"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 11 de dezembro de 2018

A FOME: “Terror e estratégias enganosas de sobrevivência”

Ouvir com webReader

Por, Ângelo Alfredo
A fome é a causa principal da divisão social, das guerras, do ódio, da cobardia, da ganancia, da prostituição, dos falsos políticos, dos falsos pastores, dos falsos curandeiros, dos falsos funcionários, dos falsos jornalistas, dos falsos polícias, das falsas pessoas, dos falsos governantes e dos falsos líderes existentes ao nível mundial.
Este dilema faz com que as pessoas tenham, pelo menos, uma máscara no seu dia-a-dia, o que torna-lhes autênticos hipócritas. Outrossim, os mais necessitados que dependem da ajuda das instituições internacionais filantrópicas como a UNICEF, UNHCR, entre outras, são ignorados pelos seus próprios governantes que, também, recorrem ao conceito “fome” e sistematizam o termo alegadamente para apaziguar os seus povos com a famosa frase africana que todos conhecem desde, quiçá, o período colonial, a que vislumbra dizeres como: “combate a fome e a pobreza absoluta”.
Descaradamente amainam os ânimos das massas (in)populares através dos seus discursos vazios, o que torna-lhes mais imbecis neste mundo globalizado!
A fome, não é uma doença! É um perigo alarmante. Pois, com ela, podem surgir mais ambiciosos, mais corruptos, mais aldrabões e mais terroristas do saque do erário.
A luta pela sobrevivência não depende da cor da pele, do tamanho da barriga ou da qualidade da gravata, todos são totalmente esfomeados - seja no sexo, no dinheiro, na bebida, nos salários e em mais itens que induzem o “querer mais”.
Ademais, a fome não está apenas no estomago, conquanto surjam formas alimentares baratíssimas como a matapa, o “tseke” e as folhas de batata-doce, que são produtos acessíveis para todos aqueles que passam um ano sem sentirem o sabor do bife ou da caldeirada de peixe.
Entenda-se que, tanto os governantes, diplomatas, líderes, chefes, entre outros, eles são o que são devido à fome. Se as pessoas continuarem a elogiar, ao invés de, também, criticarem as suas acções, eles continuarão a sentirem-se “donos” de tudo e de todos, o que vai permitir-lhes a serem esfomeados “cultos”, daqueles mais civilizados, e sorrateiramente ludibriarão a conquista resultante do nosso suor.
A fome é de todos, e todos devem contribuir na erradicação desta infeliz “feiticeira estomacal e terrorista dos nossos bens”. Mas, mesmo assim, há quem vive desviando a comida dos mais famintos!
Um forte abraço!

Sem comentários:

Enviar um comentário