19/06/2020
Ataques terroristas em Cabo Delgado
Numa altura em que a deterioração das condições de segurança resvala para um cenário dramático do ponto de vista humanitário, a Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), órgão que congrega bispos da igreja católica no País, emitiu uma nota escrita censurando, duramente, a postura do Estado perante a actualidade que marca a província de Cabo Delgado, norte do País.
Os bispos da igreja não hesitaram em dizer, na sua nota, que o Estado tem estado a provar, desde que os ataques terroristas eclodiram em Cabo Delgado, não estar à altura de parar com o sofrimento a que as populações inocentes estão a ser sujeitas.
Mais ainda, apesar da narrativa governamental que tenta apontar unicamente a lógica da “mão externa” na busca de razões para os ataques terroristas em Cabo Delgado, os bispos católicos falam de “raízes” do problema profundas” relacionadas com o que consideram “esquecimento” a que as populações foram obrigatoriamente sujeitas ao longo do tempo. “Nós perguntamos, porquê tanto sofrimento? Nós não encontramos resposta, apesar de reconhecer que a causa de tanto sofrimento tem raízes profundas no tempo em que a população foi esquecida” – referem os bispos, na nota da Conferência Episcopal.
No documento assinado por Dom Lúcio Andrade Muandula, bispo de Xai-Xai, na falta de soluções do Estado e do Governo, os bispos agradecem o esforço e solidariedade que têm estado a ser demonstrados por cidadãos comuns no apoio aos refugiados.
Ao mesmo tempo assumem o compromisso de continuar a buscar apoios localmente e internacionalmente para assegurar apoio às populações que, neste momento, não tem o mínimo para a sobrevivência.
MEDIA FAX – 18.06.2020
Os bispos da igreja não hesitaram em dizer, na sua nota, que o Estado tem estado a provar, desde que os ataques terroristas eclodiram em Cabo Delgado, não estar à altura de parar com o sofrimento a que as populações inocentes estão a ser sujeitas.
Mais ainda, apesar da narrativa governamental que tenta apontar unicamente a lógica da “mão externa” na busca de razões para os ataques terroristas em Cabo Delgado, os bispos católicos falam de “raízes” do problema profundas” relacionadas com o que consideram “esquecimento” a que as populações foram obrigatoriamente sujeitas ao longo do tempo. “Nós perguntamos, porquê tanto sofrimento? Nós não encontramos resposta, apesar de reconhecer que a causa de tanto sofrimento tem raízes profundas no tempo em que a população foi esquecida” – referem os bispos, na nota da Conferência Episcopal.
No documento assinado por Dom Lúcio Andrade Muandula, bispo de Xai-Xai, na falta de soluções do Estado e do Governo, os bispos agradecem o esforço e solidariedade que têm estado a ser demonstrados por cidadãos comuns no apoio aos refugiados.
Ao mesmo tempo assumem o compromisso de continuar a buscar apoios localmente e internacionalmente para assegurar apoio às populações que, neste momento, não tem o mínimo para a sobrevivência.
MEDIA FAX – 18.06.2020
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