"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 29 de janeiro de 2019

MINEDH acaba com dispensa no Ensino Geral

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019



MINEDH acaba com dispensa no Ensino Geral
Por Cledy Marinela28 de Janeiro 2019 14h57 - 89 Visitas
A partir deste ano todos os alunos da 5ª, 7ª, 10ª e 12ª classes vão ao exame. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano diz que a eliminação da dispensa tem como objectivo acabar com a subjectividade no processo de avaliação das competências dos alunos das escolas primárias e secundárias de todo o país.
Aprovado no ano passado, o Regulamento de Avaliação do Ensino Primário, Secundário, Alfabetização e Educação de Adultos entra em vigor este ano. Uma das mudanças trazidas pela nova lei tem a ver com a obrigatoriedade de todos os alunos irem ao exame, conforme diz o número 2 do artigo 83 do regulamento “ Não há dispensa nas classes de Exame”.
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano justifica a medida com a necessidade de tornar mais objectiva a avaliação do grau de aprendizagem dos alunos a nível nacional.

E a  abolição da dispensa é bem vista pelos encarregados de Educação.
O número de disciplinas a serem examinadas também mudou. Na 10 ª classe por exemplo, passam a ser feitos oito exames.
Mas a boa nova é que os alunos passam a ser avaliados somente com a matéria da classe com exame. Ou seja, na 10 ª classe, já não contam os conhecimentos e as notas da 8ª e 9 ª classes. E na 12 ª classe as notas e matéria da 11ª classe, também não são levadas em conta. E a média final, passa a ser calculada a partir das seguintes fórmulas:
10 ª Classe 3x Média Final + Nota de Exame: 4
                                                   
12 ª Classse 2x Média Final + Nota de Exame: 3
                                                   
O acesso a segunda época é definido pelo número de exames que o aluno passou na primeira chance.
Já na 1ª, 2ª e 3 ª classes os alunos passam de seis para ter apenas as disciplinas de Português, Matemática e Educação Física. A partir do sistema de progressão por ciclos, os encarregados de educação e os professores poderão tomar a decisão de passar ou reter um determinado aluno.
O ministério da Educação e Desenvolvimento Humano espera que com as mudanças, consigam monitorar melhor os alunos e professores. Para que no final do ano seja fácil premiar os melhores e perceber onde estão os problemas.
O País




7 h
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano justifica a medida com a necessidade de tornar mais objectiva a avaliação do grau de aprendizagem dos alunos a nível nacional
Comentários
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  • Arcênio Dias É triste ver que cada Ministro tem sua agenda e quer deixar a sua marca nesse Ministério.

    Provavelmente, daqui a uns anos vamos recuar nessa decisão, sem que tenham ao mínimo avaliado se ela é ou não eficaz no nosso sistema de educação. Não se pode fa    zer tantas mexidas "bruscas" em um ministério como esse.
    Vimos no ano passado casos gritantes de fraude nos exames finais do ensino secundário. Preocupem-se primeiro em resolver esse problema;
    Preocupem-se em melhorar as condições dos professores;

    Em verdade vos digo: vocês não serão lembrados por estas mudanças curriculares. Vocês serão lembrados pela qualidade dos alunos que o vosso regulamento produz.
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  • Adalberto Boca Vamos acabar com as passagens automáticas, isso sim vai melhorar a qualidade do ensino.
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  • Rosario Joao Muchanga o ministério pode mudar tudo e si a disciplina de Desenho n ter exame na 10ª classe n fizeram nada
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  • Mathause Sithoye A dispensa não é favor, é algo que o aluno conquista com esforço próprio, portanto, um orgulho. Favor e prejuízo para o já podre ensino deste país, são as passagens automáticas.
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    • Charlotte Rosario Concordo plenamente. Sem contar que exames acarretam custos. Dispensa era uma forma de gratificar o estudante pelo esforço e motivar os fracos. Agora todos são iguais independente do esforço. Uf até onde vamos. Decepção
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    • Mathause Sithoye Todos os anos colocam remendos em pontos que não é por onde a câmara admite ar. Enquanto andarem na periferia do problema da podridão do nosso ensino, vamos continuar assim, enganando-nos uns aos outros, fazendo de contas que está-se a trabalhar.
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    • Mathause Sithoye Com as passagens automáticas, desmotivaram os bons alunos, já que "todos vamos passar" (classes sem exame); com a retirada da dispensa, desmotivam ainda mais os bons e tornam os fracos ainda menos empenhados. É CONFUSÃO!
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  • Helio Cristiano Celestino Não sabem oque querem ou estão sem ocupação.Na altura que eu fiz esses níveis se dispensava mas os alunos eram mesmo bons e não havia subjetividade.Oque mudou afinal?Porque estão a batalhar os miúdos?Não estou a favor dessa medida.
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  • Valdemiro Inácio Abel Bié Adorei a medida é demorou chegar! Só reclama quem não é professor! Quem é professor já sabe do que se passa! 
    NB! Continuemos firmes com a decisão sem cobranças de percentagem para reaver o espírito estudantil ora já havido a anos
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    • Esdras Daúce Jr. Sou professir e reclamo! A dispensa motiva os alunos mais dedicados e até os fracos!!!
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    • Valdemiro Inácio Abel Bié Esdras Daúce Jr. muitos dos nossos alunos dispensavam não por mérito académico. Dos que dispensavam por mérito muitos deles acabavam não dispensando. Estou falando de realidades que vivo e vejo. Quem sabe, é porque sabe! Não teme! A educação está enferma! Precisamos reaver os valores que perdemos. Dai já podemos dispensar alunos. Imagina lá um aluno que dispensa a 12 classe depois não consegue admitir a faculdade! Qual é a sua interpretação? Dispensar 10 classe depois não conseguir admitir ao instituto médio! Faz sentido isso?
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  • Dercio Cumaio SNE a deriva. MINEDH parece palco de dança de um manicômio onde cada louco que entra toca a sua musica.
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  • André Adelino Cossa Quem tinha esquema montado para dispensar para fugir exame.. Está tramado.... Quem sabe sabe.... No exame vai passar
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  • Josalda Jose Nhamússua Nhamússua Que injustiça para os que si esforçam em estudar para não realizarem enxames, e espero não chegarem com essas babuzeiras nas universidades.
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  • Tinho Laila Meus parabéns, sua Excia Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano pela medida tomada pelo Ministério por si encabeçada!
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  • Albertina Filipe Mualule Algumas universidades não se dispensa mais os estudantes se esforçam. Bemvindo o novo regulamento. Se tem capacidade de dispensar faça o exame
    • Antonio Pedro Albertina Filipe Mualule mesmo algumas escolas comunitários não há dispensas, contudo, há um esforço enorme pela parte dos alunos, apoio a decisão, quem sabe sabe.

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  • Emanuel Filadelfio Joao Em vez de acabarem com passagem automática ,estão acabar com esforços e conhecimento de alunos
  • Bernardo Horácio Agora sim... Mas a boa nova é que os alunos passam a ser avaliados somente com a matéria da classe com exame.
  • Emanuel Filadelfio Joao De Alcides Nguenha até a nossa mana só está se estragar o ensino moçambicano
  • Salvador Armando Quem sou eu para impor a minha openiao!!!! Mas seria melhor que a dispensa continua-se e teria o fim a passagem automática.
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  • Euclides Orturvernek Fernando Optimo isso realmente vai ajudar muito a diminuir a formar alunos com qualidade visto que exame é um tipo de teste de caracter SELECTIVO, banindo esse sistema de despensa ai vamos ver querem realmente sabe e que despensa apenas por influência
  • Viola Matavera Muito boa iniciativa por parte do ministério da educação. Agora é preciso ser muito vigilante para que ñ haja exames a circular dias ou horas antes da realização dos mesmo como aconteceu no passado recente.
  • Sergiomito Machava Está decisão é uma prova inequívoca que o governo não confia nos professores...assim os professores vão confiar no governo?
  • Lizele Isaque Isaque Gostei a medida è boa,e devia ser extenciva ate nas universidade,e IFP, EPF
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  • Osvaldo Da Costa Bento Esta medida é discutível..para ir ao exame é preciso ter média posititva e isso ainda depende dos professores!
  • Almeida Dadivo Outras coisas...cada ministro faz o que quer. Onde vamos chegar assim?

    Vamos fazer plano de ensino e não alterar nos próximos 100anos.
  • Suidique Nazir Ágora todos vão pagar taxa de exame, nas Privadas ninguém dispensava.
  • Lucilio Diogo Muito bom
  • Cergueira Joao Paulo Paulo Essa medida não resolve o problema detectado para implementação da medida, a objectividade da avaliação não se mede pelo amputamento da dispensa nas escolas, lembrem-se que " A escola sempre integra socializando e divide selecionando" ( MAx weba apud Cergueira 2019)
  • Mamass Mamudo 😀😀😀😀
  • Alexandre Shandytsinine Eu acho que há tanta injustiça no nosso sistema nacional de educação. Será que os nossos professores não necessitam de uma avaliação periódica??? Eu acho que se deve mexer com o sistema todo, temos docentes que desde a sua graduação, nunca mais investigam e, deixam muito a desejar. Em fim, desfalecem as capacidades de certos educandos com boas capacidades intelectuais porque, eles penas se limitam com que adquiriram a anos e se esquecem de que a ciência não é estática. Defendo um sistema de avaliação periódica à docentes. Temos tanto docente que se encontra a tanto tempo de carreira mas, nem um manual de dez páginas concernente à sua carreira consegue produzir. Docente que trabalha com crianças de décadas mas ainda não sabe sobre uma determinada variação comportamental destas. A progressão de carreira não deve ser segundo o nível académico mas, pela qualidade de resultados que um docente produz. Não se pode, apenas olhar ao educando como o objecto do fracasso da educação. Assim como precisamos de desfocarmo-nos do quantitativo e singirmo-nos na qualidade. É irónico, que a todo fracasso do sistema, seja da péssima planificação (fraco orçamento à educação), formação de docentes, salário em atraso ao formador assim como vários outros factores que fragilizam a educação recaem sobre o educando.É bom que se saiba de que todo descrédito entorno do educando deixa-no num total descrédito a si próprio e isto, gera desinteresse pela qualidade de resultados na escola. Tremenda violação dos direitos da criança, por ser o elo mais fraco do sistema.

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