16/05/2020
Por Francisco Nota Moisés
Mao zeDong sobre a estratégia e tácticas da guerra de Guerrilha:
Quando o inimigo avança, nós recuamos
Quando o inimigo acampa, nos assediamos
Quando o inimigo se cansa, nós atacamos
Quando o inimigo recua, nós perseguimos
Qualquer guerrilha que se adere a tais princípios, esta certa de ganhar. E a guerrilha dos rebeldes do Norte não é uma excepção. Por enquanto parece ser uma excepção visto que ela combate uma força desmoralizada que em princípio já parece condenada ao fracasso devido a vários factores tais como falta de treino, a corrupção dos seus dirigentes que se apostam na opressão do povo que mata indiscriminadamente e que só se interessam no bem estar dos ladrões e ladras no poder.
A guerrilha deve-se reger através dum princípio muito rigoroso de respeito pela população como pude testemunhar no comportamento dos guerrilheiros da Renamo aquando das minhas incursões nas zonas por ela libertadas durante a guerra civil. Uma guerrilha que antagoniza o povo está condenada a falhar como aconteceu com o Estado Islâmico (EI)na sua guerra contra os regimes da Síria e do Iraque quando os combatentes que se alegavam ser guerreiros do Allah cortavam pescoços e despedaçavam prisioneiros da guerra sírios, iraquianos, curdos e qualquer pessoa que não cantasse as suas palavras de ordem.
Por aqueles fumadores da cannabis sativa do EI ou de seruma se terem metido naquele triste comportamento, terminaram por amedrontar toda a gente e a forçar que houvesse ação das potências ocidentais e da Rússia contra eles. E a Frelimo tenta aproveitar-se daquele comportamento, que é como o seu, para alegar que os rebeldes do Norte são liderados pelo EI para encorajar as potências ocidentais para fazerem a guerra contra os heróis que a combatem numa guerra que o seu comportamento hediondo causou.
Alguns jihadistas cristãos como o cruzado bispo Luís Fernando Lisboa de Pemba, como o aliado da Frelimo Nuno Rogeiro que abertamente faz a propaganda da Frelimo e muitos propagandistas das ditas redes da informação social na STV, Radio Moçambique, a Agência Lusa, os correspondentes frelimistas da VOA (a Radio Voice of America), de DW (Deutsche Welle, a radio alemã) e os jornais e jornalecos que dançam a música da Frelimo.
Os rebeldes do Norte cresceram visto que se tornaram em peixes no mar da população que os apoiam. Basta ver como respeitaram a população quando ocuparam Mocímboa da Praia onde escangalharam as instalações da Frelimo, o aeroporto que podia servir de aeródromo para aviões militares. Eles não fizeram portanto nenhuma coisa diferente daquilo que todos os guerreiros fazem em guerras: destruir por completo as infraestruturas do inimigo para facilitar a eliminação das suas forças militares. Isto é parte da estratégia e das táticas de qualquer guerra. Pelo que os porcos da Frelimo não grunham que eles estão a fazer coisas anormais.
Porque é que certos moçambicanos aplaudem aos rebeldes de Cabo Delgado? A razão é que não querem e não gostam da Frelimo.
Porque é que certos moçambicanos aplaudem aos rebeldes de Cabo Delgado? A razão é que não querem e não gostam da Frelimo.
Sendo a Frelimo o seu inimigo, o inimigo dela portanto é portanto o seu amigo. Esta é a lógica do General Mariano Nhongo que apoiou os rebeldes do Norte e os descreveu como os seus amigos. Nhongo está na logica maoista que diz que “o inimigo do meu inimigo é meu amigo.”
Para ser claro a muitos, digamos este pensamento do Mao guerreiro em certas línguas:
Para ser claro a muitos, digamos este pensamento do Mao guerreiro em certas línguas:
Nhamaluia wa nhamalua uanga ndi xamuali anga (Sena)
Adui wa adui wangu ni rafiki wangu (swahili)
The enemy of my enemy is my friend (ingles)
L'ennemi de mon ennemi est mon ami (frances)
O inimigo do meu inimigo é meu amigo
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