25/06/2020
Por Francisco Nota Moisés
Sempre pensei e acreditei que a verdade por mais amarga que seja deve ser dita e ela é melhor do que a mentira. Mas a Frelimo acredita e cultiva a mentira. Quando a verdade que oculta sai fora e é conhecida como aconteceu na guerra com os rebeldes do Norte, que derrotaram as tropas da Frelimo depois desta mentir que os rebeldes eram homens que lutavam com catanas e objetos contundentes, ela já não sabe o que dizer.
Mas agora repentinamente os frelimistas dizem outras coisas para justificarem porque a Frelimo foi derrotada. Alegam que os patriotas rebeldes tem material de guerra superior ao da tropa da Frelimo e utilizam drones. Também inventaram a ideia de que os rebeldes do Norte não são moçambicanos, mas sim "terroristas do Estado Islâmico" que não tem nada a ver com a situação do Norte de Moçambique apesar dos anúncios fantasistas que fazem.
Não nego que haja fanáticos islâmicos locais entre os rebeldes do Norte e que talvez estejam a dominar a luta contra a Frelimo e a tentarem fazer a sua ideologia religiosa sobressair.
No meu esforço de procura da verdade e espalhá-la, traduzi o que líder ou o General rebelde disse em Swahili para Moçambique para todos quando ele falava a alguns populares durante a primeira ocupação total temporária de Mocímboa da Praia onde ele apelidou as forças da Frelimo e os frelimistas como PORCOS, que na mente dele queria dizer animais impuros e malditos, e disse que o Islão estava na região para ficar.
Os Frelimistas ficaram tão derrotados que até aliciaram um bispo católico, Luís Fernando Lisboa, para apelar à comunidade internacional para enviar ajuda militar para salvar a Frelimo depois de enfasear que as forças da Frelimo não estavam à altura para fazer face aos rebeldes. Obviamente, o bispo parecia imbuído dum espírito dum cruzado. Na sua inocência, ele não parecia perceber que os rebeldes, principalmente os muçulmanos, podiam estar amargos com a Igreja católica e podiam na verdade fazer guerra às instituições da Igreja católica.
Houve ataque a uma missão ou a duas da igreja católica que penso foram perpetradas pela soldadesca da Frelimo para fazerem propaganda e atribuí-los aos rebeldes. Mas os rebeldes não são tão desajeitados com os frelimistas. Para além, não é a tradição dos muçulmanos moçambicanos fazer guerra contra o Cristianismo e nem dos cristãos moçambicanos guerrear contra o Islão.
Todavia, a minha asserção não é para dizer que não possa haver destruições involuntárias de lugares de culto nesta guerra.
Se a Frelimo jamais um dia optar pela verdade, tenho as minhas dúvidas visto a mentira esta geneticamente inserida e instalada no corpos e almas dos frelimistas que não entendem que pessoas ficam melhor preparadas para enfrentar situações difíceis, se são bem informadas.
Aqui alguns exemplos históricos de verdade versus a mentira.
O ano 1940 era o mais escuro para os aliados britânicos, franceses e belgas durante a Segunda Guerra Mundial quando as tropas do Hitler avançavam como um vento e as derrotadas tropas aliadas estavam encurralados em Dunquerque no norte da França e foram no fim e ao cabo salvas visto que a BBC dava reportagens sem parar aos ingleses e franceses e sem estarem a mentir. Isto fez com que qualquer embarcação, incluindo embarcações de pesca, no Atlântico corressem a Dunkerque donde conseguiram tomar para a Inglaterra uns 338.226 soldados aliados, dentre eles 198,00 britânicos e 140.000 franceses e belgas entre o dia 26 de Maio a 4 de Junho e belgas. Aqueles soldados vieram depois a lutar até a derrota dos nazis.
Na sua autobiografia, The Memoirs of Field Marshal Bernard Law Montgomery, o comandante britânico diz que treinava soldados em Dunquerque sob bombardeamentos da aviação alemã. Ele veio depois a ganhar a primeira grande vitória para os aliados sobre os alemães em 1942 em Alamein no norte de Africa quando as suas tropas derrotaram as Afrika Korps do lendário marechal alemão Erwin Rommel.
Ao contrário da verdade, a mentira desfaz-se e e vergonhosa. Exemplo disto: os Árabes galvanizados pelas suas próprias mentiras vieram mais tarde a descobrir a verdade da derrota que o estado de Israel infligiu ao Egito, a Síria, Jordão e Iraque em 1967. Enquanto a Rádio Cairo gritava, anunciando vitória e a derrota de Israel, dentro das primeiras três horas do dia 5 de Junho de 1967 a força aérea de Israel destruiu a força aérea do Egito nos seus aeroportos antes dos aviões de Israel destruírem as forças aéreas da Síria, Jordão e atacar no Iraque. Dentro de 6 dias, o jogo tinha terminado mal para os países árabes.
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