10/11/2020
As noticias de que a Yara abandonou Moçambique e o projecto de produção de fertilizantes com o gás natural de Palma é uma péssima noticia para 30 milhões de Moçambicanos.
Havia uma ténue luz ao fundo do túnel de que a Agricultura em Moçambique finalmente arrancasse com fertilizante barato, criando milhares de postos de trabalho e acabando com as fomes periódicas em Moçambique.
Só em arroz Moçambique importa 270 milhões de usd anualmente, soja são navios que descarregam em Maputo para alimentar a industria de frangos, tudo isto poderia acabar e permitir o desenvolvimento da cultura do arroz, soja, milho, gado, etc..
A Yara tendo acesso a um preço mais barato ao gás natural, conseguiria inundar o mercado com fertilizante barato disparando a produção agricola e iniciando finalmente a revolução verde em Moçambique.
O governo Moçambicano ao ser ganancioso e a querer vender o gás ao preço internacional, vai ficar com o menino nos braços, como já ficou com o carvão, o mundo já não quer mais carvão e a Vale Moçambique está falida.
O gás natural irá acontecer o mesmo daqui a 15 ou 20 anos, o avanço das renováveis vai tornar obsoleto a queima de gás natural para produzir energia elétrica.
Tendo Moçambique uma alternativa para o gás natural a produção de fertilizantes, tendo terreno disponível e mão de obra, rapidamente se tornaria uma potência agrícola.
A produção de energia solar e eólica fica muito mais barata do que queimar gás natural ou carvão para produzir eletricidade, o governo já tem o exemplo de Mocuba e em breve a central solar de Metoro.
Por favor senhores mentecaptos lá do Maputo, o povo de Moçambique está a pedir que reiniciem as conversações com a Yara, para acabar com a fome em Moçambique.
Ofereçam o Gás Natural à Yara, que depois Moçambique vai ganhar com a exportação de produtos agricolas.
(Recebido por email)
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