"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 17 de março de 2017

Consórcio luso-chinês constrói caminho-de-ferro e porto

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Macuse_porto1O contracto de construção de uma linha de caminho-de-ferro e de um porto de águas profundas em Moçambique foi adjudicado a um consórcio em partes iguais, constituído pelo grupo português Mota-Engil e pela China Civil Engine­ering Construction (CCEC), afirmou o presidente executivo da empresa con­cessionária.
De acordo com uma informação divulgada pela agência de notícias Ma­cauhub, José Pires da Fonseca, presidente executivo da TML – Thai Moçambique Logística, disse ao semanário português Expresso ter este contracto no valor de 2,3 mil milhões de dólares, sido “ganho em concurso pelo primeiro consórcio luso-chinês formado para realizar uma obra internacional.”
A obra terá a duração prevista de 36 meses para construir uma linha de caminho-de-ferro com uma extensão de 500 quilómetros, que ligará as minas de carvão de Moatize até ao porto de Macuse, na província da Zambézia, localizado a 1600 quilómetros a norte de Maputo.
“A linha ferroviária deve começar a funcionar em 2021″, prevê Pires da Fonseca, admitindo que “numa primeira fase o porto de Macuse deve escoar cerca de 30 milhões de toneladas de carvão, aumentando até 100 milhões de toneladas na quarta fase.”
Pires da Fonseca adiantou que os clientes que vão comprar o carvão de Moatize são side­rurgias da Índia, do Japão e da China e que os restantes, que são empresas que gerem centrais térmicas, estão na Índia, Tailândia e na China.
O consórcio da Mota-Engil com a CCEC ganhou este concurso face às propostas concor­rentes da construtora brasileira Andrade Gutier­rez, das chinesas China Railway Construction Corporation (CRCC) e China Harbour Engine­ering Company, da turca Yapi e da coreana GS.
Os accionistas da TML – Thai Moçambi­que Logística são a Italian Thai Development, com 60% do capital, a Portos e Caminho-de­-ferro de Moçambique com 20% e a sociedade Corredor de Desenvolvimento Integrado da Zambézia (Codiza), com os restantes 20%. (Macauhub e Redacção)
MEDIAFAX – 17.03.2017

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