11/06/2020
Um grupo armado saqueou medicamentos e depois incendiou na quarta-feira, 10, as instalações do posto de saúde da localidade de Chiedeia, distrito de Nhamatanda, na província moçambicana de Sofala, disseram à VOA nesta quinta-feira 11 testemunhas e autoridades.
O grupo de seis homens armados, que chegou ao posto de saúde durante as consultas hospitalares, além de levar medicamentos, roubou dinheiro e telemóveis dos pacientes e profissionais.
“Eles chegaram e juntaram todos na sala de consultas e perguntaram onde ficam os medicamentos, então entraram e levaram tudo, depois tiraram as pessoas do interior e lançaram fogo”, conta Gustava Maienda, que presenciou o incidente.
As casas dos técnicos de saúde foram também vandalizadas.
Relatos dos moradores locais indicam que após o incidente a aldeia entrou em pânico e alguns moradores foram forçados a pernoitar nas matas, por temer a evolução do ataque, contras as palhotas da aldeia.
Em declarações à VOA, o administrador de Nhamatanda, Tome José, disse sem detalhes que as Forças de Defesa e Segurança foram enviadas para o terreno para avaliar o ataque.
Até agora ninguém reivindicou o ataque.
Em janeiro passado, quatro pessoas morreram, incluindo uma mulher que estava em consulta, no centro de saúde de Macorococho, próximo à zona do novo ataque, após um grupo armado ter “metralhado” as instalações e vandalizado as residências do pessoal técnico.
As autoridades atribuíram o ataque, na ocasião, à auto-proclamada Junta Militar da Renamo, um grupo de dissidentes do maior partido da oposição que mantém guerrilheiros entrincheirados na região.
Desde Agosto de 2019, a região centro de Moçambique voltou a ser assolado por ataques armados, que já provocaram pelo menos 23 mortos segundo dados da imprensa e das autoridades.
VOA – 11.06.2020
“Eles chegaram e juntaram todos na sala de consultas e perguntaram onde ficam os medicamentos, então entraram e levaram tudo, depois tiraram as pessoas do interior e lançaram fogo”, conta Gustava Maienda, que presenciou o incidente.
As casas dos técnicos de saúde foram também vandalizadas.
Relatos dos moradores locais indicam que após o incidente a aldeia entrou em pânico e alguns moradores foram forçados a pernoitar nas matas, por temer a evolução do ataque, contras as palhotas da aldeia.
Em declarações à VOA, o administrador de Nhamatanda, Tome José, disse sem detalhes que as Forças de Defesa e Segurança foram enviadas para o terreno para avaliar o ataque.
Até agora ninguém reivindicou o ataque.
Em janeiro passado, quatro pessoas morreram, incluindo uma mulher que estava em consulta, no centro de saúde de Macorococho, próximo à zona do novo ataque, após um grupo armado ter “metralhado” as instalações e vandalizado as residências do pessoal técnico.
As autoridades atribuíram o ataque, na ocasião, à auto-proclamada Junta Militar da Renamo, um grupo de dissidentes do maior partido da oposição que mantém guerrilheiros entrincheirados na região.
Desde Agosto de 2019, a região centro de Moçambique voltou a ser assolado por ataques armados, que já provocaram pelo menos 23 mortos segundo dados da imprensa e das autoridades.
VOA – 11.06.2020
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