13/05/2020
Insurgência não desarma apesar da contra ofensiva das FDS
Com as acções de contraofensiva que estão, nos últimos dias, a ser protagonizadas pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), o terrorismo que actua, desde Outubro de 2017, na província de Cabo Delgado, parece ter encontrado formas de sair do aperto das forças governamentais, devidamente apoiadas por mercenários da Dyck Advisory.
O que se diz é que o grupo aposta agora em dividir-se em muitos e pequenos grupos para protagonizar ataques em vários cantos ao mesmo tempo, tentando complicar e confundir, desta forma, o desdobramento das Forças de Defesa e Segurança.
Parece ter sido exactamente isso que aconteceu ontem, segunda-feira. Quase de forma simultânea, entre as quatro e as sete horas, três localidades de três distritos estavam a ser atacadas.
Trata-se de Miangalewa, distrito de Muidumbe, Awasse, em Mocímboa da Praia e ainda Litingina e Ngangolo, em Nangade. Na sede da localidade de Miangalewa, distrito de Muidumbe, apontaram as fontes, os insurgentes terão entrado cerca das 4 horas da manhã. Neste local, os insurgentes terão permanecido até ao final do dia. Aliás, ainda tentaram ensair pequenas saídas para as zonas de Litamanda e Xitaxi, mas não chegaram a alcançar aqueles pontos.
As populações locais foram obrigadas a refugiar-se para o mato, tendo pernoitado escondidas. Entretanto, não há indicação de registo de vítimas humanas, mas há registo de rapto de mulheres nos campos agrícolas da localidade, assim como palhotas incendiadas. Também não há registo de ter havido resposta do exército moçambicano naquela localidade.
Na sua acção propagandística, o ataque a Miangalewa foi reivindicado pelo Estado Islâmico, através da sua página da internet. Outro ataque, onde também ainda não há informaçao precisa de danos, foi registado na sede da aldeia Awasse, distrito de Mocímboa da Praia. Enquanto em Miangalewa o ataque teve lugar quando eram 4 horas, em Awasse existe o registo de o ataque ter começado às sete horas. Ou seja, o grupo entrou na sede da localidade quando eram 7 horas. A localidade Awasse já tinha sido atacada a 5 de Outubro, onde o alvo principal teria sido os polícias do posto policial.
Uma fonte com a qual falamos ao longo da tarde desta terça-feira dava a indicação de que os insurgentes continuavam na sede da localidade de Awasse. Ou seja, os insurgentes já estavam em Awasse por mais de 24 horas.
Uma das provas da permanência terrorista em Awasse é o facto de várias viaturas permanecerem encurraladas em Mpempe, distrito de Mueda, não podendo fazer o trajecto Montepuez/Mocímboa da Praia. Awasse está pouco depois de Chinda. Ou seja, é onde está o cruzamento para a vila de Mocímboa da Praia e Mueda.
De Awasse a Mocímboa da Praia são apenas 40 km. Apesar de estar próximo de Mueda (dista cerca de 60 quilómetros de Awasse), onde tem um quartel militar não houve, lamentaram as fontes, qualquer resposta das FDS, o que obrigou a população local a permanecer nas matas. Os malfeitores chegaram de circular de motorizadas na aldeia, altura em que maior parte da população local buscava refúgio na mata.
Na noite de segunda-feira, por volta das 20 horas, as notícias davam conta da ocorrência de mais dois ataques no distrito de Nangade, a norte da província.
As comunidades de Litingina e Ngangolo, tinham sido, mais uma vez, atacadas por uma insurgência, que parece decidida a não render-se à “grande marcha” das Forças de Defesa e Segurança.
MEDIA FAX – 13.05.2020
O que se diz é que o grupo aposta agora em dividir-se em muitos e pequenos grupos para protagonizar ataques em vários cantos ao mesmo tempo, tentando complicar e confundir, desta forma, o desdobramento das Forças de Defesa e Segurança.
Parece ter sido exactamente isso que aconteceu ontem, segunda-feira. Quase de forma simultânea, entre as quatro e as sete horas, três localidades de três distritos estavam a ser atacadas.
Trata-se de Miangalewa, distrito de Muidumbe, Awasse, em Mocímboa da Praia e ainda Litingina e Ngangolo, em Nangade. Na sede da localidade de Miangalewa, distrito de Muidumbe, apontaram as fontes, os insurgentes terão entrado cerca das 4 horas da manhã. Neste local, os insurgentes terão permanecido até ao final do dia. Aliás, ainda tentaram ensair pequenas saídas para as zonas de Litamanda e Xitaxi, mas não chegaram a alcançar aqueles pontos.
As populações locais foram obrigadas a refugiar-se para o mato, tendo pernoitado escondidas. Entretanto, não há indicação de registo de vítimas humanas, mas há registo de rapto de mulheres nos campos agrícolas da localidade, assim como palhotas incendiadas. Também não há registo de ter havido resposta do exército moçambicano naquela localidade.
Na sua acção propagandística, o ataque a Miangalewa foi reivindicado pelo Estado Islâmico, através da sua página da internet. Outro ataque, onde também ainda não há informaçao precisa de danos, foi registado na sede da aldeia Awasse, distrito de Mocímboa da Praia. Enquanto em Miangalewa o ataque teve lugar quando eram 4 horas, em Awasse existe o registo de o ataque ter começado às sete horas. Ou seja, o grupo entrou na sede da localidade quando eram 7 horas. A localidade Awasse já tinha sido atacada a 5 de Outubro, onde o alvo principal teria sido os polícias do posto policial.
Uma fonte com a qual falamos ao longo da tarde desta terça-feira dava a indicação de que os insurgentes continuavam na sede da localidade de Awasse. Ou seja, os insurgentes já estavam em Awasse por mais de 24 horas.
Uma das provas da permanência terrorista em Awasse é o facto de várias viaturas permanecerem encurraladas em Mpempe, distrito de Mueda, não podendo fazer o trajecto Montepuez/Mocímboa da Praia. Awasse está pouco depois de Chinda. Ou seja, é onde está o cruzamento para a vila de Mocímboa da Praia e Mueda.
De Awasse a Mocímboa da Praia são apenas 40 km. Apesar de estar próximo de Mueda (dista cerca de 60 quilómetros de Awasse), onde tem um quartel militar não houve, lamentaram as fontes, qualquer resposta das FDS, o que obrigou a população local a permanecer nas matas. Os malfeitores chegaram de circular de motorizadas na aldeia, altura em que maior parte da população local buscava refúgio na mata.
Na noite de segunda-feira, por volta das 20 horas, as notícias davam conta da ocorrência de mais dois ataques no distrito de Nangade, a norte da província.
As comunidades de Litingina e Ngangolo, tinham sido, mais uma vez, atacadas por uma insurgência, que parece decidida a não render-se à “grande marcha” das Forças de Defesa e Segurança.
MEDIA FAX – 13.05.2020
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