11/06/2020
Por Francisco Nota Moisés
A confusão que baralha a cabeça do Nyusi parece ser monumental por causa das derrotas profundas que as suas tropas sofreram e sofrem no Teatro Operacional da Guerra do Norte e também no Centro Operacional da Guerra do Centro. Apesar da ajuda que o seu ajudante Ossufo Momade que lidera ala da Renamo, dita de traidores, lhe presta, Nyusi anda com uma cabeça estonteada. E cada dia que passa diz coisas que não tem nada a ver com a situação que o enfrenta e cada dia que passa pode se esperar mais regurgitações de desnorteio vindas dele.
Algumas semanas atrás reuniu-se que o seu chamado Conselho da Defesa e no fim da reunião, ele e os seus ajudantes disseram em termos claros que a guerra que amarfanha as suas tropas no Norte era movida de fora sem dizer especificamente quem de fora o fazia, esperando que o resto do mundo correria para travar a guerra contra os valorosos e destemidos combatentes do Norte para salvar o seu regime que se desliza cada dia que passa. Mas, até agora, ninguém, nenhum pais, despachou suas tropas para o ajudar.
Algum tempo passa e sem tropas de fora chegar para lhe ajudar, ei-lo que vocifera uma nova desfala culpando elites internas incluindo os seus militares de estarem envolvidos na guerra que destrona o poder frelimista em Cabo Delgado e no norte, onde o senhor administrador em Macomia ficou sem palácio visto que aquando da ocupação de três dias, os rebeldes destruíram a sua residência, reduzindo-a em cinzas. O administrador vive e dorme agora em árvores com babuínos como os seus companheiros e grandes amigos.
Três dias de ocupação rebelde e a sua tropa não entrou em confrontação com os atacantes e isto quando ele alegadamente se encontrava em Mueda. Porque é que não foi à linha da frente para escorraçar os rebeldes? Não podia fazê-lo por medo de ser esfolado ou capturado pelos rebeldes que fariam contra ele o que ele faz contra os outros moçambicanos.
Nyusi e o seu regime são um regime de ditadura totalitária que não quer se ver no espelho para ver a sua fealdade e a criminalidade da sua desgovernação para mudar a direção que o barco leva para o seu afundamento desastroso. Isto eles não podem fazer visto que os seus interesses estão em causa. Mantem-se silenciosos quanto aos seus malfeitos por receio de não serem condenados como malfeitores, que é o que são. Eles são malfeitores que cometeram muitos crimes contra a humanidade em Moçambique.
Como é que os que sofrem dos seus malfeitores podem se libertar dos seus malfeitos? Ninguém pode abrir a boca sem correr o perigo de levar o chumbo na cabeça dos seus esquadrões da morte, sem o perigo de ser martelado na cabeça e mesmo sem correr o perigo de ser catanado e despedaçado ou morto à paulada.
A Frelimo não pode se esconder e não pode esconder os seus malfeitos. Está na parada como a versão dos Khmers rouges de Moçambique, e os seus lideres Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Felipe Nyusi e outros como os nossos Pol Pot, Nuon Chea, Khieu Sanphanm, Yeng Seri, Ta Mok, e outros khmers rouges cambodianos. Quem não reconhece como os nossos khmers vermelhos o faz em seu próprio risco.
Perante uma situação em que o cidadão não pode protestar, qual é a alternativa para mudar as coisas em Moçambique? Infelizmente, alguns decidem pegar em armas para correr com estes vermelhos da Frelimo. E quem pode culpá-los? NAO EU. Por isto, as minhas saudações ao General Mariano Nhongo e à Junta Militar no Centro e aos destemidos combatentes do Norte.
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