Estados Unidos alarmados com situação na província moçambicana de Cabo Delgado
Coligação Global contra o Estado Islâmico discutiu crescentes capacidades dos insurgentes
Os Estados Unidos estão “alarmados” com o aumento das capacidades do grupo rebelde que controla agora partes da província moçambicana de Cabo Delgado, disse o jornal Washington Post.
Num artigo sobre a situação naquela província moçambicana o jornal disse que a situação foi recentemente analisada num encontro da Coligação Global contra o Estado Islâmico.
O Washington Post disse que “entidades do contra terrorismo dos Estados Unidos expressaram alarme sobre o crescente número (de rebeldes) e sua capacidade” militar.
Nathan Sales, nomeado na semana passada como enviado especial aquela coligação disse que os rebeldes são “ do ponto de vista de terrorismo uma ameaça significativa qualquer que seja a sua origem”.
“É agora um movimento empenhado ao ISIS (Estado Islâmico) que usa a violência para ganhar – e em alguns casos manter controlo – de território”, acrescentou o diplomata.
O Washington Post disse que no recente encontro da Coligação Global contra o Estado Islâmico foi abordada da hipótese de ajuda a Moçambique para combater os insurgentes.
“Entidades oficiais dos Estados Unidos disseram estar a procurar parcerias com a África do Sul, Tanzania e outro estados da região para tentar ajudar Moçambique a combater o grupo e impedir os militantes de ganharem uma maior presença na área”, ecreveu o Washington Post.
Os membros da coligação tiveram uma reunião virtual na semana passada para discutir a luta contra o Estados Islâmico em redor do mundo mas poucos pormenores foram revelados.
Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos manifestam preocupação com as crescentes capacidades dos rebeldes que operam em Cabo Delgado.
Em Agosto o Major General Dagvin Anderson, comandante de Operações Especiais no Comando Africano (Africom) das forças armadas americanas informou o Departamento de Estado que é o Estado Islâmico que fornece “treino, educação e recursos adicionais” aos rebeldes moçambicanos.
VOA – 16.11.2020
Sem comentários:
Enviar um comentário