"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Entre complexos e a arrogância, levando o país a deriva







A FRELINO esta’ convicta de que as exigências da RENAMO são justas, mas não tem suficiente humildade para “fazer justiça”
Na sentada havida em Matola concordou-se que se deveria atender as exigências da RENAMO, mas não se chegou ao consenso quem e como devera’ isso ser feito: os macondes recusam-se a entregar o pais a Dhlakama porque acham que serão considerados fracos; para eles, tal como os machanganas roubaram votos e governaram ate’ fim de seus mandatos assim também eles.
Havendo muita insistência em acomodar já’ os interesses da RENAMO para se enveredar rumo a Paz aqueles continuam empenhados a nada ceder de momento ate’ depois das eleições de 2019. Segundo a cartada jogada, no próximo congresso, Joaquim Chissano estara’ em posição elegível para, caso conseguir sair como candidato presidencial ser ele quem entregue o poder, pois os outros não admitem que ele venha agora aconselhar a que se acomodem as exigências da RENAMO sendo ele quem primeiro deu pontapé no AGP, que ele mesmo assinou (sentem-se chantageados e ate’ parece-lhes estar agindo de ma fé, isto é, estar gozando com eles).
Há quem considere plausível isto, mas não me parece bem encartado: mesmo que Chissano saia no congresso do partido elegível, e chegue a candidato, nada certifica que este aceitaria fazer as” concessões” devidas por vários motivos, um dos quais, o presidente, naquele partido, anda assediado pelas gangs do partido.
O silêncio burlesco que os camaradas faziam na sala do diálogo estava orientado a evitar fazer pronunciamentos que pudessem puxar o dialogo um pouco mais adiante e saírem conclusões que não estivessem de acordo com o que já foi “estipulado”.
Enquanto isso, os macondes e alguns obcecados da FRELIMO vão continuar a caçar ao Dhlakama e enfraquecer a RENAMO, para se perpetuarem no poder e não parecerem fracos!
Os crimes da nossa imprensa
Com o termo “imprensa” quero referir me aos meios de comunicação social.
Eles fazem parte da nossa nutrição. Nutrir não é somente ingerir pela boca. O ar que respiramos, os conhecimentos que obtemos, o ambiente em que vivemos, a informação que recebemos e coisas mais que vém a nós e nos ajudam a crescer, todas elas são nutrientes.
Quando são sadias são bons nutrientes e quando não são maus nutrientes. 
No nosso contexto nacional de bons nutrientes pouco temos e muitos de nós têm apenas nada.
Muitos desses bens de que nos alimentamos são nos servidos por terceiros e estes não se devem eximir de sua responsabilidade pelos maus serviços prestados.
São muitos os “ir”responsáveis pela má qualidade de nossa “comida”, mas hoje falarei da imprensa e apenas vou falar de pouquíssima coisa para não congestionar de palavras aos consumidores deste meu nutriente. 
Do serviço recente prestado durante o processo eleitoral todos sabemos e seria, talvez, muita repetição. Apresento, aqui, duas ementas, no norte, de que já fomos servidos até bastar, mas não saboreamos por não terem conteúdo apetecível. Já alguém tinha ouvido falar de um hospital provincial de referência que, segundo eles, descongestionaria o Hospital Central da Capital do Norte? La vão pelo menos seis anos que disso já se ensurdeciam os ouvidos. Dos montantes nem quero mencionar. Para quem está longe e não viu o produto final de tanta propaganda, a final não saiu senão uma pequeníssima unidade sanitária que nem tiveram coragem de chamar “hospital”. Um misero centro de Saúde de Muhala Expansão. 
O segundo prato é a estrada que liga as duas províncias mais nortenhas. Quanto bombardeio em informação, quanta movimentação de “gente grande”, quanta propaganda ao presidente filho desquerido da pátria amada. Já faz mais de meia década que tudo isso aconteceu e, quero vos testemunhar que, saindo da Capital do Frio, a estrada só foi feita 22 (vinte e dois) quilómetros, ate Chimbonila e isso durante a campanha eleitoral finda. E as maquinas do famoso CNC estão ai acantonadas a beira da estrada, talvez a espera de injeção de mais milhões de dólares.
Dos donos da mentira, há muito que estou indignado. E agora essa mesma indignação se está estendendo aos meios de comunicação pela sua comparticipação na mentira dos grandes da terra que é de todos nós. Fiquem sabendo que um dia ficarão Órfãos. O povo se seguirá informando, mas vós não sereis os canais de comunicação a usar: caireis em desuso.

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