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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Polícia britânica detém três ex-banqueiros envolvidos na dívida oculta de Moçambique

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

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As autoridades britânicas prenderam em Londres, a pedido da Justiça dos Estados Unidos, três antigos banqueiros do Credit Suisse envolvidos nos empréstimos a empresas públicas moçambicanas.

ENNIO LEANZA/EPA
Autor
  • Agência Lusa
As autoridades britânicas prenderam esta quinta-feira, em Londres, a pedido da Justiça dos Estados Unidos, três antigos banqueiros do Credit Suisse envolvidos nos empréstimos a empresas públicas moçambicanas, no âmbito da investigação às chamadas dívidas ocultas.
De acordo com as agências internacionais, que citam os procuradores da Justiça em Nova Iorque, a investigação, que envolve também o antigo ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, envolve a atuação de três antigos banqueiros que intermediaram empréstimos a empresas públicas moçambicanas realizados à margem das contas, no valor de mais de dois mil milhões de dólares.
Andrew Pearse, um antigo diretor do banco Credit Suisse; Surjan Singh, diretor no Credit Suisse Global Financing Group, e Detelina Subeva, vi-presidente deste grupo, foram detidos em Londres e enfrentam um pedido de extradição para os Estados Unidos, onde a Justiça investiga se os investidores foram deliberadamente enganados nos empréstimos.
No âmbito desta investigação, o antigo ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang foi detido na África do Sul no dia 29 de dezembro, quando tentava embarcar para o Dubai, na sequência de um pedido de extradição das autoridades norte-americanas. A comunicação social moçambicana e estrangeira refere que o antigo governante, que é atualmente deputado da Assembleia da República, é acusado de conspiração para fraude eletrónica, conspiração para fraude com valores mobiliários e lavagem de dinheiro.
Manuel Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante o Governo do Presidente Armando Guebuza, entre fevereiro de 2005 e dezembro de 2014. Então com o pelouro das Finanças, foi Manuel Chang que avalizou dívidas de mais de 2.000 milhões de dólares (1.760 milhões de euros) secretamente contraídas a favor da Ematum, da Proindicus e da MAM, empresas públicas ligadas à segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014. A mobilização dos empréstimos foi organizada pelos bancos Credit Suisse e VTB.
Uma auditoria internacional deu conta da falta de justificativos de mais de 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) dos referidos empréstimos, sobrefaturação no fornecimento de bens e inviabilidade financeira das empresas beneficiárias do dinheiro.
CIBERCRIMES
FBI tem uma especial equipa de trabalho para investigar todo o tipo de crime desenvolvido no ambiente digital, com principal enfoque para os cibercriminosos, adversários estrangeiros e terroristas.
O interese do FBI, nas investigações de crimes cibernéticos, é de proteger as empresas americanas que são alvos de segredos comerciais e outros dados corporativos confidenciais, além de segredos de pesquisa para o desenvolvimento levados à cabo pelas universidades americanas.
Consta nas prioridades do FBI nas investigações de cibercrimes: o roubo de identidade, quando alguém obtém ilegalmente informações pessoais de outra pessoa e as usa para cometer roubo ou fraude. Trata-se de um crime legislado pela Lei de Aprimoramento de Penalidades por Roubo de Identidade de 2004, que estabeleceu penalidades pesadas para este tipo de crime; roubo de benefícios da Previdência Social; roubo de nome; roubo de números de segurança social; roubo de número de cartão de assistência médica; roubo de endereços; roubo de certidões de nascimento; roubo de atestados de óbito; roubo de números de passaporte; roubo de números de contas financeiras (por exemplo, conta bancária, cartão de crédito); roubo de números de telefone e dados biométricos (por exemplo, impressões digitais) para cometer roubo de identidade e outros crimes e fraudes electrónicos.
Para casos de crime de fraude electrónica e de segurança, a FBI tem uma equipa de acção cibernética,estabelecida em 2006, para fornecer resposta rápida a incidentes de intrusão aos computadores alheios . A equipe tem aproximadamente 50 membros localizados em escritórios de campo nos EUA. Eles são agentes especiais ou cientistas da computação e todos possuem treinamento avançado em linguagens de computador, investigações forenses e análise de malware.
Com auxilio do sistema Echelon da CIA, uma rede de espionagem global liderada pelos EUA, oficialmente não reconhecida, que opera um sistema automatizado de interceptação e transmissão de comunicações electrónicas. FBI intercepta diariamente 3 biliões de comunicações, incluindo todas as chamadas telefónicas, mensagens de e-mail, fax, transmissões via satélite e downloads da Internet de organizações públicas e privadas e cidadãos em todo o mundo. Echelon é liderado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA ( NSA ), e operado de forma colaborativa pelas agências de inteligência dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
Existem três técnicas para colocar nas malhas um ciberbandido: entrevista; vigilância e captura por disfarce electrónico.
Nas entrevistas, o FBI em colaboração com CIA envolvem-se em entrevistas pessoais, questionando as partes envolvidas para reunir o máximo de informações possíveis sobre o caso ou baseado em relatórios credíveis que evidenciam se um crime foi cometido e como proceder uma melhor investigação criminal.
Na vigilância assume-se muitas formas de investigação sobre o comportamento do cibercriminoso: A CIA pode pode realizar vigilância física utilizando câmeras de segurança, escutas telefônicas, redes sociais, fax, rastreamento visual para monitorar os movimentos do mundo real do suspeito, o controle sobre a actividade digital, vigilância do computador monitorando todos os elementos do uso do computador e do comportamento on-line.
Por fim, a captura por disfarce electrónico, A CIA disfarça-se, adotando falsa personagem de empresários para organizar conferências, reuniões de empresários, almoços ou jantares de negocio ou podem organizar uma reunião presencial para prender o ciberbandido.

Fonte 2: William Lynch, Cyber Crime Investigative Techniques,
https://itstillworks.com/cyber-crime-investigative-techniqu…

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FBI.GOV

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