01/01/2019
Um sul-africano e dois tanzanianos são acusados de chefiarem o grupo de atacantes em Cabo Delgado
As autoridades judiciais moçambicanas tornaram público os nomes de três cidadãos estrangeiros que dizem sere os líderes de um grupo de “jihadistas” que operam na província de Cabo Delgado.
Tratam-se do sul-africano Andre Mayer Hanekom, de 60 anos de idade, e dos cidadãos tanzanianos Chafim Mussa e Adamu Nhaungwa Yangue.
Os nomes foram revelados em documentos da procuradoria submetidos a um tribunal para o julgamento dos mesmos
Segundo as autoridades moçambicanas, o sul-africano era responsável pela logística do grupo incluindo o pagamento de salários equivalentes a 160 dólares por mês e ainda pelo fornecimento de medicamentos.
Hanekom operava um negócio marítimo em Palma onde foi preso depois de ter sido ferido a tiro
Há mais de um ano que um grupo tem levado a cabo ataques em várias zonas de Cabo Delgado causando a morte de mais de 100 pessoas.
As autoridades dizem ter preso cerca de 200 pessoas.
VOA – 31.12.2018
A Frelimo neste momento precisa de argumentos para negociar a libertação do gatuno Manuel Chang e por isso acusa o cidadão sul-africano de chefiar os rebeldes como forma de ganhar algum poder negocial com a RSA.
Uma procuradoria que protege gatunos e criminosos Frelimo não tem qualquer crédito para acusar, seja quem for, de ligação à luta de libertação em curso em Cabo Delgado e Niassa.
Estou ansioso de ver as fotos do gatuno Chang algemado caminho da prisão de Guantanamo
Frank dijo...
Se estes cidadãos estrangeiros são os chefes dos rebeldes então a rebelião teria reduzido de intensidade com a sua prisão ou mesmo terminado. Os ataques recentes mostram outra realidade de que a prisão dos alegados chefes não teve qualquer efeito nas incursões dos rebeldes moçambicanos.
A estória rocambolesca porque passou o sr. Andre Mayer Hanekom, de rapto, resgate, hospitalização e prisão mostra que o governo teve que inventar a ligação do infeliz sul-africano aos rebeldes para justificar-se perante as autoridades RSA as atrocidades cometidas pela polícia da Frelimo.
A Frelimo neste momento precisa de argumentos para negociar a libertação do gatuno Manuel Chang e por isso acusa o cidadão sul-africano de chefiar os rebeldes como forma de ganhar algum poder negocial com a RSA.
A prisão dos cidadãos Tanzanianos revela a intenção da Frelimo de internacionalizar a revolta popular que ocorre em Cabo Delgado e Niassa.
Uma procuradoria que protege gatunos e criminosos Frelimo não tem qualquer crédito para acusar, seja quem for, de ligação à luta de libertação em curso em Cabo Delgado e Niassa.
Estou ansioso de ver as fotos do gatuno Chang algemado caminho da prisão de Guantanamo