20/05/2020
Norte de Cabo Delgado
Local bastante sombrio e sinistro, composto por uma floresta densa e coberta de vegetação, é a descrição que duas raparigas de Mocímboa da Praia conseguiram fornecer às Forças de Defesa e Segurança (FDS) depois de terem conseguido escapulir-se do local onde eram mantidas aprisionadas pelos insurgentes no norte de Cabo Delgado.
As duas raparigas tinham sido raptadas há dias na aldeia Ulo, Mocímboa da Praia, e levadas ao local de onde conseguiram, finalmente, fugir. Elas chegaram na noite da sexta-feira, ao bairro Milamba, na vila de Mocímboa da Praia, depois de fugirem do sinistro acampamento dos insurgentes, localizado nas imediações do rio Messalo.
De acordo com uma fonte de Mocímboa da Praia, as raparigas contaram que a base dos insurgentes está debaixo de frondosas árvores e numa vegetação bastante densa. Segundo contaram, o local está sempre escuro, incluído de dia, o que exige o uso permanente delâmpadas, lanternas e outros instrumentos de iluminação. As raparigas deram indicação de que o efectivo de insurgentes observado na base onde eram feitas reféns é maior.
Segundo deram a conhecer, helicópteros têm sobrevoado e bombardeado a região, mas o local exacto que alberga um grande acampamento dos insurgentes ainda não foi atingido. Deram ainda a indicação de que diversas são as nacionalidades de insurgentes posicionados no acampamento de onde conseguiram fugir.
Na base, onde foi construída uma vedação muito grande, existem duas estruturas. Uma dos dirigentes do grupo, que recebem o relatório das operações feitas por outros elementos. A outra estrutura é dos demais soldados ou integrantes da insurgência que há mais de dois semeia terror em várias aldeias de Cabo Delgado.
As duas raparigas disseram ainda, conforme o relato da fonte, que nas noites, as mulheres são obrigadas a dormir sem roupa, isto para impedir que elas fujam uma vez estarem sem qualquer roupa.
Terão ainda dado indicação de que os insurgentes preparavam-se para protagonizar incursões na ilha Nhonge, que fica muito próximo da aldeia Ulo.
A sua fuga, explicou a fonte, foi possível quando foram ao poço buscar água sem a habitual companhia dos insurgentes, mas segundo elas, as mulheres raptadas numa região são separadas das outras.
A ideia aqui é garantir que as raptadas, não sendo das mesmas aldeias, dificilmente tracem estratégias de fuga. Depois da fuga, elas passaram cinco dias em matas diferentes, tendo sobressaído primeiro em Nanquidunga, e mais tarde, na aldeia Anga, de onde depois seguiram e alcançaram a vila de Mocímboa da Praia.
Entretanto, nesta segunda-feira, um residente do bairro Milamba confirmou que as duas meninas foram levadas, de helicóptero, à cidade de Pemba. A ideia é buscar mais informações que possam ser importantes na luta contra os insurgentes.
MEDIA FAX – 20.05.2020
As duas raparigas tinham sido raptadas há dias na aldeia Ulo, Mocímboa da Praia, e levadas ao local de onde conseguiram, finalmente, fugir. Elas chegaram na noite da sexta-feira, ao bairro Milamba, na vila de Mocímboa da Praia, depois de fugirem do sinistro acampamento dos insurgentes, localizado nas imediações do rio Messalo.
De acordo com uma fonte de Mocímboa da Praia, as raparigas contaram que a base dos insurgentes está debaixo de frondosas árvores e numa vegetação bastante densa. Segundo contaram, o local está sempre escuro, incluído de dia, o que exige o uso permanente delâmpadas, lanternas e outros instrumentos de iluminação. As raparigas deram indicação de que o efectivo de insurgentes observado na base onde eram feitas reféns é maior.
Segundo deram a conhecer, helicópteros têm sobrevoado e bombardeado a região, mas o local exacto que alberga um grande acampamento dos insurgentes ainda não foi atingido. Deram ainda a indicação de que diversas são as nacionalidades de insurgentes posicionados no acampamento de onde conseguiram fugir.
Na base, onde foi construída uma vedação muito grande, existem duas estruturas. Uma dos dirigentes do grupo, que recebem o relatório das operações feitas por outros elementos. A outra estrutura é dos demais soldados ou integrantes da insurgência que há mais de dois semeia terror em várias aldeias de Cabo Delgado.
As duas raparigas disseram ainda, conforme o relato da fonte, que nas noites, as mulheres são obrigadas a dormir sem roupa, isto para impedir que elas fujam uma vez estarem sem qualquer roupa.
Terão ainda dado indicação de que os insurgentes preparavam-se para protagonizar incursões na ilha Nhonge, que fica muito próximo da aldeia Ulo.
A sua fuga, explicou a fonte, foi possível quando foram ao poço buscar água sem a habitual companhia dos insurgentes, mas segundo elas, as mulheres raptadas numa região são separadas das outras.
A ideia aqui é garantir que as raptadas, não sendo das mesmas aldeias, dificilmente tracem estratégias de fuga. Depois da fuga, elas passaram cinco dias em matas diferentes, tendo sobressaído primeiro em Nanquidunga, e mais tarde, na aldeia Anga, de onde depois seguiram e alcançaram a vila de Mocímboa da Praia.
Entretanto, nesta segunda-feira, um residente do bairro Milamba confirmou que as duas meninas foram levadas, de helicóptero, à cidade de Pemba. A ideia é buscar mais informações que possam ser importantes na luta contra os insurgentes.
MEDIA FAX – 20.05.2020
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