"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 27 de março de 2017

Funcionários públicos obrigados a contribuírem para o XI Congresso do partido Frelimo


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O partido Frelimo continua a extorquir os funcionários públicos com cobranças coercivas, para pagamento de despesas desse partido. Desta vez, é para o pagamento dos custos do XI Congresso desse partido, marcado para Setembro deste ano na cidade da Matola, província de Matola.
Para o efeito, o partido Frelimo elaborou o que chama “Lista de Apoio ao XI Congresso”, na qual estabelece valores monetários que os “quadros” desse partido e servidores públicos considerados também como “quadros” devem canalizar para os cofres desse partido mensalmente.
Segundo um documento do partido Frelimo em poder do “Canalmoz”, a primeira fase da contribuição foi de Agosto a Dezembro de 2016, e a fase seguinte começou no princípio deste ano, devendo prolongar-se até Junho próximo.
Por exemplo, no nível distrital, o chefe do posto administrativo deve pagar obrigatoriamente 10.000,00 meticais como contribuição para o XI Congresso do partido Frelimo.
Depois seguem-se outras categorias e responsabilidades. Por exemplo, o director duma escola secundária deve pagar também 10.000,00 meticais ao partido Frelimo; o director duma escola primária completa deve pagar 7500,00 meticais ao partido Frelimo; o vereador municipal de uma vila, o director duma escola primária do 1.º grau e o chefe de localidade devem pagar 5000,00 meticais ao partido Frelimo.
O director pedagógico duma escola secundária e o chefe de repartição distrital devem pagar 4000,00 meticais ao partido Frelimo.
Aos chefes de secretaria do posto administrativo, o partido Frelimo cobra-lhes o valor de 2000,00 meticais. Os chefes de secretaria das localidades, escolas primárias completas e escolas primárias do 1.º grau devem pagar 1500,00 meticais mensalmente ao partido Frelimo. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 27.03.2017
NOTA: Só se não puderem é que o não vão buscar ao Estado. Para quando o mesmo tratamento para os outros partidos?
Fernando Gil

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