissale que esteve a percorrer trabalhando por 3 dias e 3 noites, ao longo das praias e Ilhas que estão ao longo dos Distritos de Palma, Mocimboa, Ibo, Quissanga e Pemba.

“Eu tive a oportunidade de me informar sobre que embarcações estavam na praia de Palma e que tinham o destino à Pemba e eram duas. Escolhi a enorme e por sinal, me disseram que era a segunda maior embarcação que aquele Distrito tinha e fiz isso, para conversar, filmar gente e carga que nele seria carregada ao longo do trajecto. Há quem escolheu a pequenina. E veja que naquele sábado, havia apenas duas embarcações e no dia anterior, houve 5 embarcações credenciadas para saírem.” – Disse jornalista Chissale para depois acrescentar que, as embarcações a vela iam se seguindo uma atrás da outra e de acordo a pressão do vento e vi quando aquela embarcação ora capturada, escalou uma Ilha, no primeiro dia de viagem e nunca mais nos encontramos. A surpresa foi quando, depois de chegarmos, termos sido reportados de que houve assalto daquela mesma embarcação”. – Rematou o jornalista Chissale, que chegou na baia de Pemba e concretamente na praia de Paquitequete, na tarde de 2ª feira.

Refira-se que ao longo do referido trajecto marítimo, vários ocupantes da enorme embarcação denominada Estrela e a equipa tripulante, reportaram que havia saques do género e com o destaque a saque de mantimentos mas, os proprietários das embarcações, preferiam não reportar nos seus destinos, temendo represálias.

In https://pinnaclenews.net/interditas-circulacoes-de-embarcacoes-no-trajecto-palma-pemba/

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

 

STV-Jornal da Noite 23.11.2020(video)

Não editado pela STV-SOICO

 

QUEM SÃO ELES???

Em 2010 A CIA anuncia que há campos de treinamentos no norte de Moçambique. O governo de Armando Emílio Guebuza, de imediato,  desmentiu, garantindo que as autoridades moçambicanas detinham o total  domínio e controlo do país!

Quem são eles?
Em 2013 Moçambique engendrou um empréstimo com a desculpa de comprar armamento para defender a integridade territorial! Armamento esse que poderia ser usado agora contra os insurgentes, mas, provavelmente em Moçambique não existe uma força especializada que saiba manejar essas armas, compradas com a senha da EMATUM.

Em 2015 o governo obriga ao registo dos cartões de telefonia móvel, com a finalidade de controlar o fluxo das informações...

Mas quem são eles?
Em 4 de Outubro de 2017 é assassinado Mahamudo Amurane e, enquanto o mundo lamenta pela morte do edil de Nampula, horas depois surge o primeiro ataque em Mocímboa da Praia, aos 05 de Outubro. Coincidência ou não, todos continuaram lamentando pela morte de Amurane e ninguém deu muito valor aos ataques de Mocímboa da Praia.
Afinal quem são eles?

As FDS capturam mais de 200 deles, outros morrem, a situação parece estar controlada, afinal os terroristas usavam paus e catanas e nada mais!...

Quem são eles?
Segue uma onda de assassinatos, massacres das populações, decapitações e outras coisas horríveis.

Em 2018, capturam o empresário sul africano Andrew que é tido como mandante e cabecilha, principal financiador dos insurgentes. André tinha duas balas alojadas no corpo e uma ferida grande no abraço. André morre na cadeia, sem nunca ser julgado e se pronunciar sobre o grau do seu envolvimento.

Mas quem são eles?
Jornalistas e ONGs são proibidas de fazer reportagens e investigar, mesmo que seja uma simples reportagem com as populações. Alguns jornalistas vão presos e o presidente justifica-se que não é prudente os jornalistas buscarem informações naquela região. Mas afinal quem são eles?

Depois, capturaram 4 Ugandeses ditos como mestres para treinamento dos malfeitores. De lá até cá nada mais​ se sabe sobre seu paradeiro...
Mas afinal quem são eles?

Países como América, Portugal, Inglaterra... oferecem-se para combater os insurgentes. Nyusi nega a ajuda e assume que a situação está controlada!
Mas afinal quem são eles?

Analistas instam o governo a declarar guerra ou estado de sítio em Mocímboa da Praia  e este se recusa!

Então, quem são Eles?
O governo pede ajuda aos russos e estes enviam mercenários que sem sucesso e muita acção  voltam ao acampamento, esperando novas ordens!

Quem são eles?
O governador de Cabo Delegado- senhor Parruque- diz ainda haver espaço para perdão, para aqueles que se entregarem voluntariamente.

Quem são eles?
As FDS dão 1 mês de indulgência para rendição, alegando haver sucesso nas operações e que todos os seus esconderijos estavam desactivados e encontravam-se encurralados no seu último reduto.

Quem são eles?
Tomam Mocímboa da Praia!
Capturam armas e içam bandeiras.

Quem são eles?
Estranho é que centenas de armas por eles capturadas estavam numa casa, na cidade. Casa desprotegida e armas amontoadas. Fica a pergunta: o que aquele armamento fazia ali? Por que não estave num dos quartéis, trincheira ou paiol?

Quem são eles?
Dias seguinte, atacam Quissanga.
Dali, é ataque atrás de ataque e hoje à situação está preta.

Quem são eles?
Já lá vão 2 anos e 6 meses sem resposta de quem são eles. Mas, sabemos que
usam armamento pesado.

Quem são eles?
Dizem defender o islão e quererem estabelecer o Islamismo como modo de vida naquela região.

Quem são eles?
Reúnem com populações.

Quem são eles?
Deslocam-se a seu bel-prazer, em cada canto daquela província e sem receios.

Quem são eles?
O SISE, pese embora haver registo de números de telefones móveis, não consegue interceptar os seus movimentos, planos, escutar uma e outra chamada ou fazer uma contra-inteligência.

Quem são eles?
A América avisou!

Quem são eles?
Ofereceu ajuda!

Quem são eles?

A ajuda foi recusada!

Quem são eles?
Cada dia avançam e parece que estão a ter sucessos.

Quem são eles?
Apelidados de insurgentes, fazem-se de deuses, diante do silêncio do governo e,
tarde ou cedo, irão libertar e tornar Cabo Delegado uma região autónoma.

QUEM SÃO ELES?

Moçambique, meu país...!


Por *JOTA JOTA, para mentes revolucionárias*

 

 

Assaltaram o Estado e se fizeram de estado, você não fez nada!

Faliram empresas como as companhias da Madal, Zambezia, e Boror, Sena Sugar Estates de Luabo, Chazeiras de Lugela, Gurue e Milange, Sococo, Facoza, Geralco, Favezal, fábricas de descasque de arroz e castanha de cajú e você não fez nada!

Faliram a Linha Ferrea Quelimane - Mocuba e venderam até os carris e você não fez nada!

Mataram os Portos de Inhambane, Quelimane, Angoche e Pemba e voce não fez nada!

Mataram Siba-siba, Cardoso, Cistac, Sílica, Vicente Ramaya,  Pondeca, Amurane, Matável e de novo você não fez nada!

Mataram milhares de anónimos e você não fez nada!

Atentaram contra a vida de Afonso Dhlakama e você não fez nada!

Sugaram bancos públicos e você não fez nada!

Esvaziaram bancos BPD, Banco Austral e você não fez nada!

Mamaram as tetas da Mcel, TDM,  LAM, Aeroportos de Moçambique, taco dos Madjermans, INSS e você não fez nada!

Mamaram empresas que o colono deixou como a Mabor, TextAfrica, Têxtil de Pungue, Loumar,  Cajú de Moçambique,  Açucareira de Mafambisse, Somotel, Textom, videira de Moçambique e você não fez nada!

Enganaram-nos com empresas fantasmas como a proindicus, EMATUM, base Logística e você não fez nada!

Endividaram o país com mais de 2 Biliões de Dólares e obrigaram você pagar - mas você não fez nada!

Agravaram o preço do pão,  feijão, água até de energia e você não fez nada!

Te fornecem água turva e energia fraca e você não faz nada!

A lixeira do Hulene matou 17 pessoas e o paiol matou centenas e você não fez nada!

Te enganaram que criaram 48 mil empregos e você não fez nada!

Desviaram os produtos e dinheiro doado para ajudar as vítimas do ciclone Idai e Kennedy e você não fez nada!

Prenderam e torturam jornalistas e você não fez nada!

Destruíram o sistema de ensino e saúde  tornando precário e você não fez nada!

Venderam nossa madeira para seus comparsas da china e em prejuízo seus filhos foram obrigados a se sentarem no chão e você não fez nada!

Criam dentro da polícia Esquadrões da Morte que depois são promovidos para cargos superiores como recompensa e você não fez nada!

Usaram professores e policias para encher as urnas e você não fez nada!

A procuradoria usou 100 milhões do nosso dinheiro para defender o Chang e você não fez nada!

A Frelimo recebeu 10 milhões de dólares das dívidas ocultas e você não fez nada!

Te obrigaram a ficar em casa sem comida e nem benefícios sócias como água e energia isento, de novo, você não fez nada!

Chamboquearam e balearam pessoas só porque não usavam máscaras e você não fez nada!

Libertaram criminosos e prenderam mamanas comerciantes e meninos inocentes e você não fez nada!

Engravidaram sua irmã em matalane a procura de uma oportunidade de emprego, e você não fez nada mais uma vez!

Descarregaram a raiva aos cidadãos indefesos de Cabo Delegado e você não fez nada!

Queimaram os escritórios do jornal Canal de Moçambique e voce não vai fazer nada...

Mano aqui o "culupado" é você.

Se fosse polemica de cantor e entretenimento teria mil partilhas.

Cadê o povo no poder.
Se é Moçambicano com orgulho compartilha.

 

MUIDUMBE E O DESESPERO DA FRELIMO NO NORTE E NO CENTRO DE MOÇAMBIQUE

Por Francisco Nota Moisés

Os observadores parecem ser incapazes de dizer se a Frelimo obteve uma vitória militar e infligiu baixas aos guerrilheiros rebeldes em Muidumbe ou o que aconteceu foi uma retirada táctica dos combatentes que podem regressar à vila como faziam em Mocímboa da Praia para derrotar o inimigo de vez.

Todavia, tudo parece indicar que o que aconteceu foi uma retirada, se os rebeldes estiveram realmente dentro da vila. Guerrilheiros não podem se instalar e se repimpar numa vila destruída sem água nem comida, sabendo que podem ser vitimas de ataques por helicópteros e aviões ou por comandos helitransportados, tipo de soldados que a Frelimo parece não ter,  Se os tivesse, ela teria atentado um ataque suicida em Mocímboa da Praia onde os guerrilheiros não estão dentro da vila, mas sim em redor onde se camuflam na vegetação e podem contra-atacar durante ou depois da aterragem dos comandos.

Quando atravessei a vila de Morrumbala na Zambézia de motorizada por três vezes em 1986, a urbe estava deserta com casas pretas com fumo como sinal do combate que lá se travou para expulsar as forças da Frelimo, mas sem pessoas. Talvez por duas vezes alguns fantasmas na vila se riram do comandante da Renamo e de mim atrás dele na motorizada ou pela terceira vez de Afonso Dhlakama  e de mim atrás da sua motorizada.  

A base da Renamo estava ao sul da vila escondida nas mangueiras e laranjeiras onde havia um babuíno amarrado a uma mangueira.  Os guerrilheiros zimbabwenos, de acordo com um livro sobre os Selous Scouts que eram comandos rodesianos que li, descobriram que babuínos ouvem sons de aviões muito antes dos ouvidos humanos.  Quando babuínos saltitam e se agitam é indicação de que aviões inimigos estão aproximar e é tempo para os guerrilheiros se retirarem para evitarem bombardeamento e ataques. Os populares viviam nas suas aldeias não muito longe da base. 

Vi a mesma cena de desolação na vila de Chemba, Sofala, em 1989.

E as imagens do Bernardino Rafael, o chefe da polícia do Nyusi e da Frelimo e da sua soldadesca, certos barrigudos e sem motivação aparente nas suas caras, nao parecem dizer a verdade.  As imagens mostram homens e equipamento não na vila, mas  basicamente em perto duma vila que pode na verdade ser Mueda e o pouco da vila que se monstra não parece ser Muidumbe que foi apresentado como uma urbe completamente vandalizada num vídeo colocado no Pinnacle News alguns meses atras, coisa que fez Felipe Nyusi chorar perante a vandalizada clinica onde, como se disse, nasceu e foi tratado na sua infância e adolescência. 

Se se trata de Muidumbe, onde os rebeldes entraram tanta vez, eles estão em  volta e podem  lá ir para afugentar a soldadesca da Frelimo para obter armas, munições e outros abastecimentos como faziam antes de tomar Mocímboa da Praia de vez.

Mas dramático ainda nas palavras do Bernardino Rafael é o facto dele ter apelado para negociações com os rebeldes a quem no passado ele dera um ultimato para se entregarem dentro de 15 a 20 dias, coisa que não aconteceu e em resposta os rebeldes transformaram os seus ataques iniciais numa verdadeira guerra. Sabe-se, porem, que a Frelimo incumbiu aos lideres muçulmanos em Cabo Delgado para contactarem os rebeldes para ela poder negociar com eles, o que é um sinal de fraqueza e de derrota da Frelimo. Contrariamente a Afonso Dhlakama que não viu no choramingar da Frelimo para negociações como o sinal de desespero por causa da sua derrota militar, estou convencido que os rebeldes do Norte e Mariano Nhongo no centro apreciam que  tais apelos e tréguas insinceras declaradas pela Frelimo são um desespero da Frelimo e desencadearão maiores ofensivas para se colarem em posição de maior força.

 

O grande Irmão da Frelimo silenciou o Pinnacle News(2)

Por Francisco Nota Moisés

DE FACTAMENTE A DITADURA MAPUTENSE SILENCIOU O PINNACLE NEWS (2)

ACABO DE VERIFICAR SE HÁ SINAL DE VIDA DO PINNACLE NEWS.

INFELIZMENTE, NÃO HÁ SINAL DE VIDA. O PULSO JÁ NÃO DÁ SINAIS DE VIDA. PINNACLE NEWS FOI  CHAMBOQUEADO À MORTE COMO ACONTECEU AQUELE VELHO DA ILHA DE IBO QUE TENTOU DESAFIAR FELIPE NYUSI, UM HOMEM ACOSTUMADO À ADULAÇÃO DE FRELIMISTAS E TAMBEM DE RENAMISTAS COMO OSSUFO MOMADE, ANDRÉ MAGIBIRE, JOSÉ MANTEIGAS E DOUTROS DA FANTOCHADA RENAMISTA, EXCEPTO, CLARO, DO MARIANO NHONGO E DA JUNTA MILITAR, COM ACLAMACÕES E EXCLAMAÇÕES DE "SIM SENHOR, VOSSA EXCELÊNCIA, VIVA A VOSSA EXCELÊNCIA" COM ESPUMAS NOS LABIOS COMO FAZEM OS NORTE-COREANOS PERANTE  O SEU LIDER ROTUNDO, GORDUCHO E BAIXITO CHAMADO KIM JONG-UN.

FELIPE NYUSI MANDOU ASSASSINAR AQUELE VELHOTE DA ILHA DE IBO DUMA MANEIRA MUITO ATROZ. CORTARAM-LHE O PESCOCO E A LÍNGUA.

ANTES DE SER  ESMAGADO, O PINNACLE NEWS TINHA ANUNCIADO QUE OS REBELDES CONTROLAVAM TODO O DISTRIO DE MUIDUMBE. TAL ANUNCIO TERIA TAMBEM ENFURECIDO O GRANDE IRMÃO STALINISTA DA FRELIMO.

COMPAREMOS ESSA CRUELDADE COM O INCIDENTE QUE ENVOLVEU WINSTON CHURCHILL, PRIMEIRO MINISTRO BRITÂNICO, DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, RECONTADO NUM DOS LIVROS DE GILBERT MARTIN, HISTORIADOR ESCOSSÊS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E DE WINSTON CHURCHILL.

Está-se em plena Segunda Guerra Mundial e a Alemanha nazi esta aterrorizar as cidades e as zonas rurais da Grã-Bretanha com os seus misseis Vs que não tinham muita precisão, mas eram um verdadeiro terror e pesadelo para os Britânicos. Churchill está na residência primeiro-ministerial em Chequers, fora de Londres. Está a trabalhar com os seus homens quando repentinamente ouvem um estrondo ensurdecedor muito perto deles. Eles sabem o que era.

Ele diz aos outros, "vamos ver."  Saem e entram no campo com uma residência e vem os destroços do míssil que tinha explodido sem causar danos. Enquanto se riem e conversam sobre o míssil, vem uma dama de vassoura na mão com um ar determinado e cara de poucos amigos a lhes gritar insultos e dizer que devem se safar da sua propriedade. 

Um dos súbditos do Churchill tentam dizer a mulher que estão lá com Churchill, o primeiro ministro do Reino Unido. 

"Primeiro ministro do Reino Unido na minha propriedade? Quem vos disse que ele e todos vocês tem o direto de entrar no meu campo?"

Não duvidando que aquela dama havia de lhes dar vassouradas, principalmente ao primeiro ministro, o tal buldogue campeiro como assim lhe cognominavam por ser curto, massivo e com uma cara assemelhando-se a dum buldogue camoeiro, o grupo recua apressadamente com uns em redor do primeiro ministro para ele não ser vassourado visto que era lento e não podia correr apressadamente.

Quando estiveram fora da propriedade, virou-se para entrar na sua casa e o grupo dos ultrapassadores, vendo que a senhora já não estava atras deles, começou andar, mas aterrorizado. 

Mas depois passaram toda a tarde a se rirem do incidente e a se felicitaram que não tinham sido vassourados. E Churchill disse: "Respeito aquela dama. Ela tem toda a razão. Nós nos introduzimos na sua propriedade e merecemos o que obtivemos."  

E na verdade, no Direito Comum inglês, que estudei, entrar na residência ou na propriedade do outro sem permissão é uma ofensa civil que pode levar a um caso no tribunal e pode ser castigado com multa e mesmo com uma pena de prisão.

E nenhum policia foi incomodar aquela dama por causa do seu comportamento ao primeiro-ministro.

 

23/11/2020

 

Sr. Nyusi demita-se e marque eleições

Sr. Mirko Manzoni todos sabemos que Moçambique precisa de ajuda e que Cabo Delgado está em Guerra, o povo de Moçambique merece ajuda da comunidade international mas os Frelimos não merecem ajuda, ganharam as ultimas eleições de forma fraudulenta, todos os acordos que fizeram com o Dhlakama e com a Renamo rasgaram no dia a seguir.

Agora calcinha Maputeco com Maconde corrupto querem ajuda??

Moçambique não precisa de ajuda militar, precisa que o governo da Frelimo se demita e que a UN venha organizar eleições justas e sem fraudes, sem compra de votos onde todos os Moçambicanos possam expressar a sua vontade

Não, não há Estado Islâmico há sim uma revolta enorme dos Mwani, Macuas, Chuabos contra os Macondes e Maputecos que querem comer tudo sózinhos.

(Recebido por email)

 

Moçambique pede ajuda militar “sem hipocrisia”

Mirko Manzoni defende que a ajuda internacional deve auxiliar o exército moçambicano a cumprir as suas obrigações e não ocupar o seu lugar.

O representante do secretário-geral das Nações Unidas em Moçambique, Mirko Manzoni, considera que os parceiros do país devem fornecer-lhe ajuda militar para combater os rebeldes em Cabo Delgado, “sem hipocrisia”.

“Os doadores contribuem para o orçamento de Moçambique, seria mais sensato se ajudassem diretamente o exército moçambicano, sem hipocrisia”, referiu na terça-feira, em entrevista à edição online do jornal suíço Le Temps.

Manzoni, que até 2019 tinha sido embaixador da Suíça em Moçambique, sendo depois escolhido por António Guterres para acompanhar as negociações de paz entre Governo e oposição, fala nesta entrevista de outro dossiê, o da insurgência armada no norte do país.

O responsável disse que se opõe ao uso de mercenários, mas a situação é complexa: “a realidade no terreno deve fazer-nos refletir”.

“Quando se pede ajuda e ninguém mexe um dedo, é isso que acontece. Moçambique gasta fortunas com mercenários”, primeiro com russos do grupo Wagner e agora com uma empresa sul-africana, detalhou Manzoni, para depois fazer o apelo à ajuda direta dos doadores.

“Oiçamos o apelo de Moçambique: a ajuda militar deve ser fornecida através da cooperação“, ou seja, “ajudar o exército moçambicano a cumprir as suas obrigações”, em vez de ocupar o seu lugar.

Diz ter noção de que tal ajuda não é bem vista entre os parceiros, que não querem “sujar as mãos”, mas “é uma ilusão querer desenvolver a província de Cabo Delgado sem primeiro haver segurança”, referiu.

A petrolífera francesa Total financia um serviço de segurança para proteger as suas instalações de exploração de gás natural, em construção na região, “mas esse esforço é muito modesto”.

Moçambique precisaria de blindados, camiões de transporte de pessoal, drones (aeronaves autónomas) de vigilância e lanchas rápidas para controlar as costas”.

O representante de Guterres em Moçambique diz que a situação em Cabo Delgado lhe faz lembrar a ameaça jihadista de 2012 no Mali, mas opõe-se a uma intervenção internacional no norte de Moçambique.

In https://noticias.mmo.co.mz/2020/11/mocambique-pede-ajuda-militar-sem-hipocrisia.html

 

Especial com o Bispo de Pemba sobre os massacres Observador 19.11.2020(video)

Não perca este Conversas à Quinta especial com dois convidados – D. Luiz Lisboa, Bispo de Pemba, e o eurodeputado Paulo Rangel – para falar do drama da guerra no norte de Moçambique, em Cabo Delgado.

Veja e ouça aqui Especial com o Bispo de Pemba sobre os massacres – Observador

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

 

Semanário Savana nº 1402 de 20.11.2020

SAVANA 1402 20.11Leia aqui

Download SAVANA 1402 20.11.2020

 

STV-Jornal da Noite 20.11.2020(video)

Não editado pela STV-SOICO

 

Terroristas formam a geração seguinte - Expresso(Lisboa) 20.11.2020

Fazer dos rapazes radicais e das raparigas escravas sexuais. Governo pede ajuda para combater o monstro

Desde há dois dias que a rede de comunicadores Pinnacle News está inacessível. Aparentemente, a banda disponível foi ultrapassada e a informação no ecrã sugere que se tente mais tarde. A última notícia que abriu a página com informação tão atualizada quanto possível sobre a atividade dos jiadistas falava da preparação de um grande ataque à capital da etnia maconde, a vila de Mueda, no interior da província de Cabo Delgado.

Quarta-feira, o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, revelou na Assembleia da República moçambicana (AR) que a violência armada dos terroristas naquela província do Norte do país já gerou meio milhão de deslocados.

Rebeldes no Norte e ataques armados da autoproclamada Junta Militar da Renamo no Centro fazem o pleno: Moçambique precisa de ajuda.

No mesmo dia, o Presidente Filipe Nyusi apelou “à sinergia” dos parceiros internacionais, chamando ao terrorismo o “cancro que se instala no corpo que é o mundo”. Ambas as partes alteram a estratégia. Depois de ataques esporádicos e da passagem a operações concertadas em simultâneo em locais diferentes, os extremistas anunciam atividade em grande escala, prometendo mais perigo para a região que é assolado por morte e destruição desde há três anos.

Pelo seu lado, o Governo abre a primeira brecha num silêncio e secretismo continuados que só tem desfavorecido a partilha de informação para se combaterem os invasores.

“Nenhum órgão moçambicano é autorizado a aproximar-se da zona de conflito, não há segurança nenhuma e é estratégia política”, diz ao Expresso um jornalista de Maputo, que pediu anonimato. “Falamos entre nós...”, acrescenta. Porém, só conseguem trabalhar a partir dos locais onde os deslocados acorrem, mais a sul em Cabo Delgado, em Pemba, Niassa, Nampula, Zambézia, Sofala e Ihambane. E o tema aí é a desolação humanitária de quem chega a porto seguro pelos seus meios.

Números oficiais atualizados esta quarta-feira confirmam que 37 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas. Ou o que restou delas. “Nampula é o porto seguro para quem chega traumatizado em fuga dos distritos norte” de Cabo Delgado, diz ao Expresso o jornalista Ricardo Machava, via WhatsApp, a partir de Nampula, província vizinha de Cabo Delgado. Machava trabalha no grupo SOICO, ao qual pertencem o canal STV, o jornal “O País” e o “PaísOnline”.

Apoio do Estado chega a apenas 28 mil

A chamada cairia mais de uma dúzia de vezes ao longo da tarde, até que Machava conseguisse transmitir ao Expresso a informação que prometera com a premissa: “Não escrevo sobre o que não sei, podes citar-me à vontade.”

Até serem distribuídos pelos dez dos 23 distritos totais de Nampula onde são acolhidos, os deslocados chegam pelos seus próprios meios. Vêm como podem, a pé, chegam depois de dias sem comer e sem beber, a dormir ao relento no mato.

“Não há uma instituição que os recolha ou faça a evacuação das zonas de conflito.” “As pessoas estão entregues à sua sorte”, diz Ricardo Machava, que falou com elas em Meconte, cidade a 80 quilómetros de distância de Nampula, onde havia um centro de acolhimento transitório improvisado numa escola que fora encerrada para conter a pandemia.

O Governo ativou o Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE) que os moçambicanos melhor conhecem das calamidades, como as cheias. É ele que garante a assistência humanitária a 28 mil pessoas, em parceria com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM).

Recebem uma “cesta básica” mensal constituída por 2 quilos de feijão, 10 quilos de arroz e um litro de óleo por pessoa.

Além disso, na cidade de Nampula há famílias que acolhem deslocados e esses não recebem ajuda. “Porque estão com essas famílias”, em condições difíceis nas “casas muito precárias onde chegam a ser 50 ou 60”, descreve Machava, sublinhando o desafio que representa alimentar, dar condições para dormir e de saneamento a essas pessoas.

Nampula “tem uma boa comunidade maconde, que é a etnia dominante”, esclarece o jornalista, ajudando a entender a pertinência da declaração do primeiro-ministro na AR relativamente aos moçambicanos em busca de auxílio: “Não deve haver espaço para diferenças de cores partidárias, étnicas, rácicas ou religiosas.”

O governo provincial de Nampula criou o centro de reassentamento definitivo de Corrane na área de uma antiga produção de algodão, que foi dividida em lotes de 20 por 30 metros onde instalaram tendas que alojam cinco pessoas.

Há 230 tendas, “é fácil fazer as contas” ao número de pessoas para cujo estado psicológico o jornalista alerta: “Algumas destas pessoas assistiram à morte violenta dos seus familiares, os terroristas são brutais, além de matarem, despedaçam as vítimas”, diz Machava.

“Fiz uma reportagem com três pessoas que carregam consigo um trauma grande”, conta, acrescentando a importância que tem não poder enterrar os entes queridos. “Para nós, africanos, a morte faz parte da vida e não poder fazer os enterros é muito traumático. Há muitas pessoas que não conseguem dormir, muitas crianças que estão separadas das famílias e que não têm qualquer tipo de apoio. Só pode vir a ter consequências graves no futuro”, conclui o jornalista.

56% dos deslocados são crianças

Há mais mulheres do que homens a fugir das zonas de conflito. As estatísticas dizem que 56% são crianças, 25% jovens adultas e 19% de rapazes. Machava adianta que há mais homens do que mulheres a serem assassinados, há mais homens a ficarem para trás antes de abandonarem as terras. No início, conta Machava, as mulheres não eram raptadas como agora para serviços de limpeza e de escravatura sexual.

Os rapazes também são mais frequentemente raptados no presente para os territórios ocupados pelos insurgentes.

“Acho que só pode ser para que lhes seja incutido o radicalismo, de forma a que venham a ser a próxima geração de insurgentes a operar na sua própria terra”, conclui o jornalista, em consonância com o que é conhecido de outros palcos de atuação dos afiliados do autodenominado Estado Islâmico.

EXPRESSO(Lisboa) – 20.11.2020

Muitos corpos abandonados e crianças sozinhas nas matas, dizem sobreviventes

 

20/11/2020

 

Polícia diz que foi recuperada sede distrital de Muidumbe

O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, disse hoje que as Forças de Defesa e Segurança recuperaram das mãos de rebeldes a sede distrital de Muidumbe, de onde emergiram relatos de assassinatos que incluíram decapitações.

"Cumprimos uma etapa do nosso trabalho, mas não é o fim", afirmou Bernardino Rafael, citado pela Televisão de Moçambique (TVM), mas sem dar detalhes sobre o cenário encontrado naquela parcela da província de Cabo Delgado, norte do país.

O canal televisivo indicou em rodapé que 16 rebeldes terão sido abatidos.

"A nossa missão é progressiva e contínua com vista a pacificar o nosso país. O Presidente da República tomou conhecimento desta ocupação" pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) da sede distrital de Muidumbe, acrescentou.

Rebeldes armados que desde 2017 atacam Cabo Delgado, com intensidade reforçada desde o início deste ano, fizeram há duas semanas uma investida sobre o distrito e sobreviventes em fuga relataram à Lusa a morte de familiares, bem como a perda de casas e outros bens.

Um portal na Internet, Pinnacle News, que se apresenta como uma rede de comunicadores comunitários, relatou haver várias decapitações num campo de futebol usado como local de extermínio na aldeia de Muatide, gerando reações de consternação em todo o mundo.

Nas primeiras declarações das autoridades sobre a situação no distrito de Muidumbe, o comandante-geral da PRM disse que os grupos insurgentes no local estão "enfraquecidos" com as investidas das forças governamentais.

"Os terroristas estão em apuros e não têm o que comer", explicou Bernardino Rafael, referindo que as FDS destruíram vários mantimentos (seis sacos de arroz e mais de 350 quilos de peixe seco) saqueados e escondidos pelos rebeldes.

A violência armada em Cabo Delgado está a provocar uma crise humanitária com cerca de duas mil mortes e 500 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

LUSA – 19.11.2020