14/01/2019
Tomaz Salomão defende que o julgamento de Manuel Chang, envolvido no processo de dívidas ocultas, deve assegurar a recuperação do dinheiro desviado e que o Estado não deve pagar as dívidas.
O antigo ministro das Finanças de Moçambique Tomaz Salomão defendeu esta segunda-feira o julgamento do seu sucessor Manuel Chang para que sirva de exemplo, assinalando que o país deve recuperar os recursos desviados na operação das dívidas ocultas.
Eu não estou preocupado com o sítio onde ele vai ser julgado, é bom que ele seja julgado, para que sirva de exemplo, para que coisas destas não se repitam”, afirmou Tomaz Salomão, em declarações esta segunda-feira à Rádio Moçambique.
O antigo ministro das Finanças considerou ilegal e criminoso o alegado recurso secreto a garantias do Estado que resultou na angariação de empréstimos fora das contas do públicas e que terão sido usados para o pagamento de subornos a dirigentes do Estado.
Usar garantias do Estado para obter financiamentos, quer internos quer externos, para depois os distribuir ou ocultá-los em contas alheias ao Estado é ilegal e criminoso”, declarou Tomaz Salomão, que é atualmente membro da Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder no país.
O antigo ministro das Finanças moçambicano defendeu que o julgamento de Manuel Chang e de outras pessoas alegadamente envolvidas na contração dos empréstimos deve assegurar a recuperação do dinheiro desviado, assinalando que, provavelmente, o Estado moçambicano não deve pagar os montantes das dívidas.
“Além de julgar os envolvidos, vamos garantir que estes bens sejam recuperados e amanhã, eventualmente, vamos discutir se Moçambique tem alguma coisa a pagar ou não”, acrescentou.
O antigo ministro das Finanças de Moçambique volta na sexta-feira ao tribunal para ser ouvido em relação a um pedido de extradição feito pela Justiça norte-americana pelo seu envolvimento na operação das dívidas ocultas, que considera que também violou a legislação económica e financeira norte-americana.
Chang foi detido a 29 de dezembro na África do Sul, quando estava em trânsito para o Dubai, num processo em que também estão detidos três antigos funcionários do Credit Swisse e um responsável da Privinvest, a fornecedora dos equipamentos comprados com parte do dinheiro dos empréstimos.
Vamos trabalhar.
"Tomaz Salomão defende que o julgamento de Manuel Chang, envolvido no processo de dívidas ocultas, deve assegurar a recuperação do dinheiro desviado. (ponto final já MEU)
Foste apanhado, problema seu dele.
Não ser apanhado, DESapanhado, é que tem vantagem.
Agora a parte mais negativa, para Tuga ver, e Madzwiti (Changanes) dançarem.
MOÇAMBIQUE, melhor, o Povo Moçambicano, vai pagar - pode-se até arranjar jeito maneira de intrujar mais melhor o povo, dourar a pílula, torna-lo menos evidente (o dito cujo pagamento), mas vai pagar.
Tomaz Salomão, mesmo que esteja a falar enganação, que está, porque sabe muito bem que tem que pagar, ao dizer isso está a DESlegalizar as "autoridades" do "Estado dual" de Moçambique, que suposta e alegadamente auferiram/auferem desse estatuto, mercê de eleições "justas, livres e transparentes", e como tal…"temos pena"!
Como "branco", e é preciso respeitar já a maneira que os brancos (alguns) pensam, as "autoridades" - Guebuza, Vaquina, Chang,... - eram legais, reconhecidas mundialmente - SADC, União Africana, União Europeia, ONU, Vaticano, Meca, …
Mas também há a questão da LEGITIMIDADE, esta sim, muito importante.
Ilegitimidade legalizada pela tal de "comunidade internacional",
esses LADRÕES, falemos claro, mesmo assim, não tinham também legitimidade para em nome do "estado dual", assumirem dívidas que não foram aplicadas no interesse público, isto é, do Povo.
FUNGULANI MASSO
FUNGULANI MASSO
FUNGULANI MASSO
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
A LUTA É CONTÍNUA