"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Maputo foi a cidade mais cara do ano



Maputo foi a cidade mais cara do ano

A Cidade de Maputo manteve a posição de cidade mais cara até ao 11º mês deste ano, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatísticas. A antiga Lourenço Marques atingiu os 4,11% de inflação acumulada até Novembro, relegando para o segundo posto a cidade da Beira com 3,03%, e Nampula com 1,28%.
É sempre assim. Sempre que a quadra festiva bate a porta, os preços dos produtos registam alterações consideráveis, diferenciando-se de contexto para contexto, de cidade para cidade. E neste ano não foi diferente.
Apesar de ter registado a inflação mais baixa entre as províncias analisadas (na ordem de 0,01% em Novembro), a Cidade de Maputo destacou-se como a mais cara de Janeiro a Novembro deste ano (com uma inflação de 4,11%), de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A seguir a Cidade de Maputo, perfilam no top três dos três centros de recolha que servem de referência para a inflação do país, a cidade da Beira que registou uma inflação acumulada de 3,o3%, e por último a Cidade de Nampula com 1,28% de inflação acumulada durante 11 meses do ano.
Ao mesmo tempo que as cidades ficam mais caras com o passar dos meses, acelera também o custo de vida para a população mais carenciada, que se vê cada vez mais incapaz, por exemplo, de adquirir produtos essenciais para a sua sobrevivência.
Alias, a crescente inflação que se registou durante o presente ano nas principais cidades do país, ou se preferir, as cidades de referência para análise, está ligada a subida de preços na ordem de 3,14%.
De Janeiro a Novembro do ano corrente, os moçambicanos viram as “divisões de transportes, restaurantes, hotéis, cafés e similares contribuíram com cerca de 1,90pp e 0,66pp positivos, respectivamente” para o avolumar-se do custo de vida nas cidades diz o INE.    
Analisando a inflação acumulada por produto, até o mês de Novembro, “há que destacar a subida de preços dos Transportes semicolectivos urbanos e suburbanos de passageiros, da Gasolina, de Refeições completas em restaurantes, do Gasóleo, de Veículos automóveis em segunda mão ligeiros, do Carvão vegetal e do Carapau diz o INE, acrescentando que o “impacto no total da inflação acumulada estimou se em cerca de 2,50pp positivos”.  
Relativamente a igual período do ano anterior, o País registou uma subida de preços na ordem de 4,27%. As divisões de Saúde e de Transportes destacaram-se ao variar com cerca de 12,63% e 11,72%.
Os dados recolhidos nas Cidades de Maputo, Beira e Nampula ao longo do mês de Novembro, indicam que o País registou uma subida do nível geral de preços, face ao mês anterior, na ordem de 0,27%.
Neste mês de Novembro, a divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas ditou a tendência geral de preços, ao contribuir com cerca de 0,18 pontos percentuais (pp) positivos.  
De forma detalhada, neste mês destaca-se a subida dos preços do “Tomate (8,5%), do Peixe fresco (1,9%), das Refeições fora de casa (0,6%), do Coco (7,3%), das Camisas ou blusas para senhoras (6,2%), do Detergente em pó (0,1%) e do Arroz em grão (1,4%) que em conjunto concorreram para uma contribuição no total da inflação mensal de cerca de 0,30pp positivos” diz o INE.
Entretanto, alguns produtos com destaque para o Óleo alimentar (1,9%), a Gasolina (0,4%), o Camarão fresco (9,9%), os Ovos de galinha (3,9%), a Galinha morta (0,7%), o Peixe seco (0,5%) e a Farinha de mandioca (8,6%), contrariaram a tendência geral de subida de preços ao contribuírem conjuntamente no total da inflação mensal com cerca de 0,12pp negativos.

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