03/06/2020
Cinco distritos de Cabo Delgado sem electricidade
Os ataques dos “jihadistas” em Cabo Delgado deixaram pelo menos cinco distritos de sem electricidade, disse ontem fonte da empresa Electricidade de Moçambique (EDM).
“As redes dos distritos de Macomia, Meluco, Quissanga, Ibo e Muidumbe estão sem energia eléctrica”, disse fonte oficial da EDM. A empresa diz não ter ainda o valor dos prejuízos, uma vez que não se fez o levantamento dos danos no terreno.
Quanto à reposição da energia, a EDM diz que só será possível assim que “as condições de segurança o permitirem”.
Desde Março, os grupos terroristas já ocuparam durante vários dias sedes de distrito como Mocímboa da Praia, Muidumbe, Quissanga e Macomia, esta última entre quinta-feira e o último sábado.
Na sequência de confrontos, têm se registado falhas sistemáticas nas comunicações e no fornecimento de energia. Cabo Delgado, província onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde Outubro de 2017, por insurgentes classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista.
Desde há um ano, o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico passou a reivindicar algumas das incursões. Em dois anos e meio de conflito, estima-se que já tenham morrido, no mínimo, 600 pessoas e que cerca de 200 mil já tenham sido afectadas, sendo obrigadas a refugiar-se em lugares mais seguros, perdendo casa, hortas e outros bens.
DN – 03.06.2020
“As redes dos distritos de Macomia, Meluco, Quissanga, Ibo e Muidumbe estão sem energia eléctrica”, disse fonte oficial da EDM. A empresa diz não ter ainda o valor dos prejuízos, uma vez que não se fez o levantamento dos danos no terreno.
Quanto à reposição da energia, a EDM diz que só será possível assim que “as condições de segurança o permitirem”.
Desde Março, os grupos terroristas já ocuparam durante vários dias sedes de distrito como Mocímboa da Praia, Muidumbe, Quissanga e Macomia, esta última entre quinta-feira e o último sábado.
Na sequência de confrontos, têm se registado falhas sistemáticas nas comunicações e no fornecimento de energia. Cabo Delgado, província onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde Outubro de 2017, por insurgentes classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista.
Desde há um ano, o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico passou a reivindicar algumas das incursões. Em dois anos e meio de conflito, estima-se que já tenham morrido, no mínimo, 600 pessoas e que cerca de 200 mil já tenham sido afectadas, sendo obrigadas a refugiar-se em lugares mais seguros, perdendo casa, hortas e outros bens.
DN – 03.06.2020
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