21/01/2019
“Se por um lado o bandido Chinês está em apuros por ter lapidado a pátria, nós, seremos penalizados por Deus pela covardia. Pois, ‘…os covardes… a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre a saber, a segunda morte.’ Apo 21:8, portanto todos, culpados!”
Baseado numa história real não acontecida…
Faz intenso calor na capital da pátria dos covardes, vive-se uma agitação sem precedentes, os covardes estão eufóricos, compram-se jornais nas bancas de todas agências noticiosas covardes que sobrevivem de citação, pois os bandidos haviam decretado há muito, não à liberdade de imprensa. Todos habitantes da terra dos covardes estão atentos aos seus televisores para saber o que será feito do primeiro bandido Chinês capturado quando ia de férias a mando dos Cowboys. E também ansiosos para saber se os Cowboys tinham cordas e laços suficientes para prenderem o bandido Armado e Que-abusa. Não que este bandido estivesse foragido, ou algures escondido, mas porque na terra do covarde o bandido vive como Rei. É por este motivo, que todos covardes não saem às ruas em protesto, ou ousam prende-lo com suas próprias mãos e varapaus e depois de umas chibatadas, entregar este bandido aos cowboys.
Em vez disso, estão em suas cabanas, calados, embriagando-se, roendo as ultimas patas de frango e tseke em comemoração do feito corajoso de outra pátria covarde que prendeu seu bandido Chinês a mando de outros covardes, os Cowboys.
Bem-vindo à terra dos Covardes!
Há muito muito tempo que esta terra existe, conhecida pelas características dos seus habitantes, (covardes), terra com praias lindas, abençoada por imensuráveis recursos, terra sob alcunha de boa gente, mas que na verdade era código dos opressores para chamá-los de covardes. Mas também, habitam nela, uns poucos larápios, insaciáveis, que ganharam supremacia por supostamente terem livrado o povo do jugo colonial e etc. sem sentido…
A terra possui infraestruturas básicas que todo país precisa. Precárias, mas existem, hospitais, escolas, estradas, tribunais, e entre outros, mas, infestadas de covardes. Só o parlamento é exceção, porque compõe-se de agitadores, marginais, bandidos, e entre eles, covardes! Os postos mais altos nesta pátria, são ocupados por bandidos, porque na terra do covarde o bandido vive como Rei e ninguém fala nada. Para que o povo tenha trabalho condigno, os bandidos inventaram um cartão que te dá acesso a possível admissão, já que bandidos gostam de cores fortes, o cartão é de cor vermelha. Sem este cartão, os covardes não podem ter acesso ao emprego.
Qualquer agitador que se alie a movimentos de aves destruidoras do celeiro da massaroca dos bandidos terá a vida condenada a pouco ou mesmo nada. E porque a terra é habitada por maioria covarde, os larápios começaram com a obra de delapidação à custa do povo, endividando-os como nunca antes, sob a justificativa de que queriam proteger o povo covarde, e a garantia para tal, era a Moça (pátria dos covardes), que era virgem, bela, tão inocente que não tinha limpado a primeira cabeleira da parte íntima do seu corpo.
Os bandidos a prostituíram pelos chinocas, que sem preguiça limparam a sua floresta, mas nem com isso a desvirginaram. Depois destes, vieram clientes de outros lugares para tão-somente apalparem os seus negros seios, pois, o centro do seu corpo era apetitoso, pontiagudo, mabere ya dona*, e os bandidos, prostituíram a Moça, e os clientes, sem dó, apalpam os seios negros dela, lambem-na, que até o povo consegue ouvir os gemidos e ver o negro bafo pelos ares. E quando a língua dos clientes passa entre seus peitos como som de um comboio que passa pela linha férrea rumo ao porto, os covardes nada fazem ou falam. Pior, é que esses clientes não pagam cash, os serviços, são a Vale, e quando os ladrões recebem as notas, os covardes nada recebem, somente os bandidos beneficiam. E a Moça, coitada, só beneficia de umas extensões da china na sua cabeça, que vão até catembe e umas correntes de missanga que atravessam a sua cintura zambeze.
E depois destes clientes, vieram os impiedosos gringos, baixaram a calcinha da virgem Moça, e com seus tubos de aço, afundaram no seu corpo, sem piedade, a vista dos covardes, e lá vai a relação sexual que não vai parar até ela parir os bebés negros, e por isso os seus tubos continuam fixos lá no norte do seu corpo, explorando-o por todas áreas da sua bacia sem silhuetas. Uma orgia inaudita, uns com tubos, outros com pás escavadoras para saborear a mina da doce Moça. Os nativos, até que tentam com suas “picaretinhas” mas levam porrada e chumbo grosso com os seus irmãos covardes que controlam aquelas nádegas grandes que parecem Monte-pés, a mando dos bandidos. Dos poucos que se revoltaram pela partilha dos lucros da prostituição, foram chamados de marginais e agitadores.
Esse é o comportamento típico desta terra, que passou de geração em geração fazendo com que ninguém reclamasse publicamente. Aqui funciona assim: Mídias, só noticiam algo sensível quando outros países fazem-no ao nosso favor; Os ditos intelectuais, só escrevem, citando outros para não incorrer a represálias; Nos postos de trabalho, todas greves dão em nada, porque o covarde é traidor e ascende profissionalmente e na vida em demérito do outro; Manifestação, nem pensar! Porque a maioria covarde é minoria diante de um só bandido; Quando uns covardes convocam manifestação, os precipitados é que pagam a conta porque são os únicos que lá vão.
Quando um covarde te falar “eu falei na cara!” ou “lhe avisei bem mesmo!”, podes crer que ele não falou, e se tiver falado, não foi nesse tom, e se teve a coragem, foi de cara para baixo; O covarde não dá as caras, e quando quer com afrontar alguém que roubou diz: “as pessoas dizem que foi você que roubou, mas não acredito”, Porque o covarde é covarde. Deseja, mas não executa, aplaude mas não luta, cheio de lamentos, mas no fim paga a conta! Não tarda mudar de ala para salvar sua pele, porque na terra dos covardes as balas das armas fantasmas do esquadrão da morte passeiam de dia e de noite procurando os agitadores.
É maningue nice ser bandido na terra dos covardes, não que não seja crime, mas, nem a polícia, nem o tribunal nem a PPR (procuradoria parcial da república) faz coisa alguma contra, salvo, quando não houver partilha dos bens roubados entre os bandidos da qual ela faz parte.
Mas, nesta manhã especial, os covardes acordaram com a notícia da detenção do bandido Chinês e de que os cowboys estão ao encalço dos outros bandidos que depenaram a economia dos covardes. Os covardes festejam pelas redes sociais, bebem cerveja, não querem acreditar quando veem o bandido chines naquele banco de madeira que por muito tempo foi explorada ilegalmente pelos bandidos e mal podem digerir a possibilidade de extradição do Chinês para Guantánamo. Mas como é na terra do covarde, ninguém saiu às ruas saudar esse feito e recusar pagar contas contraídas pelos gatunos. Só que o peso de consciência é grande, pois, se por um lado o bandido Chinês está em apuros por ter lapidado a pátria, nós, seremos penalizados por Deus pela covardia.
Foi aí que inesperadamente, os covardes descobriram que era possível prender os bandidos e que eram culpados nessa história. Decidiram então, que não mais seriam covardes, decidiram mudar o nome da sua pátria, saiu a rua do pequeno ao mais velho covarde, liderados pelos marginais da gorongosa e aliados pelos agitadores de só-fala, coadjuvados pela polícia e exercito, unidos com aos desempregados de palma, prenderam os bandidos! nos moldes que os habituou, a dita justiça popular, prendeu o bandido Armado e Que-Abusa e toda sua turba, expatriou o dinheiro e bens roubados da Moça. Havia festa nas ruas, e numa marcha ansiosa, entregaram todos gatunos super wanted na fronteira vizinha para que fossem extraditados para os cowboys que há muito queriam meter a mão neles, pois se apaixonaram pela doçura da Moça, e agora, queriam só para eles e mais ninguém. O martelo do julgamento foi levantado para sentença de extradição a juíza do caso olhou firme para os larápios, nervosa, tremeu, e deixou-o martelo cair por terra, porque era vizinha da terra dos covardes, e há muito, que aprendeu de longe seu comportamento, que a tornou num de nós, (COVARDE).
*Seios de donzela/dona
Escrito por um covarde sonhador como você, An’tshé.
Beira, 20.01.2018
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