"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 30 de junho de 2020

Homens recém-desmobilizados da RENAMO vivem com medo

30/06/2020

Jornalista da Carta de Moçambique libertado após detenção "humilhante"

30/06/2020

Localizados 26 corpos em Mocímboa da Praia

30/06/2020

“Cabo Delgado: jihadismo, "nova guerra" ou revolta popular?

30/06/2020

Semanário Dossiers&Factos nº 371 de 29.06.2020

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Leia aqui

Cabo Delgado, a ferro e fogo, exército diz ter tomado o controlo de Mocímboa da Praia

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique, com o apoio de militares privados sul-africanos da Dyck Advisory Group (DAG) que lideraram o contra-ataque contra os insurgentes, afirmam ter recuperado a vila de Mocímboa da Praia no início da noite de domingo, 28, quase dois dias após a reocupação de insurgentes.

A VOA sabe que entre as vítimas do lado governamental, o capitão de mar e guerra FZ Charles morreu na madrugada de domingo em combate.
A informação foi confirmada numa reunião do Estado Maior da Marinha.
O grupo expulsou os insurgentes que tinham ocupado pela quarta vez a vila de Mocímboa da Praia, após atingir, por ar e por terra, dois esconderijos – um armazém e uma mesquita -, no centro da vila, de onde era dirigida a violenta ofensiva contra a sede distrital com um importante porto e aeroporto no norte da província de Cabo Delegado.
“Já foi recuperada, já foi recuperada após uma renhida batalha”, disse à VOA uma fonte militar a partir de Pemba no início da tarde desta segunda-feira, 29, que revelou haver muitas baixas por parte dos insurgentes.
Num vídeo posto a circular nas redes sociais, um grupo de militares estatais junta numa tenda militar verde, com múltiplas perfurações de balas, cinco corpos de supostos insurgentes, todos vestidos com a farda oficial do exército.
Combates
No mesmo vídeo, um militar do exército moçambicano identifica um dos supostos insurgentes abatidos como um comandante do Grupo Operativo Especial (GOE), uma força especial de elite, que supostamente se tinha juntado aos insurgentes, localmente conhecidos por al-Shaabab e al Sunnah wa Jama'ah (ASWJ).
Num outro vídeo, supostamente filmado na tarde de domingo, um comandante do exército ordena uma “vasculha” rigorosa na área para evitar que os insurgentes recuperem os feridos e outros corpos abatidos no combate, e elogia a força pelo contra-ataque.
O jornal sul-africano Daily Maverick escreve que helicópteros pilotados pela DAG retaliaram com fogo várias horas depois que os insurgentes lançaram uma ofensiva multifacetada na vila de Mocímboa da Praia cerca das 4 horas da manhã de sábado.
A demora na resposta deveu-se à densa neblina matinal no teatro das operações.
Ao citar uma fonte militar, a publicação avança que dois Gazelles e o helicóptero Bell 407 dispararam “diretamente na área construída da cidade para expulsar os insurgentes” e que “houve um tiroteio curto e preciso, no ar e terra”.
O corte das comunicações na área devido aos ataques dificultam ter um balanço mais preciso dos danos provocados por este ataque.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que partilha relatos de religiosas que descrevem situação preocupante em Cabo Delgado, mostrou-se preocupada com a situação que se vive em Mocímboa da Praia, alertando que “desde a madrugada de sábado que grupos fortemente armados” atacaram a região, “causando o pânico e levando à fuga das populações”.
Uma fonte local disse à VOA que várias embarcações precárias continuavam a atracar em Pemba no início da manhã desta segunda-feira, trazendo dezenas de deslocados da insurgência no norte de Cabo Delegado.
A 23 de março os insurgentes ocuparam por quase uma semana a vila sede de Mocímboa da Praia, onde iniciaram os ataques de insurgentes em outubro de 2017.
VOA – 29.06.2020

OS NOVOS DIABOS QUE A FRELIMO ENFRENTA SÃO DIFERENTES DO DIABO AFONSO DHLAKAMA QUE ELA CONHECIA

Por Francisco Nota Moisés

Não sei se é por ignorância e analfabetismo na cúpula da Frelimo ou por um orgulho ou obscurantismo que os chefes da Frelimo, alguns dos quais de desde 1962 como o velhote Joaquim Chissano, nunca aprenderam novas lições, pelo que parecem ser velhos burros que não aprendem novas lições. Estes senhores da Frelimo não apreciaram, e não apreciam, o ditado que fiz: "o diabo que conheces é melhor do que o diabo que não conheces."  Isto passa  por cima das cabeças dos cabecilhas da Frelimo.
No passado houve diabos que estes indivíduos conheceram, mas imbuídos que sempre estão num estilo e comportamento hitleriano, stalinista, maoista e pol potista, decidiram matar e, como verdadeiros antropófagos, comeram os seus adversários antes ou depois de conseguida a independência do país que lhes foi entregue por alguns revolucionários juniores das forças armadas portuguesas e não por terem vencido as forças armadas portuguesas, como eles dizem aos professores para aldrabar as crianças nas escolas.
Os seus combatentes nunca atravessaram o rio Messalo em Cabo Delgado, Durante a Operação Nó Górdio, Kaúlza de Arriaga expulsou os homens armados da Frelimo para a Tanzânia ou os sobreviventes andavam escondidos nas matas grossas e buracos do Niassa e Cabo Delgado.
Durante toda a guerra no Norte de Moçambique, todo o sul da Tanzânia vivia estremecido e amedrontado por medo duma possível agressão das tropas  portuguesas. Vivi no sul da Tanzânia e falo em pleno conhecimento dos factos.Os tanzanianos eram ditos para desconfiarem qualquer avião que vissem no ar. E à beira do Rovuma civis tanzanianos dormiam em abrigos ou buracos.  
Aviões portugueses vadiavam como queriam no espaço aéreo tanzaniano.Enquanto eu e outros ex-estudantes de Dar Es Salaam estivemos no campo de refugiados de Rutamba, aviões portugueses sobrevoaram aquele campo por quatro vezes para lançarem panfletos em que apelavam aos fugitivos de Moçambique para não se misturarem ou apoiarem os terroristas, referência aos bandos  armados da Frelimo.
Foi graça ao governo do Kenneth Kaunda da Zâmbia que os frelimistas desviaram a atenção das forças armadas portuguesas por operarem em Tete onde a sua primeira tentativa para abrir uma frente em Tete tinha sido derrotada pelas tropas portuguesas. Estive no Seminário de Zobué quando o jornal Diário de Moçambique nos meados dos anos 1960 que recebíamos, e que eu lia com muita avidez como ler foi sempre o meu costume, reportou a debandada dos terroristas da Frelimo e mostrou fotografias de muita tropa da Cidade de Tete em Finge  e o material bélico dos terroristas e um comandante terrorista com cabelos encarapinhados de nome Eusébio oriundo de Charre, região de Mutarara, que tinha sido treinado na União Soviética que os soldados tinham capturado.
Depois de ter corrido com a Frelimo no Norte, Kaulza de Arriaga via-se de braços atados no Ocidente, ou seja em Tete, visto que os seus superiores civis em Lisboa decidiram que muita tropa estivesse em Cahora Bassa para proteger a edificação da barragem, pelo que Kaúlza ficou com pouca tropa para estar a procura dos homens armados da Frelimo.
Kaúlza tinha planeado atacar "as bases terroristas" na Tanzânia e na Zâmbia, mas Marcelo Caetano lhe proibiu por receio da reação internacional contra Portugal. Se ele tivesse atacado na Tanzânia e na Zâmbia, a situação da Frelimo teria sido muito outra. Talvez sob influência dum vinho, Caetano disse que "a preocupação principal de Portugal era defender o Cristianismo e não ganhar a guerra."  Incrível aquela imbecilidade da cabeça do Marcelo Caetano.
Quando os juniores fizeram a sua revolução em Portugal, eles deram ordens às tropas em Moçambique para pararem de lutar contra a Frelimo e retiraram de Moçambique o General Basto Machado que tinha substituído Kaúlza de Arriaga.  Foi então que os homens armados da Frelimo começaram a vadiar e alguns deles entraram na Zambézia sem combates.  E muitos deles, farrapados e cheios de piolhos e famintos, receberam roupa, sabão, e comida das tropas portuguesas que vieram mesmo a prender os oponentes da Frelimo e a entregar os prisioneiros aos chefes terroristas da Frelimo em Nachingwea.
Mas agora os novos diabos que a Frelimo enfrenta são muito diferentes.  Os do Norte, com a determinação e ideologia que tem nas suas cabeças que os faz considerar a Frelimo como PORCOS ou seja animais impuros e malditos, é melhor a Frelimo esquecer que negociara com eles. Eles não são como Afonso Dhlakama ou Ossufo Momade. Ou será a Frelimo ou eles a irem para o fundo das águas.  Não haverá outra saída para a guerra do Norte. A Frelimo deve saber  isto.
Quanto a Mariano Nhongo, ele já disse que ele não é Dhlakama com quem a Frelimo brincava, o que quer dizer que ele via os erros do  Dhlakama e não fará como o seu antigo chefe, principalmente na medida em que ele vai avançando contra a Frelimo.  E Nhongo não aceitará aldrabices. Ele já o disse.

EY: Se o Nhongo está para o povo entao que vá la no sul (Maputo) onde esses chefes da frelimo planeiam tudo e deixa de sacrificar os inocentes

ilho de empresário dedicado à venda de capulanas raptado em Maputo

KAUSAHL_Pandia

Kaushal Pandia, filho de Kishool Chootalal, proprietário da “casa Pandia”, renomada loja de venda de capulanas na cidade de Maputo, foi na tarde de domingo raptado num cruzamento entre as avenidas Emília Daússe e Vladimir Lenine.
Conforme “O País” apurou de fontes que pediram anonimato, sua viatura estava estacionada num dos pontos no cruzamento e, momentos após ter estado num restaurante no “jardim dona Berta”, foi interpelado por três homens armados que após terem disparado ao ar imobilizaram a vítima, que foi forçada a entrar na viatura ligeira em que os malfeitores se faziam transportar.
O crime ocorreu a menos de 20 metros de um edifício onde funcionam instalações de uma escola de condução da PRM, local que regista com frequência o movimento de agentes da polícia. Entretanto, como era domingo, estava fechado.
Em coordenação com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a polícia assegura estar a investigar o caso, e reconhece que deve intensificar o patrulhamento e a vigilância.
“Consideramos que este é mais um facto criminal e que nos chama à necessidade de incremento do patrulhamento, vigilância e presença física no terreno como autoridade pública. E daí, de forma geral, prevenirmos mais factos criminais”, disse Machina, que garantiu estarem a decorrer “todos os trabalhos para o esclarecimento do caso, bem como tantos outros”.
Esta não é a primeira vez que a família Pandai é assombrada por um crime da natureza. Em Janeiro de 2014, Kishool Chootalal tinha sido raptado e volvidos seis anos, seu filho é vítima do mesmo crime.
O facto ocorre após em Maio último o SERNIC ter resgatado de cativeiros dois empresários e, na sequência, detenções de alguns malfeitores em conexão com os casos.
Entretanto, com o rapto de Kaushal, volta à assombração causada por um crime que há muito apoquenta a cidade de Maputo, cuja maior questão que para alguns inquieta é: “quem são os mandantes?”
O país – 29.06.2020

Morto Capitão da Marinha Horácio Arósio Charles em combate em Mocímboa da Praia

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. EM tempo: Capitão de Mar e Guerra

Novo presidente eleito toma posse

República do Malawi

O Presidente eleito do Malawi, Lazarus Chakwera, tomou posse, em Lilongwe, como Chefe de Estado, neste domingo, 28, um dia depois da proclamação da sua vitória, com 58,57%, na eleição organizada depois da reeleição, em 2019, do presidente cessante, Peter Mutharika, no poder desde 2014.
O vice-presidente Saulos Chilima, que rompeu com Mutharika, aliou-se ao antigo chefe da oposição, e tomou posse como vice-presidente.
O Malawi é o segundo país da África subsaariana a ter anulado uma eleição presidencial, depois do Kenya, em 2017. Mais de quatro milhões de eleitores foram às urnas terça-feira, 23, pela segunda vez num ano, depois da anulação da reeleição de Peter Mutarika, em Maio de 2019, por causa das fraudes massivas.
Peter Mutharika ainda não se pronunciou desde a proclamação dos resultados, embora o seu partido, o DPP ter exigido a sua anulação, alegadamente por haver fraudes, afirmação rejeitada pelo presidente da Comissão eleitoral, Chifundo Kachale.
No pleito de Maio de 2019, a Comissão eleitoral proclamou Peter Mutharika como vencedor, com 38,57% contra 35,41% de Lazarus Chakwera. Em Fevereiro de 2020, o Tribunal constitucional deu razão à oposição que contestou os resultados, ordenando outra eleição.
MEDIA FAX – 29.06.2020

Novos confrontos em Mocímboa da Praia provocam fuga da população

Leia em

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Rebeldes raptam em Mocímboa da Praia enquanto dissidentes da Renamo matam no centro de Moçambique

28/06/2020

PESSOAS DEVEM ESTAR ATENTAS ÀS MANOBRAS ENGANADORAS DA FRELIMO

28/06/2020

Novo ataque armado faz um morto e quatro feridos em Gondola

28/06/2020

UM NOVO ATAQUE REBELDE A MOCÍMBOA DA PRAIA SEGUNDO NUNO ROGEIRO

28/06/2020

sexta-feira, 26 de junho de 2020

O que Moçambique conquistou em 45 anos. Verdades que nunca dirão




1. Em 1970 Moçambique era o 8° país mais industrializado de África. Era comparável a Marrocos, Argélia, Egipto... Hoje é um dos mais pobres do mundo. O terceiro mais pobre (antepenúltimo) numa lista de 190 paises;

2. Tinha o IDH (índice de desenvolvimento humano) médio-alto. Hoje é o mais baixo do mundo (nível de pobreza, disponibilidade da água potável, acesso a saúde, educação, habitação condigna, etc. em poucas palavras a qualidade de vida). Podem consultar até na internet. Está disponível;

3. Tem a dívida pública que ultrapassa os 110% do PIB o que significa que é o país mais individado do mundo. Ou seja não consegue pagar/honrar as próprias dívidas;

4. O país não tem auto-suficiência alimentar;

5. O país não consegue viver sem ajuda externa. 40% do Orçamento Geral do Estado depende de ajuda externa (esmola);

6. Faz parte dos 10 países mais corruptos do mundo de acordo com Indice de corrupção do Relatório de 2019 do Tranparence International;

7. 60% da população vive com menos de 1 dólar por dia. Portanto alto nível de pobreza. Pobreza absoluta;

8. Esperança de vida é de 55 anos quando outros têm de 80 anos;

9. 50% de analfabetismo quando todos paises estão acima de 80%;

10. Somente 30% da população tem luz elétrica nas suas casas. Quer dizer 70% ainda vive com candeiros ou com a lenha. Muitos países já atingiram quase 100% de electricidade nas casas;

11. Habitação deplorável: 70% de palhotas e maticados. Desespero; 

12. Depois da independência quase todos ainda vivem nos edifícios dos  colonos. Não desenvolveram em 45 anos novas cidades;

13. 70% da população depende do estado pra sobreviver. O Estado é maior empregador;

14. Alta taxa de desemprego;

15. 80% da população está nas zonas rurais sem acesso a água, hospitais, instrução etc.;

16. Somente 30% das estradas nacionais  são asfaltadas;

17. É classificado como país não democrático onde tudo depende do partido no poder *(Frelimo)* Portanto classificados como país autocrático segundo jornal inglês the economist.



*Até então tudo mi pareceu ser  verdade*

Nem falou-se da promoção da *Guerra em Cabo Delegado*

Como mudar tudo isso???

Líder do MDM lamenta falta de independência económica no país

26/06/2020

A FRELIMO NÃO COMPREENDE QUE A VERDADE É MELHOR DO QUE A MENTIRA

25/06/2020