19/12/2018
Os três jornalistas estrangeiros e um moçambicano retidos pelo exército caminho do distrito de Palma, norte de Moçambique, foram libertos na manhã de hoje após 48 horas de detenção, anunciou um deles.
"Depois de 48 horas de detenção, fomos libertos. A luta continua", escreveu na sua página do Facebook Estácio Valoi, o jornalista moçambicano que integrava o grupo.
Os jornalistas foram detidos por volta das 09:00 de segunda-feira, pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), quando se encontravam a caminho de Palma oriundos de Chitolo, Mocímboa da Praia, onde estiveram a trabalhar.
Os profissionais alegaram que tinham autorização dos comandantes local e provincial para trabalharem naquelas zonas, de acordo com um comunicado do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA).
Além de Valoi e dos três jornalistas estrangeiros detidos, esteve também sob custódia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) o motorista que os acompanhava.
Os jornalistas estiveram detidos no Comando Distrital de Palma.
Os distritos de Palma e da Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, tal como outras zonas do norte de Moçambique, têm sido palco de ataques protagonizados por grupos armados, desde outubro do ano passado.
A violência já provocou dezenas de mortos, entre civis, membros das Forças de Defesa e Segurança e dos grupos armados, e deslocações de populações bem como destruição de propriedade.
Os grupos que protagonizam os ataques têm sido associados a tentativas de impor uma versão do islão diferente do que vinha sendo praticado na região, que vai conhecer nos próximos anos projetos de produção de gás natural.
LUSA – 19.12.2018
"Depois de 48 horas de detenção, fomos libertos. A luta continua", escreveu na sua página do Facebook Estácio Valoi, o jornalista moçambicano que integrava o grupo.
Os jornalistas foram detidos por volta das 09:00 de segunda-feira, pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), quando se encontravam a caminho de Palma oriundos de Chitolo, Mocímboa da Praia, onde estiveram a trabalhar.
Os profissionais alegaram que tinham autorização dos comandantes local e provincial para trabalharem naquelas zonas, de acordo com um comunicado do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA).
Além de Valoi e dos três jornalistas estrangeiros detidos, esteve também sob custódia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) o motorista que os acompanhava.
Os jornalistas estiveram detidos no Comando Distrital de Palma.
Os distritos de Palma e da Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, tal como outras zonas do norte de Moçambique, têm sido palco de ataques protagonizados por grupos armados, desde outubro do ano passado.
A violência já provocou dezenas de mortos, entre civis, membros das Forças de Defesa e Segurança e dos grupos armados, e deslocações de populações bem como destruição de propriedade.
Os grupos que protagonizam os ataques têm sido associados a tentativas de impor uma versão do islão diferente do que vinha sendo praticado na região, que vai conhecer nos próximos anos projetos de produção de gás natural.
LUSA – 19.12.2018
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