quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Algumas notas sobre o informe:
1. De 2017 a 2018 saímos de “Desafiante, mas Encorajador” para “Estável, Inspirando Confiança.” Nada a declarar.
2. O PR apresentou um discurso pejado de questões MICRO que se pretendem MACRO. Ex: dizer que foram construídas 1200 escolas pode parecer algo extraordinário, mas quando se sabe que há muito mais crianças, a nível nacional, a estudar ao relento...
3. Fica resolvida (espero que definitivamente) uma questão que me venho fazendo desde 2017, quando em jeito de balanço de meio mandato disse que tinha empenhado esforços para devolver Moçambique aos carris, para justificar que o país estava de volta. O PR deixou claro que o vaticínio de insolvência do Estado foi feito em 2016, portanto, mais de um ano depois de assumir o poder. Pelo menos reconhece que quando em 15 de Janeiro assumiu as rédeas do país Moçambique estava saudável. Muito obrigado pelo esclarecimento Cda Presidente!
PS: ainda sobre os pins do Novo Ciclo, agrada-me ver que mesmo o Presidente da República nem liga aqueles pins ridículos e bajús, o que me faz sugerir que aquele é projecto de um bajú qualquer. Aí está o PR com o pin da bandeira da República de Moçambique 🇲🇿
ESTADO DA NAÇÃO!
É DE PROGRESSO E DE CONSOLIDAÇÃO DA ESTABILIDADE SÓCIO-POLÍTICA e consequente retoma do país, aos níveis crescimento e desenvolvimento sustentável.
Qual progresso? O que é/significa progresso?
Qual estabilidade? A das armas "caladas"? Com dificuldades para viver num país onde tudo é dificuldade e só quem está atrelado ao poder (na posição e/ou na oposição ) sobressai, não se pode falar em estabilidade.
Qual estabilidade? A das armas "caladas"? Com dificuldades para viver num país onde tudo é dificuldade e só quem está atrelado ao poder (na posição e/ou na oposição ) sobressai, não se pode falar em estabilidade.
Estamos rumo ao desenvolvimento sustentável? A sério? onde comunidades sao retiradas das suas zonas para outras sem garantia de restabelecimento dos seus meios de vida, onde empresas começam a operar usurpando terras produtivas das comunidades, gerando poluição sonora e atmosferica; onde o investimento na educação é para o inglês ver, onde um país com tudo para produzir nao produz e depende de importações que encarecem o custo de vida, num país onde não há justiça, não se pode falar em desenvolvimento sustentável.
Paro por aqui. O resto amanhã!
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