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terça-feira, 26 de maio de 2020

Moçambique soma vitórias na preservação da biodiversidade e cresce rendimento das comunidades locais


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Destaques - Nacional
Escrito por Redação  em 25 Maio 2020
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Foto da ANACA ANAC celebrou nesta segunda-feira o seu 9º aniversário com conquistas bem visíveis: os crimes contra a biodiversidade reduziram em 24,9 por cento, pelo 2º ano consecutivo nenhum elefante foi abatido na Reserva Especial do Niassa e as comunidades que vivem nas redondezas das áreas de conservação viram os seus rendimentos quadruplicar.
A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), que ganhou ímpeto e visibilidade no âmbito dos esforços do Governo de Filipe Nyusi na preservação da fauna e flora, é uma das poucas instituições com trabalho bem visível.
“No ano de 2019, registamos 480 processo crimes contra a biodiversidade, contra 639, de igual período anterior, verificando-se uma diminuição de 159, correspondente a 24,9 por cento”, anunciou na passada quarta-feira (20) a Procuradora-Geral da República na Assembleia da República destacando “o reforço da articulação entre o Ministério Público, o SERNIC e a ANAC tem trazido resultados positivos na investigação criminal, particularmente, no que se refere à recolha e análise de vestígios do crime, quer no local dos factos, quer aos objectos apreendidos”.
Uma das lutas que está a ser vencida é contra a caça furtiva do elefante, na Reserva Especial do Niassa, a maior de Moçambique, onde os paquidermes eram massacrados às centenas registou o seu 2º ano sem nenhum abate.
Outro marco assinalável do bom desempenho da ANAC é o crescimento registado nas receitas das áreas de conservação que passaram de 26,9 milhões de meticais em 2012 para 181,8 milhões no ano passado traduzindo-se no aumento do valor atribuído as comunidades que passou de 2,2 milhões para 8,7 milhões em 2019, no âmbito da política de partilhar 20 por cento das receitas do Turismo Baseado na Natureza nas Áreas de conservação.

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