"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 29 de agosto de 2016

MDM critica governo do dia


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Recordando o dia da revolução beirense,
O país precisa de políticos responsáveis
Foi a 28 de Agosto de 2008, na cidade Beira, província de Sofala, onde ocorreu um levantamento popular protestando contra a decisão tomada pela Renamo ao afastar Daviz Mbepo Simango da corrida eleitoral das autárquicas daquele ano, quando apenas faltavam três dias para o término da entrega de candidaturas à Comissão Nacional de Eleições.
O protesto e solidariedade a Daviz Simango originou a submissão de uma candidatura independente e tempo depois à formação do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).No âmbito da comemoração da data, o partido liderado por Daviz Simango, emitiu uma mensagem onde critica a governação do dia, relacionando o actual status quo, ao entendimento de que faltam políticos responsáveis no actual governo. “Por outro lado, os custos de não prevenir a violência são enormes.
Os custos humanos da guerra incluem não apenas o visível e imediato – os mortos, os feridos, a destruição, a deslocação da população – mas também as repercussões distantes e indirectas nas famílias, nas comunidades, nas instituições nacionais e nas empresas, na economia e nas oportunidades de investimento que se perdem” – refere o MDM, defendendo seguidamente que: “Por isso o país precisa de políticos responsáveis, e cidadãos que não vivem na ilusão, perpetuando a discriminação sistemática, desigualdades ou injustiças socioeconómicas, desrespeito pelos direitos humanos e diferendos ligados à participação política”.
Na mensagem, o MDM voltou a exigir a responsabilização efectiva dos autores materiais e morais das “dívidas escondidas”, por entender ser aquela uma das principais razões por detrás do aumento do custo de vida e da redução da capacidade de compra da larga e esmagadora maioria dos moçambicanos. “É urgente que se crie um ambiente nacional de confiança, de reconciliação, estabilidade política, económica e social, tomando-se medidas urgentes para acabar imediatamente com a guerra, e garantir a produtividade” – refere a comunicação, numa mensagem que não deixou de fora, a necessidade de revisão da Constituição da República, no sentido de assegurar a incorporação de questões-chave, actualmente necessários para se sair do actual estado de coisas, tanto do ponto de vista de gestação político/governativo, mas também social e económica.
MEDIAFAX – 29.08.2016

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