04/06/2020
De um stock total da dívida pública moçambicana no valor de mais de 12 biliões de dólares norte-americanos em 2018, a China absorveu 39%, figurando como o maior credor bilateral do país.
O Ministério da Economia e Finanças (MEF) divulgou esta quinta-feira, a evolução da dívida pública de Moçambique entre 2017 e 2018 (um atraso de dois anos na publicação, que se pressupõe que seja anual). No período, houve um aumento de 11% do nível de endividamento do país.
O stock da dívida pública no final do exercício económico de 2018 foi de 12,094.58 milhões, contra 11,317.07 milhões de dólares no ano anterior, tendo a componente externa e interna registado o aumento de 8% e 30% respectivamente, como resultado do aumento da dívida bilateral e multilateral, emissão das obrigações do tesouro e de outros créditos.
Afinal quem são os donos da dívida moçambicana? China é o maior credor bilateral absorvendo 39% (cerca de USD 2.1 mil milhões), segue-se o Credit Suisse com 13% (USD 726.52 milhões), Portugal com 11% (USD 602.86 milhões), Japão com 5% (USD 296.53 milhões) e Líbia com 5% (USD 253.38 milhões), que fecham o top cinco dos que mais emprestaram dinheiro a Moçambique em 2018.
Em termos de distribuição dos credores por continente, os europeus são os que mais deram crédito ao Executivo de Maputo, um total de 11 países, seguindo-se a Ásia. A nível africano, apenas a Angola e Líbia emprestaram dinheiro a Moçambique. Do continente americano, apenas o Brasil.
“90% do stock da dívida pública externa foi contratada a taxas de juro fixa e os restantes 10% a taxas de juro variáveis, registando-se o aumento de cerca de 2% do stock da dívida pública externa a taxas de juro fixa e a redução na mesma proporção do stock a taxas de juro variáveis comparativamente a 2017”, refere o relatório do Ministério da Economia e Finanças, a que “O País” teve acesso.
O PAÍS – 04.06.2020
O stock da dívida pública no final do exercício económico de 2018 foi de 12,094.58 milhões, contra 11,317.07 milhões de dólares no ano anterior, tendo a componente externa e interna registado o aumento de 8% e 30% respectivamente, como resultado do aumento da dívida bilateral e multilateral, emissão das obrigações do tesouro e de outros créditos.
Afinal quem são os donos da dívida moçambicana? China é o maior credor bilateral absorvendo 39% (cerca de USD 2.1 mil milhões), segue-se o Credit Suisse com 13% (USD 726.52 milhões), Portugal com 11% (USD 602.86 milhões), Japão com 5% (USD 296.53 milhões) e Líbia com 5% (USD 253.38 milhões), que fecham o top cinco dos que mais emprestaram dinheiro a Moçambique em 2018.
Em termos de distribuição dos credores por continente, os europeus são os que mais deram crédito ao Executivo de Maputo, um total de 11 países, seguindo-se a Ásia. A nível africano, apenas a Angola e Líbia emprestaram dinheiro a Moçambique. Do continente americano, apenas o Brasil.
“90% do stock da dívida pública externa foi contratada a taxas de juro fixa e os restantes 10% a taxas de juro variáveis, registando-se o aumento de cerca de 2% do stock da dívida pública externa a taxas de juro fixa e a redução na mesma proporção do stock a taxas de juro variáveis comparativamente a 2017”, refere o relatório do Ministério da Economia e Finanças, a que “O País” teve acesso.
O PAÍS – 04.06.2020
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