"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 28 de março de 2017

Avioneta que caiu em Moçambique tinha registo caducado


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ISLANDER_DESASTRESeis ocupantes morreram
Aparelho tinha sido registado em 1973
A aeronave que despenhou nesta segunda-feira, 27, na fronteira entre Moçambique e Zimbabwe, provocando a morte das seis pessoas a bordo, dois tripulantes e quatro passageiros, foi registada há 43 anos no país e caducou em Junho de 2016.
Informações publicadas em 2015 no site do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), com a lista de actualização das aeronaves operacionais, indicam que o islander com o registo moçambicano C9-AOV, modelo BN2A-3, da série número 024, foi matriculado a 10 de Maio de 1973 e caducou a 11 de Junho de 2016.
A aeronave operada pela ETA AIR Charter, baseada na cidade da Beira, foi fretada a Cornelder Moçambique, para efetuar o voo Beira/Mutare, tendo despenhado em aproximação a Mutare, após colidir com a cordilheira montanhosa de Machipanda, segundo um comunicado daquela empresa.
A aeronave com autonomia de três horas de voo era tripulado pelo comandante, Luis Lopes dos Santos Barroso e acompanhado pelo piloto Rui Fonseca Pereira dos Santos, e descolou da Beira às 7:15 com previsão de chegada a Mutare às 8:25, segundo uma fonte da Cornelder Moçambique.
A empresa indica que os passageiros eram Adelino Mesquita, Isac Noor, Antonio Jorge e Banele Chibanda, todos da direção da Cornelder Moçambique, que viajava a trabalho para o Zimbábue.
“Os corpos das vitimas foram removidos do local do incidente no principio da noite e foram transladados para a morgue do hospital central de Mutare (Zimbabwe)” disse Leonardo Colher, chefe do Departamento das Relações Públicas do comando provincial da Polícia de Manica.
Colher afiançou que a polícia moçambicana está a proteger o local desde o incidente, para evitar vandalismo, enquanto espera equipas especializadas para buscas e perícias no local.
VOA – 27.03.2017
NOTA: Se a licença estava caducada isto contraria as declarações de João Abreu.
Fernando Gil

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