"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 16 de março de 2017

ASSUNTOS MILITARES

quarta-feira, 15 de março de 2017

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As negociações sobre este ponto super quente começa hoje dia 15 de Março em Maputo. Este ponto é a mãe de todos os problemas que assolam o país e a sua resolução trará a paz efectiva e duradoira em Moçambique. Como é do conhecimento publico, o grupo de trabalho ora criado para assuntos militares vai tratar de questões:
Enquadramento dos comandos militares da renamo nos lugares de chefia e/ou vice chefia no seio das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, para serem comandantes de companhia, batalhão, brigada, comandantes de diversos ramos do exercito como as forças terrestres, marinha, força aérea e chefes de departamento em várias instituições militares.
Isso tudo visa criar o equilíbrio nas forças armadas. Com este arranjo despartidariza se o exército porque neste momento este pertence ao partido frelimo, é controlado e manipulado pela frelimo, bem ao estilo comunista. Com a junção das duas forças militares apagam se os vestígios do partidarismo e o exército passará a ser profissional e só intervirá em casos de uma agressão externa ou para actividades humanitárias.
Muitos moçambicanos ainda não compreendem que a deslocação de massas das forças armadas do estado para atacar e cercar a renamo e Dhlakama em Satungira, Honde, Morrumbala, Mangomonhe, etc é uma grande inconstitucionalidade e o pior é que está acção carece de rescaldo parlamentar. O chocante e criminoso é o facto de em Satungira, a frelimo estar a cercar e com intenções de matar o vencedor das eleições de 2014, Afonso Dhlakama. 
 Com um exército unificado, haverá grande disciplina e elevado patriotismo. Já não haverá o tribalismo ou racismo. Também ninguém irá fazer política nas forças armadas. Nenhum Menete, Cambona, Jane ou Maquival irá participar em reuniões dos seus partidos ou obrigados a serem lambe botas dos mesmos para manterem os cargos. Quem ser apanhado a fazer política será corrido do exército e passará a ter uma patente muito inferior.
Hoje para ser um alto oficial das forças armadas de Moçambique tem quer ter mentalidade comunista e também ter cartão de membro da frelimo no bolso. Tem que ser simpatizante da frelimo abertamente e sem nenhum pudor, como se isso fosse normal. Também tem que pertencer a uma determinada tribo. Aliás, no actual exército de Moçambique a nomeação é por confiança política, tribal e nepotismo e a renamo é contrário a estas práticas. 
A renamo defende um exército republicano, técnico e profissional, que não mata o seu próprio povo e pilha as suas galinhas, patos, viola mulheres e assalta os automobilistas, como fazem as forças agora manipuladas pela frelimo. Portanto, estamos com a esperança de que surgirá um exército verdadeiramente do estado, técnico e profissional e que servirá os interesses do povo moçambicano. 
Neste ponto em discussão também inclui a questão da polícia, das FIR e do SISE mas isto será debatido num futuro muito próximo. Resolvido o assunto militar, estará restabelecida a verdadeira democracia, liberdade de expressão e será o fim da impunidade em Moçambique. As eleições passarão a ser verdadeiramente livres e transparentes porque nenhum jagunço com ak-47 e granadas de gás lacrimogéneo em riste irá violentar e/ou intimidar os agentes eleitorais e os votantes.
Unay Cambuma

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