quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
12 de Dezembro de 2018 17h37 - 29 Visitas
O partido da perdiz convocou uma conferência de imprensa para mostrar o seu desapontamento, em relação a nomeação interina de três oficiais da RENAMO, para ocupar cargos de chefia no Estado-Maior Geral das Forças Armadas. Para a RENAMO, as nomeações interinas violam os termos do acordo assinado pelo Presidente da República e o Coordenador Interino do Partido, por isso apela a alteração das nomeações interinas por efectivas.
“A conquista da paz e da reconciliação nacional, não deve basear-se em soluções paliativas e temporárias, sob pena de termos uma paz e reconciliação precárias, o que pode ditar a instabilidade da reconciliação neste país”, afirmou o Porta-voz da RENAMO, José Manteigas.
A FRELIMO, através do seu porta-voz, Caifadine Manasse diz que as nomeações mostram que o Governo e o Presidente da República querem cumprir com o acordo e estão comprometidos com a paz. “ Nós da Frelimo olhamos para este processo com muita responsabilidade, e encorajamos o Presidente da República para que continue a pautar por este caminho, porque a paz é essencial para o desenvolvimento de Moçambique”, acrescentou Manasse.
Por outro lado, o MDM diz que “encoraja qualquer gesto que tem como objectivo o alcance da paz”, entretanto, manifesta desacordo em relação a exclusão do seu partido no processo.
“Saudamos este entendimento, pesa embora, os termos do acordo não sejam públicos, e nós pensamos que seria de bom-tom, que os termos do acordo assinado fossem tornados públicos, para que possamos, fiscalizar, escrutinar e monitorar o seus cumprimento”, disse Fernando Bismarque, porta-voz do MDM na Assembleia da República.
O memorando de entendimento assinado no dia 6 de Agosto passado prevê o enquadramento, numa primeira fase, de 14 oficiais superiores e generais para dirigirem alguns departamentos do Estado-Maior General.
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