"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 19 de março de 2017

Moçambique condena Coreia do Norte


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Inédito
Num gesto sem pre­cedentes, o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, de visita ao Japão, condenou em termos inequívocos, os testes nucleares efectuados pela Coreia do Norte (RPDC) através de lançamento de mísseis balísticos ao aro do que se de­signa por Mar do Japão. Nyusi sublinhou na ocasião, a necessidade da manutenção da paz e segurança naquela região.
O presidente moçambicano mo­mentos após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter informado o governante moçambicano sobre a escalada de tensões na península da Coreia e os esforços do Japão para resolver as preocupações nucleares.
Na ocasião, o presidente Filipe Nyu­si manifestou o seu apoio aos esforços do Primeiro-ministro Japonês na procura de uma solução pacífica para essas questões.
As duas lideranças instaram, com efeito, a Coreia do Norte a abster-se de qualquer provocação e a cumprir ple­namente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações. Os dois líderes reconheceram, igualmente, a necessidade de reforçar a sua cooperação para desafios globais e implementação da agenda para o desenvolvimento, a questão das mudanças climáticas e a crise de refugiados e, reafirmaram, os dois, o seu empenhamento para alcançar um mundo livre de armas nucleares.As presentes declarações, foram proferidas pelos dois líderes, em declarações conjuntas, marcando assim o fim da visita oficial do estadista moçambicana ao Japão, onde foram firmados diversos acordos de cooperação entre aquele país asiático e Moçambique.
Desde a independência em 1975, Moçambique era um aliado incondicional da República Popular e Democrática da Coreia (Coreia do Norte), defendendo na sua política externa a reunificação da Coreia e qualificando a Coreia do Sul, como “parte Sul da Coreia”.
Samora Machel visitou várias vezes Kim Il Sung na Coreia, o avô do actual líder da RPDC. As áreas de cooperação abrangiam vários domínios nomeadamente a esfera militar – equipamentos, armas e formação -, a agricultura e a cultura. O Museu da Revolução, que pretendia retratar a epopeia pela libertação de Moçambique, foi concebido por técnicos coreanos.
A última grande iniciativa da RPDC foi o fornecimento de estátuas gigantes e de gosto duvidoso representando Samora Machel, à semelhança do que acontece na Coreia com Kim Il Sung.
A Coreia do Norte mantém embaixador acreditado em Moçambique, mas o seu representante não é residente e a embaixada é agora o edifício central do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural. Ao esfriamento de relações com a RPDC corresponde uma grande aproximação com a Coreia do Sul.
Parte significativa do parque automóvel do Estado é de marcas coreanas, a rede de gás urbano em Maputo foi montada por empresas coreanas e, na bacia do Rovuma, na área 4, há também uma participação coreana. Armando Guebuza foi o primeiro presidente
moçambicano a deslocar-se a Seul em visita oficial.
MEDIAFAX – 17.03.2017

EY: Antes de condenar os outros e falar de paz para regiões alheias devia, condenar a guerra no país e trazer a paz para os seus cidadãos. lava primeiro a tua cara e só depois dirás ao vizinho para limpar a cara dele....hipócrita!!!!!

2 comentários:

  1. Moçambique não tem legitimidade para criticar Nações em guerra.Nós estamos em guerra desde 1964 inicialmente contra o governo Português e agora ente Moçambicanos.Tem pena De povos estrangeiros e não tem pena dos irmãos que mata?Cobarde,Imoral.

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  2. Moçambique não tem legitimidade para criticar Nações em guerra.Nós estamos em guerra desde 1964 inicialmente contra o governo Português e agora ente Moçambicanos.Tem pena De povos estrangeiros e não tem pena dos irmãos que mata?Cobarde,Imoral.

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