06/05/2020
Por Francisco Nota Moisés.
E porque até faz rir esta decisão do Emmerson Mnangagwa do Zimbabwe de querer apoiar os porcos da Frelimo na guerra perdida do Norte. O proprio Zimbabwe é um paisà deriva e numa situação ridícula que faz os babuinos das selvas daquele país se rirem visto que passam fome e tem que invadir as matas dos países vizinhos para encontrarem algo de comer.
Aquele país ainda se encontra acorrentado com sanções que os países ocidentais em particular lhe ataram em fustigação do regime do Bob por maltratar os farmeiros brancos em particular e por violação dos direitos humanos dos zimbabweanos. Mais do que a metade do infeliz povo daquele país passa a fome num país que, quando era a Rodésia do Ian Smith, era o celeiro da Africa. Era então um país que exportava comida. Agora é um país que não tem uma moeda sua própria. Usa e circula os dólares americanos até que muitos dólares são rotos e já não se reconhecem como tendo sido os poderosos dólares americanos.
Depois da queda do Bob, o senil velho que queria ainda ser presidente até que os seus próprios colegas lhe disseram: “basta de você que passa todo o tempo a sonecar e a dormir por ser um ser sem muita vida.” Depois de terem removido o fantasmico Bob, outros da mesma versão do Bob vieram ao poder e roubaram as primeiras eleições do pós-Bob.
E depois do Bob se ter afastado do mundo dos vivos para o mundo dos maus espiritos, demónios e satanás, a situação não mudou e não muda. Os países ocidentais não se precipitaram para desacorrentar o país do tal Mnangagwa visto que não perderam de vista que o tal novo dirigente era a mão direita do tal desaparecido Bob.
O norte de Moçambique é muito longe do Zimbabwe. Com que infrastruturas será que este país empobrecido manterá a logistica militar para assegurar fornecimentos ao seu exército que até hoje ainda com receios da Renamo por esta o ter derrotado e desbaratado as temidas quinta e sexta brigadas do Bob treinadas por norte coreanos que se tinham distinguido no massacre dos Ndebeles no Zimbabwe entre 1983 e 1985. Os sobreviventes destas brigadas regressaram para Zimbabwe a pé e a correr, apavorados como babuínos ao barulho estrondoso do rugir de leões. Quem ouviu leões a rugir a pouca distância como eu pode fazer ideia do que digo.
Perguntem a Mariano Nhongo se ele tem medo dos zimbabweanos. Ele vai se rir as gargalhadas. Basta ler aquele comunicado que foi emitido no fim do congresso da Junta militar em Gorongosa que enaltece os feitos militares dos combatentes da Renamo por terem expulso tropas estrangeiras de Moçambique.
Aqui o que me disseram individuos que me relataram a derrota dos zimbabwenos em Mocambique.
“Esses rapazes da Renamo massacraram tropas zimbabweanas ao longo do Corredor da Beira,” disse-um um antigo farmeiro rodesiano no Malawi em 1986.
Aquele país ainda se encontra acorrentado com sanções que os países ocidentais em particular lhe ataram em fustigação do regime do Bob por maltratar os farmeiros brancos em particular e por violação dos direitos humanos dos zimbabweanos. Mais do que a metade do infeliz povo daquele país passa a fome num país que, quando era a Rodésia do Ian Smith, era o celeiro da Africa. Era então um país que exportava comida. Agora é um país que não tem uma moeda sua própria. Usa e circula os dólares americanos até que muitos dólares são rotos e já não se reconhecem como tendo sido os poderosos dólares americanos.
Depois da queda do Bob, o senil velho que queria ainda ser presidente até que os seus próprios colegas lhe disseram: “basta de você que passa todo o tempo a sonecar e a dormir por ser um ser sem muita vida.” Depois de terem removido o fantasmico Bob, outros da mesma versão do Bob vieram ao poder e roubaram as primeiras eleições do pós-Bob.
E depois do Bob se ter afastado do mundo dos vivos para o mundo dos maus espiritos, demónios e satanás, a situação não mudou e não muda. Os países ocidentais não se precipitaram para desacorrentar o país do tal Mnangagwa visto que não perderam de vista que o tal novo dirigente era a mão direita do tal desaparecido Bob.
O norte de Moçambique é muito longe do Zimbabwe. Com que infrastruturas será que este país empobrecido manterá a logistica militar para assegurar fornecimentos ao seu exército que até hoje ainda com receios da Renamo por esta o ter derrotado e desbaratado as temidas quinta e sexta brigadas do Bob treinadas por norte coreanos que se tinham distinguido no massacre dos Ndebeles no Zimbabwe entre 1983 e 1985. Os sobreviventes destas brigadas regressaram para Zimbabwe a pé e a correr, apavorados como babuínos ao barulho estrondoso do rugir de leões. Quem ouviu leões a rugir a pouca distância como eu pode fazer ideia do que digo.
Perguntem a Mariano Nhongo se ele tem medo dos zimbabweanos. Ele vai se rir as gargalhadas. Basta ler aquele comunicado que foi emitido no fim do congresso da Junta militar em Gorongosa que enaltece os feitos militares dos combatentes da Renamo por terem expulso tropas estrangeiras de Moçambique.
Aqui o que me disseram individuos que me relataram a derrota dos zimbabwenos em Mocambique.
“Esses rapazes da Renamo massacraram tropas zimbabweanas ao longo do Corredor da Beira,” disse-um um antigo farmeiro rodesiano no Malawi em 1986.
“Um dia veio um grande camião militar vindo de Moçambique e parou na farma dum farmeiro branco. Os soldados foram a sua casa na farma para pedirem água para beber. O farmeiro deu-lhes muita água e eles decidiram beber a água e descansar antes de continuarem ao seu destino. Enquanto estiveram na casa do farmeiro, este saiu fora e foi para onde o camião estava. Sentiu um cheiro nauseabundo. Abriu um pouco a lona que cobria a parte traseira do camião e estava cheia de corpos de soldados zimbabweanos mortos pela Renamo em Mocambique,” contou-me o mesmo antigo farmeiro rodesiano. “Esta cena de camiões da tropa zimbabweana vindo de Mocambique com corpos mortos de soldados zimbabweanos quase que se repetiam diariamente.”
“Nós expulsamos a Frelimo e os zimbabweanos de Maringue,” disse-me Raul Domingos, então chefe do estado maior da Renamo, em Sofala em 1989.
“Uma media de 20 a 24 zimbabweanos morrem diariamente na região de Gorongosa e os seus corpos são tomados para o seu pais. Ate generais zimbabweanos morreram em Gorongosa,” disse-me Afonso Dhlakama em Sofala em 1988.
“Este uniforme que uso pertencia a um paraquedista dos macomrade* mortos em combate em Sofala,” disse-um combatente da Renamo na Zambezia em 1988. Com uma cara quase que diabólica, tornada dura e feia por causa da guerra, aquele soldado com a sua arma AKM e duas granadas, uma em cada bolso da sua camisa enquadrava o grupo que me protegia da região do Chire até atravessarmos o Chire para a região de Inhangoma em Mutarara em Tete para Sofala. Ele falava dos zimbabweanos com muito desprezo.
Os homens eram duos e estavam acostumados a marchas longas enquanto que os soldados inimigos, Frelimo, Zimbabweans e tanzanianos, passavam o tempo a estremecer nas trincheiras com o medo de a Renamo os atacar e escangalhar-lhes as vidas.
Depois de três dias de marcha da região do Chire na Zambézia em direção sul à beira do rio Chire abordamos Megaza, uma região com a fama de estar fortemente minada, atravessámos o Chire em almadias para Tete a poucos metros da fronteira do Malawi. Durante a marcha dos três primeiros dias da região do Chire a Megaza quase que desmaiei por causa da dureza da marcha a qual nao estava acostumado. Resisti à decisão dos soldados me carregarem como Dhlakama lhes tinha ordenado para me carregarem, se eu não conseguisse andar mais. Resisti tambem porque não queria ver os meus irmãos como burros de carga desde que não estava ferido ou não tinha sido mordido por uma serpente.
Dizia-me a mim mesmo, “mesmo estes soldados no principio era assim, mas acostumaram-se. Eu tambem vou me acostumar.”
No quarto dia, um milagre se operou num abrir e fechar de olhos. O meu corpo acostumou se à dureza das marchas diárias das 5 às 17 horas. A partir daquele dia eu já podia marchar sem me sentir cansado no fim do dia e acordava-me nos dias seguintes sem receio de retomar as marchas como era o caso nos primeiros três dias.
Nas matas grossas do Norte, os zimbabweanos ver-se-ão como peixe fora da água perante os rebeldes que são os donos das matas e leões da suas selvas.
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